5° Presos

Na noite seguinte.

Todos acordamos. Eu escovo meus dentes e presas, assim que acabo eu escuto o som das loiras Dracas gritando de dor e coçando seus pescoço que parece queimar.

Vejo Alisa caminhar até Luciano e dizer algo a ele que começa a correr até as loiras. Raciocínio que ela quem foi que colocou verbena no frasco de perfume das Dracas. Rio e ando pra fora do barco.

-você sabe que elas já estão planejando a vingança né? Eu li a mente delas- escuto Lars me avisar e viro para olhá-lo.

-Sim, eu vejo isso -rio e sorri fechado. -sabe, pra alguém que não suporta me suporta você não para de me seguir. - digo ainda com um sorriso no rosto.

-bom eu só queria dizer que minhas primas mereceram - ele diz envergonhado tentando ignorar o que eu disse. - só isso.

-Sim, mereceram - digo em concordância e sigo para minha tarefa obrigatória do dia.

Depois de acabar de passar o rodo na parte de cima do barco com a ajuda dos meninos nos vamos para a parte de baixo e lá nos separamos, eu vou pro banheiro me limpar e eles fazer alguma outra coisa

Vou até a pia que tem na parte em que nos alimentamos e passa uma cara no rosto. Olho a minha volta e vejo Lars e Alisa conversando, fico preocupada caso ele possa estar importunando minha irmã, mas pelo que as expressões é o contrário. Eles só podem estar começando a se dar bem. Olho para a entrada da escada e vejo uma menina estranha passar por ela e ficar atrás de uma sombra.

A sombra percebe a presença da desconhecida e grita mostrando os dentes, tudo parece piorar quando um lobo aparece. Todos os sombras se colocaram a frente de seus jovens mestres, assim todos no cômodo mostravam suas presas aos metamorfos. Lars grita pra menina perguntando quem ela era, mas nada sai da ruiva. Vejo Alisa se aproximar mais da desconhecida quando o loiro se move para frente, sinto meu instinto de proteção ativar e me coloco a frente de minha irmã afastando ela.

-eu sou a Ive, de Lycana - a desconhecida se apresenta.

-os Lycanas estão extintos - retruco. O loiro se aproxima mais ainda da desconhecida o que eu acho perigoso então seguro sua mão tentando pará-lo, o que pela minha felicidade da certo, logo largo sua mão o que faz ele me olhar de lado.

-como encontrou o navio? - Lars pergunta mostrando os dentes para a menina.

-recebemos o chamado - a Lycana responde, os sombras ficam mais tranquilos só que ainda em posição em alerta. Já eu, Lars e Alisa como os outros jovens ainda ficamos e posições de ataque e mostramos nossas presas. -assim...como...vocês.

-então porquê chegou atrasada? - o loiro pergunta.

-estávamos escondidos. - ela responde.

-de quem? - eu e Lars perguntamos.

-eu não preciso responder pra vocês. - ela retruca mas do nada aparece o velho conde vampiro tocando a menina na mesa atrás dela, ele a ameaça e ela parece dizer a verdade, entretanto o velho parece não acredita nela.

O loiro corre para segurar o lobo, e junto com dois sombras eles conseguem segurá-lo.

"Lars! Lars!" - grito mentalmente pelo loiro ao meu lado.

"O que?" - ele pergunta meio irritado.

" leia a mente dela!" - mando e assim ele obedece.

-ela está dizendo a verdade! - Lars alerta

A condessa tira o marido de cima da menina e pede desculpas por ele, que logo depois também pede desculpa. Ela parece estar desesperada e com muito medo, acabo sentindo uma empatia por ela então caminha em sua direção mas sou impedida pelo Dracas, enquanto eu era segurada Alisa se aproximou dela e se apresentou à Lycana.

"Me solte!" Mando e ele obedece percebe do estar me segurando.

Caminha para a frente da Lycana.

-eu sou Ester Von Vamalia, seja bem-vinda a esse circo de vampiros - Rio e ela é Alisa também, me deixando aliviada por ter-la deixado mais calma. - o lobo, ele...

-ele é meu irmão - ela diz percebendo minha pergunta.

-entendo, que bom que chegaram. - sorrio para ela.

