O Astrolábio mágico
O primeiro raio de sol atravessou a grande janela do aposento, iluminando suavemente os rostos de Karathiel e Helena. A elfa, que já estava acordada, observava a humana dormir. Seus traços delicados e o brilho de serenidade que emanavam dela fizeram o coração de Karathiel bater mais forte. Ela sabia que havia algo extraordinário entre elas, algo que transcendia mundos e reinos.
Helena, sentindo o calor do olhar de Karathiel, despertou lentamente. Seu sorriso abriu-se como o amanhecer, e seus olhos verdes encontraram os azuis transparentes da elfa. Antes que você pudesse dizer qualquer coisa, Karathiel se envolveu em seus braços e se encarou com um misto de preocupação e ternura.
"Helena, preciso perguntar..." Karathiel hesitou, suas mãos deslizando suavemente pelas costas da humana, como se quisesse garantir que ela estivesse inteira. "Eu... eu sou diferente. Mais forte, mais... intensa. Tenho medo de ter machucado você na noite passada."
Helena não conteve uma risada suave e carinhosa, aproximando-se para selar os lábios da elfa em um beijo lento e reconfortante.
"Kara, foi a melhor noite da minha vida." Sua voz era calma e serena. "Você não me machucou. Pelo contrário, você foi perfeita, carinhosa, e cada momento foi mágico."
Os ombros de Karathiel relaxaram, e ela suspirou de alívio. Ainda assim, havia algo nos olhos dela, uma vulnerabilidade que Helena nunca havia visto antes.
"Eu nunca... estive com um humano assim, Helena. Para mim, tudo isso é novo, mas com você... tudo parece certo. Como se isso fosse... destino."
Helena acariciou o rosto da elfa, seus dedos deslizando pelas linhas delicadas e fortes ao mesmo tempo.
"E é destino, Kara." Ela sorriu, seus olhos brilhando. "Cada passo que demos, cada escolha que fizemos nos trouxe até aqui. A magia, o amor, tudo. Você não é apenas minha protetora, minha companheira de missão... Você é vida."
Karathiel fechou os olhos, absorvendo cada palavra. Com certeza no Tom de Helena era como uma âncora, um lembrete de que, mesmo em meio ao caos das terras humanas e mágicas, o amor delas era uma força que ninguém poderia quebrar.
Com um último beijo terno, elas se levantaram para enfrentar o novo dia. O sol brilhava forte no céu, como se a própria natureza abençoasse a união delas. Embora houvesse um mundo a salvar e desafios a enfrentar, naquele momento, o coração de ambos estava renovado e pronto para o que viria a seguir.
"Vamos encontrar o fragmento, minha princesa." Karathiel disse com um sorriso determinado.
"Juntas, minha elfa." Helena respondeu, entrelaçando seus dedos nos de Karathiel.
Reflexões de Diana
O sol iluminava suavemente o pátio do castelo enquanto Helena e Karathiel saíam, caminhando lado a lado. Helena estava radiante, um brilho diferente em seus olhos verdes, algo que Diana, da varanda superior, caracterizou automaticamente: o brilho de uma pessoa apaixonada. Karathiel, mais reservada, ainda mantinha um leve sorriso nos lábios, apreciando silenciosamente a felicidade de sua princesa.
Do alto, Diana observava a cena com um misto de carinho e nostalgia. Era impossível não lembrar de Helena criança, correndo por esses mesmos corredores sob os cuidados de Lilian, sua mãe e Rainha de Arandor. Naqueles tempos, Diana adorava passear com a pequena Helena, observando sua curiosidade sem limites e sua energia contagiante.
"Ah, Lilian...", pensou Diana, sentindo o peso da saudade. "Sua menina cresceu, e como cresceu. Está feliz, apaixonada, e encontrou um ser especial que irá observar-la com a vida."
Diana apoiou as mãos na borda da varanda, os olhos fixos nas duas figuras abaixo. Helena e Karathiel estavam de mãos dadas, seus passos sincronizados, seus olhares trocando cumplicidade a cada instante.
