Capítulo 3

3. MEUS AMIGOS

Two months later

— Conhecer seus amigos... Que responsabilidade. — Aquela semana seria uma semana livre de hospitais para Poppy, ou seja, uma ótima oportunidade para conhecer seus amigos e sua família.

— Não só meus amigos, mas a outra filha deserdada da família.

— Sua prima.

— Exatamente, com isso irá conhecer minha prima de segundo grau, Nymphadora.

— Que nome lindo.

— Eu acho ele estranho.

— Não! Ele é lindo.

— Ah é, uma lindeza de nome. — A voz de Sirius era brincalhona.

— Por que não podemos ir a sua casa ao invés de eles virem a minha. — Sirius obviamente omitiu o fato de que eles eram bruxos, óbvio que ele pretendia contar, naquela noite mesmo, mas era algo... complicado, visto que a garota ama universos fantasiosos.

A campainha tocou, Sirius correu para a porta e Poppy correu para o seu quarto, voltando obviamente com sua câmera.

— Oi! — Poppy disse filmando tudo e todos.

— Já falei da obsessão de Poppy por filmagem e fotografia? — Sirius pergunta aos amigos.

— Já disse sim Six. — Remus respondeu abraçando o amigo e entrando na casa acenando para Poppy. — Na verdade você já falou tudo sobre ela.

— Ele também fala muito de vocês.

— Se ele não falasse eu dava dois tapas nele, eu fui responsável por suas detenções na escola, o mínimo que ele podia fazer era fazer uma menção a mim. — James fala alegre.

— Essa é a Poppy que fez você comprar um telefone? — Andromeda fala segurando a mão de Nymphadora.

— Eu mesma. — Ela fala, pensando no quão estranho o namorado é.

— Dora!

— Six. — A voz da prima estava desanimada.

— Não é assim que se fala com o seu primo mais legal.

— Na verdade meu primo mais legal está na parte de pai, então...

— Adolescentes são um porre, né?

— Falou o adulto. — Ted apareceu na porta.

— Eu fiz 20 anos Ted, nem vem.

— Almofadinhas!

— Rabicho! — Eles se abraçaram.

— Cadê ela? — Lene, Dorcas e Lily entraram em um uníssono perfeito.

— Aqui. — Ela tirou uma mão da câmera e levantou a mesma. As três correram até ela.

— Quebre o coração de Sirius... — Lily começa.

— E nós quebramos sua cara. — Dorcas e Lene terminaram.

— Quanto amor. — Sirius falou zombeteiro.

— Você fez o mesmo em relação ao James. — Lily falou.

— Sem contar que você é nosso amigo. — Marlene completa.

— Prazer, todos vocês, sou Poppy, Poppy Lee.

— Eu sou James.

— Peter.

— Marlene.

— Remus.

— Lily.

— Dorcas.

— Andromeda.

— Teddy.

— Tonks.

— Na verdade é Nymphadora. — A garota de cabelos rosas se segurou para não deixar seus cabelos vermelhos.

— Bom, eu e Sirius tentamos cozinhar...

— Merlim me livre. — Lily sussurrou para as amigas.

— Mas falhamos miseravelmente, então pedimos... — Ela foi até a cozinha e voltou com uma caixa redonda. — Pizza! — Todos ali familiarizados com o alimento, correram para garantirem seus pedaços. Lily, quando ficava com preguiça de cozinhar para tanta gente, pedia pizza, para alimentar todos.

— Não sobrou para mim! — Sirius fez birra.

— Sinto muito Almofadinhas, conhece a regra, quem pega primeiro fica com o prêmio. — Sirius fechou a cara e Remus deu de ombros.

— Relaxa Six, tem uma caixa inteira de pizza na cozinha. — Poppy cochichou.

— Já estou indo. — Sirius gritou, se direcionando a cozinha, a garota balançou a cabeça e foi até ele.

— Pizza é algo divino.

— Tenho que concordar Py. Sabe o que mais é divino?

— Bolo?

— Também, mas mais divino ainda. — Ele se aproximou do rosto dela limpando o ketchup.

— O que consegue ser mais divino que Pizza?

— Te dou mais uma chance.

— Não sei. — O homem se aproximou do ouvido dela a deixando nos céus, formigamento na barriga, mãos suadas, batimentos acelerados, respiração acelerada.

— Seu beijo. — Ele sussurrou e deixou um beijo no lóbulo da orelha e se afastou.

— Isso é jogar sujo! — A menina falou emburrada.

— O que eu fiz? — Sirius falou risonho.

— O que você não fez, no caso.

— O que eu não fiz?

— Você não fez isso. — Ela se aproximou e o beijou intensamente, Sirius deliciou o beijo doce da garota, desesperadamente.

— Como é bom ser jovem.

— Lembra James, quando Sirius dizia que nunca namoraria sério com alguém.

