6 | Você precisa de mim
Meu celular me desperta na segunda bem cedo, lá fora a escuridão ainda habita as janelas conforme eu me arrumo para o serviço. A casa ainda está em silêncio, mas não importa.
Me visto com uma camisa de botão e uma saia lápis preta, o cabelo arrumado em um coque alto e os pés em um sapato preto sem salto. Caminho até a garagem e me sinto tão culpada em pegar um dos carros sem pedir autorização que acabo chamando um táxi, ao menos posso recuperar minha lata velha para voltar a mansão.
O veículo se aproxima e entro silenciosamente, dando um último olhar em direção a ampla residência, agora que o céu está começando a clarear. Então peço ao motorista que siga, tenho uma longa viagem pela frente.
Chego a loja em cima do horário, Ruby, minha chefe é a única que ainda está ali. Não somos muito íntimas, mas sinto seu olhar correr por mim enquanto ela franze uma sobrancelha, me pergunto se acaso teria herdeira escrito em minha testa.
— Tem algo de errado? — Questiono passivamente.
— Você está bem? Matthew veio até aqui no sábado, soube do término de vocês. Estava preocupada, mas preferi não incomodar.
— Estou bem — digo com um suspiro — não tem muito o que fazer quando você pega seu noivo na cama com a chefe dele.
— Ele disse que foi até sua casa e você não estava lá.
— Vou passar um tempo na casa do meu tio — revelo, o mais próximo da verdade, o possível.
— Certo, vou parar com o questionário. Você não deve estar a fim de responder perguntas. Estou feliz que pareça bem — ela sorri e vira as costas, pega uma pilha de roupas e começa a dobrar.
Fico feliz com o silêncio, eu realmente não estou a fim de pensar em Matthew e em tudo o que ele fez. Tínhamos um futuro planejado e ele jogou tudo fora por uma foda.
Tudo corre bem durante a manhã, alguns clientes entram e atendo normalmente, Ruby me olha com uma expressão desconfiada algumas vezes, mas tirando isso, tudo parece simples. Ao menos até que o almoço chega e alguém entra, estou de costas e me viro no mesmo momento em que a porta bate, meu coração se acelera por um momento.
— Podemos conversar? — Pergunta, se aproximando de mim.
O encaro com os olhos semicerrados, que droga ele pensa que está fazendo?
— Estou em horário de trabalho, você não deveria ter vindo até aqui Matthew.
— Como mais eu encontraria você? Sua casa parece vazia e você pede para seus amiguinhos atenderem o telefone quando eu ligo.
Lembro-me de Phillip atendendo a ligação de Matthew, seus lábios dizendo que ele era meu amante. Pensamentos sobre a noite de ontem invadem minha mente sem permissão e meu coração se acelera.
— Não pedi para nenhum amigo atender meu telefone… — Começo a dizer e ele me interrompe.
— Pegue a aliança de volta, você está sendo ridícula. Não conseguirá me fazer ciúmes desse jeito, Agatha, você pensa que está conseguindo algo, mas não está. Isso é só uma atitude de gente baixa e infantil.
— E você conhece muito bem…
— Não seja idiota, Agatha. Estamos juntos a tempo demais, você não deveria ter ido a minha casa sem avisar. Isso é culpa sua, afinal — ele me interrompe outra vez — apenas pegue logo a aliança e pare de uma vez com a palhaçada.
— Pare de me interromper Matthew. Não pegarei aliança nenhuma e não voltarei com você…
— Quer continuar sendo infantil, tudo bem, Agatha. Fuja de casa, mande qualquer um atender seu celular. Veremos até quando consegue sustentar esse comportamento, você precisa de mim, sempre precisou. Quem vai te ajudar a pagar as contas no fim do mês? Seu amiguinho? Vai vender a sua boceta para ele em troca de alguns trocados?
Matthew dá uma risada e coloca a aliança em cima do balcão antes de se virar e sair da loja. Engulo em seco quando o vejo sair, meus olhos estão marejados, minha respiração entrecortada. Por sorte minha chefe está almoçando e não viu nada disso.