O vento soprou levemente, trazendo consigo o frescor do mar próximo e uma sensação de esperança. Diana sabia que o caminho das duas seria cheio de desafios, especialmente com a busca pelos fragmentos e o enfrentamento das trevas que ameaçavam os reinos. Mesmo tendo pouca compreensão sobre a magia havia algo em Karathiel que a tranquilizava.
Com um último olhar, Diana fechou os olhos e murmurou em voz baixa:
"Que as estrelas as guiem, minhas queridas. Que a magia e o amor protejam vocês."
E então, com o coração aquecido, Diana virou-se para voltar ao interior do castelo.
Conhecendo um pouco da cultura humana
Lá embaixo, sem perceber a observação de Diana, Helena e Karathiel cruzaram os fechados do castelo, prontos para explorar mais do reino. A princesa, confiante e animada, começou a falar sobre os locais que desejava visitar, enquanto Karathiel a ouvia atentamente, deixando-se levar pela paixão da humana.
À medida que caminhavam pelas ruas do reino dos Navegadores, a manhã começava a revelar uma vida vibrante no cotidiano dos humanos. Helena estava radiante, com um brilho que refletia tanto o amor recém-explorado quanto a familiaridade nostálgica dos lugares que agora apresentava à sua amada elfa. Karathiel, por sua vez, mantinha sua postura serena, embora seus olhos inquietos captassem tudo com uma curiosidade, absorvendo cada detalhe da vida humana como uma página de um livro novo e fascinante.
"Olhe, Kara", disse Helena, segurando a mão de Karathiel enquanto apontava para um mercado próximo, onde os comerciantes gritavam anunciando suas mercadorias. "Essas especiarias vêm de todos os cantos dos reinos humanos. Minha mãe costumava me trazer aqui quando eu era pequena. Ela dizia que cada aroma conta uma história."
Karathiel foi até uma das barracas, e seus sentidos mágicos se expandiram. O cheiro intenso de canela, pimenta e ervas secas enchia o ar. Ela se inclinou sobre uma mesa onde pequenas tigelas com cores vibrantes estavam dispostas. "Eles transformaram o que a natureza lhes deu em algo tão... único. É impressionante como vocês humanos encontram beleza até nas coisas simples."
Helena assentiu, apertando a mão da elfa. "É isso que quero que veja. Os reinos humanos não podem ter a majestade da magia, mas há uma beleza aqui que é só nossa. Veja os tecidos ali. Minha mãe adorava escolher lenços e vestidos. Ela dizia que cada cor e padrão tinha um significado especial."
Karathiel acompanhou o olhar de Helena para uma barraca de tecidos, onde sedas estendidas e algodões rústicos pendiam como ondas coloridas. "Eram para você?" Disse a elfa com um sorriso terno.
"Sim... Eu lembro de um vestido vermelho que ela me deu. Disse que combinava com o fogo dentro de mim." Helena riu suavemente, mas sua voz tremeu. Ela engoliu em seco, o sorriso desaparecendo por um momento. "Ela sempre dizia que eu deveria ser forte. Mas é difícil às vezes, sabe? Principalmente sem ela aqui."
Karathiel parou e virou-se para Helena, segurando suas mãos com firmeza. "Helena..."
Helena balançou a cabeça, enxugando discretamente uma lágrima que escapou. "Eu sinto tanto falta dela, Kara. Andar por esses lugares me faz lembrar de como ela fazia o impossível parecer tão fácil. Ela via a beleza em tudo, mesmo nas dificuldades."
Karathiel a abraça, envolvendo-a com seus braços fortes, mas gentis. "É por isso que ela vive em você, minha luz", sussurrou Karathiel em um tom suave e reconfortante. "Você carrega o brilho dela. Ela está aqui, em cada memória, e eu sei que ela estaria orgulhosa de você."
