A procura da recompensa.

Harry Potter pov:

Nesses três dias que ele passou desacordado, passei a refletir em toda a minha vida, vi minhas forças se esvair e nem saber o por que, ele ali imóvel, sem poder ao menos trocar de lugar por uma causa justa, me fez ficar pior, mais pessoas, mais culpa, outra guerra, tudo de novo por conta da merda do meu nascimento.

Lily e Lupin me ajudaram nesses dias, ajudando-me a cuidar dele, conheci lados sobre ela que nem fazia ideia de que existia, de outra realidade, porém sempre perfeita, me acalmou nas noites, dando uma cama para dormir e escutando sobre meus desabafos, fazendo um chá de plantas naturais quente e falando um pouco sobre a vida dela e isso me fez perceber que, em anos de minha vida que sempre quis uma mãe, somente em três dias ela conseguiu preencher o começo do vazio que deixou.

Quando Draco acordou, levo um susto na hora, desesperando por conta do grito, e percebo que estava estranho, Remus não deu cem porcento de certeza sobre a cura, porém mesmo assim estava me escondendo algo, resolvo deixar de lado as perguntas focando no problema principal.

Ao entrarmos no bar, o clima entre nós começa a ficar mais leve porém nada de novo e quando Dotis falou sobre a troca, eu aceitei por nós dois apenas pegando o mapa normal, a mochila parecida com a de Mione onde tinha um espaço sem fim e uma arma que ele me ensinou a usar pois disse que irá ser de muita ajuda. a arrogância, inteligência e desconfiança de Draco servirá para muita coisa e vai facilitar o caminho, voltamos para a cabana já com as informações em mente e o que será a recompensa, apenas esperando Lupin chegar para contar e partirmos para a missão.

Estavamos sentados em volta da mesa simples de madeira da cabana, tomando seu chá de ervas naturais, quando Lily nos conta o ano em que estamos 1889, Malfoy ficou tão surpreso quanto eu, achando que aquilo não era possível, mas infelizmente foi e a viagem de nossos filhos para a volta no tempo uma vez prejudicou o portal, e a cada dia que demorarmos nesse século, mais prejudicial é para a outra linha do tempo, e com mais essa, desejo internamente que Dotis consiga concertar o portal para voltarmos logo, e apressar de pegar a recompensa.

-Que coisas são essas? Vão sair para algum lugar?. Pergunta Lupin entrando na cozinha, nos encarando de sombrancelha direita levemente arqueada.

-Remus, na verdade a gente vai sim. Draco responde, de modo seco.

-E onde vão?

-Sobre isso que vamos falar, acho melhor se sentar. - Falo, vendo o mesmo puxar uma cadeira perto de Lily, nos encarando e esperando para começar a explicação.

-Dotis, o cara que ela, nos enviou para concertar o portal, vai concertar se..

-Se?

-Se buscarmos uma recompensa para ele, por isso a mochila, o mapa e a arma, será perto do Texas, bem no fim da floresta e o começo da cidade, ele circulou no mapa dizendo o que pegar mas não falando o que é a recompensa.

-Quando vão?

-Agora, só estavamos esperando você chegar. - O aviso, já me levantando para pegar as coisas.

-Eu iria ir junto mas..

-Nós entendemos, não tem problema, voltaremos dentro de uma semana, aqui a localização se caso passarmos disso podem ir atrás dessa localização.

-Mas Draco está melhor para isso? Não faz nem um dia que ele se recuperou.

-Eu estou melhor, e não temos tempo a perder, se caso eu piorar, aviso a Harry. - O loiro fala, perto da porta, com um sobretudo marrom claro antigo, esperando-me pronto para ir.

-Mas pensam que vão como? Conversíveis são só para pessoas de primeira classe e como podem perceber não estou nem perto disso. - A diz a ruiva, me entregando outro sobretudo preto.

-Tem cavalos? - Questiono-a.

