Tharbadad - O Primeiro Fragmento
O Sol já pairava no alto, com as sombras, começando a se encurtar enquanto os primeiros raios de sol começavam a iluminar aquela vasta terra, Karathiel liderava sua equipe para além da fronteira de Galathrendil. Assim que ela deu o primeiro passo para fora da fronteira de seu reino sendo seguida por seus amigos, ela deu mais alguns passos ficando de frente para um precipício, parou e olhou para o horizonte sendo seguida pelos outros.
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Não estão todos ai, é só para representar
"Essa jornada será dificil, sinto cada vez mais a escuridão se apossando dessa terra e cada vez mais criaturas andando por ai e causando destruição. Chegar as Ruínas de Tharbadad não será fácil, o caminho é obscuro e fica perto da escuridão." sussurro Karathiel para todos "Vamos, o caminho é longo, iremos parar só a noite, não podemos desperdiça a luz sol."
Todos assentiram, alguns com medo e outros determinados, e assim partiam em busca da primeira peça da Arma da Salvação, uma relíquia perdida que poderia mudar o destino de toda a Terra.
Enquanto eles se dirigiam para as ruínas, uma sensação inquietante percorria o ar. Ao longe, para além das colinas, o exército de Orcs do Senhor das Trevas marchava incansavelmente. Havia quatro dias que eles haviam sido enviados para semear o caos e destruição.
Vilas independentes dos seus reinos humanos, viviam por conta propria com seus poucos guerreiros queimavam, e os campos, outrora férteis, eram manchados com o sangue das vítimas. Batedores humanos, enviados por seus reis para explorar as terras, estavam sendo caçados como animais. Apenas um deles sobrevivera até agora. Ferido gravemente, cavalgava com todas as forças que restavam, para avisar ao seu rei sobre o perigo iminente.
Três dias atrás
Enquanto isso, no distante reino de Arandor, Alexandre observava o céu e viu uma águia. Ela havia viajado uma grande distância, levando consigo uma mensagem importante. Quando pousou no parapeito da torre, Alexandre se assustou, mas logo percebeu que a majestosa criatura era dócil. Com cuidado, ele retirou o pergaminho preso à pata da ave. A águia fitou seus olhos por um breve instante antes de alçar voo novamente, desaparecendo no horizonte.
O coração de Alexandre acelerou ao reconhecer a caligrafia de sua irmã, Helena. Ele suspirou de alívio ao saber que ela estava bem e que agora tinha um propósito maior, uma missão que poderia salvar todos os reinos. Guardou a carta das suas amigas, para entregar às suas famílias mais tarde, e leu atentamente as informações recebidas. Ele leu cada informação atentamente e também surpreso com as revelações e as verdades por trás das história e magia.
Dois dias depois, enquanto o reino se preparava, o batedor ferido retornou. Seus ferimentos eram profundos, e ele não resistiu por muito tempo. Mas, antes de morrer, ele trouxe notícias sombrias: as criaturas dos antigos livros de magia existem, e elas estavam marchando para o sul. Não havia mais dúvida. O perigo estava próximo. Com a confirmação das palavras de sua irmã, Alexandre não perdeu tempo, enviou mensageiros aos reinos humanos do sul, alertando-os sobre a ameaça que crescia e pedindo para que todos ficassem atentos. Era apenas uma questão de dias até que a guerra chegasse ao sul.
Enquanto os reinos do sul e os demais reinos e florestas se preparavam para as batalhas que viriam. Mornathor, o reino das trevas liderado por Morveth também estava a todo o vapor, criando mais criaturas e mandando cada vez mais Orcs para causar destruição e ordenando para atacar tudo o que visse pela frente. Morveth quer ver o caos e não quer perder, por isso já organizou e enviou uma tropa de criaturas horripilantes e Orcs para caçar as guardiãs e mata-las. Era questão de tempo, até eles as encontrarem.
O primeiro dia rumo a Tharbadad
Enquanto eles andavam pelas colinas, começaram a avistar as planícies, e Karathiel liderava seu grupo pela antiga estrada de pedras. As árvores altas e retorcidas se erguiam, lançando sombras profundas sobre o solo.
"Kara, você tem certeza de que este é o caminho certo?" Helena perguntou, seu tom mesclando determinação e nervosismo. Apesar de seus treinos com Diana em seu reino, a realidade de uma jornada perigosa estava começando a pesar sobre seus ombros.
