Never Enough.

Harry Potter pov:

Exausto, com medo, e furioso de mais para estar confuso. Essas são as minhas definições para o momento em que somos pegos, não tendo a noção breve do que aconteceu ou pode ocorrer. apenas tentando me livrar das amarras, para assim poder libertar o loiro que estava desmaiado em uma posição nada agradável.

Fui o último a ir, com o que parecia ser, o cara que mandava nos outros panacas. Não solto uma palavra em todo o trajeto da estrada. Se estão assim, é por que serei levado para o mesmo lugar que Draco, e poderei nos libertar e fugir desses idiotas. A diferença é que eles eram bem mais abeis que os anteriores e mais "inteligentes", por tanto poderia matar-nos e ter o que quer ao mesmo tempo.

Tarde fora longa e minha preocupação disfarçada de desculpas esfarrapadas, continuaram em todo o trajeto que não estava reconhecendo. Fui levado por um dos mais fortes, dando a entender que eles não iriam colaborar em nada, o que complica mais a nossa chegada ao acampamento e a cidade.

Meu torso já estava dolorido, quando os raios alaranjados e a poeira áspera tomara conta daquela tarde, ficando algumas horas ao que parece, daquele jeito.

Não sabendo se fico satisfeito ou com medo, a gente finalmente para o cavalo ao que parecia ser um acampamento meia boca, e o cavalo que estava em nossa frente, onde Malfoy estava, não está mais ali, ele não está mais junto do outro cara, sumiram.

"Preciso encontrar ele, agora." Foi o meu último raciocino descente que consegui formular, antes de fechar minha face e nublar meus pensamentos de ira ao cara que empurra-me para arvore, junto dos outros homens que estavam na briga trocada.

— Onde ele está? — Sem paciência para ladainhas, pergunto elevando minha voz em um tom enervado.

— Nossas perguntas primeiro, rapaz, depois a gente te leva até sua dama. — Debocha ele,  mostrando em sua face, alguém impassível.

— O que querem? — Pergunto a eles, de modo seco e ríspido.

— A questão aqui é. Por acaso trabalha para eles? — Pergunta a mim.

Limpando o que parecia ser um revolver, o grandão que me carregou, se aproxima de meu rosto.

— Eles quem? Do que estão falando? — Pergunto de supetão, deixando em transparência minha preocupação.

Desconfortável com a corda, me mexo não entendendo nada, querendo sair dali o mais rápido possível.

— O que você e seu amiguinho estavam fazendo ali por perto? — Pergunto elevando minha voz por conta da preocupação, mas sou ignorado, onde ele aperta mais a corda, ficando com meu torso mais dolorido, fazendo eu soltar um gemido involuntário, de dor.

— Só falo se me derem uma certeza de que ele está bem.

— Não percebe? Não está em posição de exigências, responda nossas perguntas que a gente talvez vai colaborar.

— Sem chances então. — Finalizo, em um silêncio sepulcral.

Não tem Draco, não tem respostas. Fui torturado pelo bruxo mais temido de todos, esses babacas com armas qualquer não vai me fazer abrir o bico, amedrontando.

Vou conseguir o que quero, nem que tenha que usar magia novamente e machuca-los. Realmente não sabem com quem mexeram.

Levo vários chutes na barriga, acompanhado de socos em minha face. Tantas e tantas vezes que perdi a conta, dando para sentir meu rosto ficar anestesiado pós apanhar e levar chutes em todos os lugares. Porém continuo sem falar, mantendo-me firme por longos e dolorosos minutos, estando com o mesmo olhar de desafio para o maior.

— Esperem. — Ele ordena, onde todos o obedecem na mesma hora. — Vejo que não adianta bater, se quer saber se sua dama está vivo, fica tranquilo, ele está em um lugar seguro. agora.. — Continua após uma pausa, em um tom de ordem. erguendo meu queixo, se aproxima, dando para sentir seu hálito podre. — Vamos para o que interessa, ou pode esquecer seu amigo.

— Trabalham para aqueles caras?

— O que você acha? — Respondo-o, de modo brusco.

Quando um outro ia voltar a me bater, o maior impede, parando-o, com um sinal.