-Não, mas conheço quem tem, sigam-me.

Num celeiro, perto da cabana de Lily, um idoso nanico distraido em suas plantações, discretamente ela aponta para os cavalos que estavam fáceis de pegar, me surpreendendo com o que ela sugere, Draco toma partido, sussurrando para nós.

-Se irmos ao lado direito da cerca, um vai nos dois cavalos soltando as fivelas e o outro vai na porteira abrindo, Harry vamos, eu fico com a porteira.

-Por que tem que ficar com a parte mais fácil?

-Porque não sei se lembra, eu não me dou bem com animais selvagem.

Me despeço de Lily e Remus, seguindo o loiro que se despede breve, indo na frente em silêncio.

Pulo o cercado, abaixando-me, próximo aos cavalos que ficam do outro lado do celeiro simples mas grande. Aberto para todos os moradores e compradores, percebo que eles não se preocupam tanto com a segurança pois pensam que não vão rouba-los. sinto muito Sr. Mas é para um bem maior.

Escolho um dos cavalos, o marrom, tendo outro que é preto, e solto os dois. Indo para direção da porteira do outro que já estava aberta, tento sair de fininho mas um dos cavalos rincha chamando a atenção do velho ranzinza.

-MALFOY, Corre aqui e pegue seu maldito cavalo!

-Hey o que pensam que estão fazendo, soltem eles seus ladrões malditos.

O loiro corre da cerca montando rápido no cavalo preto e tento imita-lo tropeçando na fivela, mas consigo subir de pressa, galopando. tento controlar o cavalo que no começo parecia selvagem, mas consigo doma-lo por um curto tempo, escutando o nanico gritar, volto meu foco na cerca, que é trancada na aquele exato momento.

-Me imite Potter e tente não cair do cavalo.

-O que quer dizer... - Não conseguindo terminar minha frase, Draco vai para trás com seu cavalo, saltando a cerca, onde naquela visão pausada para minutos, é a melhor que eu já tinha visto em toda a minha vida. Seus fios loiros refletir contra o sol claro no dia de clima neutro, com uma coragem vindo dele, que não sabia que ele tinha, imito fugindo das balas de espingardas que é soltada pelo velho. tendo um impacto bom, era parecido com a sensação de voar mas era mais libertador, as brisas cortantes contra minha pele, o loiro ri enquanto seu sobretudo voava em direção contra o vento gélido do clima, galopando livremente enquanto gargalhava do coroa que é deixado para atrás junto da cidade, Lily e Remus. Acompanho lado a lado na estrada de terra, que começará pela floresta normal.

-Até que sabe algumas coisas sobre cavalo, Potter. - Diz gritando por conta da velocidade, olhando brevemente para mim, de sombrancelha arqueada de sorriso a lado desafiador, inclinado a frente, estando igual, respondo no mesmo tom.

-Diferente de um certo alguém, eu consigo lidar bem com animais, eles não me arranham ou atacam.

-Vai brincando Potter, nunca se sabe quando chega a sua vez.

-Acha que essa estrada nos leva para onde?

-É o que vamos descobrir, Hah! -Segurando firme nas fivelas de seu cavalo preto, Malfoy bate contra o cavalo para aumentar a velocidade, desviando das folhas de árvores grandes e galhos compridos, o imito gostando da sensação de galopar, nunca tive a chance de fazer e com toda a certeza isso será guardado numa das melhores coisas para se repetir, a única estrada de terra, estava seca, enquanto nossos cavalos corriam numa velocidade surreal, a poeira era deixada para trás, como os quadros e filmes antigos, tendo a diferença da nossa vivencia dessa aventura.

Minutos assim, paramos após ecoar um barulho forte fazendo os pássaros, voarem das arvores. Paro no mesmo instante, diminuindo a velocidade dos cavalos ao mesmo tempo, e indo até a estrada frente e torcendo que não seja nessa direção o problema.