Pego a aliança em cima do balcão, e a examino entre os dedos. Eu deveria realmente aceitá-lo de volta? Depois de tudo o que ele fez, tudo o que ele disse? Será que realmente preciso dele? Minha mente começa a se encher de perguntas, talvez Matthew esteja certo, talvez… Ouço meu celular tocar e atendo sem olhar a tela, imaginando que seria ele, imaginando o que eu poderia dizer… Me perguntando se deveria apenas aceitar e voltar…
— Finalmente atendeu Senhora, eu estava ficando preocupado. Te procurei em toda a casa, mandei mensagens e perguntei aos outros funcionários. Ninguém viu você o dia inteiro… Eu… — Phillip abaixa a voz — Pensei que poderia estar… Me evitando depois do que fizemos ontem.
Respiro fundo, o alívio me percorre e quase começo a chorar no mesmo instante. Não acredito que cogitei voltar com o merda do Matthew.
— Não estou te evitando Phillip, estou no trabalho. Precisei sair bem cedo, é uma longa viagem. Não respondi suas mensagens porque sequer olhei o celular… — Faço uma pausa antes de continuar — mas, estou feliz que tenha ligado. Acho que eu realmente precisava ouvir sua voz.
— A Senhora está bem? — Posso sentir a preocupação em sua voz.
— Eu apenas… Tive um dia difícil.
Phillip fica em silêncio por um momento, me pergunto se eu deveria contar a ele o que aconteceu e decido que sim, preciso ser sincera se quero estabelecer uma relação de confiança com ele.
— Meu ex esteve aqui, ele me pediu para voltar… E disse coisas para mim. Disse que preciso dele e... — Fico em silêncio, não consigo continuar.
— Você não precisa de ninguém, Senhora. Apenas de si mesma. — Phillip faz uma pausa, quando ele recomeça a falar, sua voz está tensa — o que respondeu para ele?
— Não consegui dizer nada… Ele sequer me deixou falar. Mas, não voltei com ele.
Phillip fica em silêncio por um momento, ele parece respirar aliviado. Sua voz está mais animada quando fala de novo.
— Terei uma surpresa esperando por você quando voltar para casa, Senhora. — Phillip finalmente responde, mudando de assunto.
— Obrigada Phillip.
— Não me agradeça ainda, minha Rainha. — Phillip diz e encerra a ligação.
Olho para a aliança entre meus dedos mais uma vez, ela não representa nada para mim, não de verdade. Mas, alguém representa, ainda que eu não deveria sentir nada assim por ele, como faz para mandar no próprio coração?
Ruby volta do almoço e olha o pedaço de metal circular entre meus dedos, novamente ela franze o cenho e olha de mim para a porta, como se tentando avaliar a quanto tempo Matthew teria saído dali.
— Conheço gente que pagaria uma nota por uma coisa dessas. A pedra, é diamante de verdade? Sempre quis te perguntar, nunca pareceu o momento certo.
— Matthew diz que sim, mas não importa. Devolverei isso para ele.
— Não seja boba, faça um proveito melhor dela, é sua, afinal de contas, e Agatha, da próxima vez que ele vier aqui… Me chame, tenho spray de pimenta lá atrás. — Ela ri e logo é minha vez de franzir o cenho.
— Por que está sendo tão amigável? Desculpa, mas a senhora não costumava ser assim antes.
— Eu já fui traída, Agatha, mulheres traídas deviam se unir e também… O jeito que esse cara veio aqui… A forma como falou… — Ruby dá de ombros. — Foi nojento. Você merece coisa melhor.
— Obrigada Ruby. — Agradeço com um sorriso sincero.
No fim, Ruby fica com a aliança, prometendo que irá vender e me repassar o dinheiro. Eu deveria me preocupar que ela me dê um golpe, mas a verdade é que ainda que ela o faça, é um favor só por tirar a aliança de mim. Além disso, não é como se eu estivesse precisando de dinheiro nesse momento. Matthew é um otário apenas por achar isso.