— Eu acho, que vocês dois estavam por ali trabalhando para aqueles caras e nos viu chegando, saindo de fininho para poder se safar. Acertei?

— Que achismo péssimo. — Cuspo as palavras em deboche, soltando um suspiro intrigado. Cansado daquela merda toda, decido jogar verde. — Como eu disse, estavamos apenas acampando, somos turistas, apenas isso. Acredite se quiser mas não teria motivos para trabalhar com eles, nem sei o que ou o por que todos vocês estavam brigando.

— E por que eu deveria acreditar em você?

— Pelo mesmo motivo que eu estou acreditando em achar que ele está bem.

— Ele tem razão.. — Diz sem proporção alguma, um dos caras que estava me segurando. Sendo interrompido pelo o mesmo que estava interrogando-me — Solte-o, já tenho tudo o que preciso.

— Acha que falei de graça? Quero a minha parte. — Exijo, já solto. levanto ainda dolorido por causa das pancadas.

— Agradeça por te deixar vivo. Mas diferente de todos, vou leva-lo até ele deixando passar essa, e de lá sumam. nunca mais voltem, entendido? Se eu ver algum de vocês dois nos entregando sobre o que viu, eu mesmo faço questão de te caçar...ou melhor, o seu amigo e matar vocês dois. — Diz engrossando a voz, tentando me intimidar. Porém me seguro para não rir da cara dele. Se não, acabo morto e não tendo o desgraçado do Malfoy de volta. Então apenas aceno com a cabeça, levemente em concordância, ficando em silêncio após montar no cavalo de um deles e seguir na aquela estrada que já estava meio escura por conta do entardecer.

Exausto, porém ansioso, depois de minutos ou horas não tendo nem noção. Desço do cavalo depressa assim que chego no outro acampamento, maior e cheio de pessoas, tendas, mesas de madeira e uma fogueira enorme. Sou guiado pelo cara que tinha raptado Malfoy, que, para de frente porém longe de uma tenda maior.

— Ele está ali dentro. — Fala de modo seco. apontando para a fenda branca e segurando uma arma com a outra mão.

— Aconteceu algo com... — Antes mesmo de terminar a pergunta, escuto um barulho de ferro caindo no chão e uma voz alterada parecendo sair do controle.

Me apresso entrando na tenda por um dos lados, reconhecendo de longe o dono daquela voz. Entendendo a cena que acabara de acontecer.

Uma jovem aparentando estar assustada porém furiosa, estava com a blusa molhada e a bacia de ferro jogada em sua cara, mantendo distancia de Draco. Que estava nervoso, gritando com a moça:

— Se relar em mim de novo, eu juro por tudo que é mais sagrado, que eu irei caçar você seu ser de última categoria!

— Que cace. eu apenas estava cuidando de seus ferimentos! — Grita, jogando a bacia que antes estava em sua cara, no chão.

— Ninguém, está me entendendo, ninguém, jamais, tem a permissão de encostar em mim. — Apontando o dedo para a face da jovem, fala em um tom ameaçador a ela, estando até com as costas rígidas.

— Tenho certeza de que ninguém gosta nem em te ter por perto, seu ingrato!

— Eu não pedi a sua ajuda, sei me virar. Saia daqui!

— Até que enfim alguém coerente para cuidar desse bastardo! — Grita, olhando em minha direção e esperando eu tomar uma atitude.

Mas não sabia que teria receio de Draco alterado, até eu ver um Draco bravo, que faz até eu perder a fala e minha garganta se fechar percebendo que quando a questão é Malfoy bravo, minha coragem grifinória some porém não mostro, torcendo para que eles se resolvam sozinhos.

O loiro que estava de costas para mim, se vira na mesma hora em que ela grita, parecendo que ia retrucar algo. Mas, para, quando me vê ali. se acalmando no mesmo instante. pareço soltar um ar que nem mesmo sabia que estava prendendo, agradeço mentalmente que ele está realmente bem. E ao que parece, suas costas que antes estavam rígidas, ficam relaxadas, no momento em que, pela primeira vez de muitas, encontra o meu olhar.

— Percebo que está intacto...Quase. — Falo em um tom calmo, me aproximando devagar.

— Estaria melhor se, essa ai não estivesse tentando me matar enquanto acordava de um desmaio.

