🍀7🍀
Qualquer erro durante o capítulo me avisem. Pode ter passado despercebido durante a revisão.
Votem e comentem, por favor 🍀
Incentiva demais a autora e amo ler o que vocês escrevem.
“Prince"
•Albus
Mesmo contrariado, o Scorpius aceitou meu convite para Voar, pois o mesmo já tinha tomado banho e não queria suar novamente.
Fomos juntos pegar as vassouras, nossas mãos se esbarravam durante o caminho, então tomo coragem para entrelaçar nossos dedos.
E nós ficamos balançando as mãos dadas entre nós, enquanto caminhamos.
Nós riamos e comentávamos sobre como as pessoas pareciam surpresas ao nos ver juntos, não apenas como amigos.
Era engraçado, porque nós parecíamos tão óbvios.
Como pessoas maduras que somos, apostamos uma corrida até onde os materiais de quadribol eram guardados e pegamos nossas vassouras.
Voamos e fizemos algumas acrobacias, enquanto riamos por qualquer motivo.
Ficamos apenas planando para observar o pôr do sol alaranjado e com tons de rosa. O Scorpius me encara e sorri, o que acaba me fazendo sorrir para ele também.
O vento batia no cabelo dele e bagunçava os fios loiros, seus olhos pareciam ainda mais claros pela forma que a luz batia.
E o jeito que ele sorria largo e seus olhos ficavam pequenos faziam meu coração acelerar.
Trocamos alguns beijos no depósito e enfim voltamos ao salão comunal. E fomos tomar um banho para ir jantar.
De banho tomado e já vestidos com o uniforme comum fomos para o Grande Salão com os nossos amigos.
Eu achei que o jantar já tivesse sido servido pelo horário, mas a Minerva esperava que todos estivessem em suas mesas para fazer um comunicado.
- Que bom que todos chegaram - ela nos encara e eu reviro os olhos - Tenho uma notícia pra vocês. Como sabem o nosso antigo professor de defesa contra as artes das trevas teve que se mudar com a família para o Brasil e irá lecionar na CasteloBruxo... Então tivemos que encontrar alguém tão competente quanto ele... Isaac Prince, foi aluno de Ilvermorny e terá muito para passar para vocês.
O rapaz que pareciam apenas alguns anos mais velho que os alunos setimoanistas. Seus cabelos eram negros e lisos, sua pele era branca e seu nariz era um pouco grande. Apesar das vestes negras que lhe davam um ar sombrio e misterioso, o professor Prince exibia um sorriso amigável.
Das mangas de suas vestes era possível ver o final de uma marca no seu antebraço. Ele já tinha encontrado sua alma gêmea.
- É uma honra para mim lecionar em Hogwarts - o homem se pronuncia - Sempre foi um sonho meu estudar aqui.
Depois de sermos liberados para comer, os alunos demonstravam animação pelo novo professor e muitos deles pareciam interessados no rapaz tão jovem.
- Ele é lindo - a Megan comentou animada.
- Não achei ele isso tudo não - dou de ombros.
- Claro - a Thalia revira os olhos - Você só tem olhos para o Scorpius.
- Isso é verdade - eu sorrio e pisco para o loiro sentado ao meu lado.
- Eu sou irresistível, babe - o Malfoy se gaba.
- Acho que engoli a humildade do Scorpius junto com o jantar - o Devon fala encarando o prato vazio e o Malfoy o empurra pelo ombro.
- Ele parece bem misterioso - a Amy comenta analisando o novo professor.
- Já ouvi esse sobrenome em algum lugar - o Scorpius nos olha pensativo.
- Sim, meu pai te contou sobre o meu nome - explico - Severo Snape... A mãe dele tinha Prince no sobrenome e o tal livro de poções do príncipe mestiço.
- Você tem razão - ele concorda e nós voltamos a comer sem se importar muito com isso.
É comum pessoas terem o mesmo sobrenome.
Depois de nos fartarmos voltamos as masmorras para o salão comunal sonserino. A lareira crepitava e as pessoas tomavam cerveja amanteigada, enquanto riam e conversavam.