Saio do trabalho e vou até meu antigo apartamento. Pego meu carro e dirijo de volta até a mansão. Ansiedade aperta meu estômago, meus pensamentos focam em Phillip e consigo até mesmo me esquecer do péssimo dia que tive hoje.
Guardo o carro na garagem e me sinto quase envergonhada do meu pedaço de lixo com tantos carros caros. Quando entro na mansão dou de cara com ele, sentado em uma cadeira, quase de frente para a porta. Usando calça social preta e nenhuma camisa. Minha boca seca, meu interior parece remexer.
— Estava esperando por você, minha Rainha — ele diz, eu sorrio.
— Você é um servo tão solícito, sempre pronto para me receber — me aproximo dele e passo a mão em seu cabelo — o que os outros funcionários pensarão se te verem aqui, sentado seminu?
Corro os dedos até seu mamilo e aperto com força, Phillip joga a cabeça para trás, a boca aberta, mas nenhum som escapa por seus lábios.
— Hoje é um dia especial. Todos estão fora. Resolvendo suas próprias coisas. Devem voltar em algumas horas. Tenho tempo para te mostrar o que preparei, minha Rainha — ele se levanta.
Coloco minha mão em seu ombro e o forço a se sentar novamente. Phillip me encara, seus olhos parecem brilhar, com a mesma expectativa que eu sinto.
— Não te dei autorização para se levantar.
Agarro seu cabelo com força e arqueio sua cabeça, curvo meu corpo até que minha língua encontre seus lábios, eu a deslizo por sua boca macia, quando nossas línguas se encontram eu me afasto. Seus olhos marejam conforme meus dedos estapeiam sua face, deixando sua pele clara avermelhada.
— Não respondeu a minha pergunta Phillip. Não perguntei onde estão os funcionários, perguntei o que faria se o vissem aqui, desse jeito.
— Eu diria… — Ele começa e eu estapeio sua cara mais uma vez.
— Não deveria me perguntar o que fazer escravo? Não sou eu quem manda em você por um acaso?
— Sim, minha Rainha. O que eu deveria fazer se me encontrassem assim? — Pergunta, suas bochechas ruborizadas devido ao tapa que levou, me faz querer arqueá-lo e estapear ainda mais outras partes de seu delicioso corpo.
Aproximo minha boca de seu ouvido antes de responder com uma voz sussurrada.
— Deveria dizer a verdade Phillip, ao menos parte dela. Diga que estava me esperando e invente uma boa desculpa para estar sem camisa.
— Como quiser, Rainha — responde Phillip com a voz rouca, depois de alguns segundos ele continua — podemos ir minha Rainha? Quero te ajudar a aliviar seu estresse.
— Levante-se e me guie, escravo.
Phillip segura minha mão e me leva pelos corredores da mansão. Subimos um andar e outro, chegamos ao terceiro piso onde ficam nossos quartos, mas ele não para por ali, continua me guiando por lugares que não tinha me mostrado antes, subimos até o sótão, que poderia facilmente ser outro andar da casa.
Não é como velhos sótãos abandonados de filme de terror. É um lugar iluminado, e bem cuidado, com cheiro de limpeza e nenhuma teia de aranha, parece, na verdade, quase um grande salão, onde daria para realizar uma festa. Phillip para em frente a uma porta de madeira ligeiramente afastada e retira uma chave do bolso.
— Seu tio e eu, nós éramos… amigos. Eu confiava nele, contei sobre meus… gostos e ele me deixou usar esse lugar. Essa sala é a única coisa que possuo nesse lugar, ninguém além de mim, tem a chave.
Phillip explica e destranca o lugar. Me pergunto o que encontrarei ali, algo como uma masmorra? Um quarto vermelho a lá Christian Gray? Ou algo ainda mais surpreendente?
Olho dentro do cômodo e me surpreendo ainda mais do que imaginei. Em uma primeira olhada parece um quarto normal.
Paredes de um tom cinza claro, uma cama de casal com dossel, cortinas escuras cobrindo a janela. É preciso dar uma segunda olhada para notar as correntes presas a uma parede, a cômoda grande onde ele guarda mais que roupas e cuecas, as possibilidades de uma cama de dossel, ainda mais uma cama com um dossel de ferro, firme o suficiente para prender uma pessoa.
