Em um processo de cura.
Draco pov:
Em todos os sentidos de minha vida, nenhuma teve uma verdadeira missão, uma causa especial para me fazer continuar então apenas sigo e se tiver que morrer, terei deixado um legado para meu filho, o único que me valorizou e me amou verdadeiramente.
Desço do quarto, vendo o moreno todo adormecido sobre papeladas de novo, e paro quando o mesmo começa a se rebater, falando coisas aleatórias, me viro voltando pronto para ir para meu quarto novamente, quando o escuto chamar um nome de alguém que não vejo e não quero, a anos, Lucius.
O causador de todos os meus problemas.
Vejo que Harry estava meio abatido e quando diz sobre essas coisas, tento acalma-lo para conseguir alguma coisa, resolvendo tentar algo de uma vez por todas, quando o trem é mencionado de imediato me lembro...
Vamos para aquele local macabro, fazendo tempo que não via algo relacionado a há aquele tipo, entro com uma certa segurança e vontade de protege-lo mesmo não precisando, sempre tentei ajudar Harry indiretamente mas nunca passei por percebido, meus sentimentos por minha parte já estão resolvidos, agora conhecendo o moreno, não estão nem no começo, então apenas aproveito, apertando sua mão para ter guardado comigo mesmo aquela sensação quente de perigo, proibido e seu cheiro vestindo minhas roupas.
Encontro meu pai quando Harry já estava na frente com Remus, tento jogar um feitiço nele, mas Lucius fora mais rápido, atingindo-me expeliarmus, e me usando de refém em seguida.
Sempre soube que o monstro que admirava era capaz de tudo, mas quando ele me perfura com aquela faca, dizendo aquelas coisas, solto um grito longo cheio de dor deixando as lágrimas caírem sobre a minha face, querendo apenas ser forte dessa vez e acabar com tudo, impedindo há todos que eu amo ir embora novamente.
Meu último contato, foi com o de olhos da cor da esmeralda mais brilhante, que chegará a refletir toda a dor enquanto olhará para mim, vendo seus olhos conterem as lágrimas que estavam por vim, não sabia se aquilo era por culpa de perder outra pessoa ou se realmente se importava comigo, fecho meus olhos quando sou jogado no chão frio e perco a consciência sentindo uma pressão contudo em meu corpo, já sabendo que dali minha resistência foi para os ares.
Sempre soube e vi, que amor é uma adaga profunda, quanto mais entra para descobrir, mais ela se afunda em seu peito te impedindo de respirar, tendo somente a aparência mais bela que alguém virás.
Mas dessa vez foi literalmente, sinto minha respiração se esvair aos poucos tendo a dificuldade para puxar o ar, com minhas pálpebras pesadas, fico em dificuldade para abri-las, estando meio termo entre a consciência e a não-consciência.
Os movimentos das pontas de meus dedos da mão direita é o primeiro que consigo mover, abro devagar meus olhos vendo em volta do local que estava iluminado pelo sol, refletindo pela janela, percebo então, que não estou num local conhecido, é uma cabana de madeira num tom marrom escuro, a cama de palha parecendo ser coisa de época, estando coberto por uma manta de pelugem macia.
Sinto um peso sobre minha mão esquerda e vejo um certo moreno dormindo de bruços sobre seus braços enquanto se segura em um de meus braços, solto um sorriso fraco, mas sinto uma dor no lado direito de minhas costas tomar conta de mim e grito de dor, o acordando em seguida num susto.
-Desculpa, não queria ter te.. Tento continuar mas a dor só piora e percebo então que estava mais fraco que antes.
-Lupin, ele está pior, o que faremos? — Vejo desesperado, colocando sua mão em minha testa para ver a minha temperatura atual.
-Estou melhor, onde estamos? Que lugar é esse? E por que estou deitado em uma cama da época dos meus ancestrais?
-É bem confuso no momento, beba. Lupin apareceu com outras vestes mas dessa vez limpas, me entregando um frasco de liquído roxo bem estranho de cheiro forte, viro contudo sentido o ferimento da minha barriga melhorar mas não se curar 100 porcento, porém minto falando que deu certo para não preocupa-los.
-Melhor? — Harry me questiona, analisando-me por completo para ver se era verdade ou não.
-Sim, o que era essa poção?. Falo me sentando devagar, encarando os dois.
-Violeta com alguns resíduos de poção de cura, não tinhamos tanto a base da faca mas pelo que lembro já era o suficiente para deixar curado..
-Como está o seu amigo? — Entra uma mulher interrompendo o que o outro ia falar, ruiva de cabelos longos até os ombros, com um vestido branco todo delicado, seu rosto era branco cheio de sardas, e seus olhos azuis esverdeados que lembram os de Harry.