Mas estamos enganados, trinta minutos de estradas foram suficientes para vários problemas, logo a frente, vemos um conversível, ser parado por vários caras armados, nos mandando parar quando tento junto de Malfoy sair de fininho.

Porém um dos caras de roupas antigas de couro e pano vermelho que tampava a boca, gritou nos apontando uma arma.

Olho para Draco, perguntando-o pelo olhar o que fazer mas parece que a situação parece piorar quando o mesmo me lança um olhar igual de desespero.

-Parece que temos duas gracinhas a mais para nos fazer companhia. - Diz um cara maior, obrigando-nos a descer do cavalo, enquanto um dos outros capangas apontava a arma para o Draco.

-Hoje é o nosso dia de sorte. - Fala outro capanga.

Definitivamente esse não era o problema que nos esperava.

Estando de mãos atadas a frente de meu quadril, percebo que o loiro está do outro lado do conversível com outro capanga. junto de um carinha de roupas de alta classe desmaiado em um canto da estrada.

O sol estava se pondo, e os raios laranjas numa mistura de amarelo toma conta da iluminação local, mas os minutos com os ladrões "ou seja lá que esses merdas são", mexem na bolsa que só tinha um mapa jogando-a longe, e solto um suspiro aliviado vendo que não tinha quase nada na bolsa e que ela só liberava com uma simples magia, que Dotis me falou.

-Alguma coisa? - pigarreia um dos capangas que ainda mantinha a arma apontada para mim, "se pudesse pegar a mochila agora, dava para acabar com os.. Hmm" conto mentalmente quantos são, e analiso tudo ao redor "quatro capangas sem sal", até que consigo algo.

-Você! Loiro de vestes caras, tem cara de ter algo de muito valor, revistem ele. - Ordena o mais alto, após revistar a mochila.

- Não ouse tocar em mim, ladrão de quinta categoria.. Ai! - Ele é atingindo por um chute de leve e tento me mexer para ajuda-lo, mas esqueço do ladrão que estava ao meu lado, batendo de leve com a arma em meu braço para lembrar-me de que ele estava ali. Com meu sangue fervendo, eles revistam Malfoy, tirando uns anéis dele que nem eu sabia que ele tinha.

- Sua vez, gracinha.- Os outros riem, acompanhado-o nas risadas, onde estava mais para porcos engasgados do que pessoas descentes rindo. O mesmo cara, que revistou Draco, vem em minha direção, e mudo meu olhar em desespero para o loiro, onde ele apenas olha para arma do capanga que está ao meu lado, dando um sinal para mim, não entendendo-o, o que quer dizer, apenas finjo compreender.

Aceno discretamente para ele, que parece ter um plano em mente, e decido fazer algo para ganhar tempo. Magia sem alguma varinha, quase nenhum bruxo conseguiu fazer, mas os maiores conseguem, então se derrotei Voldemort, devo servir para algo.

- O que sua mãe acharia disso, os quatros patetas em ação. - Zombo da cara do capanga maior, vendo dar um soco em minha barriga por tira-lo do sério.

- Além de ladrão, é.... É burro também. - Continuo, cuspindo o sangue, do outro soco que levei.

- Qual é? Por acaso são doações de caridades para as apostas idiotas que vocês fazem?, vão fazer o que? Atirar em mim? Mamãe vai ficar decepcionada. - Anos de zombaria contra Malfoy serviram para algo, mas me arrependo em seguida, quando sou alvo de vários chutes contra mim.

- Além de gracinha, pede para morrer, é muito atrevido mesmo. - Ele devolve a provocação, e decido continuar.

- Parece que sua mãe é seu ponto fraco, que tal sua cabeça em bandeja para ela? Ou é idosa de mais para o pobre coraçãozinho dela? - Jamais envolva a mãe de alguém em uma briga, eu nunca faria isso por vontade própria, mas precisava nesse momento, mesmo me arrependendo depois.