— Isso é tão… Normal — afirmo, ainda olhando tudo.
— Esperava algo diferente, minha Rainha?
— Sim — confesso.
— Não é como nos livros e filmes senhora, essas coisas nem sempre retratam a realidade. Mas, isso não faz com que seja menos… Excitante. A Senhora disse que gostaria de me prender e me espancar. Estamos no lugar perfeito para isso minha Rainha.
Apenas concordo com a cabeça e o encaro, o ar parece ter ficado mais denso. A tensão sexual é palpável. Tento evitar pensar sobre meu coração acelerado, sobre a gama de emoções que me invadem, não é só tesão, mas tem que ser.
Me aproximo de Phillip e o seguro pelo queixo, meus lábios esmagam os seus e minha língua invade sua boca. Phillip arfa, e eu me controlo para não fazer o mesmo. Levo-o até a parede onde um cabo de aço com correntes está preso, ele me ajuda a arrumar tudo e logo ele está preso de costas para mim, ainda usando as calças. Dessa vez não consigo me conter e acabo arfando.
Passo os dedos pelas suas costas e desço até a braguilha da calça, retirando-a, logo e em seguida passo para a cueca boxer, que deslizo por sua pele. Phillip fica nu, exposto e vulnerável a minha frente. Não consigo me conter, agarro seu cabelo, puxando is gios com força considerável e mordo seu pescoço, deixando uma marca ali, mostrando minha posse. Em seguida caminho até a cômoda no canto do quarto. Abro uma gaveta e outra, como eu esperava, tudo estava perfeitamente arrumado. Encontro facilmente o que eu queria e volto para perto de Phillip, coloco uma venda em seus olhos e uma mordaça de bola em sua boca. Me preocupei por um momento, como ele falaria a palavra segura se fosse necessário se sua boca estivesse tapada.
— Bata duas vezes com o pé, se precisar que eu pare, certo? Não tenho certeza que conseguirei te entender com isso na boca. Se bater com os pés tiro a mordaça e podemos conversar. — Digo e ele acena com a cabeça.
Por fim pego o chicote, e passo a mão por ele, sentindo os fios de couro em minha mão. Passo suavemente o couro por sua pele, formando um caminho que vai de suas costas até sua bela bunda redonda, apenas como uma carícia, a respiração de Phillip fica mais ágil e seu pênis começa a ganhar vida.
— Vou bater em você com o chicote, Phillip. — Digo e ele acena em concordância.
Levo minha mão para trás e acerto em sua bunda logo em seguida, o couro estala em contato com sua pele macia que fica vermelha no mesmo instante. Chego até ele novamente e acaricio sua bunda com a mão onde o chicote acertou.
— Você gosta disso, não gosta, você é um escravo tão fodidamente safado — digo e ele acena, levo a mão para trás mais uma vez e o atinjo de novo, um pouco mais forte dessa vez.
O corpo de Phillip arqueia e ouço-o gemer sons indistintos por baixo da mordaça. Espero por um momento, encarando seus pés, mas eles continuam firmes no chão. Seu pau está duro feito rocha, passo o dedo por ele e sinto o líquido pré-gozo em sua glande. Minha boca se enche de água.
— Você quer mais? — Ele assente furiosamente com a cabeça, como se estivesse implorando. — Claro que você quer mais, você adora isso.
Agarro seu pau com uma mão e levo a outra para trás e acerto o chicote em sua bunda mais uma vez. Ele arqueia novamente e grita, seu pau pulsa em meus dedos.
— Posso sentir seu pau pulsar, você é uma puta que adora apanhar, não é mesmo? Estaria implorando se conseguisse fazer isso.
Acaricio sua bunda uma vez mais, antes de o acertar de novo, com toda minha força, ele parece tremular, gritando alto coisas inintendiveis. Então simplesmente continuo, entre golpes e carícias. Phillip parecia tomado pelo prazer, segurando-se para não gozar.
