Capítulo 5
5. PARIS
Uma semana depois
Era natal, ou melhor, véspera de natal, iria fazer exatamente um ano que Poppy e Sirius haviam se conhecido, faltavam poucos meses para a nada esperada morte de Poppy, mas eles dois apenas ignoravam, não é atoa que os dois estão na França esse natal. Lily queria um tempo com o marido, o tempo foi dado por Remus que ia passar a noite com o pai, e por Sirius que iria passar o natal e o ano novo na França com Poppy.
A cidade das luzes era incrível a cada passo que Poppy dava, mais satisfeita consigo mesma, ela sentia muita mais com a companhia engraçada, divertida, carinhosa e dramática de Sirius.
— De um a dez, qual a probabilidade de você largar essa câmera e sentir o momento que é estar de frente para a Torre Eiffel?
— Cinco. — Sirius revira os olhos e pega a câmera da garota.
— É o seguinte, seja lá que estiver assistindo isso, eu e essa mulher que está filmando precisamos presenciar esse lindo momento, então, tchau! — Dito isso, desligou a câmera, vendo Poppy fazer beicinho.
— Não vem com esse biquinho não. — Ele beijou a testa da garota e a puxou para perto dele.
— Não tem lugar melhor para estar no natal do que aqui, apesar de eu achar essa coisa toda de aparatar confusa e horrível.
— Eu acho horrível esses carros que não voam. — A menina riu, e deitou sua cabeça no peito de Sirius, que apenas a apertou mais, ouvindo sua risada gostosa.
— Eu te amo.
— É muito bom ouvir isso, My lady. — Ele retirou a cabeça da menina do peito e a beijou.
— Não tinha companhia melhor, se não você.
Um casal de velhos passou por eles dois sorrindo.
— Olha Sirius, agora a gente atrai velhinhos de meia idade. — Sirius nem riu com a garota, estava ocupado demais pensando o quanto ama aquela garota, e que queria se casar com ela. Se casar com ela.
— Casa comigo? — Ele interrompeu a risada gostosa da garota.
— Oi?
— Casa comigo? — Poppy estava feliz? Envergonhada? Nervosa? Que sentimento é aquele de borboletas no estômago nascendo novamente? Eles já não tinham passado da fase de formigamento estranho? Porque depois de um ano ela ainda sentia aquilo?
— Poppy? — Sirius tocou a mão da menina e de repente o local estava quente, sua respiração era ofegante e ela sentia que estava no espaço, ela só conseguiu o beijar em resposta.
— Acho que isso serve como resposta. — Poppy fala ainda ofegante e Sirius só conseguiu sorrir.
— Será que tem como nos casarmos legalmente em Paris?
— Cartório existe para isso. — Sirius puxou a menina para uma esquina próxima e aparatou ali mesmo.
— Poppy Lee Black, gosto do seu nome assim. — Sirius comentou aproximando a testa da garota na dele. A garota sente o hálito de menta dele bater sobre seu rosto e fica mais encantada com seu forte cheiro de perfume masculino. A ficha caiu ali, Poppy Lee Black, a menina que mal tinha amigos, agora era casada com um homem que conheceu há um ano, isso sim é emoção!
— Não teremos lua de mel?
— Teremos, mas antes quero aproveitar esse momento. Recém casados... — Sirius respondeu fazendo a menina rir se afastando Sirius e pegando sua câmera.
— De novo não...
— Oi, futura geração, estamos em Paris ainda, essa cidade linda... — Ela mostra toda Paris e para a câmera em seu marido. — Olha só quem achamos! Meu marido! Isso mesmo, marido, agora meu nome é Poppy Lee Black!
— Ainda bem que seu nome é esse.
— Acabamos de sair do cartório e daqui a pouco dá meia-noite e aí... É natal! — Poppy começa a fazer a contagem regressiva de dez segundos.
— Não é Ano Novo Poppy.
— Sério? Jurava que era. — Ela continua e obriga Sirius a começar também.
— 4... 3... 2... 1... É natal! — Sirius pega a garota de surpresa e a beija, profundamente.
— Beijo de tirar o fôlego, mas nossa futura geração viu o chão por alguns minutos. — Sirius riu e ela olhou para o céu apontando a câmera para lá também.
— Harry, meu afilhado, se tiver vendo isso, fala para o James que ele deveria ter inveja da minha lua de mel.
— Bom, futura geração, para que James tenha inveja da nossa lua de mel, a gente tem que ao menos ter uma então, tchau e bom natal! — Sirius a beijou profundamente, fazendo a garota se sentir no portal do céu e inferno, e a sensação de frio na barriga voltou novamente a Poppy.
— Eu te amo, e a melhor ideia que eu tive, e olha que eu sou ótimo em ter ideias, foi fazer você se tornar minha mulher.
— E a melhor ideia que eu tive, foi aceitar fazer de você meu homem.
— Eu gosto dos nossos momentos de recém casados.
— Eu também.
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