Better than words/
Como prometido a fase boiola chegou, então a partir desse cap tudo vai mudar radicalmente, estejam preparados.
Leiam esse cap escutando- Better than words. 1Direction
(Eu esperei mt por esse momento AAAAAAAA, espero q gostem)
Boa leitura pocs...
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Harry Potter pov:
Brasas misturadas com a ventania durante aquela noite escura e profunda, toma conta da quentura confortável que está em volta da fogueira.
Após ter as águas gélidas daquele rio por de trás de uma rocha distante do acampamento, me sinto mais confortável e com um aroma agradável para se estar perto de alguém.
Refletindo aos devaneios de minha mente, percebo minutos tardes de que a jovem de antes esta sentada ao meu lado, mudando o olhar de segundos, de mim para a fogueira em instantes.
Não entendo o por que Draco odeia tanto ela, na verdade não entendo de como saiu de algo desagradável, para ele se tornar uma de minhas preocupações.
Tenho Ginny, alguém que sempre me amou, e mesmo assim eu á traí, e o que me faz ser pior é que a culpa só cai por causa de meus filhos. Não fui um pai presente bom para eles, entendo suas revoltas, e pretendo de quando voltar para lá, concertar isso com eles, todos eles.
Mas e Ronald ? Quando ele souber, posso perder seu apoio e amizade. A família que me acolheu enquanto eu morava de baixo de um armário, e me ajudou na época em que perdi o que eu obtive mais próximo de um pai. Sirius, onde se foi bem diante de meus olhos.
Se ele estivesse aqui, me ajudaria mesmo julgando minhas atitudes, ficando também bastante decepcionado com o caos que me tornei.
Remus está vivo, e isso ajudou um pouco, por tanto está mais afastado, distante e frio, parecendo ter deixado uma parte sua morta a muito tempo e agora desistiu de tentar se recuperar.
Sei que ele e Padfoot estariam juntos aqui, por serem bastante próximos mesmo, agora, para ajudar a lutar nessa guerra.
Lupin se importava com ele, nessa perda, vi como seu olhar morreu junto de Sirius, ele sentiu essa dor intensamente, mas ficou calado.
E agora eu o tenho vivo de novo, porém sei que com minha sorte, em segundos posso o perder, assim como fui um ser desagradável aos meus filhos, a vida pode ser comigo, o fazendo ir novamente sem ter a sorte dele voltar dessa vez.
A dor de uma perda, pode mudar as pessoas, não lidei com isso no passado, e hoje em dia entendo o peso e a falta que essas pessoas me faz.
Me deixei levar pelos desejos, pelo conflito que paira durante tudo isso que está acontecendo novamente. Me sinto um monstro com medo de perder meus filhos, ou eles me odiarem, ou eu perder pessoas que eu amo como eles, nessa guerra por não conseguir impedir, mas e se eu não tivesse eles? Estaria arrependido por trair minha esposa? A mãe de meus filhos, a irmã do cara mais próximo que eu tenho de família.
Eu os amos.
Sinto que com eles posso ser um pai melhor.
O pai que eu não consegui ter.
Obtive um bloqueio com eles e não soube lidar muito bem e só piorou.
As pessoas em meu redor que esperam eu ser perfeito. "Sou eleito não irei errar, não posso sair de seus planos e linhas que não sou o suficiente", por essa pressão com medo de errar, eu acabei realmente tornando as coisas e minhas atitudes complicadas.
Sou um ser humano que tem limites, tentei mesmo, porém as perdas anteriores que simplesmente ignorei vieram a tona e com isso descontei em Albus e algumas vezes em James e agora nessa missão, longe de meus meninos e a pequena ruivinha, eu só espero que eles estejam bem. Espero que ainda tenha tempo de eu concertar tudo que errei com eles.
Me odeio por não sentir a culpa em si pela ruiva, eu sinto tudo, menos culpa por ela.
Draco em minha cola, não ajuda muito em minha confusão mental.
Não sei ao certo de como meu ódio de antes se transformou em compaixão e atração, mas mesmo não desabafando ou contando tudo para o loiro, ele me entende e do jeitinho dele me ajudou a eu ter um conforto de sentimento bem melhor desde que fomos obrigados a ficar aqui.