Helena deixou-se relaxar no abraço de Karathiel, sentindo-se protegida e protegida. Depois de um momento, avançamos-se, ainda tocando a mão da elfa. "Obrigado, Kara. Você sempre sabe o que dizer."
Continuaram caminhando, Helena mostrando mais aspectos do reino. Em uma esquina, passou por um grupo de crianças brincando descalças, enquanto em outra, viu um homem idoso sentado ao lado de uma tigela vazia, o olhar cansado e distante. Helena parou, observando uma cena com tristeza.
"Nem tudo é tão bonito aqui", disse ela, olhando para o homem. "A fome, a desigualdade... Nos reinos mágicos, eu não vi nada assim. Vocês vivem em harmonia com a natureza, enquanto aqui... nós lutamos para sobreviver."
Karathiel balança seu olhar, o rosto carregado de uma expressão reflexiva. "É por isso que a magia não se sustenta aqui, Helena," disse ela, sua voz baixa, quase como se falasse consigo mesma. "A magia é uma extensão da natureza. Ela respira onde a harmonia e o respeito por todas as formas de vida prevalecem. Aqui, vejo que os humanos... vocês são fortes, mas desconectados. A natureza não é parte de vocês; ela é algo que tenta controlar."
Helena abaixo dos olhos, refletindo sobre as palavras de Karathiel. "Você tem razão. Mas isso não significa que não podemos mudar. Minha mãe acreditava que poderíamos fazer mais, ser melhores."
Karathiel retrata o rosto de Helena com um toque suave. "E você também acredita. Eu vejo isso nos seus olhos. É por isso que você luta. É por isso que você é diferente."
Helena assentiu, embora ainda houvesse uma tristeza em seus olhos. "Tálvez seja. Mas o que importa agora é encontrar o fragmento e dar a este mundo uma nova chance."
Karathiel concordou, seus olhos brilhando com determinação. "E faremos isso juntas."
O fragmento
As duas caminharam em sua caminhada, parando em barracas e conversando com marinheiros e mercadores, tentando captar qualquer ameaça que pudesse levá-las ao fragmento. Cada esquina parecia contar uma nova história, cada rosto carregava um traço da resiliência humana que Helena tanto queria que Karathiel entendesse.
Quando passaram por uma rua estreita com vista para o porto, Karathiel parou de repente, o olhar fixo na água ao longe. "Há algo ali," disse ela, quase num sussurro. "É pequeno, mas... sinto a magia."
Helena balança o olhar, vendo os mastros de navios balançando ao vento e as ondas quebrando suavemente contra as docas. "Ó porto? Ou algo além dele?"
"Algo na água, ou perto dela", respondeu Karathiel, seus olhos se estreitando como se tentasse enxergar através da distância.
Helena irradia levemente, segurando a mão da elfa. "Então acho que descobrimos nosso próximo passo."
As duas se entreolharam, um sentimento de expectativa crescendo entre elas.
Karathiel e Helena seguiram em direção ao porto, onde o aroma de sal e madeira úmida preenchia o ar. Os mastros dos navios balançavam suavemente, e os filhos das ondas quebrando nos cascos das embarcações misturavam-se aos gritos dos marinheiros e mercadores. Karathiel ficou em silêncio, seu olhar fixo na água como se tentasse decifrar um enigma invisível.
"Está lá, Helena", disse ela, com um tom firme, apontando para uma região do porto onde a água parecia mais escura. "Algo antigo, escondido. É onde o fragmento está."
Helena franziu o cenho, seguindo o olhar da elfa. "Naquela direção? Parece o local de um naufrágio. Os marinheiros sempre souberam de um navio perdido ali, mas ninguém jamais conseguiu explorar a área com segurança."
Os duass desceram as docas, atraindo olhares curiosos dos pescadores e marinheiros. A presença de Karathiel, com seu porte imponente e a aura mágica que parecia emanar dela, prendia a atenção de todos ao redor. Sussurros surgiram a surgir:
"Quem é ela?"
"Isso... isso é magia?"
"Olhe para a elfa! Ela parece de outro mundo!"
