Capítulo Um
Aviso Inicial
Quem leu Into The Potterverse da Clenery conheceu as maravilhosas irmãs Potter de outros universos (Quem não leu, precisa ler 😍) que acidentalmente viajam para o universo da JK Rowling.
Embora a história tenho sido concluída, a Clenery escreveu posteriormente cinco extras para nós mostrar a vida das garotas após a viagem, em seus respetivos universos.
Quem leu, com certeza, ficou querendo mais como eu, principalmente sobre a Heather/Astoria. Então quando eu acordei essa segunda inesperadamente quase seis horas da manhã, minha imaginação veio e preencheu meu desejo de mais.
Quando acordei (novamente) no horário normal, eu escrevi e mostrei para a Clenery que me convenceu a postar.
Espero que vocês gostem também😍
💚💚💚💚
Algumas horas depois, Heather encontrou Ginny no corredor.
-- Me encontre na sala de História da Magia, uma hora antes do jantar -- a Grifinoria pediu e Heather concordou.
No horário marcado, Heather foi até a sala do Professor Binns se perguntando o que Ginny queria lhe falar. Esperava que a amiga não quisesse saber mais detalhes sobre o que lhe contara mais cedo.
Quando chegou, percebeu que Ginny ainda não chegara. Alguns minutos depois, Heather ouviu a porta se abrir, porém não foi a Weasley que entrou.
-- Ginny me disse que queria falar comigo -- Harry disse depois de alguns segundos em silêncio.
Então essa era a grande ideia de Ginny.
-- Vocês conseguiram salvar Sirius?
-- Sim. Eu me lembrei do que você disse sobre o véu, então quando eu vi Bellatrix e Sirius duelando ali perto, eu tentei estuporá-la. Ela conseguiu desviar, mas isso a distraiu da luta para ver Dumbledore ali e fugir.
-- Deixe-me adivinhar. Você correu atrás dela.
-- Ela tentou matar Sirius -- Harry disse encolhendo os ombros.
Heather queria dar um tapa nele, mas apenas suspirou. Nunca entenderia a burrice dos grifinorios.
-- Me desculpe por duvidar de você. Eu... bom, você é Sonserina e...
Heather revirou os olhos.
-- Como se só houvesse bruxos ruins na sonserina. Não me lembro de Quirrell ou Rabicho serem de lá -- resmungou irritada. -- Tem bruxos bons e ruins em todas as Cas...
-- Como você sabe?
-- O quê? -- Heather perguntou confusa.
-- Sobre Sirius, Rabicho, essas coisas -- Harry perguntou impaciente. Não parecia ser uma coincidência.
-- Ah -- ela exclamou e então hesitou. Qualquer coisa que dissesse despertaria ainda mais a curiosidade de Harry e, pelo que Ginny lhe contava, a curiosidade era um defeito dele. Teria coragem de contar a verdade para ele? -- Eu soube quando desapareci no Natal, mas eu não quero que Dumbledore saiba.
-- Por quê?
-- Eu tenho os meus motivos.
Um silêncio desconfortável surgiu entre eles.
-- Bem, eu... -- Heather começou a dizer fazendo menção de sair, mas Harry a interrompeu.
-- O que você quis dizer quando falou que Sirius não é a única pessoa que me resta?
-- Bom, você tem a Granger e os Weasley...
-- Mas eles não são, sabe, minha família. Só tenho os Dursley, mas não é como se eles me quisessem.
Heather entendia bem o sentimento de não ser querida pela família que lhe criava.
-- Você tem a mim -- murmurou, mas Harry a escutou.
-- O que quer dizer?
Heather respeitou fundo e então soltou:
-- Eu sou uma Potter.
-- O quê?
-- É, eu também fiquei chocada quando soube. Eu não queria acreditar que meu pai não era meu pai e que tudo o que sofri por ser bastarda não tinha sido necessário. Mas é a verdade. Eu fui adotada pelos Greengrass. Dumbledore confirmou, mas me pediu para eu não contar a você. Eu queria, mas achei que você não iria acreditar.