— Pois é Remus, agora aí está ele, desesperado por um beijo. — Peter falou risonho.

Os dois se separaram e olharam ao mesmo tempo para a porta da cozinha, onde encontraram James, Remus e Peter.

— Oi. — Poppy sussurrou corada e Sirius apenas riu da cara fofa de Poppy.

— Você fica fofa envergonhada. — Ele pegou a mão dela e a direcionou para a sala.

Os três marotos que tentaram envergonhar Sirius, saíram de lá decepcionados.

— Aleluia! Vocês foram comer pizza ou foram sequestrados. — Andromeda exclamou. — Olhe Sirius, foi ótimo conhecer sua namorada, mas Dora está nos apressando, ela disse que aqui está muito chato e que o Carlinhos é mais legal que... Aí filha! — Tonks estava extremamente vermelha, beliscou a mãe.

— A já vão? — Poppy perguntou. — O.k então. Foi ótimo conhecer vocês, pegue Tonks. — Poppy deu uma sacola de doces para a garota. — Se divirta com Carlinhos, sei que seu primo é meio chato às vezes.

— Não é? Ele é muito irritante.

— Pois é, é estranho também.

— Eu consigo ouvir as duas.

— Não estamos falando nada Sirius, acho que está ouvindo coisas demais. — Tonks mente descaradamente. — De qualquer jeito, Carlinhos me aguarda, ele disse que iria me mostrar o ovo de dragão dele. — Poppy foi a única que riu, os outros na verdade se preocuparam em realmente achar que Carlinhos teria um dragão.

— Vamos filha. — Ted desceu e deixou que a filha subisse em suas costas. — Tchau gente.

— Tchau!

— Tchau Sirius, parabéns pela namorada, ela é perfeita para você. — Andromeda disse antes de sair e Sirius sabia que era verdade.

— E então Lily, você e James iam fazer um anúncio. — Marlene se pronunciou.

— Só estávamos esperando Sirius e Poppy voltarem.

— Já estamos aqui.

— Então...

— Lily está grávida e nós vamos nos casar!

— Quê? — Todos da sala estavam boquiabertos.

— Parabéns ao casal! — Poppy abraço Lily e James. — Fico feliz pelos dois, já sabem o nome.

— Estava pensando em Rory ou Jason. — Lily falou.

— Eu prefiro Maya ou Cedric.

— Cedric é feio James!

— E Rory é pior ainda!

— Todos os nomes são feios. Que tal Harry. — Sirius propôs.

— Bem melhor. — Peter fala.

— Gostei. — Remus se pronuncia.

— Até que não é feio, mas e para menina?

— Sei que vai ser um menino, estou sentindo. — Sirius fala confiante.

— Tchau! Vou ficar com a Py hoje. — Lily acenou com a cabeça e saiu junto a James.

Sirius se aproximou de Poppy, que escrevia desesperadamente em um pedaço pequeno de papel.

— O que está escrevendo? — Sirius se apoiou na escrivaninha que ela estava a garota olhou para ele e sussurrou:

— Estou escrevendo um texto, sobre você.

— O que sobre mim? — A menina virou a cadeira que estava sentada para Sirius.

— Estou escrevendo o quão o universo é incrível em me emprestar um pedacinho de você... — Ela suspirou e começou a ler — Gosto de acreditar que quando algo é seu o universo irá te dar uma única chance para conseguir isso, nem que seja por cinco segundos, cinco minutos, cinco horas, cinco semanas, cinco meses ou cinco anos.

— Poppy...

— Acho que é maior que destino, eu não merecia você ou a felicidade que tem para me dar, mas mesmo assim eu tenho você. Eu encontrei você, com seus cabelos macios e longos, seu sorriso confuso e achando que achocolatado ficava na área de verduras, com seu beijo cativante e seu ego inflado. Eu te tenho e você me tem, mas tudo que é bom dura pouco, provavelmente eu vou ler isso para você depois de escrever, com lágrimas no rosto e fingido que tudo está bem, mas se você está lendo isso sem minha voz te acompanhando, provavelmente perto de um leito de hospital e lendo isso porque eu pedi, é porque eu morri.

Não dá para negar o que já está certo, mas peço que se você estiver lendo ou relendo isso. Viva sem mim, eu tenho certeza que já encontrei minha alma gêmea, não preciso de outra, mas você ainda não encontrou então procure ela e não perca nenhuma oportunidade do destino, nos encontramos do outro lado. Poppy.

— Poppy... Não...

— Ainda temos tempo, mas achei importante ler.

— Você não vai morrer, vai dar tudo certo... — Poppy se levantou da cadeira e segurou seu rosto. — Py...

— Não chore, ainda temos tempo.

— Mas Py... — Ela beijou.

— Eu te amo. E em qualquer vida que eu estiver, vou lembrar de você a minha alma gêmea, minha felicidade passageira.

— Eu também te amo.

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