O Scorpius e eu estávamos sentados no carpete, enquanto assistimos os outros jogarem. A perna dele encosta na minha e ele a chuta para me provocar.
Seguro sua coxa para que ele parasse com isso e ele me mostra a língua ficando vesgo, o que o deixava extremamente fofo.
- Ô casal! - ouvimos a voz da Megan - Vocês vão jogar?
- Vem! - levanto e o puxo para que ele levantasse também.
Durante o jogo, nós dois nos abraçamos ou damos as mãos... Apenas o ato de um toque aqui e outro ali.
Acho que isso é o que chamam de skinship... O ato de demonstrar afeição com toques.
Não conseguíamos manter as mãos longe um do outro.
Skinship...
É uma boa definição.
[...]
Duas semanas se passaram e o time estava treinando bem. Quase todos os dias tínhamos treino a tarde e hoje seria o nosso primeiro jogo contra a Lufa-Lufa.
O time adversário era forte, nós teríamos que jogar muito bem para poder ganhar. Passo as estratégias, mas aqueles novos atletas, estavam mais interessados em fama e fazer pontos.
“Somos sonserinos, ganhamos fácil."
Não subestimem seus adversários, eu disse, mas eles não me escutaram. Parecia que estava cada um por si, tentando provar que era melhor.
Então o time perdeu e eu levei toda a culpa... Que ótimo!
- Por que ele ainda é o capitão? - ouço um garoto mais novo perguntar.
- Porque ele é filho do Harry Potter - uma garota de cabelo violeta revira os olhos.
- Ele é péssimo - um cara setimoanista comenta - Nunca será tão bom quanto o pai.
- Você tem razão - outra garota concorda - O Harry foi um dos melhores apanhadores de Hogwarts... Com o Albus... A Sonserina vai continuar sem levar a taça.
Esses comentários me deixaram frustrado o dia inteiro, eu nem sequer consegui comer direito. Eu odiava ser culpado por algo que não era minha culpa e odiava saber que eu nunca chegaria a um terço do que o meu pai foi.
- Nem diga isso, Potter - Malfoy me repreende - Você é incrível, de um jeito diferente do seu pai.
- Pelo menos você e os meus amigos acreditam nisso - murmuro frustrado.
- Dane-se o que eles pensam - ele pisca - Esse é o meu novo lema.
- É um bom lema - sorrio concordando com a cabeça.
Pra me deixar um pouco mais animado, no dia seguinte eu recebo uma carta do meu pai e do Draco avisando em primeira mão sobre o casamento, eu tinha que mostrar ao Malfoy e aos meus irmãos. Eles queriam que a gente soubesse antes de todos, porque provavelmente aquilo estaria no jornal em pouco tempo.
Encontro o Scorpius no caminho para o café da manhã acompanhado da Amy. Os dois pareciam se apoiar um no outro para se manter em pé pelo sono.
- Hey, babe - sorrio e seguro o queixo do loiro, antes de deixar um selinho nos lábios dele.
- Awn - a Amy tomba a cabeça para o lado - Vocês são tão lindos juntos que eu vou esquecer que você não me cumprimentou Albus.
- Bom dia, Amy! Minha melhor amiga preferida - eu abro os braços para abraçá-la e falo animado.
- Eu sou a única - ela pisca convencida.
- Não deixa a Megan te ouvir dizendo isso - o Scorpius adverte a morena.
- Bom... Eu trago notícias - pego a carta no bolso.
- Fala logo - a Amy segura os meus ombros suplicando - Eu preciso de comida - dramatiza.
- Meu pai e o tio Draco marcaram a data do casamento - anúncio e os dois me olham surpresos.
- Ahhh - a Amy abraça o Scorpius - Merlin!
- Eu estou tão feliz - o Scorpius fala.
- Eles não queriam que a gente ficasse sabendo pelos jornais - explico.
- Ele contou detalhes? - o loiro me olha curioso - Quem fez o pedido? Como foi?
