Confie
Seus ossos doíam, seu corpo parecia uma pedra, estava pesado, cansado.
Sequer sabia quanto tempo estava assim, ajoelhado sobre o chão, com o pau de Christopher entalado em sua garganta, enquanto o homem que sequer conhecia o fodia com força.
Seus olhos estavam opacos, repletos de lágrimas e dor, mais uma vez, perdia a confiança em Seungmin, que não demorou a contar para Christopher a imagem que havia visto.
Christopher chamou o irmão, Changbin, para ajudá-lo com uma punição que servisse de fato como lição para o novo cão, pena que talvez estivesse o quebrando ainda mais.
O seu interior queimava, ardia, doía, conforme o homem forte, porém baixo, o fodia como louco.
Seu corpo era chaqualhado a cada movimentação brusca, seus dedos tremeram com a estocada forte diretamente em sua próstata, arrancando um grunido dolorido do mesmo, enquanto seu corpo havia perdido o equilíbrio, caindo de quatro sobre o chão, porém isso apenas fez com que as estocadas piorassem.
Faltava engasgar-se com a rola em sua guela, sentia como se fosse mais uma vez vomitar ali, porém temia que tudo piorasse para si, então resolveu engolir, aguentar e esperar. Uma hora tudo ia passar, isso deveria acabar uma hora ou outra.
Mesmo com o interior sujo de gozo, quando Changbin se retirou, Jisung acreditou que teria enfim a paz para descansar e sua decisão seria a de nunca mais se aproximar das outras pessoas da mansão, porém suas pernas foram separadas conforme o Bang se aproximava.
Christopher colocou ambas as pernas do Han sobre seus ombros, deixando-o completamente exposto, com o ânus sujo com o esperma grosso que escorria como uma cascata espeça, o Bang não demorou a se enterrar naquele poço úmido, arrancando um grito desesperado de Jisung.
Christopher era enorme, com toda certeza era maior que Hyunjin e Changbin.
Seus olhos se encheram de lágrimas pesadas, enquanto implorava por misericórdia, aquilo doía, já estava doendo por conta do tempo que era abusado por Changbin, agora doía ainda mais.
Christopher não tinha piedade de si.
Suas penas foram abertas ainda mais causando um embrulho dolorido em seu estômago, seu interior estava surrado, doía, machucava.
Suas mãos tocaram o ombro do homem, sendo respondido com um tapa dolorido em sua face, não podia toca-lo, havia sido um cão desobediente.
Lágrimas caíram, enquanto se encolhia. Sentiu seu osso sair do lugar devido a posição que não possuía o costume de ficar, gritando de forma dolorida, porém Christopher não se importava.
A dor dele não era relevante para si, ele precisava aprender.
Christopher somente o abandonou sujo e ferido, não haviam cortes, não haviam marcas de soco e nem sangue, mas o que feriu foi além, foi emocional, foi interno, doía tudo.
O homem de fios negros não pararia por ali, Jisung não foi o único desobediente.
Hyunjin melhor do que todos dali sabia das regras, conhecia de cabo a rabo as reações e ações de seu marido.
Ele, mais do que qualquer outro, teria a pior das punições.
Quando Jisung abriu os olhos, ouvindo gemidos altos e irritantemente doloridos, percebeu que ainda estava no quarto de Christopher, mas estava limpo, vestido e coberto, deitado sobre a cama do homem.
Olhando para o redor, notou que mesmo com as luzes apagadas, conseguia ver tudo perfeitamente bem, graças a ótima iluminação do sol pela janela escancarada.
Suas orbes rosas se arregalaram.
Hyunjin estava literalmente pendurado no meio do quarto.
O corpo alto estava preso pelos pulsos numa amarra firme no teto, enquanto seu corpo sangrava e pingava no meio do cômodo.
Os olhos cansados o encarava, gritando em sequência quando um corte fino foi feito exatamente na cicatriz que possuía na coluna.
Seus olhos se expremeram com a dor, gritando com ódio pela dor sentida.
Jisung não sabia se ficava aliviado por se livrar desse tratamento pior, ou se ficava com pena pela cena vista.
Talvez um pouco dos dois, estaria ele sendo um egoísta?
Com um suspiro, o loiro ofegou, seus fios amarelos estavam pingando rubro, seu rosto estava intacto, mas seu corpo era tão ferido quanto o seu quando morava nas ruas, ou talvez, bem mais ferido do que suas épocas de miséria.
