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Cold outside and you're just in a T-shirt
I have cold blood even in a sweater

Annabelle Lopez

- Anna e Matt?

- Da onde veio essa voz? - Matthew olha para os lados desesperado. - Belle, é o capeta vindo nos levar!

- É o Johnson no walkie talkie, demente. - dou um tapa na sua nuca. - E eu vou para o céu, você que vai para o inferno.

- Não, você não vai, Anna. - Jack diz e fuzilo o aparelho com os olhos, mesmo sabendo que ele não iria ver. - Vocês dois já podem descer.

- Você que manda, pássaro pelado. - Espinosa responde.

- Pássaro pelado? - pergunto com o cenho franzido.

- Tome cuidado, bode verde.

- Ok, o que está acontecendo aqui? - pergunto mais uma vez.

- Um dia você aprende em como usar códigos, Boneca do Mal. - suspira o loiro ao meu lado.

Depois de paralisar por alguns segundos enquanto tentava entender os dois garotos, me levantei do telhado e desci todas as escadas novamente. Eu e Matthew já estávamos no corredor principal da escola mais uma vez e podíamos perceber que os armários azuis já estavam atingidos de tintas coloridas.

Não podemos perder, com toda certeza do mundo. Limpar a escola inteira iria ser um grande desafio e iria ser terrível. Ouvimos barulhos de passos vindo em nossa direção, fazendo nos entreolhar.

De repente, um garoto aparece e por sorte, Lee consegue o atingir com a nossa tinta vermelha. Ele era do grupo azul, ou seja, o grupo do Sammy. Iria ser engraçado se eles perdessem.

- Ah, que vacilo. - bufa o ruivo, indo em direção ao salão.

- Eu sou foda. - Espinosa sorri orgulhoso.

Reviro os olhos com o tamanho do ego dele e caminhamos para o campus à procura da bandeira. Rodei perto da árvore principal, sempre com a arma apontada, é claro.

- Socorro. - ouço o walkie, novamente. - Eles me pegaram, bode verde!

- Meu pai amado, respire, pássaro pelado. - diz seu amigo, dramático como sempre.

- É o fim. - JJ sussurra e logo ouvimos um tiro.

- Jack? Jack? - pergunto. - Droga!

- Precisamos nos vingar. - o de nariz empinado diz. - De agora em diante, seu nome é testículo azul.

- Não tem um nome melhor, não? - pergunto fazendo uma careta.

A expressão de Matthew mudou rapidamente e seus olhos se arregalaram. Me viro para trás e vejo uma ruiva com a arma apontada para nós. Com certeza era a Carly, eu reconhecia minha melhor amiga de longe.

- Calma, Carlyzinha... - sorrio amarelo. - É a Anna, a Sam Pucket da sua Carly.

- Ela só tem uma bala e a gente também. - sussurra Espinosa. - Não vamos gastar tinta com ela.

Quando a mesma mirou bem em mim - sentiram quanto ela me ama, né? -, o garoto que estava atrás de mim me puxou, fazendo a bala de tinta passar direto por mim. Soltei um suspiro aliviado até eu perceber que eu estava cara-a-cara com Matt.

No susto, acabei apertando o gatilho da arma, atirando bem no peitoral do loiro e como ele também havia se assustado, fez o mesmo comigo.

- Eu não acredito nisso. - bufo.

- Eu sou bem lerda mas eu acho que vocês dois se mataram. - Carly diz rindo. - Eu amo tanto vocês dois!

- Por que você atirou em mim?! - ele me pergunta com raiva. - Eu te salvei!

- Eu pensei que você ia colocar essa tua boca nojenta na minha de novo! - retruco com a mesma raiva. - É tudo sua culpa!

- Minha culpa? - aponta para si, indignado.

- Alguém pode pegar uma batatinha na cantina pro pai? - o walkie diz e grunho irritada.

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