"Sim, Lena. As ruínas ficam por este caminho," respondeu Karathiel, os olhos atentos ao ambiente. "Mas precisamos ser cautelosos. Os orcs não estão longe." As duas já se sentiam mais intimas e amigas, então chamar por apelidos já não eram problema.
Karathiel sabia que para ela seria um dia de viajem por sua agilidade, mas seus amigos não disponibilizava disso, então a caminhada seria longa, uns três dias se só pararem para descansar a noite.
As amigas de Helena, Samantha e Caitlin, trocavam olhares preocupados. Caitlin, ofegante, desviou os olhos de uma sombra que parecia se mover. "Eu não consigo acreditar que estamos fazendo isso. Não somos guerreiras, Karathiel!"
Samantha, tentando manter a calma, respondeu: "Precisamos confiar em Karathiel. Ela sabe o que faz."
Logo, o grupo se lançou por uma trilha, mantendo um ritmo ágil. Karathiel com sua agilidade elfica percorria as pedras soltas e as raízes expostas com facilidade. Atrás dela, os humanos, o anão e o mago lutavam para acompanhar seus passos.
Borin, o anão, resmungou ao passar por uma pedra escorregadia junto com raízes. "Isso não é nada fácil para mim, essas raízes deveriam estar enterradas, não no nosso caminho!"
"Se você não parar de tropeçar, vai acabar alertando os orcs," Karathiel brincou, mas com uma seriedade discreta. "Mantenham o silêncio."
A tensão crescia á medida que avançavam, e o grupo ficou em silêncio ao ouvir o distante barulho de aço e gritos. A cada passo, a escuridão parecia se intensificar. Barry parou, segurando a mão de Caitlin.
"Escutem! É melhor pararmos por um momento," ele sussurrou, seus olhos penetrantes se concentrando á frente. "Os orcs estão por aqui. Podemos encontrá-los se continuarmos assim."
"Precisamos nos apressar," Karathiel alertou, percebendo que os sons de batalha ecoavam ao longe. "Se não quisermos encontrar os orcs, devemos nos mover rápido!"
O caminho se tornava cada vez mais difícil, as pedras se transformando em uma trilha escorregadia e cheia de obstáculos. A cada passo o grupo se perguntava o que encontrariam. Karathiel, liderava com destreza, mas também sentia a pressão de proteger seus companheiros, afinal ela era a mais experiente em batalhas ali e depois Borin, os demais ainda nem sabia manusear suas armas elficas.
O grupo se esforçava para acompanhar o ritmo dela. Alexandra, embora treinada em combate, sentia-se completamente perdida em meio à natureza selvagem visto que era uma navegadora. "Não consigo ver nada com essas árvores bloqueando a luz!" exclamou, frustrada.
Ao anoitecer, o grupo se viu cansado e tenso. Karathiel avistou uma clareira cercada por rochas, onde poderiam se proteger. "Ali! Vamos nos abrigar," disse ela, apontando.
"Finalmente," suspirou Helena, aliviada, mas exausta. As amigas da princesa logo se deixaram cair no chão, ofegantes e suadas.
Axel, o mago, olhou em volta com um semblante pensativo. "As energias aqui estão inquietas. Precisamos ser cuidadosos."
Enquanto os membros do grupo se sentavam em círculo, trocando histórias, Karathiel mantinha a vigilância, seus sentidos aguçados em alerta contra os perigos que poderiam espreitar nas sombras.
Encontro com os Orcs ao acaso
Após mais dois dias de caminhada, o grupo exceto Karathiel, que se encontrava em perfeita condições, estavam em um estado de exaustão profunda. A estrada sinuosa e repleta de perigos havia sugado todas as suas energias. As paradas a noite para descansar eram curtas, não dava para descansar direito.
Enquanto, eles pararam um pouco para descansar e beber agua, Karathiel mais a frente via os indícios das ruínas.
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"Levantem, precisamos seguir, já estamos chegando." disse Karathiel entendendo o cansaço de seus amigos, mas onde eles estavam era muito perigoso, precisavam seguir.
Naquela tarde, enquanto se escondiam entre as árvores. Karathiel fez sinal para que todos ficasse em silêncio. Os orcs estavam por perto e a tensão no ar era gigante. "Precisamos nos mover rapidamente."
No entanto, antes que pudesse se mover, um grito cortou o silêncio. Samantha amiga de Helena, havia sido pega desprevenida, agarrada por um orc que a puxava para fora da sombra das árvores.
"Não" gritou Helena, seu rosto pálido de terror.