- Isso eles não falam aqui - digo e ele me olha desanimado - Acho que vão contar pessoalmente.
- Eu nunca fui a um casamento de gente famosa - a Amy nos olha animada.
- Menos, Amy - o Scorpius revira os olhos.
- Será que vai ter fotógrafos? Vai sair em todos os jornais e revistas? - a morena fala pensativa.
- Espero que não... Eles vão transformar tudo num circo - suspiro - Vamos, tenho que contar para os meus irmãos.
Entramos no Grande Salão e caminhamos direto para a mesa da Grifinória, onde meus irmãos estavam sentados, mas não haviam começado a comer ainda. Acho que eles acabaram de chegar.
Dei a carta a eles que leram animados, a Lily estava eufórica assim como a Amy. E o James iria escrever para o Teddy, mas como o garoto estava em casa, era provável que o azulado já sabia.
Logo o correio matinal chegou trazendo cartas, presentes e o profeta diário. O local explodiu em comentários... Centro das atenções novamente.
- Que tal tomarmos café lá fora? - o Devon, que havia chegado a pouco tempo, aperta o ombro da Lily e aponta para a porta.
Cada um pega um sanduíche, uma fruta e um pouco de suco. Então vamos juntos comer no pátio.
🍀🍀🍀
Depois do café da manhã tranquilo no pátio do castelo, pego meus materiais e caminho junto com os meus amigos para a primeira aula do dia.
Respiro fundo ao ver a placa na enorme porta de madeira escura.
Sala de aula de DCTA -031
“Nesta sala não são permitidos o uso de maldições"
A sala era a mesma que já conhecíamos. A Sonserina fazia essa aula junto com a Grifinória, mas como meus irmãos eram de anos diferentes, nós não tínhamos aulas juntos.
Sentamos nas cadeiras e ficamos esperando o professor chegar. No currículo do sexto ano nós temos que estudar:
- Os riscos da magia negra e as leis do ministério
- Maldição Cruciatus
- Dementadores
- Feitiços não-verbais
- Como Resistir à Maldição Imperius
*Tudo isso é através de pesquisas em sites, se algo estiver errado, me perdoem.
Colocamos nossos livros
“As forças das trevas: um guia para sua proteção" em cima da mesa na página 394 que falava de uma das maldições imperdoável. Já que o antigo professor já tinha ensinado o primeiro assunto.
O professor entra na sala e se encosta na mesa antes de começar a falar.
- Bom dia, vocês já sabem meu nome e eu com o tempo saberei o de vocês - ele sorri - Alguém pode me dizer onde o professor antigo parou?
A Rose levantou a mão e o professor Prince acenou em concordância.
- O antigo professor iria iniciar o assunto da maldição cruciatus - a morena explica.
- Obrigada - ele sorri e alguns alunos parecem se derreter - Seu nome?
- Rose Granger-Weasley - a minha prima falou.
- Obrigada novamente senhorita Weasley - ele fala docemente.
O rapaz moreno começa a andar pela sala e a nos ensinar sobre o assunto.
- A Maldição Cruciatus, também conhecida como Maldição da Tortura ou Crucio é uma das maldições imperdoáveis...Ela causa dores psicológicas e físicas - o professor Prince fala - Para o feitiço funcionar, não basta apenas pronunciar as palavras, algum de vocês sabe o que é preciso?
Poucos levantaram a mão e ele escolheu o Scorpius que estava sentado ao meu lado.
- É preciso querer causar dor e sentir prazer com o sofrimento do seu oponente - o Scorpius murmura.
- Muito bem, senhor...? - o rapaz pausa para ouvir o nome do loiro.
- Scorpius Malfoy - meu amigo diz.
- Senhor Malfoy - sorri de canto - Dez pontos para Sonserina.
Ele continua a explicar
- A Maldição Cruciatus foi considerada pelo Ministério como sendo magia negra, e, juntamente com as maldições Imperius e da Morte, foram declaradas "imperdoáveis" em 1717... Usar uma delas é causar sua própria condenação, pois será preso... A menos que haja provas suficientes de que a pessoa fez isso sob a influência da Maldição Imperius.