Helena notou os olhares, mas manteve a postura firme, acostumada ao peso da atenção como princesa. Ela abriu a mão de Karathiel, que a olhou com um pequeno sorriso de tranquilidade. "Deixe que olhem. Eles vem algo que sempre foi um mito para eles, mas agora é real."
Chegando ao final da doca, Karathiel olhou para o fundo escuro da água. "Precisamos entrar. O fragmento está dentro de um navio afundado."
Helena respirou fundo. "É perigoso?"
Karathiel colocou a mão no ombro de Helena. "Confie em mim. A magia protegerá você enquanto estiver comigo."
A elfa atraiu sua mão e murmurou palavras antigas em sua língua natal em direção ao mar. Um brilho suave azul-esverdeado surgiu na beira da doca e com eles criaturas marinhas fascinantes ao redor deles. Os humanos ao redor recuaram, olhos arregalados de espanto e de fascínio.
"É isso... é magia!" sussurrou um pescador, caindo de joelhos.
Karathiel virou-se para Helena e segurou sua mão firmemente. "Está pronta? Ao entrar na água a magia das criaturas nos fornecerá uma bolha ao nosso redor."
Helena assentiu, com um brilho de determinação nos olhos. "Sempre."
As duas mergulharam na água, uma barreira mágica ao redor delas repelindo o frio e mantendo o ar para que respirasse. O fundo do porto se revelou aos poucos, com destroços de madeira e redes velhas espalhadas pelo leito arenoso.
E então, elas viram.
O navio naufragado foi parcialmente enterrado no fundo, sua estrutura antiga coberta de algas e corais. Ocasionalmente, um peixe nadava pelas janelas quebradas da embarcação. No entanto, algo mais chamou a atenção deles: uma luz pulsante emanava de dentro do navio, como se chamasse-as.
"Ali", disse Karathiel, apontando para o brilho no que parecia ser a cabine do capitão.
Elas nadaram em direção à luz, entrando pelo casco quebrado do navio. Dentro, o brilho se intensificava. No topo de uma mesa desgastada pelo tempo, cercada por conchas e destroços, estava um astrolábio mágico , delicadamente ornamentado com runas que brilhavam em tons dourados. Ele parecia estar em perfeito estado, apesar do tempo.
Imagem gerada por IA
"É o fragmento", sugeriu Helena, com os olhos fixos no artistas.
Karathiel estendeu a mão, mas assim que seus dedos se aproximaram do astrolábio, o ambiente mudou. A água ao redor distante, e elas se viram em um campo aberto, com um céu que pulsava em toneladas de dourado e prata. À frente delas, uma figura formada por energia mágica surgiu, alta e imponente, com olhos que brilhavam como estrelas.
"Para tomar o fragmento", disse a figura com uma voz profunda que parecia vir de todos os lados, "vocês devem provar sua união e pureza de interesse. Vocês se amam verdadeiramente, mas podem superar o medo e o egoísmo que os corações muitas vezes carrega?"
Helena e Karathiel trocaram um olhar. Helena, com o coração acelerado, deu um passo à frente. "Estamos prontas. Faça o teste."
A figura chocante estendeu a mão. O cenário mudou novamente, e elas estavam separadas. Helena se viu em um salão escuro, com a figura de sua mãe, Lilian, diante dela.
O desafio
"Helena," disse a figura, com uma voz que parecia verdadeira, "por que você escolhe uma vida com magia, com uma elfa, em vez de cumprir seu papel aqui, no reino dos humanos? Você não vê que está abandonando seu povo ?"
Helena sentiu o peso das palavras, mas fechou os olhos e respirou fundo. "Eu não estou abandonando meu povo. Estou escolhendo por algo maior, algo que possa salvar este mundo. E Karathiel... ela é meu coração. Com ela, posso ser mais forte. Podemos ser mais fortes."