-Ele está melhor aparentemente, obrigado.
-Você é?— Questiono sem saber, com ela se aproximando para ver minha temperatura.
-Lily Evans, aparentemente está melhor, mas se caso der algo ruim ou piorar, volte, tenho livros suficientes que podem ajuda-los.
Olho para Harry e Remus que estavam sorrindo enquanto a escutava atentamente, e então veio um choque de realidade, ela era a mãe do Potter e melhor amiga do meu ex-professor, arregalando meus olhos, fico boquiaberto questionando os dois em confusão total.
-Eu e Draco vamos começar olhando os bares e falar com o cara que tem a especialidade em concertar objetos que nem aqueles, vem vamos. O moreno fala meio nervoso, dando um sinal para colocar meus sapatos e sair dali o mais rápido possível com ele.
Assim faço, coloco meus sapatos e como rápido, maçã e folha de hortelã, sigo ele em direção a porta, ficando totalmente abismado com o que eu acabará de ver, tudo estava cinza e outras partes marrons neutro, as ruas eram de barros que davam para outros chalés antigos, tudo mesclado e bastante confuso, as sombras das ruas parecem que sairam de artes reais, e as pessoas de vestimentas sujas e antigas.
Entramos em um bar, antigo que fedia a mofo e velhos bêbados, vamos as banquetas de madeira de encontro com um velho estranho do outro lado do balcão.
-Pode começar me explicando, por que sua mãe está viva? Como viemos parar nesse lugar? Que anos estamos? Que lugar é esse? Quanto tempo fiquei apagado? — Em um fôlego só, despejo para ele responder tudo.
-Sobre a questão da Lily, ela não sabe que é a minha mãe, sobre o lugar, viemos com o portal, Lupin suspeita sobre o local que estavamos antes prejudicou na hora de aparatarmos e acabou mexendo na magia dando nisso, sobre o ano? — Não sei, estamos aqui só a três dias.
-Estava desacordado por três dias? Como encontrou ela?
-Sim, eu estava te carregando para a vila da direção do fogo, desesperados ela nos viu e nos acolheu ajudando com os seus ferimentos e os de Remus.
-E por que estamos aqui? O que quis dizer "caras que tem especialidades em concertar objetos" que objetos? Por que não reunimos nossas coisas e voltamos agora para o tempo atual?
-Ai que está o problema, o portal não funciona, não sabemos como voltar e talvez o cara desse bar que minha mãe falou, nos ajude para voltar ou ao menos diz como, os livros dela ajudam bastante e com Remus por perto vamos voltar o mais rápido possível.
-Tem sorte Potter de estarmos em uma missão, ou eu acabava com a sua vida agora mesmo.
-Tão carinhoso que chega a ser fofo, lembre-se que a ideia foi sua.
-Mas salvamos o seu amigo e estamos perto de descobrir algo, se fugissem e cumprisse o que falei estariam a salvo.
-Não comece, vim com você, vou voltar com você, então, sem drama doninha.
A conversa acaba ali, com Harry chamando o velhote do bar pedindo duas cervejas, mas nego vendo o estado que aqueles copos estavam, porém, o moreno insiste não me dando escolhas, quando bebo e faço careta, escuto-o soltar uma risada gostosa, apenas parando para chamar o velho que tanto cismava para ver.
-Licença, será que o senhor poderia nos ajudar?— Potter começa, chamando a atenção do coroa, que tinha vestes antigas, e um macacão marrom, com um guardanapo pendurado no ombro, me lembrando um professor antigo nosso.
-Sim, vão querer o que?
-Informações, me disseram que o Sr concerta objetos mágicos.
-Desculpem, estão loucos, não posso ajuda-los. Ele ia se virar para ir embora, porém falo que faz o mesmo se virar para continuar a escutar.
-Lily nos mandou aqui, Lily Evans, ao menos de uma olhada, prometemos que não falaremos nada assim que sair daqui, negócios apenas isso. Nos encara, e tira o pano do ombro, jogando em cima do balcão.
-Me sigam, aqui não é seguro para falar sobre essas coisas tão abertamente, venham.
Vejo o cara estranho ir para uma porta de madeira no fim do balcão de madeira, olhando para os lados vendo os bebuns não darem a minima abre entrando com Harry logo atrás, os sigo apenas tendo um contato curto com o moreno, e aceno para continuar, quando ele vira para ir em frente, sinto um incomodo vim de meu corte, subo a camisa de leve, vendo que veias pretas estavam começando, pior que antes, ignoro pois não temos tempo para preocupações desnecessárias, decido não contar a ele no momento.
O corredor era curto, as paredes de madeira sólidas escuras, apenas com alguns lampiões no teto para a curta iluminação, de quadros pequenos, a porta era média porém bela, nunca parei para reparar em como as coisas mais antigas deveriam ser valorizadas, agora entendo o do porque tantos compradores para relíquias assim.