Soltando uma risada frouxa, ele puxa meu cabelo num movimento brusco para trás, mantendo um olhar de desafio e deboche para ele. - Quando eu te matar, lembrem-me meus caros. Vou comer sua mãe e mata-la em seguida. - Esse foi o gatilho suficiente, para meu sangue ferver por completo, querendo torturar esse cara "de voz, risada e cheiro de um porco engasgado", fecho minha expressão desejando que algo exploda, sentindo minhas veias pulsar, lembro dos Dursley's, lembro de como me maltratavam da pior maneira, das zoações de Draco, lembro de tudo com minha força vindo a tona, explode a base do conversível, junto de suas rodas.

Sendo essa a distração perfeita para os porcos, me levanto com uma certa dificuldade, quando um dos caras que estava desmaiado ataca o ladrão que estava ao meu lado e olho ao redor vendo que o loiro desmaia um dos que estava perto dele, batendo com uma das rodas na cara do capanga.

Vejo que o cara que estava desmaiado, vem até a mim com uma faca, me jogando no chão por conta dos tiros errados vindo do outro lado. Mesmo abaixado, contra o conversível sem duas rodas, o cara de patife bom, me desamarra, falando em seguida enquanto tenta se proteger das balas soltas pelos capangas.

- Arrma. - Olho para ele, ainda não entendo-o o que quer dizer, ele tem uma arma? Me dê logo então. - Perrcebo que pensarr não é seu forte, você tem uma arrma, use-a. - Diz com seu sotaque francês arrastado, e lembro-me que era aquilo que Draco queria me dizer.

Tiro a arma, me levantando um pouco, mas me abaixo de novo perguntando ao carinha - E como se usa? - ele olha para a minha face, como se eu estivesse brincando com sua cara e diz -Apertando este gatilho ai. sem cérrebro. - Não Dando atenção para a última ofensa, faço como ele disse.

Me levanto vendo nesses minutos que as balas não pararam de vir em minha direção, e na direção da arvore, onde aparentemente o loiro está lá.

Vendo que o terceiro capanga está em baixo de um galho de costas para mim, indo na direção de Malfoy, miro no galho, que cai sobre a cabeça do capanga, ecoando o barulho do galho pesado contra os ossos do corpo daquele pateta, sobrando apenas um, o maior que ofendeu minha mãe, me bateu zombando de minha pessoa e atacando Draco. Lembrando desse recente acontecimento, as balas quase me atingem e acordo do leve borro de ira, correndo em direção oposta dos tiros.

Me escondo dentro da "carruagem", mas antes pegando um monte de areia na mão. Desvio, das balas que pareciam vir de outra arma trocada e saio pela outra porta em total silêncio. Escuto o silêncio tomar conta dali e ouço os passos dele de dentro da carruagem cheia de buracos por conta do tiro. Espero do lado da direção em que a porta é aberta, vendo que não foi necessário segundos, quando ele sai de dentro olhando na direção oposta, e olhando em minha direção, que é atingindo por areia nos olhos, dando tempo de atirar nos seus dedos que carregavam outra arma, fazendo-na cair e ele gritar de dor.

- Boa noite gracinha. - Zombo do mesmo apelido que me dera no começo, quando ele é atingindo pelo galho pesado, por de trás em sua nuca, caindo feito um saco de bosta no chão.

- De nada, Potter. - Diz de modo sarcástico, enquanto tinha o galho em suas mãos, olhando para o corpo do cara de maneira assustado porém com um sorriso de canto no rosto. ele atingiu o porco maior, até que valeu a pena parar aqui com ele. Mesmo sorrindo minimamente, penso "até que dá para ter parceria, sem ser na cama, com ele".

- Precisamos ir, já está anoitecendo e não estamos nem na metade do caminho ainda.

- Tem razão, vem. - Diz, indo para a barragem do conversível, e abrindo-a para ver o que tem dentro.

