20 | Estamos apenas começando

Chego em casa e sinto os olhares me seguindo, no entanto, não me importo e nem me dou ao trabalho de dizer algo a alguém conforme puxo Phillip até o meu quarto. A ânsia em tomá-lo para mim, superando qualquer coisa. Destranco a porta com minha chave, e praticamente o jogo para dentro, trancando a porta logo em seguida.

Meus dedos se enroscam em sua roupa e puxam com força, tentando arrancar as peças dele de modo urgente. Alguns botões da camisa fazem barulho ao cair no chão, mas não me importo com isso, comprarei uma nova camisa a ele se isso for necessário. 

Minhas mãos correm até sua calça e abaixo-a junto com a cueca em um só movimento. E então, finalmente Phillip está nu, em toda a sua glória bem na minha frente. Corro os olhos por cada parte do seu belo corpo e um suspiro involuntário arranha minha garganta. Como alguém pode ser tão absolutamente perfeito assim?

— Eu disse que iriamos brincar quando voltássemos para casa Phillip e eu não consigo esperar a porra de mais um segundo sequer — minha voz soa rouca, tomada de urgência.

Jogo Phillip na cama e subo por cima de seu corpo, levo minhas mãos ao seu pescoço e aperto suavemente enquanto me esfrego em sua perna, ele pode sentir o tecido molhado da calcinha roçando sua pele, Phillip suspira e posso ver seus olhos queimando, tão cheios de desejo quanto os meus.

— Você tem alguma noção de quão gostoso você é seu filho da puta? Tem noção de quanto seu corpo é viciante? E do quanto eu quero você a droga do tempo inteiro? — Phillip não responde e eu bato na dua cara com a mão livre — responda quando eu te fizer a porra de uma pergunta.

— Não, minha Rainha. Não tenho nenhuma noção — Phillip diz numa voz entrecortada.

— Pois saiba que você é um pedaço de merda, totalmente irresistível e eu sou tão possessiva que vou marcar cada pedaço do seu corpo, como desejo fazer desde a manhã. Mostrarei a quem você pertence, porra. Quero que cada pessoa que te olhe saiba que você tem uma dona.

Esmago sua boca com a minha e mordo seu lábio inferior. Levo os dedos ao seu mamilo e aperto-o forte entre meus dedos, o corpo de Phillip se retesa e eu rebolo em cima dele. Desço meus lábios até seu pescoço, pintando uma trilha de marcas arroxeadas no caminho que minha boca traça. Sigo por sua pele clara, chupando, marcando e devorando tudo por onde quer que eu passe. Afundo minhas unhas e arranho seu corpo deixando trilhas vermelhas, enquanto sigo meu caminho, mordendo e sugando seu abdômen definido. 

Phillip geme e murmura uma prece. Seu pau parece prestes a explodir, mas, tenho muito trabalho a fazer antes de chegar aonde ele quer. Continuo meu trajeto enquanto ele implora, pedindo por favor. Sua lamúria é como música para os meus ouvidos. 

Corro a boca por cada milimetro do seu corpo, traçando um mapa, de puro prazer em sua pele. Marcas de unhas e dentes marcam chupões. Mordidas e arranhados o enfeitam de cima a baixo. O murmúrio de Phillip se tornou um choro agonizado, principalmente quando mesmo em tanto tempo eu sequer respirei perto do seu pau.

— Implore escravo. Implore para que eu te toque, me implore como a porra da vadia que você é. 

— Por favor, minha Rainha, por favor. Eu não consigo aguentar mais, por favor me faça gozar.

— Você acha que merece isso seu merdinha?

— Por favor, minha Rainha.

Levo a mão ao seu rosto e o tapa ressoa com um barulho ardido.

— Não foi isso que perguntei. Limite-se a responder às perguntas, merda.

— Posso fazer por merecer mestra, posso te dar tanto prazer quanto possível. Sou apenas um humilde escravo das suas vontades, mas, por favor, me faça gozar. 