— Eu estava cuidando dos seus feri... —Suspira me entregando o pano contudo — Desisto, boa sorte com ele. ninguém o atura mais, por isso Nick te golpeou cinco vezes, podia ter golpeado mais.

— Espera, me traga outro pano e outra bacia menor de água, por favor. — Peço a ela. A mesma me olha como se eu não estava lá, vendo o que acabou de acontecer. — Perdão pelas birras dele, deixe comigo, sei lidar bem.

— Certeza? — Pergunta, como se eu não  fizesse ideia de quem eu estou lidando. Aceno que sim e então ela continua, desistindo. — Cada um com seus demônios. — Provoca a Malfoy, que apenas a encara pasmo e eu segurando meu riso. — Você é quem sabe. Trarei a água, já volto.

Saindo da tenda, finalmente fico a sós com o loiro, que estava sentado na cama fina da tenda, com as pernas e braços cruzados, emburrado pela situação.

— Não vou pedir desculpas.

— Sei que não vai, é orgulhoso de mais para algo simples.

— Disse o herói de todo o mundo, o maioral.   — Diz ríspido de modo sarcástico.

— Eu sumo por algumas horas e você implica com alguém? É.. Alguns costumes de Hogwarts vivem até hoje. — Disse a ele, provocando-o.

Me sento ao seu lado, o observando como fica totalmente agradável quando está bravo. suas maçãs de seu rosto ficam mais vivas e seu cabelo mais bagunçado, de uma maneira fofa que dá vontade de relar e bagunçar mais o enchendo de beijinhos.

— O que aconteceu enquanto estava com eles?

— Vai deixar ela cuidar de seus ferimentos?

— Prefiro conviver com ratos do que deixar uma qualquer relar em minha pele bem cuidada.

— Então eu mesmo cuido. — Protesto em ordem e no mesmo instante a jovem aparece deixando uma bacia menor, em cima de um banquinho ao meu lado. entregando outro pano que dessa vez está limpo. fazendo isso, ela me lança um olhar de "boa sorte com esse ai, vai precisar muito" mas também sendo gentil comigo, quando agradeço não verbalmente, ela sai em seguida.

Malfoy encara fixamente o local que a moça saiu, parecendo que ia explodir a cabeça dela. e volta seu olhar para mim, de uma sombrancelha arqueada, esperando eu começar a falar, e estando dessa vez nada agradável e sim bastante amedrontador.

— Por que "golpeado cinco vezes"? O que houve? — Pergunto a ele, mais calmo dessa vez.

Me aproximo devagar para ver se o acalmo, e devagar vou conseguindo. seu rosto estava de uma pele bem delicada e macia que para se perder em observar era questão de segundos, e lembro do pano em minhas mãos, dando para sentir seu hálito quente contra a minha bochecha.

— Não quero falar sobre isso. — Diminuindo o tom de fala, sussurra.

Estando de seus lábios finos e rosados entreaberto, ganha um rubor novamente em suas maçãs do rosto e a ponta do nariz levemente avermelhada, ficando bastante desconcertado.

— Malfoy, tem um ferimento aberto em sua testa e perto do seu olho tem um corte. O que aconteceu? — Insisto, dando notavelmente para perceber sua hesitação e a vergonha aumentar mais. Junto de um rubor ainda maior em seu rosto, ficando timidamente sem jeito ao seus fios de seu cabelo bagunçado, desvia o olhar. Não parecendo a mesma pessoa de antes que queria assassinar alguém. — Se não tem respostas, não tem meus cuidados.

— Cretino.

— Acha que estou brincando? — Ameaço em fala, junto de levantar também, quando o mesmo me puxa pelo meu casaco, parecendo contar sem jeito o que aconteceu.

— Está bem, está bem, mas depois é a sua vez. — Fala, dando claramente para notar algo manhoso em sua voz, que chegava a lembrar um gato, e volto a limpar seus ferimentos delicadamente, me questionando em como alguém de pele tão lisa e delicada, pode ser uma pessoa o oposto disso, e ele continua a contar. — Passei a maior parte da estrada desmaiado, mas quando eu acordei, eu usei um pouco magia, para me soltar da corda e fingi estar desmaiado para chegar nesse acampamento, achando que você estaria aqui e acerto a nuca do babaca que me raptou saindo dali de fininho, e procurando... Procurando por você, mas vejo que não estava por ali, e tento arrancar informações de alguns sonsos, que não pareciam saber se defender, e quando menos espero sou acertado no nariz e depois cinco vezes no rosto, e nisso sou pego. acordando aqui, com essa ai relando em minha pessoa.