Karathiel não hesitou, com sua agilidade élfica, ela avançou para a frente do grupo. "Alex, Barry fiquem com os outros! Ordenou. "protejam-nas e o Axel sua magia é fraca aqui!"
"Borin pega seu machado e venha comigo" disse Karathiel com uma voz firme e olhando diretamente para o orc líder.
O orc líder, um gigante de músculos e cicatrizes, a olhou com desprezo. "Morte a elfa." ele disse, sua voz grave e rouca.
Karathiel, tirou sua espada de traz das costas, sua lâmina reluzindo sob a pouca claridade que se tinha ali. "Venha! Vamos ver do que você é capaz!." gritou, com sua voz firme e desafiadora. O orc apenas riu revelando seus dentes podres e quebrados.
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Com um movimento rápido, Karathiel atirou uma adaga na direção do orc que segurava Samantha, a lâmina voou com precisão o atingindo na cabeça, que caiu sem vida, com Samantha ainda presa em seus braços. Os demais orcs vendo o acontecido apenas avançaram com sangue nos olhos, mas Karathiel era rápida e com movimentos graciosos, sua espada saia de encontro com a carne podre e os ossos deles. Borin, também se juntou a luta, seu machado cortando os inimigos sem piedade.
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"Karathiel! Samantha!" Borin gritou enquanto desferia um golpe certeiro em um orc. "Precisamos libertá-la!"
Karathiel se moveu para perto de Samantha rapidamente cortando as cordas que a prendiam. O orc líder, enfurecido, avançou na direção de Karathiel pronta para golpeá-la. Com um salto ágil, a elfa desviou do ataque do líder e lançou outra adaga, desta vez em um orc que estava preste a golpear Helena por trás. O inimigo caiu antes que Helena o visse, e Karathiel se virou para enfrentar o líder.
O líder ergueu sua espada, mas Karathiel era rápida. Com um movimento fluido e implacável, ela esquivou-se e, com um golpe preciso, atravessou seu peito com a espada, derrubando-o no chão. Como se nada tivesse acontecido, ela se virou para o seu grupo, vendo todos exceto Borin assustados.
"Samantha está bem? Vamos continuar, outros podem voltar a qualquer momento".
Samantha apenas assentiu e foi a primeira a se levantar com pressa e ficar perto de Karathiel. O grupo ainda em choque pela batalha intensa, reuniu suas forças e preparou-se para continuar a jornada rumo ás ruínas.
As Ruínas Antigas
O grupo chegou às antigas ruínas ao cair da tarde, quando o sol lançava um brilho dourado sobre o terreno devastado. Ao longe, as torres que um dia dominaram o horizonte agora estavam inclinadas e quebradas, cobertas por uma densa camada de musgo e hera. O vento soprava suave, trazendo consigo o cheiro de pedra úmida, terra e da natureza, um lembrete do que restou de um reino que um dia foi grandioso, agora tomado pela natureza e pelo tempo.
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À medida que avançavam, o silêncio das ruínas eram quebrados apenas pelo som de seus passos sobre pedras soltas e fragmentos do reino que um dia compuseram as grandes estátuas de guerreiros humanos. Paredes altas e desmoronadas, cobertas de rachaduras, cercavam a praça central, onde uma fonte destruída jazia. Os sinais da guerra contra as trevas estavam por toda parte: rachaduras nas construções, armas enferrujadas deixadas para trás em meio ao caos.
Caminhando em silêncio entre as colossais estruturas em ruínas, sentindo o peso da história ao seu redor. As ruínas eram vastas, com pedaços de pedra e colunas quebradas, erguidas por um povo que havia desafiado as trevas.
Conforme o grupo avançava, a luz do entardecer revelava um altar à frente, parcialmente coberto por musgo. No entanto, emanava uma suave luz dourada, uma energia oculta, como se estivesse aguardando a chegada das guardiãs.
"Ali." Karathiel apontou com sua mão. "Sinto que aquele altar é importante."
Ambas caminharam até o altar, enquanto as outros aguardavam um pouco mais atrás, observando em silêncio. As duas se aproximaram, cautelosas, e quando estavam a poucos metros de distância, a luz dourada intensificou-se, como se reconhecesse suas presenças.
"Parece que está nos chamando..." Helena disse, estendendo a mão.
Karathiel fez o mesmo, hesitando por um momento. "Talvez devesse ser apenas você..."
