Está envolvido nisso?

Parte 1🏃‍♀️

✨-⚜️

Draco pov:

Toda essa ideia de ir ficar um tempo na casa do Harry, me parecia mais agradável que qualquer outra coisa que os amigos insuportáveis dele já sugeriram, mas jamais admitirei algo assim em voz alta, ainda mais tendo a minha chance que venho tentando a anos, ter algo com ele. Claro que a Weasley fêmea não estava em meus planos, e pensando em Scorpius também que sem Albus seus ataques de pânicos continuaria frequente, não perdera a chance de telo de volta.

Estou ficando num dos quartos de visita da casa, e se contasse isso para o meu eu do passado iria ter um surto de drama e iria rir da aquilo.

E cá estamos agora na sala do "grande herói", com o livro da minha família só esperando o Weseal terminar de fazer uns feitiços na casa.

— Sinceramente, não sei como sobreviveram todos esses anos, sendo tão lerdos assim. — Provoco os dois já Impaciente.

— Se fosse um gênio também, teria pensando em usar o livro para chamar seu filho, Malfoy. — O Weasley diz, entrando na sala, enquanto bufava sem paciência.

— Estava ocupado, me preocupando com o desaparecimento dele, não sei percebeu, pegar um livro era a última coisa que iria pensar no momento! — Exclamei, devolvendo na mesmo intonação de voz, alta.

— VOCÊS DOIS, JÁ CHEGA! — Nossa atenção é tomada por Hermione que grita, nos tomando de volta para ela. — O livro está aqui, vou enviar uma mensagem no sapato do Scorpius, será como uma pedra no sapato, assim ele irá mexer sentindo um incomodo e vera assim que olhar. — Diz em uma fala só, séria.

Pegando o livro ela escreve, depois deixando em cima da escrivaninha da sala indo na cozinha pegar um copo d'água, com a Weasley mais nova perguntando dos filhos dela que os mesmos estão na casa de Fred e George, com eles cuidando, não sei o que ela tinha na cabeça mas com toda a certeza aquela não era uma boa ideia deixar seus filhos com eles, dou risada comigo mesmo só no aguarde da bomba explodir e eu poder tacar mais lenha na fogueira.

Começara uma tempestade, e são mais da 00:00 na madrugada, todos estão na sala, a cabelo de salsicha mais nova estava escorada no ombro de Potter, com a filha mais nova dormindo no colo deles.
O Weasel estava escorado cochilando na Granger que a mesma estava lendo um livro atenta com os barulhos para se caso algo acontecer estar atenta. Sentado em uma poltrona perto da porta, vejo um vulto na janela. Chamo a morena discretamente para ir comigo ver o que tinha lá fora, o sarnento do Weasel pega a varinha ficando atento dando um toque para o moreno que levanta, deixando as duas delicadamente com um cobertor sobre elas no sofá dormindo.

Saio lá fora indo até o jardim da casa passando pelos muros, escutando uns barulhos além da chuva e os trovões. "lumus" Murmuro, iluminando o local já preparado com minha varinha em mãos.

Barulho das poças de água com um aroma de Terra, chuva, tudo úmido em volta, com minhas vestes já molhada, cauteloso vou até o barulho vendo que não tinha nada lá.

— AAAHHHH — Ginerva grita, nos assustando.

— AHHHHHA — Junto de um menino que também começa a gritar, assustados com um ao outro, uma pedra voa na cara do ruivo.

Onde, se eu não estivesse tão inebriante, eu estaria rindo dessa cena.

— Scorpius? — Avisto então, o meu filho que já estava todo úmido, o meu Scorpius, atrás de Albus.

Sem nem esperar uma resposta corro até ele abraçando, todo encharcado e trêmulo, o aperto mais ainda, em meus braços sentindo meus olhos encherem de lágrimas.

— PAI! — Soltando um grito de súplica e saudade, diz entre o meu ombro. — Eu senti sua falta, — chorando em desespero e me agarrando mais forte, como se, acostumasse novamente com o abraço familiar.

— Senti a sua também pequeno. — Minha voz estava carregada de águas que precisavam sair, porém, meu filho precisava saber que eu estava aqui e sempre estive, e agora que ele está de volta eu não o perderia, nunca mais.

Os longos minutos mais gostoso e reconfortantes de minha vida, são tomados pela realidade. — Mas temos que entrar, não é seguro aqui fora para vocês. — Digo passando meus dedos delicadamente no rosto dele, conferindo se estava bem fisicamente.

Ando com ele entrando na casa, ainda agarrado em minhas vestes, apenas dou conforto a ele já que perdeu a mãe. O mais jovem, desde os conflitos que presenciou da morte de Astória e Lucius, vem entrando em crises de pânico, levei em especialistas para ajudar de qualquer forma, psicólogos, terapias, mas somente com meus abraços, cafunés e ser amigo de Al, pareceu ajudar bastante a diminuir isso.