Onde a ponta do pano junto de o indicador do meu dedo estava sobre sua testa, paro de movimentar naquele mesmo instante. Ele poderia ter seguido sem mim, pegado a recompensa e fugir, mas se preocupou comigo. Abro um sorriso involuntário demonstrando um sentimento bom que nunca soube o que é, pela primeira vez em minha vida, pelo olhar.

— O que foi? — Indaga, meio constrangido com a minha reação. — Não se ache tanto Potter, apenas fiz o que precisava fazer.

— E isso significa deixar de seguir sozinho. Procurar por mim e se preocupar deixando ser pego? — O provoco, ainda sorrindo ingenuamente.

— Oh, por favor, eu precisava do mapa e ele estava com você. — Mente.

Nossos rostos estavam quase colados e nossas vozes se tornando uníssono, estando mais próximos a cada palavra. dando até para ver sua pele pálida aos reflexos que passavam dos riscos e minúsculos rasgos da tenda, suas poucas pintas e riscos por toda pele junto do rubor que o deixava mais atraente ainda. mudo meu olhar encontrando sua pupila dilatada que cobria quase o azul profundo, sentindo seu hálito quente junto de sua mentira esfarrapada.

— Um sonserino desaprendendo a mentir, essa é realmente nova. — Provoco ele, terminando de limpar seus ferimentos.

Sinto uma nova sensação invadir-me por completo, onde a ansiedade junto com o conforto e a segurança serem meu novo "local desconhecido", causado por um certo loiro. conheço seus jeitos, quando mente, sendo irritantemente bom. mas ao mesmo tempo percebo que não sei nem a metade. Ele faz parte desse "local desconhecido?"

—Cale a boca. — Retruca, tirando o pano de minha mão contudo, e virando o lado limpo, molha, limpando de uma pegada suavemente, continua suas perguntas, confortável ao estar em meu espaço pessoal, tornando já o nosso espaço pessoal. — Sua vez grifinório estúpido, o que houve lá? E por que está todo sujo de sangue?

— Queriam saber se eramos um deles ou se a gente trabalha para aqueles caras, disse que não e justifiquei o que realmente aconteceu de nós estarmos lá, omitindo algumas partes. Como eles não são nada bobos, queriam testar para saber se eramos algum tipo de testemunhas que iria contar a alguma autoridade. Mas o convenci que não e ele me trouxe para cá, onde você estava brigando, com a moça bonita.. Ai! — Grito por ele esfrega forte, o pano, em meu nariz quebrado, após eu terminar de dizer aquela frase. pegando dessa vez meu rosto com brutalidade.

— E isso foi motivo de agressão?

— Digamos.. Eu não colaborei nada até saber onde estava, e em troca das informações, eles me trouxeram para cá. — Falo omitindo. E em parte é que eu só apanhei mesmo por que queria saber se ele estava bem. mas disso ele não precisa saber.

— Está imundo, precisa urgentemente de um banho.

— Sério que a sua preocupação é essa? Senhor limpeza.

— No momento, nós precisamos de um lugar para ficar e pegar o mapa para seguir a estrada... Onde está o mapa?

— Está aqui comig...Merda! Pegaram sem eu perceber.

— Hey, vocês dois, Nick e Arthur, querem falar com... — Disse sem terminar sua fala, abrindo contudo uma parte do pano, que servia de "porta" da tenda, ela arregala os olhos assim que nos vê.— ...Vocês.

A mesma jovem que estava aqui momento antes, entra novamente. não entendendo o por que do motivo de sua surpresa, olho para minhas pernas após senti um leve apertão de Malfoy.

Nós não estavamos apenas próximos. Sua perna entrelaçada por de baixo da minha, e estavamos quase sendo um só, com sua mão em minha coxa, na direção de minha bunda, apertando levemente, que antes eu nem percebi, estava inclinado para frente na minha direção. Malfoy não está só limpando meus ferimentos, ele está quase no meu colo.