Enquanto ele falava o Scorpius repetia baixinho anotando tudo.
- Sabe o que é engraçado? - murmuro para o Malfoy.
- O que? - ele sussurra de volta.
- Parece que ele engoliu o livro - comento ao analisar as páginas.
- Verdade - o loiro concorda - Ele está falando a mesma coisa e com as mesmas palavras.
- Ou talvez tenha uma escuta naquele cabelo ensebado - dou de ombros e escuto alguém chamar minha atenção.
- Potter não é? - ele me encara.
- Sim, Albus Potter - falo com orgulho.
- É uma pena ter que lidar com três Potters - ele me encara - A fama do seu pai não importa pra mim e nem acho que a “sorte" dele - ele fala enojado - Tenha passado no sangue.
Penso em revidar, mas o Scorpius aperta minha mão por cima da mesa e eu tento controlar meu gênio forte.
- Espero só ouvir sua voz em minha aula se for para responder uma pergunta corretamente - ele diz antes de continuar dando aula, apesar do clima da sala ter mudado.
[...]
Eu estava sentado ao lado do Scorpius em um sofá, o Devon estava deitado com a cabeça em meu colo e as pernas sobre as coxas do loiro.
A Thalia e a Megan dividiam o outro sofá, enquanto a Amy surtava em pé.
Ela nos arrastou para as masmorras no intervalo das aulas, mesmo correndo o risco de chegar atrasados na aula de transfiguração.
Nós odiavamos chegar atrasados na aula da Minerva.
- Que porra foi aquela? - a Amy nos encara no salão comunal, pois não tivemos coragem de falar sobre aquilo no corredor da sala.
Vai que aquele louco ouvisse.
- Eu achei que ele fosse lançar um Crucio no Albus e usar ele de exemplo - a Thalia comenta.
- Ele te olhou com desprezo - a Amy me diz.
- Mas o tal Snape tratava o seu pai da mesma forma e no final das contas ele era legal - o Scorpius sorri de canto tentando me confortar.
- Não acho que esse seja o meu caso - murmuro frustrado.
- Precisamos descobrir porque ele é assim... Tipo, investigar como seu pai e os amigos faziam - a Megan sugere.
- Eles eram um trio - o Devon comenta - Muita gente só vai atrapalhar.
- Nós não queremos ser iguais a eles - eu levanto do sofá fazendo a cabeça do Devon bater no estofado.
- Ouch - o namorado da Amy passa a mão sobre o local que havia batido.
- Eu posso mostrar quem eu sou - argumento - Não apenas filho do Harry Potter, tentando superar o que ele fez... Meu pai foi um herói, eu reconheço... É hora de fazer meu nome - sorrio.
- Estou com você - o Scorpius sorri para mim.
- Nós também - a Amy fala e os outros concordam.
Precisava saber quem era aquele cara, aqui no colégio eu não encontraria muita coisa. Então, escrevi uma carta para o meu pai sem mencionar o acontecido. Como auror ele tinha acesso a muitas informações.
Corro para chegar ao corujal e acabo esbarrando com alguém. Levanto ao encarar a cabeleira ruiva.
- James! - fala animado.
- A sua carta é sobre o professor Prince? - ele me pergunta.
- É - respondo - A sua também? - ele concorda com a cabeça.
- Eu contei o que aconteceu comigo - o ruivo mostra o papel - O cara implicou até com o jeito que eu respiro.
- Espera - pego a carta da mão dele.
- O que? - ele me olha confuso.
- Vamos mandar a minha - explico - Perguntei se ele sabia quem é esse tal Prince... Se ele tem algo contra nós vamos descobrir.
- Okay - meu irmão acente desconfiado.
- E vamos precisar da capa de invisibilidade - aperto o ombro dele e ele acente contrariado.
🍀🍀🍀
Capítulo de Pretend sai domingo, tenho que terminar de escrever e editar.
Terminei o projeto de Heirs, então vai ser mais fácil escrever os próximos capítulos.
- Ella
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