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Na aula eu deixo meu lugar para Ive e mudo para a mesa atraz dela. Ela não se deu bem com as louras Dracas, Alisa Alisa chama pá se sentar no lugar em que eu sentava, Ive pede as anotações de minha irmã que da mas que logo volta às mãos da dona quando Alisa o pega da ruiva. Ofereço o meu caderno e ela aceita.

Olha para Tammo que conversa com Luciano e a pequena Vampira. Ele esta feliz e eu fico feliz pela felicidade dele. Sem meu caderno de anotações e pego meu caderno de desenhos que trouxe de casa. Desenho um aurora boreal que já vi em livros mas ainda tenho um sonho de velas pessoalmente e, o desenho de uma lanterna.

A lanterna me lembra de Thomas, seus cabelos cheiravam a Carvalho e sua boca era vermelha o que chamou minha atenção e também por ser lindo. Mas inacessível, ele é um humano e eu uma vampira.

-silêncio classe, peguem seus cadernos temos muito trabalho hoje - diz o conde. -uma pergunta pra sala vampiros de sangue e vampiros sombras, qual é a diferença entre nós e eles? - ele pergunta e Joane a pequena vampira levanta a mão.

-vampiros de sangue nascem vampiros - ela responde. Tammo levanta a mão atrás dela.

-eles tem pai e mãe. Os sombras só tem um mestre, eles eram humanos transformados em vampiros - Tammo responde com confiança.

Luciano levanta a mão chamando a atenção do pai. Que dá permissão para falar.

-vampiros de sangue descendem diretamente do Lorde Drácula. - Luciano diz.

-bom..se um vampiro de sangue perde, digamos - Lars levanta a mão mostrando um dedo menor que o outro me deixando surpresa por nunca ter percebido essa curiosidade magnífica nele-perde um dedo, ele fica sem o dedo. Já em um sombra o dedo cresce novamente.

-mais alguma coisa? - Conde Claudio pergunta.

-a pergunta certa é..O que é mais divertido, fazer um vampiro de sangue ou o de sombra. - sinto-me ficar vermelha pois na minha opinião seria mais divertido fazer um vampiro sombra. Olho para o loiro que sorri também é admiro seu sorriso admiro até o momento que ele percebe meu olhar, aí eu olho para Malcoln.

-vampiro de sangue - Lars responde ignorando que me viu olhando para ele, mas sua resposta me deixa mais envergonhada.

-seus deselegantes - sussurro para mim mesma.

" está vermelha, Vamalia"

Ignoro a voz de Lars na minha cabeça e penso vários xingamentos.

-Malcoln de Vyrad e Lars de Dracas vocês tem alguma coisa útil para dizer? - Claudio pergunta não achando nada engraçado o que os meninos disseram.

-vampiros de sangue podem engravidar, vampiros sombra não tem paixão, temos poderes especiais que os sombras não tem. - Malcoln responde.

-como? - pergunta o conde.

-bom, nós podemos enfeitiçar depois dos 18 anos, cada clã tem um rubi então somos esteticamente mais fortes e mais rápidos e poderosos em todos os aspectos - Malcoln diz.

-nós somos mestres e eles escravos - Lars termina o discurso de Malcoln. Certeza que eles estão tendo conversas telepáticas. Eles acha saudável esses pensamentos mas não é, os só.bras são parte da nossa família, tem sombras que nos criaram desde bebês. Temos que valorizar eles. Malcoln concorda com a ideia de Lars, Mas conde Cláudio fica meio espantado.

-bom eles tem que nos obedecer, não é? - o loiro pergunta sabendo que está certo.

"Tão, mais tão convencido. Será que não pode ser educado? " penso.

"Sabe que posso ler sua mente! Você é sua irmã me irritam" ele diz me deixando irritada. Sem perceber acabo derrubando meu lápis que vai até a mesa de minha irmã.

Me levanto para pegar o lápis e me abaixo.

"Sinto em dizer que se você está com raiva com meu pensamento e porque você está se doendo e sabe que é uma pessoa muito convencida e que não é muito educado. " olho para ele que também está me olhando. Mal percebi que ficamos muito tempo parados pois saí do transe com Alisa me balançando pelo ombro.