Não tendo a mínima ideia de quando isso chegou acontecer, ou melhor eu nem cheguei a perceber de tão concentrado que estava no seu rosto e olhos perfeitos que lembram um oceano completo de todas as suas fazes de cores em tom de azul.

— Sinceramente mulher, não tinha mais o que fazer? — Indaga, Malfoy, indignado.

— Estão lá fora, é melhor se apressar para terminar depressa, o que começou. — Provoca, lançando o mesmo olhar mortal de Draco, o encara brevemente, saindo da tenda em seguida.

Levanto me ajeitando e preparando para tentar recuperar nossas coisas, pois não só o mapa sumiu, a bolsa que Dotis deu também desapareceu.

Saio de com Draco logo atrás de mim, avistando de cara os caras que nos raptou. "Se não é Voldemort, são eles. Não tenho sossego nem em outros tempos."

— Então o casal se encontrou novamente.— Em sua entonação fala no mesmo tom sarcástico de antes. — Fiz a minha parte do trato, agora podem dar o fora.

— Ainda não, vocês pegaram algo nosso. — Diz Malfoy, em um tom sério.

— Não sei do que estão falando. — Rindo, o mesmo que tinha me guiado debocha, mentindo descaradamente.

— Uma bolsa e um mapa. — Continuo tentando ser amigável.

— Essa aqui? — Pergunta provocando propositalmente, e pega a bolsa, retirando o mapa também em outra mão, de dentro do seu casaco marrom de couro, continua, questionando-nos. — Por que turistas como vocês iria querer algo tão barato?

— Por que vocês ladrões não devolvem, já que é "algo" barato. — Argumenta,fazendo aspas com suas mãos, Draco revida a eles.

— O que tem de tão especial nesse mapa? Hein?.

— A gente só quer de volta, para não nos perdemos na estrada, apenas isso e a bolsa é por causa das nossas coisas. — Digo tentando persuadir-los para devolver.

— Essa bolsa aqui, tá vazia. Olhe.

— É que.. — Tento insistir mas o loiro impede falando por cima, elevando  levemente o tom de voz. — Não é da conta de vocês, e tenho certeza que essa conversa não vai levar em nada e nem convence-los a devolver, por isso..

— Saem logo desse acampamento! — Grita um homem de cara deformada e carne viva a mostra.

— ...Por isso tenho uma ótimo acordo, que dá benefícios para os dois lados. — Continua ele, ignorando o outro.

— Que tipo de benefícios?

— Do tipo de muito ouro. — A reação de todos ao redor muda completamente e olho para Malfoy disfarçadamente me questionando. "O que está aprontando dessa vez Malfoy?"

— Continue.

— Esse mapa, só eu consigo enxergar as localizações reais, ele mostra o ouro e tudo que precisam. — Todos ficam surpresos querendo pegar no mapa, mas é impedido pelo que parecia ser, o líder deles, abrindo o mapa novamente.

— Porém, como nem tudo são coisas fáceis, ele só corresponde a minha pessoa. — Um olhar de dúvida e zombação vem do outro e ele continua. — Pode conferir.

— Qual é o acordo? — Desiste o líder, após conferir e não ver nada no mapa. Ficando surpreso.

— Nos deixe ficar por algumas semanas, que eu mostro certo o local que fica o ouro, posso apontar no mapa e vocês vão até lá.

— E como vamos saber que não está mentindo?

— Por que eu posso ajuda-los no ouro, e irei cobrar apenas uma pequena parte de suprimentos, assim se caso achar que estamos mentindo, pode nos matar. E ai? Temos um acordo?

— Arthur Morgan, o que comanda por aqui. — Se apresenta em uma voz firme.

— Henry — Malfoy apresenta-se, mentindo seu nome. — E Alex — me apresenta também.

— Espero que não esteja me enganando.

— Não teria o por que, apenas acordos limpos, para dois turistas meio perdidos que precisam de um breve local para ficar.

— Semanas. Vocês tem quatro semanas.

— Não vão se arrepender. — Diz, sorrindo levemente para o lado, com sua sombrancelha arqueada. Fazendo-me agradecer por conseguir alguma evolução, mas temer por não saber de ouro nenhum.

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