Ele também sabe ser um pai melhor que eu, tenho que usa-lo de exemplos. Coisas que eu nem sabia que estaria falando ou admitindo para a mim mesmo, eu me refletir para evolução paternal, com o Malfoy.
Agora estando mais limpo e menos estressado da aquele longo dia, volto a minha atenção ao de agora, para não entrar em um conflito momentâneo e reparo finalmente nos detalhes da moça que tentou ajudar Draco.
Seu cabelo é castanho claro que chegava a ser um louro amarelado, na altura dos ombros, e seus olhos são castanhos escuros, junto de seu corpo magro e incrivelmente atraente.
- Chris.
- Desculpa? - Peço desculpas a ela, que repete o que disse anteriormente percebendo que não escutei antes, e olho para as chamas. prestando a atenção dessa vez no que ela fala.
- Me chamo Christally, mas para facilitar, me chame de Chris - Diz se apresentando, ficando em pausa alguns minutos em silêncio, pergunta a mim quebrando aquele silêncio - E você?
- Alex - Apresento-me mentindo e percebo sua tentativa de se amigar comigo.
- Então, Alex, onde está seu "amigo" ? - Questiona-me olhando em volta, procurando por ele, e sorri distante junto de seu olhar, voltando a mim.
- Descansando na tenda arranjada, depois de tantos acontecimentos ele estava bastante de mal humor.
- Sei bem.
- Desculpa mesmo por ele, é só que..
- Não precisa se desculpar por ele, entendo bem como é, mas mesmo assim não gosto muito. - Diz, soltando um riso fraco, continuou a falar - E ele não está na tenda, se recusou de dividir comigo e foi para a rocha na aquela direção. - Fala apontado para rocha, saindo em seguida, piscando com um olho só para mim, me deixando lá sem entender nada o do porquê sair assim, sem mais nem menos.
Eles iam dividir uma tenda? Porque não me procurou para dividir comigo também? Não que eu me importasse tanto, mas as vezes Malfoy faz suas birras onde parece que o único adulto aqui sou eu.
De ventos gélido, o barulho da correnteza junto de folhas dentre árvores se mexendo, avisto Draco meio afastado, percebendo sua face séria, e seu cabelo platinado quase branco em destaque bastante bagunçado, encostado na rocha, que a loira falara, observando o céu estrelado.
- Por que não foi deitar em sua tenda? - pergunto a ele, apenas acompanhando as brisas daquela noite, e me sento ao seu lado, e encosto também na rocha de frente ao rio.
- Não tive a mesma sorte que você, tenho que dividir com outra pessoa, ou seja aquela lá que você estava conversando.
Solto uma risada frouxa, de como o dito a se referir a ela é de uma forma ríspida e nada amigável, Draco é engraçado quando quer.
- E onde vai dormir?
- Aqui mesmo.
- Enlouqueceu de vez? Além do frio que está fazendo, algum dos homens, podem tentar te machucar.
- Posso correr esse risco.
- Não, não pode, e é só algumas noites.
- Não vou dividir nada com ela, vou ficar por aqui.
- Terei de ser obrigado a te arrastar lá dentro até você dormir?
- Preocupado Potter? - Claramente me provocando, pergunta Malfoy.
- Não enche Malfoy, é sério, e não entendo o do porque odia-la tanto, nem a conhece direito - Tendo descobrir o motivo pelo qual ele a odeia tanto, sendo que se conhecem a pouco tempo, e ele me responde, sem deixar algo claro - Por esse motivo, e outro de que ela pode tentar me atacar novamente.
- Ela estava te ajudando.
- Que seja, não durmo com pessoas insuportáveis.
- Você me acha insuportável. E dormiu comigo várias e várias vezes.
- É que de você eu... Eu não desgosto tanto, dá para suportar essa sua mania e estupidez grifinória.
- Que fofo, não sabia que gostava tanto assim de mim.
- Oh cale a boca, eu não gosto, eu suporto.
- Cuidado para esse ódio não se transformar em amor, em relação a Chris.
- Chris?
- Sua companheira de quarto. Podem até serem namorados.
- Sua cicatriz te afetou seriamente, ela não teria nenhuma chance comigo e esse não é meu foco no momento, temos a missão, até por que não faz o meu tipo. - Fala, virando seu olhar para mim, com uma sombrancelha erguida, continua a dizer - Já você, faz o tipo da "Chris".
- Sou casado, não teria como.