-achou o lápis? - olho para ela que me olha com a sobrancelha levantada.

-agora achei. - pego o lápis e levanto indo pra minha cadeira.

" Lars..você é um cara legal,mas com Malcoln e suas primas nem parece que respeita muito bem a sua sombra que te trata como mãe. Você tá querendo provar algo?" - digo e volto pra minha cadeira. Pego meu caderno mas nem chego a abri-lo, porque Evie chama por mim e a olho.

"Não!.." ele responde virando o rosto mas me olha de canto.

-Ester, você e ele estão? - ela pergunta com um significado e curiosidade em seu tom, me fazendo entender o porquê da pergunta. Olho pro loiro que parece ouvir nossa conversa.

-não..tem nada Evie. - eu nego envergonhada.

O olhar de lars diminui um pouco e ele volta sua atenção para o professor.

Evie olha pá frente recebendo o chamado pro Conde para que ele preste mais atenção na aula.

Depois da aula todos comemos e nos preparamos para entrar nos caixões, na parte em que escovamos as presas está Evie Alisa e eu.

-as Dracas são bem más, né - Evie comenta chamando a atenção de minha irmã e a minha. -eu sei que vampiros não suam mas elas fedem a pólvoras queimadas. - nós três rimos.

-eu sei - Alisa concorda.

Meu preparo pra dormir ,mas antes vou até Tammo que conversa com Joane.

-olá vampirinhos, Joane posse falar com meu irmãos? - pergunto Educada.

-claro, bom dia para vocês- e ela entra no caixão.

-o que aconteceu? - ele pergunta preocupado.

-nada, só vir perguntar se você está bem e se está feliz - sorrio para ele.

-estou muito, bem Ester e achando espetacular essa viagem com outras pessoas como nós e com jovens para conversar - ele diz alegre.

-fico feliz, você é um jovem muito parecido comigo, que gosta de ter amigos e gosta de estar sempre em movimento e aprendendo. Eu te amo, irmãozinho - o abraço apertado fazendo com que ele bata em minhas costas para solta-lo, o que faço rindo. -vá dormir!

-eu te amo também, Ester - ele diz entrando no caixão.

Eu entro no meu e mais uma vez sonho com algo, mas agora com um morcego e uma moça que não consigo identificar. Acordo e ainda é dia, e pra minha surpresa vejo minha irmã conversando com Luciano.

-Alisa, deixe esse pequeno dormir. E porque quer ir para a biblioteca? Bom, deixe pá lá eu também quero ir. - digo.

-vocês sabe que está de dia né? - ele pergunta e respondemos juntas.

-Sim..

-tá bom, vou fazer um mapa para vocês. - ele faz e mata e nós entraga. Pegamos dois guarda-chuva e vamos atrás da biblioteca na cidade dos humanos no sol. É lindo e mais movimentado do que nas noites em que eu saia.

Assim que chegamos na biblioteca entramos. Por incrível que pareça eu e ela pro usamos pelo mesmo livro, o de Drácula. Perguntamos para a bibliotecária que nos mostra a coleção de livros velhos de monstros e lá nos deixa.

-aqui - aponto e pego o livro de Drácula.

-esse é velho - diz a dona daqui. - foi escrito por um dos fundadores dos Máscaras Vermelhas há muito tempo - quando escuto esse nome eu respiro fundo me lembrando do dia em que fomos resgatados por Magnus Draca, após ter nossa casa destruída pelos Máscaras Vermelhas.

-Máscaras Vermelhas. - alisa cita mas a mulher não parece dar atenção.

-uma ceita de malucos. - a moça comenta. -eles assustam as pessoas com as baboseira que falam.

-você tem o primeiro volume? - Alisa pergunta.

-não. Dizem que está na Horlanda ou na Alemanha. - ela diz se afastando de nós.

-que mulher adorável - eu ironizo fazendo Alisa rir -temos que conversar sobre isso depois. - ela concorda com a cabeça.

-Ester!

Escuto meu nome ser chamado e olho para o dono da voz.

-Thomas? - sorrio para ele. Alisa curiosa guarda o livro e olha pro menino, mas acaba olhando para um outro que é parecido com Thomas.