O homem a sua frente não chorava, mas também não segurava os gritos doloridos quando o chicote de espinhos de aço batiam contra sua pele ensanguentada, assim como os gemidos.
O Han desceu o olhar, incrédulo com o que via.
Seungmin estava chupando o homem pendurado, lambendo e sugando seu membro com força e vontade, enquanto este era espancado ao ponto de pingar sangue.
Hyunjin gemia trêmulo, arregalando os olhos enquanto suas costas ardiam, suas pernas foram erguidas, seus braços tensionaram enquanto suas mãos eram tomadas pelo tom vermelho-roxo pela falta de circulação de sangue na região.
Jisung viu perfeitamente bem o pênis enorme de silicone sendo enfiado no interior do loiro, aquele pênis artificial parecia ser maior que trinta centímetros.
O homem gritou, tentando a todo custo olhar por cima dos ombros, porém desistiu quando o pênis sumiu inteiramente socado em si.
O volume amplo e gordo era notado facilmente em seu abdômen magro, seus olhos estavam estagnados, arregalados e travados em um ponto aleatório.
As lágrimas finalmente caíram, escorrendo por sua face enquanto gritava, ele não gemia mais, apenas gritava, desesperando-se, apavorado, não queria isso, era demais para si.
Seus braços tremeram enquanto seus olhos se expremeram, tentando manter um pingo de consciência, tentando não desmaiar naquele momento.
– P-por favor... – o Hwang sussurrou, trêmulo, baixo, sua voz quase não existia.
– Engraçado, você não me pediu permissão para o meu cachorrinho babar no seu pau podre. – o Bang disse enquanto sua unha curta entrava no corte profundo recém-feita na coluna do homem loiro – Você parecia bem feliz com ele te chupando.
– P-per-perdão... Me perdoe... – o Hwang implorou.
Christopher lentamente se afastou, o Han pensou que finalmente aquilo terminaria, quando viu o movimento brusco rápido demais, o Bang simplesmente socou o estômago machucado do homem, arrancando um grito dolorido do mesmo.
O vômito escorreu com sangue pelos lábios inchados naturais, a imagem que via fazia seu estômago embrulhar mais uma vez, enquanto percebia que naquele momento, ele havia perdido a consciência.
– Espero que isso sirva de lição para todos vocês. – o Bang disse ríspido, primeiramente fitando o Hwang desmaiado, ainda pendurado ao teto, em sequência Seungmin afirmou com a cabeça, infelizmente havia sido alvo do vômito de Hyunjin.
Quando Jisung acreditou que seria sua vez de receber o olhar penetrante, notou que ele olhava para outro canto. Ele encarava o outro extremo do cômodo.
Forçando a vista, percebeu que se tratava de Felix e Minho, ambos estavam num estado tão deplorável quanto o próprio Hyunjin, com sangue pintando seus corpos e marcas de feridas expostas por toda sua pele.
Ao contrário de Hyunjin, a face de ambos estava machucada com roxos e cortes.
O Han arregalou as orbes rosas, vendo o corpo alto cair após ser solto das amarras.
O baque forte o fez grunir de dor, se encolhendo antes de tirar de si mesmo aquele masturbador doentio, se arrastando até Minho e Felix, puxando ambos contra o próprio corpo nú, beijando suas testas antes de tentar protegê-lo com seu corpo.
O Han não sabia que Hyunjin possuía as orbes azuis, descobrindo naquele instante que ele usava lentes negras por tanto tempo.
O homem de olhos exóticos encarava Christopher como se podesse mata-lo, porém apenas recebeu uma risada sarcástica do homem.
– Eu realmente espero que tenham aprendido. Sabe que eu me importo muito com a nossa imagem no público... Então eu fiz questão de deixar seu rostinho intacto... Mas se continuar me olhando assim, eu arranco seus olhos. – o Bang avisou se aproximando dos três homens encolhidos. – Minho e Felix vão servir meu irmão durante a estadia dele aqui e você, vai assistir tudo caladinho, se não já sabe... Vou precisar virar viúvo bem cedo.
Jisung se encolheu, não era consigo, mas por algum motivo, sentia como se doesse em si.
Mesmo trêmulo, encarou Seungmin, que o encarava de volta a mais tempo do que o notado pelo Han, o de franjas pintadas o encarava com um sorriso, era uma risada muda, um sorriso extremamente sarcástico, malicioso, mentiroso e vitorioso.
Ele havia realmente mentido para si... Ou não? Ele havia dito que ninguém era confiável... Isso se aplicava a ele também.
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