— Me mostre que um pedaço de lixo como você pode ser digno, então. Me faça gozar, já que está tão convencido que pode fazer isso. Mas o faça sem usar as mãos. 

Sento com minha boceta na cara de Phillip e me esfrego, ainda estou usando calcinha, mas não parece um problema, uma vez que ele a agarra com o dente, obrigando-a a sair do caminho. Aperto mais forte minha virilha contra ele quando ele sobe e desce a língua por mim. 

Sua língua invade meu interior e eu grito, em seguida ele lambe meu clitóris como se a própria vida dependesse disso. Rebolo em sua cara, o prazer tomando conta do meu corpo, esquentando cada célula do meu corpo. Phillip continua, me chupando e envolvendo, eu apenas aperto cada vez mais meu corpo contra sua cabeça. Sequer sei como ele está respirando num momento como esse, mas não me incomodo o suficiente para aliviar a pressão. Ele está aqui para isso, afinal, para satisfazer as minhas vontades.

O orgasmo me puxa e eu arranho as pernas de Phillip enquanto grito, afundo minhas unhas nele, enquanto meu corpo é arrebatado e treme, chacoalha, tamanho o tesão acumulado. Estou sem ar, ofegante após minha volta pelo paraíso. Afrouxo minha sentada em Phillip e me arqueio até que minha boca se aproxime dele. Minha língua roça seu pau, pinto padrões naquela pele flexível e chupo com vontade seu membro enfiando cada centímetro na boca. 

Continuo me movimentando, subindo e descendo a cabeça enquanto minha língua corre. Phillip geme e tensiona o corpo, prestes a gozar, então paro e me afasto. Ouço os resmungos abaixo de mim e isso tira um sorriso dos meus lábios, nada nessa vida é melhor que vê-lo implorar.

Volto a chupar seu pau quando percebo que o risco do orgasmo iminente já passou. Centímetro a centímetro ele entra em minha boca, me preenchendo. Minha língua corre por ele enquanto subo e desço, envolvendo-o até a base. Minhas mãos apertam suas bolas com força controlada e aumento o movimento quando os suspiros de Phillip se tornam mais frequentes. Aperto suas bolas e afasto minha cabeça quando ele pulsa.

— Minha Rainha, por favor. Me deixe gozar, por favor — sua voz lamuriosa e necessitada é audível, ver sua necessidade apenas faz o prazer dentro dr mim crescer.

— Implore seu escravo inútil, quero ver o quão desesperado você está…

— Minha Rainha… — Phillip mal consegue dizer as palavras e sua reação me faz querer rir.

— Está doendo não está minha pequena poça de devassidão? Mas você gosta tanto da dor, não gosta? 

— Por favor…

— Não sei se devo te fazer um favor tão grande. Você fica tão lindo desesperado desse jeito — Corro a unha pela base seu pau — olhe como você pulsa apenas por eu encostar em você. 

— Minha Rainha…

Arranho a parte interna de suas coxas enquanto Phillip implora, minhas unhas deixando linhas vermelhas em sua pele suave. Ele arfa, se contorce e implora. Posso ouvir sua voz desesperada e sei que se eu olhar para ele seus olhos estarão molhados de lágrimas. Tudo isso me excita de uma forma que não imaginei ser possível. 

Uma vez mais sigo pelo tormentoso caminho, circulando seu orgasmo e me afastando quando ele chega a beira do ápice, a voz de Phillip parece cada vez mais sofrega, enquanto seu corpo é um acumulado de tensão prestes a explodir. Estou sem fôlego, meu próprio tesão cavando um caminho em minhas entranhas, conforme Phillip chora e implora como se sua vida dependesse disso.

Minha língua circula Phillip mais uma vez, como se fosse o mais saboroso dos picolés, corro a ponta da língua por sua glande e depois desço pelo seu comprimento usando os lábios. Meu corpo pulsa de vontade quando o tenho profundamente na boca. Meus pelos se arrepiam quando o sinto pulsar nos meus lábios. Phillip está tremendo loucamente embaixo de mim, seu corpo chegando a lugares inimagináveis após chegar tão próximo do orgasmo, por tantas vezes. 