-Oi, eu te conheço. O don ruan lembra ? - o menino que não conheço fala com Alisa que mostra conhecer ele.

- Sim é claro. O leitor do telhado - eles sorriem um pro outro.

-da onde vocês se conhecem? - eu e Thomas perguntamos juntos.

-da onde vocês dois se conhece - Alisa pergunta.

-conheci tomas no dia em que fomos embora da Europa. ‐ responde.

-Sim a mesma coisa que eu irmão- tomas diz .

-bom, estou surpresa pois eu também conheci Nico naquele dia - fico espantada pela ignorância de minha irmã pela regra de não sair de casa.

-não nos apresentamos, eu sou Thomas e esse é meu irmão, Nico - Thomas se apresenta a minha irmã e seu irmão a mim.

-eu me chamo Ester e essa é minha irmã, Alisa - apresento sorrindo pela graça do momento.

-eu nao esperava ver você aqui- Nico comenta não tirando os olhos de minha irmã.

-seu irmão está mesma paixonado pelo minha gêmea- digo com humor.

-ele está, mas eu nunca cheguei a imaginar que te viria novamente..eu estou feliz, por te ver - ele diz com um sorriso em seus lábios.

-Posso dizer o mesmo - sorrio de volta.

-vocês querem dar uma volta? - Nico pergunta é todos concordamos.

-claro, mas poderíamos não ficar no sol, ele está muito forte hoje - digo em pedido e os dois concordam.

Alisa e Nico sai na frente deixando eu e Thomas.

-acabei de perceber que não te cumprimentei direito - ele pega minha mãe direita e da um beijo nela á saltando. -muito prazer em te ver, Mileide.

-o prazer é meu, Milorde. - faço uma reverência .

E no final nós dois rimos.

-melhor seguimos eles, não? - digo

-concerteza - ele concorda e corremos até os nossos irmãos. Que parecem nem perceber a nossa falta.

-o que tem com vampiros? - Thomas pergunta ao ouvir minha irmã falar. Fico nervosa, pela segurança da minha mais nova.

-eu não acho que existem - Alisa responde.

-e você Ester? - Nico vira para mim

-eu não sei. O mundo é gigantesco e talvez em algum lugar vampiros possam existir. - digo e ele me olha estranho, Alisa me olha preocupada e Thomas sorri para mim me deixando mais tranquila.

-chega de vampiros, vocês estão com fome? - Thomas pergunta.

Olho para minha irmã querendo saber se ela entendeu ou não o significado para aquela pergunta.

-como é - Alisa pergunta.

-espaguete, jantar - Nico responde.

-hum, acho que sim - respondo indecisa.

-Sim- Alisa concorda reforçando minha resposta.

Os meninos nos leva até um restaurante humano e pedem espaguete para nós quatro. Nós conversamos e conversamos, contei que conhecemos 13 línguas diferentes e o espanto fofo deles nos deixou muito feliz. Percebo que Thomas nunca tira os olhos de mim e isso me deixa encantada por eu ser os centro de sua atenção.

Alisa pede uma comida com sangue de animal, eu peço uma bolonhesa que também é o pedido de Nico e Thomas pede uma comida que tem alho e pimenta, o que não tem cara de ser gostoso.

Depois de 40 minutos nossas comidas chega e começamos a comer, a bolonhesa está uma delícia, nunca comi pois vivo com vampiros mas agora que tive uma oportunidade de experimentar essa comida acho que me apaixonei.

Mas posso dizer que o garçom está de olho em nós, bem que eu queria ter o poder do Lars. Lars.. por quê ele aparece em minha mente nas horas mais divertidas que com ele não seria divertido...

-acho que estamos com problemas - Thomas sussurra.

-por que? - Alisa pergunta.

-porque não temos dinheiro. - Thomas responde me fazendo suspirar de preocupação.

Um barulho de dentro do restaurante chama nossa atenção e do nada uma mulher pega o livro de Drácula e foge. Nico e Thomas fazem menção de segui-la mas seguramos eles.

Aquela mulher.. presas, age mais como animal do que como um vampiro normal. Ela.. estava no sonho.

Alisa fala pra gente fugir e isso que fazemos, mas no fim. Somos capturados e presas.














Até o próximo capítulo.

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