"Não... A profecia foi bem clara, temos que fazer tudo juntas." ressaltou Helena
As duas se aproximaram lentamente do altar. Sem dizer uma palavra, elas estenderam as mãos ao mesmo tempo. Quando suas mãos se encontraram sobre o altar, um breve esbarrão fez com que ambas parassem.
Por um instante, o toque delas despertou algo profundo. Uma corrente de energia percorreu seus corpos, e seus olhos se encontraram. O tempo parou, e tudo que restava era a conexão entre elas, uma sensação familiar, como se já se conhecessem há muito mais tempo do que poderiam compreender. Por aquele breve segundo, elas não estavam apenas ligadas pelo toque, mas por algo mais profundo, algo que suas almas pareciam reconhecer.
De longe, Caitlin observou a cena e, com um sorriso de canto, sussurrou para Samantha: "Você também está vendo isso, certo?"
Samantha, igualmente intrigada, murmurou de volta, "Ah, com certeza. Será que elas estão destinadas a algo a mais?" Mesmo que duas sejam péssimas guerreiras, elas eram observadoras e visualizaram um momento que os demais não notaram.
Algo havia mudado naquele momento. Karathiel recuou, e desviou o olhar, mas Helena ainda estava ali, presa naquela sensação que não podia explicar. A luz do altar ficou mais forte, envolvendo-a em um brilho suave, quase como se estivesse comunicando-se diretamente com ela.
"Você não sente isso?" Helena sussurrou.
Karathiel a olhou com curiosidade, mas não sentia mais nada além do frio das ruínas. "Não... o que está acontecendo?"
De volta ao passado
Helena percebeu que tinha ido para outro plano, ela olhou ao redor e foi quando viu de longe, um exercito de orcs marchando e sendo liderado por alguém, eram muitos, ela estava assustada o clima era tenebroso, quando um passou do seu lado, a mesma se assustou, mas ele não a tinha visto, foi quando percebeu que era uma visão. Logo ela foi levada para um reino lindo, estatuas magnificas, crianças brincando, guerreiros, tinha elfos, tudo em harmonia.
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"É o reino antes de se tornarem ruínas." ela tinha descoberto. "Oh não, eles foram pegos de surpresa", ela disse para si mesma já com os olhos em lagrimas, enquanto observava tudo acontecer tão rapido.
O exercito dos orcs chegaram, o reino tentou se manter, mas foi tão rapido, os humanos e seus amigos foram massacrados pelas criaturas horrendas, ouvia gritos de guerra. Entre as visões, um guerreiro apareceu, empunhando uma espada e ela brilhou para Helena. Então a princesa o seguiu, viu o momento em que ele entrou em uma câmara, ele colocou a mão na porta e ela se abriu.
Lá estava o senhor das trevas. Ela viu o guerreiro sacrificar a sua própria, para que os outros fugisse, ele empunhou a espada e o momento em que ela tocou o senhor das trevas, ela se quebrou em varias partes e foi o fim do guerreiro. Um dos pedaços da espada brilhou, era o que elas procuravam.
De volta a realidade
Helena ainda pensativa com o que viu, se afastou do altar, suas mãos tremendo. "Essas ruínas... Se conectou comigo. É como se... eles soubesse que nós viria."
"Você viu algo?" perguntou Karathiel, preocupada.
"Eu vi..." Ela olhou para o altar, agora compreendendo seu propósito. "Os humanos antigos viviam em harmonia. Eles dividiram o poder da luz para protegê-lo. E eu... Acho que estou conectada a peça desse reino, por eu ser humana."
"Vamos por aqui, sei para onde devemos ir." disse Helena, enquanto andava pelas ruínas.
Eles andaram pelos destroços e Helena viu a câmara da sua visão, ela se aproximou e a mesma estava selada.
"Está fechada, como vamos entrar." pergunto Axel o mago.
Helena confiando em seus extintos, olhou para Karathiel que lhe apoiou com o olhar, se virou para a câmera e colocou sua mão, assim como o guerreiro, na hora ela sentiu a sensação de que ele estava ali com ela, e a porta foi aberta para a surpresa dela e de todos e lá estava a estátua do guerreiro antigo, segurando uma espada quebrada.
"É ele o guerreiro da minha visão, algo me diz que tenho que tocar.", Helena falou um pouco assustada.
"Toque, vá não sinto maldade ai." disse Karathiel
Ao tocar a estátua, Helena é transportada para um outro local, onde ela é confrontada pelo espirito do guerreiro. Do lado de fora, Caitlin, Samantha e os outros entram em desespero e estavam preste a tocar a antiga estatua, quando Karathiel interfere.
