❦ ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 II - ℙ𝕒𝕣𝕥𝕖 01
¹³⁴⁵' Pαℓανяαѕ
𝘕𝘦𝘧𝘦𝘳 𝘎𝘰𝘯𝘤𝘩𝘢𝘳𝘰𝘷
Acreditar em seu próprio potencial e nascer preparado para o que há de vim no seu futuro, não é para qualquer um. Desde criança sou treinado pelo meu próprio pai, Arcanjo Gabriel. Um dos dois mais fortes Arcanjos.
Ser o segundo melhor de Guardions não me faz menor. Estarei pronto para qualquer missões e fases para me tornar um Arcanjo igual ao meu pai. Ser filho de Gabriel não é tão simples assim, aliás tenho que ter sua coragem, força e determinação. E seu apoio é o que me deixa mais motivado ainda.
Até a cerimônia minhas asas serão realizadas e finalmente serei um Anjo. Poderei seguir o caminho de meu Pai e ser o próximo Chefe da Guarda do Território Celestial.
Dara |
Passar pela fase onde você não tem em quem confiar e sem perceber você se pega falando com o seu próprio subconsciente, é extremamente longe de normal. Botando em si mesmo questões para escolher entre "É isso", "É aquilo". Faz semanas que eu tô nessa de não querer me entender com o Angel sobre esses estranho acontecimentos que sentimos quando olhamos um para o outro.
Espero que seja desespero por ter que olhar um na cara do outro. Mas ao mesmo tempo não espero.
Sua força de vontade para querer tocar nesse assunto me cansa, mesmo eu também querendo respostas, sempre estou fugindo. Nunca virei de costa para um assunto que me intriga, dessa vez é diferente. Estou completamente ligando o modo "desinteresse"
Não seria medo do resultado. Seria, Dara?
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⎯ Não aguento mais ter que treinar com o Sam, ele é grosseiro e pervertido ao mesmo tampo. ⎯ Ariel não tem cara de quem gosta mesmo dessas coisas pelo modo estressante e cansativo que fala.
Qualquer dia irei tacar fogo nesse moleque.
⎯ Ele é interessante. ⎯ Aspen diz saindo do banheiro com um secador de cabelo na mão.
⎯ Desde o início eu sabia que você tinha problemas mentais. ⎯ Digo a mesma.
⎯ Você não tava saindo com Nefer? ⎯ Ariel pergunta fazendo a mesma olhar pra nós duas. Eu não ligo pra nada, muito menos pra fofoca. Ou ligo?
Eles realmente estavam bem próximos quando os vi saindo do meio da árvores. Transa ao ar livre, que gosto peculiar.
⎯ Só estamos saindo, nada sério. ⎯ Ela pode ser filha de um Anjo, mas tem cara de quem sai dando pra todo mundo por aí.
⎯ Que merda em. ⎯ solto sem querer querendo
⎯ E como você tá com o Angel, Dara?. ⎯ Pergunta Ariel, enquanto pinta a paisagem do Jardim em um quadro branco.
A garota tem talento, mas sabe ser irritante.
⎯ Ele não tem meu ritmo, mas da pro gasto. Tranquilo.
As duas me olham com expressões diferentes. Ariel que está toda suja de tinta me olha risonha como se algo tivesse acontecendo entre nós dois. Já Aspen que parou de secar o cabelo me olha como tivesse incômodada. Tadinha.
⎯ Estou falando de treinamentos, parem de ser idiotas. ⎯ Não estamos perto uma da outra, mas consegui ouvir sua risadinha daqui.
⎯ Estou ouvindo. ⎯ A encaro por um instante e volto a fingir interesse no livro que ela mesmo me indicou.
Tem gente que tem mal gosto pra livro de romance, quem acredita em reencarnação?
Tô calma demais para jogar ela dessa janela, para ver se melhora a visão do jardim lá embaixo. Não me darei o trabalho.
Ao ficar pensando em como vou me resolver com Angel, alguém bate na Porta. Com Ariel ocupada e Aspen ainda tentando dar um jeito no cabelo, que na minha opinião nunca ficará melhor que o meu, resolvo ir ver quem é o desocupado que não tem nada pra fazer nessa vida pra ficar batendo no quarto dos outros.
Puta que pariu!
Esperaria um ser humano qualquer, menos um dos demônios mensageiros do meu pai parado em frente ao meu quarto igual um mongoloide me olhando. Imediatamente antes que as duas vejam, o empurro para fora e fecho a porta.
⎯ Que merda tá fazendo aqui, é tão importante que não esperou escurecer pra vim me procurar? ⎯ murmuro.
Ele me olha assustado como se eu fosse engolir ele vivo. Não seria uma má ideia, mas prefiro engolir alguém significante.
⎯ Desculpe majestade, seu pai disse que dependente de qualquer coisa, eu deveria vir ao seu encontro para lhe entregar isto. ⎯ Ele estende sua mão me entregando um bilhete em um papel meio velho.
⎯ O que tem dentro? ⎯ Pego o papel de sua mão e observo as pequenas letras "Leia sozinha".
⎯ Não sei, senhorita. ⎯ Já era de se esperar. ⎯ Eu sou apenas o...
