As Trevas Ascendem
Há mil anos, Lutharon era um lugar de luz. As raças que habitavam essas terras - elfos, magos, anões, animais encantados, todos seres da luz, conviviam em harmonia, cada um com seus próprios dons e habilidades. Mas tudo começou a mudar no dia em que um mago chamado James nasceu. Desde cedo, ele mostrou um dom singular, um poder que ninguém havia visto antes: a capacidade de absorver sentimentos. O que no principio parecia uma dádiva logo se tornaria uma maldição para todos.
Com o passar dos anos, a terra foi testemunhando a chegada dos humanos. Trouxeram consigo não apenas seus conhecimentos, mas também seus sentimentos mais sombrios - ódio, inveja, ganância e raiva. James, que até então havia absorvido apenas as emoções positivas que fluíam da luz, começou a sentir-se atraído pelos sentimentos negativos que emergiam entre os humanos. Cada vez que absorvia fragmentos desses sentimentos escuros, seu poder crescia cada vez mais, e a escuridão dentro dele se fortalecia.
Imagem gerada por IA, James absorvendo sentimentos bons e puros
Conforme ele crescia, e os magos de seu reino não o conseguiam controla-lo, sua fome por poder também aumentava. Ele não mais desejava os sentimentos bons vindo dos seres de luz, e sim ele ansiava cada vez mais pelos caos. Seduzido por esta fome, James se voltou contra aqueles que um dia foram seus aliados e dali em diante passou a ser chamado de Morveth, mago que caminha entre as sombras e planos ocultos.
Imagem Gerada por IA - Morveth
Foi então que as trevas começou a consumir a terra. Morveth, agora corrompido pelo poder que absorveu, atacou os elfos, os magos, outros seres e até mesmo os humanos. Seu poder era insuperável, pois quanto mais medo e dor ele causava, mais forte se tornava. Um a um, os reinos caíram. A luz, outrora brilhante e forte, começou a desaparecer.
Os que sobreviveram á devastação foram obrigados a fugir e reconstruir suas vidas nas sombras da destruição. Morveth tomou para si as terras dos magos, expulsando-os de seu próprio lar. Os poucos que sobreviveram foram forçados a ser retirarem de seu lar e se abrigarem e buscar refúgio nas terras élficas. O que um dia foi um mundo repleto de luz e vida, agora era dominado por trevas. As cidades humanas caíram, as florestas murcharam e se fecharam com medo, e o céu, antes claro, se tingiu de cinza, mostrando constantemente que as trevas estava ali. O mago que um dia se chamou James, havia se tornado Morveth o Senhor das Trevas e tudo o que se conhecia agora estava a beira da extinção.
Os seres de luz, e até mesmo os humanos que sobreviveram sabiam que a luz nunca poderia ser totalmente apagada, mas seu brilho estava fraco demais. E assim Lutharon mergulhou em uma nova era: A Era das Trevas e Silêncio.
A Era das Trevas e do Silêncio
Depois da devastação causada por Morveth e sua ascensão como Senhor das Trevas, todas as raças foram forçadas a se isolar em seus próprios reinos para se recuperarem e os humanos, agora sem confiança na magia, que um dia os protegeram e os acolheram, fugiram para o sul, onde começaram a construir seus próprios reinos. Ergueram cidades fortificadas nas terras áridas e vastas planícies, forjando uma nova vida baseada na força e na proteção, deixando para trás qualquer laço com o mundo da magia.
Enquanto os reinos das raças livres se reerguiam lentamente, no primeiro século da ascensão de Morveth, o mesmo começou a se aquieta em seu domínio sombrio. Ele sabia que o tempo estava a seu favor. Em silêncio e em seu mundo, ele começou a preparar suas forças para o que seria o seu golpe final, o domínio completo sobre toda a terra. Seu plano era claro: erradicar toda magia, toda luz e mergulhar o mundo para sempre nas trevas. E assim, século após século, as trevas trabalhava em segredo.
Nos abismos mais profundos e esquecidos da terra, Orcs, criaturas perversas forjadas pela magia negra de Morveth, começaram a ser criados. No início, eram poucos, mas logo seu número cresceu aos milhares. Essas criaturas eram deformados e brutais, viviam apenas pra servir seu mestre. No entanto, eles não eram os únicos a marchar sob o comando das trevas.
Orcs da Trilogia Senhor dos Anéis
Nos calabouços subterrâneos, bestas ainda mais aterrorizantes estavam sendo criados, a partir da matéria natural de Lutharon, árvores sagradas do antigo reino dos magos, os deixando ainda mais fortes. Entre elas, os Sombrios, seres formados puramente de sombras, incapazes de serem tocados por armas comuns (humanas), eles tinham formas assustadoras e olhos horripilantes.
Imagem gerada por IA
Também surgiram os Vorrak, criatura em forma de uma onça, mas com aparência distorcida e macabra. Músculos e ossos expostos, sendo os ossos afiados e irregulares como se fossem espinhos mortais. A pele, onde ainda existe, é manchada de preto e cinza, produzidos pelo próprio fogo vindo das trevas. Suas patas são gigantes, com garras negras e curvas, capazes de destruir pedra e rasgar a carne com um simples golpe. Por onde passa deixa a sua marcar de podridão, tirando a vida natural ao seu redor.
Imagem Gerada por IA
Todos eles, menos os Orcs eram imunes as armas humanas, eram apenas feridos por eles. Magia se combate com magia e isso era um fato, no entanto, Orcs foram criados a partir do meio, com um leve toque de magia, por isso são os mais fáceis a se fazerem e podiam ser mortos pelas armas humanas.