"Não toquem, estamos lidando com magia antiga, qualquer interferência Helena pode sair machucada." disse Karathiel com a voz firme e seria.
O Teste
"Olá princesa Helena, espero por este encontrou a muito tempo." falou o guerreiro "Você está atrás do fragmento da luz, que guardo comigo não é?"
"Sim, como posso obtê-lo?" pergunta Helena um pouco nervosa.
"Respondendo uma pergunta e a sua resposta será a chave para obtê-la, escute bem!" explanou o guerreiro, a pergunta ecoou por toda a parte e até os seus amigos puderam ouvir:
Você está pronta para sacrificar o que ama pela proteção de todos?
A guerra é mais do que apenas ganhar é sobre o que você está disposto a perder. Essa frase ecoou bem longe.
Visões aparecem diante de Helena, revelando momentos que faria qualquer coração se quebrar. Em um, ela vê seu irmão ser morto em batalha. Em outra visão ela viu a floresta de Lorienel ser devastada, crianças elficas sendo capturada, seus amigos morrendo e por fim Kara sendo morta pelo senhor das trevas com uma espada cravejada em seu peito. Lagrimas escorrem por suas bochechas com um misto de incertezas.
Do outro lado, os amigos de Helena presenciou tudo, com seus corações apertados. Era uma decisão muito dificil, nem mesmo os seres mais sábios, tinha essa resposta.
"Eu não saberia o que escolher" disse Alexandra e Samantha concordou não sabendo opinar.
"Acho que nunca serei uma boa guerreira, não conseguiria sacrificar as pessoas que amo, sou fraca." disse Caitlin com Barry concordando.
"Não suportaria vê-los partir por uma decisão minha." disse Barry
"Anões sempre protegem os seus, se for necessário se sacrificar por eles, eu faria." disse Borin
"Aconteceu algo parecido comigo, a alguns anos atrás, escolhi proteger a mim mesmo ao invés do meu grupo. Por isso fico vagando por ai, todos morreram pela minha decisão errada." explicou Axel, deixando todos surpresos com sua revelação, exceto Karathiel que o ajudou neste momento difícil.
"Fui criada para ser uma guerreira, para lutar por todos, e se um dia eu tiver que morrer para salvar todos eu farei. Não se sintam fracos, não tenham medo de dizer que protegeriam suas famílias e amigos ou a si mesmo. Não se sintam culpados por não saberem responder, o que importa é o que você defende e o seu caráter." disse Karathiel
Helena respirava pesadamente, os vislumbres das possíveis tragédias a sufocava. Estava sozinha naquele lugar, isolada dos seus amigos, ela só queria que Kara a guiasse neste momento.
Karathiel sentindo que Lena estava com medo, com cautela se aproximou da estatua e sussurrou, esperando que ela pudesse ouvir "Eu sei que a decisão é difícil, mas o que quer que decida, eu estarei ao seu lado, sempre. Lembre-se o que te define é o seu coração!"
Helena escutou o sussurro bem de longe e lágrimas escorreram silenciosas por suas bochechas. "Kara..." foi o que ela sussurrou até o guerreiro falar.
"Então você está preparada para fazer o mesmo que eu fiz?"
Com dor no coração Helena respondeu com firmeza "Sim, estou." uma luz brilhou tão forte por toda Tharbadad, o lugar que um dia foi destruído pelas trevas e ficado aprisionado a sua força, agora foi liberto da maldade.
A luz foi tão forte que Helena foi jogada para fora da visão, e quando seus olhos se abriu Karathiel estava em sua frente e a abraçou. Quando elas olharam para baixo, e abriram suas mãos as colocando pareada uma com a outra o fragmento apareceu.
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"Você conseguiu, estou muito orgulhosa!" Karathiel falou a abraçando. Os outros mesmos emocionados com o momento precisou interrompe-las.
"Gente temos que sair daqui agora, está tudo desmoronando. Vamos agora!" gritou Alexandra já correndo. Karathiel levantou Helena e preste a sair dali, elas ouviram.
"Obrigada por me libertar princesa. Onde a escuridão é mais densa, o próximo fragmento as espera, boa sorte guardiãs!" sussurrou o guerreiro.
Elas assentiram e começaram a correr, passando por todos os destroços e ruínas, o local estava desmoronando, estatuas, pilares tudo estava caindo. Elas se encontraram com os demais minutos depois, todos viram uma luz sobre as antigas ruínas. As trevas se foram e a liberdade foi dada.
Continua...
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