- O que está fazendo, o dono desses pertences ainda está vivo. - Advirto, pois mesmo sendo uma boa solução, o carinha me ajudou.

- Sobrevivência, apenas isso, certeza que o cara vai nos agradecer depois, salvamos a vida dele. - Olha para mim brevemente mas volta a mexer nos pertences, continuando. - E ladrão que rouba ladrão, apenas pega pertences emprestados, aqui segure a bolsa, peguei enquanto estava ocupado fugindo do pateta número quatro.

Decido sair dali e deixa-lo pegar as coisas, percebendo que o cara estava sentado com um ferimento no peito. Aproximo-me dele, para tentar ajuda-lo enquanto pressiono o ferimento, ouvindo ele falar num sussurro, com uma certa dificuldade.

- Me ajudarrram, vou ajudarr vocês... São turristas?

- Sinto muito, por tudo isso senhor, somos sim.

- Orraá, levem o dinheirro suficiente.

- Texas, estamos perto de Texas? - Pergunto desesperado.

- Turristas tem mapas, tem algum mapa?

- Tenho mas não está comigo, eu vou buscar e...

- Não.. Não vou aguentarr muito tempo, meu jovem..Texas é após "A cidade de fogo", passando porr lá, vá ao prrimeirro barr da cidade.

- E como faço para chegar lá??

- Siga as fumaças das estrradas mais longas em frrente, estão pelo caminho certo, é onde fica os pacíficos turristas que nem vocês.. — Tente inforrmações com eles..

- Obrigado senhor, de verdade, se eu pudesse..

- Tudo bem, tudo bem, vá antess que eles acorrdem, eu... Terrmino o trrabalho ferrando esse crretino..

- E jovem, não confie em ninguém de lá, apenas no seu companheirro mais esperrto, agorra vá, vá!

Saio de perto, com um certo peso na consciência, despedindo-me com um aceno breve e agradecendo-o pelas informações. Indo até o loiro que olhava para a cena de uma maneira melancólica, mas mudando a expressão em seguida, indo para o seu cavalo que estava preso a uma rocha caída em sua fivela. Vejo que o meu tinha fugido por conta dos barulhos e olho para Malfoy sem escolha..

- Vejo que não tem cavalo, terá que ir comigo meu caro príncipe. - De modo sarcástico, diz subindo primeiro, e ajudando-me a subir também.

- Muito engraçado Malfoy haha, veja estou me acabando de rir. Vamos, não temos mais tempo e já está escuro. - Seguro em sua cintura, ainda meio afastado, vendo o mesmo ficar rígido, relaxando em seguida com o toque sobre sua roupa quente.

- Então para onde agora?

- Reto, estrada longa e reta, como o cara me informou.

- E devemos acreditar nele?

- Por acaso temos escolha?

- Na aquela direção? Reto?

- Sim, na direção como o cara disse, "Cidade de fogo". - Informo, imitando o sotaque do velho francês, vendo o loiro rir. E dou a total certeza para ele, voltando a galopar estrada a frente, na única iluminação do céu claro, refletido de estrelas, num frio maior, com a lua cheia tomando conta da maior parte horizontal do céu azulado escuro, que chegava a ser numa mistura de violeta, das paletas mais claras para as mais escuras. Sendo assim a primeira noite válida dessa sobrevivência. deixando o cara para trás com os "porcos" e tendo á certeza de que essa não será nem o começo, da ponta total do iceberg.

                                        ~

𝙉/𝙏: Essa foi a primeira aventura de muitas que estão por vir, me falem o que estão achando.

Estão gostando? E desculpem qualquer erro, Tentei renovar com algo que gosto muito, aventura. vou tentar passar para vcs aqui tbm, esse meu mundinho criado por mim.

Vem projetos novos por ai, ent, fiquem atentos.

Feliz e triste quarta feira, vejo vcs.

Até a próxima pocs... ✨

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