[Capítulo 1]

No mundo vampiro abaixo do sub solo do mundo bruxo e do mundo humano, a vampira de cabelo longo e ondulado  se encontrava a desenhar um retrato de seu amigo vampiro, pintava tranquilamente sem saber o qual sua história iria mudar com uma simples carta entregue de um jeito diferente do abtual...

— Para quieto, eu tô tentando te desenhar! — Exclamou, estreitando os olhos, tentando captar a essência dele.

Ele bufou impaciente.
— Não aguento mais, Luzfya! — Bufando ele se levantou indo em direção a porta a abrindo e indo embora da casa da jovem vampira.

— Ah! — Gritou ela, derrubando o quadro no chão com raiva.Ela se atirou no sofá de braços cruzados, esperando que sua raiva terrível passasse.

A campainha tocou.
Luzfya se levantou do sofá e olhou discretamente pela janela, se assustando ao ver um senhor de idade com a barba branquinha como a neve, acompanhado de seus cabelos brancos, segurando uma carta.

A jovem correu até a porta, mas não a abriu de imediato e perguntou:

— Quem é?

O velhinho deu uma breve risada.

— Alvo Dumbledore, diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

— Isso realmente existe? — Perguntou Luzfya, confusa, enquanto abria a porta.

— Olá, jovem... Bruxa? — Disse ele, analisando Luzfya.

— Não ,sou uma vampira. — Respondeu ainda meio confusa.

— Bem, onde estão seus pais? — O senhor olhou ao redor.

— Eu já volto, pode se sentar ali se quiser... — Disse, tropeçando levemente enquanto ia chamar seus pais.

Os pais de Luzfya, Bianca e Pablo, um casal de jovens vampiros, Bianca era baixa e pálida como porcelana, mas era linda e perfeita com seus olhos puxados, Pablo seu pai por outro lado com um semblante sério esconde seu passado no olhar, seu cabelo castanho escuro e até o ombro era seu maior charme, além se ser muito famoso por amar muito sua única filha. Sentaram em frente ao senhor de barba branca. Luzfya, ainda curiosa, observava de longe enquanto juntava seus quadros.

Pablo sorriu ao ver o senhor:
— É bom vê-lo novamente, senhor Dumbledore.

— É muito bom ver vocês também, e claro, a sua filha. — Ele apontou para Luzfya. — Isto é para vocês e sua filha, Luzfya, a qual tanto vocês esperavam! — Disse, entregando uma carta lacrada com cera e um símbolo peculiar aos pais que já sabiam do que se tratava, já que os mesmos receberam da mesma forma.

Luzfya ficou surpresa, deixando os quadros caírem no chão.

Os pais abriram a carta e a mãe, chocada, olhou para Luzfya que, confusa, perguntou:

— Mãe, o que está escrito aí? — Ela arqueou uma sobrancelha.

O senhor se levantou.

— Bem, eu vou me retirando para que vocês possam conversar melhor. — Olhando para Luzfya e sorrindo — E você, jovem vampira, será um prazer tê-la em nossa escola.

— Eu? — Perguntou, incrédula.

O senhor foi embora.

Nada parecia se encaixar; humanos não podiam entrar no mundo vampiro, e claramente ele não era um vampiro.

— Mas como? Se ele... Não é... Vampiro... — Disse Luzfya, cheia de nervosismo, sentando-se no sofá. — Anda, conta o que tem nessa carta. — Apontou para o pai.

— Minha filha... — Disse o pai, contente. — Você agora é uma bruxa, tem uma vaga em Hogwarts! — Disse a mãe, sorrindo.

— Eu? Uma bruxa? Só pode estar brincando comigo! Sou uma vampira, não uma bruxa! — Gargalhou. — Conta outra!

— É verdade, vampirinha, eu tenho algo a te contar e esse é o momento perfeito! — Pablo sentou ao lado de sua filha e segurou suas mãos. — Somos vampiros, mas  existe sangue puro de bruxo em nossas veias adormecidas...

Luzfya fechou a cara.
— Eu não entendo...

— Você entenderá como o tempo, você terá uma longa jornada minha vampirinha...

— Aaah... — Luzfya bufou estressada e foi para seu quarto.

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Duas semanas depois, Luzfya havia aceitado a radical mudança, indo ao Beco Diagonal com seu pai e comprando tudo o que precisava para enfrentar Hogwarts.
Era tudo diferente, ela nunca havia testado nada tão estranho, até mesmo agora usará uma varinha especial para bruxos vampiros, a varinha normal queima as mãos, ela não poderia usar seus poderes de vampira lá e isso era deplorável.

Talvez não fosse tão ruim assim, novos amigos ou novo amor, mas de uma coisa a vampira sabia teria muito do que descobrir sobre si.

Na Estação de King's Cross, na Plataforma 9 ¾

Luzfya bateu o pé, relutante em atravessar a parede que não parecia nada segura.

— Mas você vai ter que atravessar! — Disse sua mãe, muito brava.

— E se eu quiser mudar de ideia? E não ir? — Cruzou os braços, brava.

— Por favor, pela sua mãe? — Implorou a matriarca.

— Tá, eu vou. Mas acho que você tá fazendo isso pra se livrar de mim! — Sibilou.

Sua mãe riu.

— Não, que isso Luzfya!

Luzfya cruzou os braços.

— Me dá a caixa da Mirca! — estendeu os braços tentando pegar sua gata.
Sua mãe lhe entregou a caixa de sua gata, junto com seu malão.

— Você trouxe sua varinha, né? — Perguntou a mãe preocupada.

Luzfya sorriu ironicamente.
— Claro, né mãe, você acha que sou tola o bastante para pegar uma varinha de bruxo mortal e queimar minhas mãos? Dã...

— Está bem. — Disse sua mãe, emburrada.

— Mas você tem certeza que vai ficar bem? E se sua condição piorar? — Perguntou a vampira, preocupada.

Bianca sorriu, seus olhos se tornando um vazio.
— Eu vou me cuidar...

— Até, mãe...
— Até, filha.

As duas se abraçaram.

Luzfya respirou fundo, pegou seu carrinho com o malão e a caixa de Mirca, correu rapidamente atravessando a parede, dando de cara com a locomotiva e a grande multidão de bruxos e bruxas.

— Sai da frente! Vampira passando! — Luzfya se intrometeu, empurrando todos à sua frente e entrou no Expresso de Hogwarts, observando cada detalhe de sua nova vida. Pelo corredor dos vagões, ela olhava as cabines, no penúltimo vagão, encontrou uma vazia. Sentou-se e pegou a caixa onde sua gata Mirca estava.

— Ai ai, Mirca, onde eu fui me meter... — Comentou Luzfya, olhando a caixa de Mirca.

A gata miou.
— Fica quietinha, a viagem é longa.

Por ali passava um rapaz de cabelo castanho, comprido amarrado em um rabo de cavalo, sua franja tapando metade do olho, levemente estressado, um sorriso encantador e olhos castanhos cor de mel, carregando uma caixa de gato, também procurando uma cabine.

— Olá? Posso sentar aqui? — Perguntou, já se sentando.

Luzfya nem olhou, só respondeu.

— Você já está sentado! Não faz diferença! — Disse ela, grosseira.

Botou suas mãos em cima da caixa de sua gata e começou a testar seu poder. Entre suas mãos, uma bola de fogo surgiu, fazendo-a sorrir ao observar.

O garoto ficou abismado por saber da primeira regra da escola, não usar magia de outro lugar a não ser da varinha, mas decidiu não se intrometer, aquela garota lhe havia chamado sua atenção, pela sua tamanha grosseria.

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