- Engraçado, comigo não teve essa desculpa. - Diz soltando um riso frouxo em deboche.
Após minutos de silencio que cai na aquele clima meio pesado, Malfoy questiona.
- Se arrepende? - olhando para baixo meio sem jeito, continua a dizer sendo notável o medo de minha resposta - Do que aconteceu, por causa dela.
- Você se arrepende? - Devolvo a mesma pergunta. Não me arrependo, mas me odeio por sempre querer mais, sendo errado, eu tenho a consciência disso, e foi um deslize pelo o qual, até eu resolver essa bagunça toda, principalmente com a minha família, é a qual eu não quero cair.
- Me arrependo de não ter quebrado aquela garota na aquela tenda.
- As vezes não entendo como foi casado com uma mulher, sendo tão insuportável para elas - Ao clima confortável entre nós, aproveito para tirar algumas dúvidas, nas quais eu tenho certeza que em outro momento não vou ter a chance de descobrir, e ele responde - Por que eu não curto elas - dando ênfase na palavra "elas".
- Casou-se, com a astória.
- Isso já é pessoal meu, se vire com suas paranóias não vou responder essa.
Ele dá risada, e olha para mim em desafio, tentando deixar algo claro, um algo que eu não entendi. - Os conflitos internos realmente estão te afetando.
- Shiu! Não grite, alguém pode te escutar. - O alerto, tampando sua boca rapidamente e solto no mesmo instante em que percebo a nossa proximidade atual.
- Sou discreto e qual seria o problema em falar algo que não agrega em nada na vida deles?
- Estamos em outra época, no mundo trouxa, onde as pessoas são contras e pior nossa atualidade.
- Contra? Quer dizer que se eu for para a atualidade eles...
- Não tanto quanto agora, que pode até ser decapitado, mas ainda existem pessoas assim.
- Mas não faz o menor sentido, isso nem é dá conta deles.
- Eu sei.. Mas infelizmente temos que lutar com o que dê.
- Potter, se você derrotou Voldemort, de um jeito de acabar com isso.
- Exatamente.
- Não tem como, e não é algo simples.
- Para mim é.
- E só por que você está mandando, acha que é a minha obrigação acabar com mais essa?
- Sim, eu mando e você obedece.
- Vai nessa.
- Hey, se o mundo está assim contra pessoas que nem eu, meu filho não pode ir lá, muito menos os seus.
- Por que? Albus e James sempre gostaram de ficar por lá.
- As vezes acho que lhe falta neurônios, não vou te contar, descubra sozinho.
Após silêncio se estender, em longos minutos, tive um impulso no qual resolvi deixar de pensar para depois e me levantei, puxando Malfoy, que me olha confuso no começo, mas, entende ficando bravo em seguida.
- Você vai dormir na tenda - Sem protesto, o loiro prende seu passo, me encarando bravo por aquilo, e eu continuo a dizer - nem que seja te arrastando.
- Testa rachada, eu já disse que eu não...
- ... Já entendi já entendi, agora cala a boca e me segue. - Pegando em um de seus braços o puxo a força até uma das tendas, não esperando o meu feito.
- Mas essa não é a tenda dela.
- Exatamente, até acabar tudo isso e voltarmos para casa, a gente reveza, e hoje você dorme no chão. - Dizendo a ele, mostro uma cama de pano feita, que ficava do lado de minha cama.
Me encarando, ele deita sem jeito na cama provisória, se virando para o mesmo lado que eu estava, após eu deitar em minha cama.
- De todas as suas atitudes, essa é a que eu menos esperava. - Em um sussurro, ele sorri sem jeito para mim, fazendo meu corpo todo entrar em êxtase, tendo um mar de borboletas em meu estômago.
- Estava só esperando o momento certo de te chamar, eu já tinha deixado a cama pronta a um bom tempo. - Sussurro no mesmo tom que ele, deixando um silêncio confortável na aquele local, sorrindo de volta para ele.
- Acho bom se acostumar testa rachada, vou te incomodar sempre agora que sou seu companheiro.
Eu escutei certo? Minha pele se arrepia, tendo sentimentos inexplicáveis por ele ter dito aquilo em voz alta, desejando loucamente que ele repita sempre.