— Vocês estão bem? — O que aconteceu e por que sumiram? — Granger pergunta preocupada, passando a tolha em volta do Potter mais novo.

— Estamos bem, exausto mas bem. — O mesmo diz, segurando a toalha que estava a sua volta de maneira forte, traumatizado. — Desculpa, mas não queremos falar agora, o que houve, não é o momento.

Eu estranho totalmente essa reação e a Granger do outro lado da sala, também parece estranhar.

Quando eu iria começar á conversar, para entender o melhor do porque dos meninos estarem recuando, Potter toma a frente primeiro, sendo impulsivo como de costume.

— Não é momento?! — Vocês somem voltando no tempo, ficam dias desaparecidos, deixando todos nós preocupados, me fazendo ficar sem dormir por noites, pensando que aconteceu seja o que for de tudo que é ruim, e quando voltam falam que querem DORMIR? — você Albus Severo Potter, temos muito o que conversar.

O de óculos diz explodindo com os garotos, fitando o do meio com um olhar furioso.

— Harry, querido, acalme-se, não é hora disso amanhã quando todos estiverem descansados eles contam o que aconteceu com mais clareza. — Até que a esposa dele serve para alguma coisa.

— Ron, Mione temos mais um quarto lá em cima de visitas, não é seguro voltarem agora para casa.

— E vocês dois, banho, quente, se continuarem assim pegarão uma hipotermia, e amanhã vocês não escapam de termos uma conversinha.

— Err... Ginny, maninha, por acaso tem gelo? Meu nariz está muito dolorido ai..

— Como fez isso Ron?

— Al, eu e ele assustamos um com outro e acabou acertando uma pedra na minha fuça.

— ALBUS!

Começo a rir da aquela cena, que na hora de tanta preocupação nem lembrei de rir, o mais novo que estava do meu lado ainda abraçado comigo na poltrona começa a rir junto, o do meio fica vermelho, chamando Scorpius para sair dali, ele olha para mim vendo se permito que apenas dou dois tapinhas em suas costas como sinal de permissão.

Sobem as escadas quando todos olham em minha direção.

— O que? — Pergunto sem entender o motivo de eu ter toda aquela atenção voltada para mim.

— Desisto. — A Ginerva, suspira, dizendo. — vou subir também e levar lily, Harry confere os meninos depois? — Perguntando em seguida.

— Claro.— O moreno confirma, com bastante raiva guardada.

"Vai sobrar pra mim certeza".

Subo em seguida dando a minha deixa, apenas passando no quarto dos meninos para dar boa noite a eles, que já estavam deitados juntos aconchegados um ao outro.

Após um longo banho quente, já estando com a minha camiseta branca e uma calça confortável de moletom, arrumo minha cama me preparando para dormir, ouço uma leve batida na porta que nem me importo em me virar sabendo quem é, escuto a porta ser fechada devagar com ele em seguida andando em minha direção.

— O que quer Potter?

— Quero saber que porcaria foi aquela?

— Eu agi normal, é meu filho queria o que cerimonias? Estou preocupado com ele, mas vou dar um tempo necessário para ajuda-lo. — Falo, como se fosse o óbvio para ele.

— Não está envolvido com eles, está?

— Confie se quiser, não seria doente para sacrificar a vida de Scorpius por aqueles doentes. Me viro para ele o encarando com deboche.

— Sinceramente não sei o que tinha na cabeça permitindo você em minha casa, pode ser um deles e age assim.

— Insinue quantas coisas quiser Potter, mas não sou que estou no quarto de quem suspeito, falando bobagens como desculpas para me ter por perto. Com um olhar frio continuo a encara-lo, que o mesmo perde a paciência.

Antes o meu objetivo era encontrar meu filho, agora que consegui, estando feliz e satisfeito. Foco no meu objetivo desde Hogwarts, ter Harry Potter.

E hoje, parece o dia perfeito para colocar o meu plano em prática.

Pegando em minha camiseta, ele me empurra contra a parede do quarto me erguendo levemente de um jeito brusco dando para ver seu nervosismo com as veias saltadas em seu pescoço.

— Não comece a me provocar Malfoy, você sabe muito bem como isso termina.

— E como exatamente "ISSO" termina, eim Potter? — sorrio, de lado o provocando, diminuindo meu tom de voz e continuo a dizer — estou bastante curioso para saber.

— Termina com nós dois discutindo e eu lançando uma maldição em você.

— Nem você acredita nisso, se já quisesse me amaldiçoar já teria feito, e sei exatamente o que mais quer, Santo Potter, mesmo tendo uma esposa, e não é lançar uma maldição em mim.

— E o que seria? — Pergunta aumentando o aperto em minha camiseta me prensando mais contra a parede.

Se estamos aqui como adultos, por que não agir como um e ter um descanso digno a nós?

Muitas coisas intensas, nessa noite, tê-lo á conquistar o meu objetivo, mesmo sem sentimentos, já é um ótimo passo, dando ótimos pais para os nossos filhos também.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top