Harry continuava encarando-a, surpreso, sem dizer nada.
-- Imagino que ninguém deve ter se dado ao trabalho de dizer que sua... nossa mãe teve gêmeos. Então não precisa agir como se fossemos família. Eu só achei que você deveria saber.
-- Era você!
-- O quê?
-- No meu primeiro ano, eu vi toda minha família no Espelho de Ojesed. Vi meus avós e uma irmã, mas eu pensei que fosse apenas o desejo de ter irmãos.
Heather olhou surpresa para ele.
-- Você me viu?
-- Isso explica o porque você me parecia familiar quando vi você com a Ginny pela primeira vez -- Harry continuou murmurando --, mas pensei que fosse por causa da sua irmã.
-- Só que ela não é minha irmã. Na verdade, nunca tivemos nenhuma semelhança física. Ela é loira, para começar.
Harry sorriu.
-- É -- então franziu a testa. -- O que faremos agora?
-- Eu não sei. Dumbledore não quis mudar meus registros e não acho que os Dursley iriam me aceitar com você.
-- Eu não vou ficar em Privet Drive por muito tempo. Depois do que houve ontem no Ministério, o nome do Sirius, com certeza, vai ser limpo. Ele me chamou para morar com ele. Você poderia vir morar com a gente -- ele convidou, um pouco acanhado.
-- Será que ele me aceitará em Grimmauld Place?
-- Por que não? Você é minha irmã!
-- É, eu sou irmã -- Heather disse emocionada. Pela primeira vez, alguém, além de Alderamin, estava feliz por ela ser parte da família. -- Acho melhor eu ir terminar de arrumar meu malão -- se esquivou. Odiava chorar na frente dos outros e não faria isso na frente de Harry Potter, mesmo ele sendo seu irmão.
-- Certo. Eu também tenho que ir -- Ele concordou. -- Eu te aviso quando pudermos ficar com Sirius.
Heather assentiu e saiu. Se ela gostasse de abraços, provavelmente teria abraçado Harry. Ele a aceitara, acreditara nela e a queria!
Ela estava se sentindo tão leve e feliz que se esquecera de erguer a guarda ao entrar no Salão Comunal. Por isso foi pega de surpresa por Draco Malfoy assim que pisou na masmorra. Ele a encurralou e agarrou o braço dela.
-- É verdade?
-- Q-quê?
-- O que eu ouvi você dizer agora mesmo é verdade?
Heather sentiu o sangue gelar. Olhou ao redor procurando ajuda, mesmo sabendo que ninguém a socorreria. A Comunal estava quase vazia. A maioria dos alunos já tinham ido para o Banquete de Despedida. Apenas Crabbe, Goyle, Pansy e Daphne e alguns outros alunos do sexto e sétimo ano estavam por ali
-- N-Não sei do que está falando -- disse trêmula. Não temia Draco, mas ele não podia saber a verdade. Não o filho de um Comensal.
-- Você é uma...
-- Malfoy...
-- Agora não, Goyle -- Malfoy disse friamente sem olhar para o capanga que provavelmente devia estar ansioso pelo jantar. -- Vão sozinhos, se quiserem -- Malfoy disse e então arrastou Heather até o dormitório masculino.
Pansy e Daphne olharam para ela furiosas quando eles passaram por elas. Não era a primeira vez que Draco levava uma garota para seu quarto, mas aparentemente era uma ofensa que ele estivesse levando Heather dessa vez.
Assim que entraram, Draco fechou a porta e empurrou Heather contra ela. Ele a encarou. Os olhos cinzas não estavam frios como sempre, estavam tempestuosos. Draco sentia uma mistura de emoções desde que ouvira a conversa. Por um lado, era a oportunidade de se vingar. Por outro lado, enquanto encarava aqueles olhos verdes sentia algo diferente que não tinha nada a ver com o Eleito, algo que ele sentia quando a encarava e que, por isso, sempre a ignorava. Mas naquele momento ele não podia ignorar.