- Acho que já me acostumei, doninha. - Ainda sorrindo, sussurro a ele, rindo jundo dele em uma sincronia perfeita, parando somente quando escutamos alguém de fora, decidindo cair no sono de vez.
- De todas as pessoas - começa a dizer, desviando o seu olhar, continuando meio tímido, se tornando bem mais perfeito ainda - ou melhor, dos seus amigos, acho que você é o único que eu aceitei de boa vir comigo para essa missão.
- Não tinha escolha.
- Mesmo se eu tivesse, eu escolheria você - antes estando de seu olhar desviado, encontra junto ao meu, dando para ver somente o brilho sincero de seus olhos - como sempre escolhi.
Sinto um rubor em minhas bochechas, agradecendo por tudo estar escuro, e me contenho, por uma estranha felicidade se estabelecer em meu corpo, e tento de alguma forma dizer a ele algo parecido, mas o mesmo vira de costas para mim, fingindo ter caído no sono.
- Boa noite - me aproximo, mesmo com ele de costas para mim, notavelmente envergonhado, ficando apenas alguns centímetros distantes por causa de minha cama, continuo a sussurrar - Draco.
Meus batimentos cardíacos aceleram tanto, que se ele estivesse deitado sobre meu peito, perceberia que aquelas palavras, foi o motivo suficiente de derrubar qualquer muro que eu tinha.
Se eu estivesse em pé, certeza que depois de escutar essas palavras ditas por ele, eu cairia no chão, junto de minha necessidade de o abraçar nesse momento e dizer que eu também o considero meu companheiro, e que talvez eu o escolheria também.
Seu perfume invade minhas narinas, dando para usar como uma serototina causada por todo o seu jeito de ser.
Percebendo que não só em Hogwarts, mas adultos também, nós dois nos completamos impedido apenas por uma barreira em meu cérebro, dizendo que tudo isso é um erro.
Deixo esses pensamentos confusos para outro momento e caio em um sono profundo e bom, permitindo sua companhia ser o motivo no qual eu sempre ignoro que me faz sentir-me seguro e calmo.
E que se eu der essa chance, mesmo sendo o errado, quero segurar essa paz, que em momentos o loiro me proporcionou.
Sendo inundado como na aquela manhã, as ventanias dançam em meu rosto, estando numa paleta em azul claro no céu de nuvens brancas, as risadas não só eram minhas, como de um alguém, onde só de escutar se tornam as melodias mais perfeitas que um ser poderia escutar, junto de sua companhia e mais outras quatros pessoas, pareciam crianças, felizes junto de nossa companhia, estávamos em um gramado verde solto, dando para junto dos pássaros, escutar as águas cair contra rochas, na aquelas cachoeiras. E o sentimento era de paz, a paz na qual eu sempre busquei, onde uma família com algo que pude chamar de meu, é eles, junto de um sentimento maior, segurança, a minha segurança, na qual a base de que eu não irei cair, por ter alguém que irá me segurar, é surreal, encontrando finalmente o meu lar, memorizando aquela paisagem diante dos meus olhos, meu lar.
A sensação de ter um sentimento bom com alguém, mesmo sendo seu inimigo de antes para amantes de agora, é um algo tão errado, mas certo ao mesmo tempo.
Pretendo ir com calma, e não ser impulsivo dessa vez, para poder me resolver com a Ginny.
Mas aquela barreira, em meu cérebro que não permitia de ir a frente, não dar uma chance, se foi.
A sensação de segurança, paz, e borboletas bagunçadas em meu estômago, toma conta de meu ser, me sentindo nas nuvens por simplesmente um acontecimento, no qual despertou todas as minhas expectativas.
O seu toque, seu simples toque segurando uma de minhas mãos.
Acordo na mesma posição que dormi, e aos reflexos de uma manhã parecida do meu sonho, parece ser de fato algo irreal.
Seus fios loiros estavam bagunçados, tendo a ponta de seu nariz e pele delicada, levemente com um rubor, estando virado de frente para a mim, segura a minha mão que está caída em sua direção, segurando como se eu simplesmente fosse acordar e fugir, sendo que nesse momento, o que eu mais quero é ficar e o admirar, admirar o momento mais inibidos de emoções para o meu ser.
Antes era algo tão complicado, que para agora se tornou tão simples, tendo a certeza de que aquele talvez de antes de eu dormir, se tornou uma certeza agora.
Eu o escolheria também.
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