Uma biblioteca com prateleiras de ferro e madeiras em tons escuros, tinha uma parte apertada, a pequena mesa, ao lado esquerdo, um armário de detalhes dourados e prata com uma cobra prendendo a maçaneta.
-Como podemos chamar o Senhor? — Harry é o primeiro a perguntar depois da porta ser fechada e estar entre uma das prateleiras apertadas do local, por incrível que pareça o aroma era de margaridas e bem preservados.
-De Moody que não é, ao que aparenta o cara é mais ranzinza que o nosso. Brinco, falando baixo para o moreno que o mesmo solta uma risada, já o coroa apenas ignora, respondendo só a pergunta de Potter.
-Dotis, me chame de Dotis.
-Eu sou Harry e esse é Draco.
-Gostei de você Harry, não me importo quem você é 𝔇𝔯𝔞𝔠𝔬. — Fala com desdém, meu nome soltando seu sotaque arranhado, fecho a minha cara na hora o olhando de cima a baixo, quem esse coroa pensa que é?.
-Tenho razão, ele é pior do que o Moody, muito bom saber Dotis. O imito, cruzando os braços ao lado do moreno, que parece se divertir com a situação.
-Então qual é o objeto?
-Esse espelho, ele era para aparatar, mas pelo jeito acabou nos mandando para outro tempo e não faço ideia de como, e de como voltar para o nosso tempo atual.
-Deixe me ver. — Ele pega o objeto da mão de Harry, indo para o armário com senha, onde parecia ser infinito e que cabia tudo conter coisa la dentro.
-Me conte por base o que aconteceu, assim entenderei melhor e posso explicar. — E assim é feito, Harry conta os fatos principais, deixando algumas coisas de fora.
-Bug milenar. — Dotis afirma, retirando um livro antigo e pesado de dentro do armário.
-O que?! — Eu e o moreno questionamos em uníssono.
-Não sei muito sobre vocês, mas para acontecer algo assim, pessoas do mesmo tempo que vocês dois viajaram no tempo e mexeram em algo, quando foram fazer o mesmo estavam no mesmo local que eles, assim fez com que juntasse as linhas temporais e desse um bug milenar, desandando coisas e trazendo pessoas que nem vivas deveriam estar no tempo atual, eu não sei muito sobre a situação, mas tenho a total certeza de que não é nenhum pouco boa.
-Como faremos para voltar? Consegue concertar isso?
-Sinto em lhes informar, mas esse portal é apenas para aparatar não tem nada haver com mudanças de tempo, como falei antes a magia que confundiu por causa do local.
-Não tem nada a ser feito então? — Harry pergunta, com a face preocupada, e fico apenas quieto escondendo meu atual nervosismo.
-Na verdade tem, mas só com um acordo.
-Fala o acordo. Digo firme, de sombrancelha erguida de lado.
-Tem uma recompensa no fim da floresta perto do Texas, tragam para mim e eu melhoro o portal, colocando uma magia temporária de um dia para voltar no tempo, em cinco dias e meio ele fica pronto.
-E como vamos saber que não esta mentindo? — Pergunto desconfiado.
-Pelo mesmo motivo de que eu confio em vocês de que não vão pegar a recompensa e fugir, faremos uma troca no dia.
-Uma semana e meia para voltarmos é o suficiente?
-Uma semana e meia, um trabalho por outro trabalho, vocês pegam o portal pronto e eu a recompensa.
-Onde fica essa recompensa e o que é ela?—
Harry pergunta, parecendo concordar com a ideia idiota, e o puxo de lado sussurrando somente para ele ouvir, para rever isso.
-Tem certeza? E se esse velho estiver mentindo?
-E se não estiver, não temos outra escolha Malfoy.
-Acabamos de conhecer esse coroa faz o que? umas meia hora? Podemos tentar achar outra coisa, tem que ter outra escolha.
-Até poderia mas não temos tempo. a gente topa. — Droga, ele fala sendo impulsivo como sempre, concordando com aquela ideia horrenda.
-Algo bem justo ao meu ver Harry, boa decisão. — Um sorriso macabro se forma no rosto de Dotis, me fazendo ter um corpo atrás sobre esse cara e não confiando nem um pouco.
-Certo, fale mais sobre a tal recompensa e qual é o plano? — Péssima ideia Potter, não tenho um bom pressentimento....
~
Notas da autora: esse é o cap, me falem o que estão achando.
Vcs confiam no Dotis e acham que Harry está certo? Ou vão pela intuição do Malfoy? Deixem suas teorias.
É isso. {2326 palavras}
Até a próxima pocs...
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