U - Mamãe
Primeiramente Oie kkkk como estão?
Enfim, estou demorando para att, pois, além da fanfic não estar sendo revisada agora, estou com suspeita de asma, e estava tentando passar um tempo mais calma e tentando melhorar as minhas crises de falta de ar.
Me desculpem, e obrigada a todos pelo apoio sempre.
Bjsss e boa leitura!
A eu do futuro está passando para avisar que estou ótima agora e que minhas crises eram possivelmente ansiedade. E que todos os caps foram revisados!
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Nada fazia sentido agora.
Por que faria sentido?
Nunca havia feito mesmo.
Estava destinado àquilo, Harry sabia.
Era nojento, feio, gordo, desprezível... Uma "vagabunda".
Claro que ele tinha esperança, esperança de que sua mãe chegasse e isso acabasse, esse pesadelo interminável.
Na escola, ele sabia que tudo só tendia a piorar, mas em casa as coisas poderiam se amenizar e tudo não passaria de uma triste lembrança.
Talvez ele conseguisse focar melhor em suas dietas. Para os seus — possivelmente— ex-amigos, ele estava melhor em relação ao seu corpo, mas como ele ficaria melhor com isso depois do que havia acontecido na escola?
Impossível.
Seu corpo estava roxo e jogado no tapete da sala, George estava com seu braço musculoso em cima de seu corpo, o impossibilitando de se mover muito.
O irmão estava apenas descansando um pouco, por causa do efeito da bebida, mas o Styles mais novo sabia que ele acordaria logo e exigiria mais uma rodada daquela tortura.
E pelo visto não demoraria muito, já que sentia aquelas mãos grotescas abrindo suas pernas e o deixando em uma posição humilhante e desconfortável.
— Boa tarde, irmãozinho. Espero que tenha conseguido se recuperar.
Antes que ele pudesse responder sentiu aquele órgão nojento entrando com tudo em si, a "seco", apenas sangue e esperma para ajudar na passagem.
Inesperadamente a porta da frente se abriu, dando aquela visão à última pessoa que esperavam ver aquela hora.
O grito mudo de Harry pela agressão sendo sobreposto pelo grito de horror da mãe daqueles dois irmãos.
George por um momento paralisou. Aquilo não estava acontecendo. Seria alucinação?
— VADIA!
Não era alucinação.
— O QUE VOCÊ FEZ COM O GEORGE, HARRY? O converteu para seu centro de putaria?!
O quê?
— Mamãe, por favor... M-Me ajuda... Eu não queria-
— Oh, mãe! Ainda bem que a senhora chegou! — George falava embolado — Ele me embebedou e me fez dormir com ele! Estou tão mal... Ele me drogou! Ele quis que eu batesse nele! — Lágrimas falsas escorriam de seus olhos, e as lágrimas de desespero de Harry pareciam falsas agora.
— Que garoto imundo! O que eu fiz para merecer isso?
Harry estava chocado, imóvel.
Sentiu o irmão sair de cima de si e a dor se alastrar. Ele tentou se levantar, mas cambaleou, organismo fraco e mente fraca.
— QUERO VOCÊ FORA DA MIMHA CASA!
— MAMÃE! — Harry se desespera. — Por favor, não foi minha culpa! Eu não quis isso. Me perdoa, me perdoa...
— Você é o culpado! Tive que voltar da minha viagem de negócios por causa da sua confusão na escola, e achei que você ainda poderia ter solução. Agora vejo que não tem mais jeito.
— Por favor, por favor... — Repetia como um mantra, era deplorável. Uma quantidade enorme de baba escorria pelo seu queixo e uma gosma estranha de esperma escorria sobre as pernas magras e arroxeadas.
— Agora eu, assim como o seu pai, não quero você. Você tem que parar de estragar essa família. Gay, puta... Como eu pude ter um filho como você e um filho como George? Você poderia ser como ele, mas escolheu ser assim. Vá morar com algum daqueles seus "amigos". Ninguém te quer aqui.
-Não posso... Sou menor de idade e-
-Se cubra! — Disse seca. — Não quero mais ser obrigada a olhar para essa nojeira. E enquanto eu levo seu irmão para o hospital, para tratar seja lá o que você aplicou nele, quero que arrume suas coisas e arranje um lugar para ir. Aqui você não fica.
— Mamãe-
— Não sou mais sua mãe. E acho que nunca quis ser. Você foi um erro.
Anne pega o telefone e liga para uma ambulância para a ajudar a buscar seu "filhinho querido", que foi "usado" pelo seu deserdado, e fazia sinal com as mãos para que Harry sumisse de sua visão.
O cacheado estava em prantos, olhava para o irmão sorrindo irônico para si e para sua mãe o olhando como uma aberrarão.
Nem pensou em se cobrir, só queria morrer naquele momento.
Com muita dificuldade, foi ao seu quarto e pegou tudo aquilo que era seu, que se resumia em poucas roupas pesadas e grossas, e poucos objetos pessoais. Tudo coube em uma malinha média.
Teria que sair o mais rápido possível daquela casa, um banho estava fora de cogitação, então apenas se vestiu com uma calça suja que estava no chão do banheiro e uma camiseta que talvez fosse do seu irmão (que provavelmente foi esquecida ali depois de uma daquelas noites).
Tudo estava embaçado e parecia girar em câmera lenta.
Procurou não olhar para trás enquanto calçava seu tênis surrado e saía em direção à rua.
Não parou em ponto de ônibus, não parou para nenhum carro, e nem fez sinal para táxi.
Seguia seu caminho como se não se importasse com nada, e não se importava mesmo, apenas com a dor, mas sabia que merecia aquilo.
Ele não conseguia entender o que fez de errado, mesmo que não tenha feito, aquilo estava grudado em sua mente. Sua "podridão".
Quase não reparou que um carro conhecido o avistou e o seguiu até parar ao seu lado.
De dentro do carro, três rostos preocupados o seguraram e o abraçaram, sussurrando "Tudo vai ficar bem."
Iria ficar?
Mente nublada.
Entrou no carro sendo guiado por aqueles que tinha certeza agora de que eram seus amigos, não pareciam ter nojo de si ou raiva.
Pareciam querer apenas que a dor dele tivesse fim.
Ele também queria, mesmo sabendo que não merecia.
Pessoas como ele não mereciam nada.
Absolutamente nada.
— Agora vamos cuidar de você Hazz.
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