Quando ele finalmente goza, é como uma barragem se rachando. O ar se torna mais denso e o prazer é tão grande que poderia ser cortado com uma faca. Phillip grita, com todo o fôlego que ainda lhe resta, enquanto o primeiro jato enche minha boca com seu sabor intenso. Engulo prontamente enquanto ele esvazia, gritando feito uma cadela no cio, glorificando o nome da sua deusa, como uma prece aos céus em meu nome. 

Não o tiro da boca, mesmo depois que o último jato desce pela minha garganta, continuo sugando seu membro sensível logo após gozar. Phillip resmunga em uma voz baixa e novamente chorosa, que me faz ter vontade de rir, ele reclama quando paro e também reclama quando eu não paro, tão indeciso.

— Chega mestra, por favor. Ah, por… favor. 

As emoções se embrenham em sua pele, o misto de prazer e agonia vindos da sensação da minha boca em seu prazer. Ele implora, mas nem eu, nem ele sabemos exatamente pelo que. 

Quando não consigo mais provocar, tamanho o desejo ardendo em minhas veias. Saio de cima dele, por sorte seu pau já está duro outra vez. Sem tempo de folga entre uma ereção e outra. Encaixo minha boceta em seu membro e sento com força nele, enquanto o seguro pelo pescoço. Meus dedos apertam os lados da sua pele e ouço um ruído escapar. Os olhos de Phillip brilham, lágrimas escorrem para a minha cama e me arqueio até conseguir lamber uma delas.

Me movimento rápido, subindo e descendo furiosamente. Minha respiração fica ofegante e o prazer parece se acumular nas bordas do meu corpo. Minha visão se torna turva e me sinto estremecer, arqueio o corpo em êxtase e sinto-o jorrar dentro de mim, conforme gozamos juntos, lavando meu corpo por dentro com seu esperma.

 Solto as mãos de seu pescoço e caio do seu lado na cama, totalmente exausta. Seus olhos me encaram com perguntas silenciosas, e eu as descarto, sabendo o que ele está pensando, de toda forma, não é uma preocupação no momento.

— É melhor esse seu pau endurecer logo Phillip, estamos apenas começando aqui — olho intensamente para ele que engole em seco ante a promessa contida nas palavras.

Acordo com o corpo dolorido, sem a menor noção das horas, Phillip está deitado, praticamente desmaiado ao meu lado, seu rosto parece sereno enquanto seu corpo parece o de uma vítima de agressão. Fizemos sexo até praticamente desmaiar ontem, depois cuidei dos hematomas o melhor que pude com meu corpo prestes a derreter, não parece ter sido bom o bastante uma vez que os hematomas coloridos em tons de vermelho e roxo pintam seu corpo como uma tela de arte moderna. Precisarei trabalhar melhor nisso.

Tomo um banho rápido e saio do quarto, fechando a porta atrás de mim. Alguns funcionários me olham estranho e não tenho dúvidas do motivo — me pergunto quanto tempo vai levar até que eles se acostumem com os gritos e gemidos, ou peçam demissão. Eu deveria me preocupar com isso? Isolamento acústico talvez? Passo a mão pela minha barriga, no futuro isso pode ser um problema.

Pego o celular e ligo para Ruby, chamando-a para vir até aqui no final de semana, os funcionários estarão de folga, aviso. Depois ligo para Helena, e faço o mesmo convite. Ainda me dói saber que elas não são mais um casal. Me dói saber que Helena simplesmente jogou tudo isso fora. Ainda nem acredito que ela realmente traiu Ruby assim e muito menos que nem está com o cara fruto dessa traição. Sinto que têm algo a mais nessa história, algo que não está sendo contado e que eu queria muito descobrir.

Respiro fundo, e volto para o quarto, admirando a beleza nua de Phillip que ainda dorme. Um sorriso satisfeito se abre em meus lábios, ele sem dúvidas é a melhor herança que uma mulher como eu poderia querer.

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