Antes dele completar a frase estalo meus dedos o fazendo virar cinzas, que com o vento se espalha não deixando sequer nenhum cisco no chão. Guardo o bilhete no bolso e volto para o quarto.
⎯ Quem era? ⎯ Ariel pergunta já finalizando sua pintura. Veloz.
Talentosa, irritante e curiosa.
⎯ Era Lionr, como sempre, enchendo o saco. ⎯ minto.
⎯ Ele é estranho. ⎯ Diz Aspen, logo após de soltar o secador em cima da penteadeira. Mudou nada, continua a mesma coisa.
⎯ Aaaaaah! ⎯ Grita Ariel, dando pulos. ⎯ Não acredito! Merda!
⎯ Eu posso arrumar o contato do hospício. ⎯ Aspen diz ainda se olhando o espelho.
⎯ Eu errei minha assinatura! ⎯ Choraminga.
⎯ A, por favor né? Precisa do escândalo? ⎯ Arqueio a sobrancelha. ⎯ Pinta por cima do erro e corrige.
⎯ Eu estraguei minha pintura. ⎯ Soluça.
Talentosa, irritante, curiosa e dramática.
⎯ Vou ter que jogar fora. ⎯ Diz segurando o pincel na mão bem perto da boca rosada.. ⎯ Tanta concentração pra nada. ⎯ Bufa profundamente.
⎯ Não seja por isso. ⎯ Novamente estalo meus dedos queimando o quadro, o transformando em cinzas.
⎯ Você queimou meu quadro! ⎯ diz inconformada.
⎯ Não queimei seu quadro, eu lhe livrei de algo estragado. ⎯ Sorri dando uma piscadela.
⎯ Faz sentindo! ⎯ Sorrir. ⎯ Você é incrível quando queima as coisas. ⎯ solta pulinhos batendo palmas.
Talentosa, irritante, curiosa, dramática e bipolar.
Ainda pensando no bilhete de meu pai, olho para Ariel que resolveu pintar o jardim pela segunda vez e para Aspen que não cansa de se observar no espelho. Pego um casaco, as deixo sozinha e saio do quarto sem avisar.
E desde de quando você tem que avisar alguém sobre o que vai fazer? Tá maluca?
Como de costume, vou para o jardim que fica bem distante da escola para que ninguém me interrompa. Sempre tem um intrometido sentando do meu lado do nada, parecem até minha mãe surgindo do nada no meu quarto.
Sento em um dos bancos de ferro meio velhos, tiro o papel que já está todo amassado por conta do aperto em meu bolso e o abro.
"𝑷𝒆𝒏𝒔𝒆 𝒅𝒖𝒂𝒔 𝒐𝒖 𝒂𝒕𝒆́ 𝒕𝒓𝒆̂𝒔 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔 𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒇𝒂𝒛𝒆𝒓 𝒒𝒖𝒂𝒍𝒒𝒖𝒆𝒓 𝒃𝒐𝒃𝒂𝒈𝒆𝒎, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒐 𝒕𝒆𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂𝒓 𝒇𝒊𝒄𝒂𝒓𝒆𝒎 𝒅𝒆 𝒐𝒍𝒉𝒐 𝒆𝒎 𝒗𝒐𝒄𝒆̂. 𝑭𝒊𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒓𝒕𝒂 𝒆 𝒔𝒆 𝒂𝒍𝒈𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒓𝒂𝒏𝒉𝒐 𝒇𝒊𝒄𝒂𝒓, 𝒊𝒏𝒗𝒐𝒒𝒖𝒆 𝒖𝒎 𝒅𝒆 𝒎𝒆𝒖𝒔 𝒅𝒆𝒎𝒐̂𝒏𝒊𝒐𝒔 𝒎𝒆𝒏𝒔𝒂𝒈𝒆𝒊𝒓𝒐𝒔."
Ele só pode tá de zoação com minha cara.
Olho para as duas direções onde estou para ver se não tem alguém me observando. Não quero babá na minha cola, ainda mais agora. Mesmo assim, irei queimar todos que ele ousar mandar. Além disso, minha mãe talvez impedirá essa ideia estúpida.
Ele me manda pensar antes de agir? Quem pensa antes de agir?
Queimo o pequeno bilhete que já não me interessa mais, levanto e saio sem pressa em direção ao jardim menor que fica em frente ao salão de eventos. Sem menos chegar perto de um dos balcões de bebidas, sinto um arrepio pelo corpo como se alguém estivesse se aproximando.
Alguém...
Me viro para ter uma certeza, mas errei o cálculo do passo que não era pra ter dado. Seu corpo pálido nesse momento está a centímetros do meu. Sua respiração está profunda, seus olhos claros estão fixados em minha boca... Observo atentamente o mesmo morder seu lábio inferior rosado. Sua aproximação está me fazendo ficar vulnerável, mas consigo ligar-me para a querida e merda de realidade
Sai dessa querida, você não consegue resistir o Anjinho por muito tempo...
Me afastado de repente de seu corpo, dando passos rápidos para atrás do balcão de bebidas pegando uma garrafa de Royal Salutr. Angel me olha como se tivesse com trauma. Eu que deveria está com trauma.
Idiota.
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