-- É verdade? -- tornou a perguntar aproximando-se dela. -- Você é uma Potter?
Heather sentia o coração bater loucamente no peito enquanto Draco se aproximava. Precisava pensar em algo, precisava sair daquela situação. Mas tudo o que conseguia pensar era que ele era bonito demais para sua sanidade.
Antes que pudesse entender o que acontecia, Draco a beijou. Pega de surpresa, Heather levou alguns segundos para reagir. Ela deveria afastá-lo e lhe dar um tapa bem merecido. Mas ela não era hipócrita. Nem tola. Queria beijar Draco Malfoy há muito tempo e não perderia a oportunidade, por isso retribuiu o beijo com entusiasmo. Quando eles se separaram arfantes, em busca de ar, perceberam o que estavam fazendo.
-- Vá embora!
Heather saiu tropeçando do quarto, com as pernas trêmulas. Que Merlin a ajudasse, o que havia acabado de acontecer?, perguntou-se enquanto tocava os próprios lábios. Parecia um sonho. Porém a realidade bateu no momento em que ela entrou no dormitório feminino. Draco tê-la levado para o próprio quarto e ela sair de lá com os lábios inchados e o cabelo bagunçado deixava pouco para a imaginação e suas colegas não ficaram felizes com a conclusão que chegaram, afinal uma bastarda não merecia isso.
No dia seguinte, Heather foi uma das primeiras a sair do castelo. Não queria encontrar suas colegas nem que os demais alunos vissem seu olho roxo. Porém não teve tanta sorte em evitar Malfoy. Estava procurando a cabine de Harry no Expresso de Hogwarts quando encontrou Draco no corredor.
Ele a encarou e então seus lábios se crisparam ao ver o olho roxo.
-- O que...? -- Ele fez um gesto como se fosse tocá-la, mas foi tão rápido que Heather pensou que tinha imaginado.
-- Com licença -- murmurou e passou por ele e seus capangas. Felizmente a cabine de Harry estava logo à frente. Ela abriu a porta e Harry se surpreendeu ao vê-la.
-- O que aconteceu? -- Harry perguntou.
-- Minhas colegas podem não ser flores que se cheiram -- Heather encolheu os ombros.
-- O quê? Eu vou... -- ele começou a dizer, levantando-se furioso.
Heather sentiu o coração se aquecer. Era a primeira vez que alguém tentava defendê-la.
-- Está tudo bem, Harry. Elas só me pegaram com a guarda baixa.
-- Mas...
-- Eu posso me sentar com você? -- Ela perguntou interrompendo o irmão. Sabia que as coisas ficariam pior se ele tentasse interferir e ela era capaz de lutar as próprias batalhas. -- Não quero vê-las hoje.
-- Claro -- Ginny sorriu para ela. -- Senta aqui.
-- Eu te ajudo com a mala -- Rony se ofereceu e Heather se perguntou se esse era o pedido de desculpas dele.
Como nem ele nem Hermione demonstravam surpresa ao vê-la conversando com Harry tão informalmente, Heather supôs que ele já havia contado a verdade para os melhores amigos.
-- O que você quer, Malfoy?
Heather olhou para a porta ao ouvir a pergunta de Harry e encarou Draco. Ele olhou para ela por alguns segundos e então trocou insultos com Harry por causa da prisão de seu pai, mas Heather não prestava atenção. Estava distraída se perguntando se ele estivera ouvindo a conversa. Embora ela não tivesse ido atrás de resposta, estranhamente nenhuma garota ousara erguer a mão ou a varinha para ela novamente nos próximos anos.
💚💚💚💚
Notas Finais
Os leitores que já me acompanham sabem, mas aos novos leitores eu gostaria de dizer que eu tinha uma conta no Wattpad com esse mesmo usuário, mas ela infelizmente foi excluída. Então criei um site para mim chamado Entrelinhas e Fanfics e movi todas as minhas histórias para lá, incluindo Uma Nova Chance: Lendo HP que já está no quarto livro. O link do site é os capítulos de degustações estão no meu perfil.
Espero vocês 😘
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