Enquanto isso, Karathiel enfrentou seu próprio teste. Ela estava diante de uma versão sombria de si mesma, que a questionava:
"Você, uma elfa, está disposta a abrir a mão da segurança dos reinos mágicos por uma humana? E se ela se perder? E se você falhar por ama-la?"
Karathiel projeta a cabeça, sua voz firme. "O amor é uma força mais poderosa que a dúvida. Helena me mostrou isso. Eu escolho ela, sempre. E se houver riscos, enfrentaremos juntas."
As visões desapareceram, e as duas se voltaram novamente, lado a lado, no campo dourado.
Uma figura mágica mágica. "Vocês provaram que seu amor é verdadeiro e que têm coragem para enfrentar o futuro juntas. O fragmento agora pertence a vocês."
De repente, eles estavam de volta ao navio naufragado, o astrolábio agora brilhando em tons ainda mais intensos. Karathiel pegou os artefatos e o guardou com cuidado.
Quando emergiram das águas, os humanos que assistiam ao porto ficaram em silêncio, fascinados pelo que tinham acabado de presenciar. Muitos se ajoelharam, outros apenas olharam com reverência.
Helena olhou para Karathiel, um sorriso orgulhoso no rosto. "Conseguimos. Mais um passo para salvar nosso mundo."
Karathiel apenas abriu a mão de Helena, seus olhos brilhando de orgulho e amor.
Próximo destino
Após a grande comoção no porto, Karathiel e Helena decidiram que era hora de partir. O fragmento mágico agora estava seguro com elas, e o tempo era essencial para a missão. O povo do reino dos navegadores, ainda em êxtase por testemunhar a magia de perto, se reuniu nas ruas para se despedir.
Helena, sempre gentil, acenava para as pessoas enquanto caminhavam pelas ruelas do reino. Muitos pareciam gratos, outros emocionados, mas todos fascinados pela força tranquila de Karathiel e pela bondade radiante de Helena.
Diana, de volta a sua grande varanda observava todo o alvoroço, e desceu para encontrá-las uma última vez antes de partirem. Ela abraçou Helena com um carinho maternal e trocou um olhar firme com Karathiel.
"Cuide bem dela," disse Diana, com um sorriso, mas sua voz tinha um toque de seriedade.
"Com minha vida," respondeu Karathiel, de forma solene.
Diana sorriu. "Eu sei. Boa sorte, vocês duas."
Enquanto elas cruzavam o portão principal do reino, Helena deu uma última olhada para o lugar onde teve alguns dos momentos felizes na infância. Seus olhos se encheram de lágrimas, pois se lembrou de sua mãe mais uma vez.
Assim que passaram pelos portões, uma brisa suave começou a soprar, envolvendo-as. Karathiel parou abruptamente, seus olhos fixos no horizonte. Um brilho dourado surgiu à frente, formando símbolos no ar que pulsavam com energia mágica. Helena olhou para Karathiel, confusa.
"O que está acontecendo?"
"A magia está nos guiando," respondeu Karathiel, com um sorriso discreto.
Os símbolos se reorganizaram no ar, formando um mapa etéreo. No centro do mapa, uma luz brilhante destacava um novo ponto: o Reino Humano dos Caçadores.
Helena reconheceu o nome imediatamente. "Os Caçadores… minha mãe falava deles. Um reino de guerreiros, sempre em sintonia com a natureza e a caça. É lá que está o próximo fragmento?"
Karathiel assentiu. "Sim. E será interessante, porque é o lar de um velho amigo meu."
Helena arqueou uma sobrancelha, curiosa. "Amigo? Quem?"
"Barry," disse Karathiel, com um raro sorriso mais largo."
Helena sorriu, ao se lembrar de Barry e como Caitlin sua amiga ficava radiante perto dele. "Então, vamos. Um passo mais perto de salvar o mundo."
As duas começaram a caminhar na direção indicada pela magia, com o mapa brilhando suavemente entre elas antes de desaparecer no ar. O som das folhas ao vento e o canto dos pássaros acompanhavam seus passos, como se o próprio mundo estivesse torcendo por elas.
Continua...
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