— Goze para mim, meu escravo. Mostre o quanto gosta do meu chicote na sua bunda — falo enquanto levo o chicote a sua bunda mais uma vez.
Phillip ruge, como se precisasse apenas da minha autorização para gozar. Ele treme enquanto seu pau pulsa, fazendo jatos de porra quente voar. O ar fica preso em minha garganta, estou fervendo, isso foi incrivelmente sensual.
— Vou te soltar — aviso e ele acena lentamente, exausto.
Tiro a venda de seus olhos e a mordaça de sua boca, então me afasto para deixar os objetos em cima da cômoda. Quando volto encaro sua bunda e vejo o vermelho rubro em sua pele, sinto minha pele esquentar ainda mais enquanto solto suas mãos.
Seguro Phillip em meus braços e beijo sua boca, minha língua encontra a sua e elas parecem dançar, um ritmo conhecido por ambas para além dessa vida. O centro de minhas pernas pulsa, pedindo, clamando por liberação.
— Você é a porra de um escravo incrível — digo me afastando ligeiramente de sua boca — o melhor que eu poderia querer.
— E você conhece meu corpo bem demais para quem nunca fez isso antes, Rainha — a voz de Phillip está rouca, dando indicações de quão alto ele gritou, mais uma vez meu centro parece pulsar.
— Deite-se Phillip, aqui mesmo, no chão. Vai me fazer gozar, agora! — Ordeno, ele obedece sem questionar.
Tiro minha camisa com pressa e praticamente arranco a calcinha, em seguida subo minha saia, deixando-a embolada em torno da minha cintura. Em seguida me posiciono sobre o rosto de Phillip e olho em seus olhos uma vez antes de sentar com força em sua cara.
Phillip segura minhas pernas e sua língua sobe por minha boceta. Sinto-a envolvendo meu clitóris, circulando-o, meu corpo tensiona e eu pressiono meu corpo ainda mais em seu rosto. Sem me importar se ele consegue respirar.
Sua língua se torna veloz, subindo e descendo, provocando arrepios em toda a parte. Phillip continua me lambendo como se sua vida dependesse disso enquanto meu corpo ferve e parece borbulhar.
Nunca recebi um sexo oral tão bom em minha vida, sua língua passeia, circula e me invade. Sinto sua respiração em minha boceta quente. Meu corpo treme, enquanto caio de cabeça no maior orgasmo que já tive na vida. O mundo parece apagar, sou levada ao céu e eu grito, rugindo alto o nome do meu servo.
Tenho o corpo mole quando deslizo para longe do dele. Seus olhos estão escuros quando me inclino e beijo sua boca, sinto meu gosto em sua língua e isso só me faz queimar de novo.
Levo a boca até seu pescoço e mordo forte, chupando em seguida. Quando me afasto outra mancha roxa está ali, ao lado da primeira e de alguma forma isso aquece meu coração.
— Eu… — paro de falar quando noto as palavras que esta prestes a dizer. Não posso me deixar levar, engulo as palavras e os sentimentos com elas antes de recomeçar — você é um ótimo escravo.
— Posso me acostumar a ser elogiado assim, Rainha— ele diz e sorri — gosto de ser bom para você.
— Vamos para a cama, preciso cuidar de você. Sua bunda deve estar dolorida. — Digo e me levanto, ajudando-o a se levantar em seguida.
Guio Phillip até a cama e sigo para a cômoda, onde encontro um gel calmante que havia visto ali antes e volto para perto dele. Passo um pouco do gel nas mãos e aliso sua bunda vermelha.
Continuo acariciando por tanto tempo quanto parece necessário, então me deito ao seu lado e beijo sua boca com delicadeza. Os olhos de Phillip parecem pesados e sorrio enquanto o vejo relaxar. Estou prestes a me levantar para ir até meu quarto, quando Phillip abre os olhos novamente.
— Passe a noite comigo dessa vez, por favor minha Rainha. — Ele implora e fecha os olhos outra vez.
Não consigo resistir, apenas me deito, ainda nua, abraço seu corpo e durmo ao seu lado.
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