Os séculos passaram, e as raças livres pensaram que as trevas estava adormecida, então se esqueceram que o verdadeiro terror só estava apenas começando. Os humanos construíam seus reinos, e os seres de luz tentavam restaurar a magia perdida e fraca e o exército de Morveth só crescia. Cada dia mais Orcs e criaturas eram criadas, sempre silenciosos, só preparando para o momento certo.
Faltava apenas um século para o nascimento de uma das Guardiãs da Luz, uma profecia esquecida que muitos acreditavam ser apenas uma lenda. No entanto Morveth sabia que sua única ameaça seria essa guardiã, destinada a trazer de volta a luz. Ele planejava estar pronto para esmagar essa esperança antes mesmo que ela pudesse surgir.
O Nascimento das Guardiãs
Sob os olhares das estrelas, em uma noite em que o céu parecia mais brilhante, a primeira Guardiã da luz nasceu. Seu nascimento foi uma dadiva para o mundo magico, ali todos viu sua esperança renascer e o que um dia foi lenda se tornou real. As estrelas brilharam intensamente naquele momento, mostrando a força daquele ser. Esse momento foi a chave para os reinos mágicos começarem a se preparar para o que o futuro lhes reservassem.
Morveth, sentiu o momento. Em seu trono sombrio, ele reconheceu o leve tremor nas forças da magia. Um poder nasceu, mas para ele, era insignificante. Ele riu para si mesmo, desprezando a ideia de que algo tão pequeno pudesse ser uma ameaça real ao seu domínio.
"Não passa de uma faísca em meio a escuridão" ele pensou subestimando a verdadeira força da magia da luz.
Os anos passaram, e a primeira Guardiã da Luz, cresceu. Com dons incríveis e poderosos, habilidades impressionantes, se tornou uma guerreira formidável por puro extinto de coragem, justiça e destreza. Afinal ninguém nunca lhe disse para o que ela foi destinada, e nem podiam, ela tinha que descobrir sozinha. No entanto, as antigas profecias falavam de duas Guardiãs, duas almas destinadas a se encontrar e juntas trazer o fim das trevas.
Enquanto essa guardiã se preparava, algo acontecia nos reinos humanos. Morveth focado em aumentar seu exército, não sentiu a presença de uma segunda força crescendo. Em meio aos reinos do sul, onde os humanos haviam construídos suas cidades, uma menina nasceu. Diferente da primeira Guardiã, seu nascimento não foi marcado pelas estrelas, mas foi apreciado pela lua e por sua alma gêmea, seu futuro amor, a primeira guardiã. A magia sempre trabalha com a perfeição e para ela, a perfeição não era as transformar em apenas guardiãs, mas sim lhes transformar em um puro amor.
Ela era humana, e por isso, Morveth não podia sentir sua existência. No entanto, essa segunda Guardiã carregava um tipo de poder que as trevas jamais poderiam compreender. Ela era mágica, mas sua magia não vinha de dons. Sua magia era a do coração puro. Um coração capaz de ver o melhor nas pessoas, de inspirar coragem e esperança, mesmo no meio de tanta escuridão.
O destino das duas estava entrelaçado. A primeira, uma guerreira magica, possuía o poder de enfrentar as trevas diretamente. Mas algo lhe faltava, e só a humana poderia lhe oferecer. Juntas elas formariam o encaixe perfeito: magia e pureza. Um vínculo tão poderoso que nem mesmo Morveth poderia prever.
Por 180 anos após o nascimento da primeira guardiã, Morveth se preparou, alheio ao fato de que sua verdadeira queda viria não da primeira, mas da segunda guardiã. Ela não tinha a magia tradicional, mas era a chave para derrotar as trevas. Quando o tempo chegasse, Morveth irá descobrir que o seu maior erro foi ter subestimado o poder do coração puro unido a magia.
O encontro das Guardiãs
O destino finalmente se cumpriu no dia em que as duas Guardiãs se encontraram. Foi na floresta encantada de Lorienel. Quando seus olhos se conectaram pela primeira vez, algo extraordinário aconteceu. Em um instante, uma força magica indescritível atravessou a terra, como se a propria Lutharon esperasse por isso, e ela esperava, para despertar um grande poder adormecido. O chão tremeu, e um grande poder se espalhou por todos os cantos.
Não era qualquer poder, luz, magia. Não era apenas o encontro das duas guardiãs, era a fusão perfeita de ambas, uma energia tão pura que fez todos os seres daquela terra, até mesmo os que viviam nas sombras, sentirem o seu impacto. E pela primeira vez, o Senhor das Trevas, que simplismente desacreditou das profecias e subestimou o poder da luz, experimentou algo que nunca havia conhecido: o medo.
A energia foi tão poderosa que ela atravessou reinos e fronteira. Os elfos, magos, anões, os seres adormecidos sentiram e até os humanos puderam sentir. Foi tão forte que Alexandre sentado em seu trono sorriu, pois ali ele sobe que sua irmã encontrou o seu destino, igual Selene tinha sussurrado em seu ouvido antes de partir.
Ali naquele momento as trevas, pela primeira vez em mil anos, vacilou. E a grande guerra estava preste a começar, quem sairia vitoriosa: Luz ou as Trevas?
O Desperta das Trevas
Morveth, não se deixou abalar por muito tempo. Logo sua magia negra se fortaleceu de novo e apenas murmurou e ele pode ser ouvido em todo o seu reino.
"Que assim seja... Se as luz se levantaram, as trevas as consumiram de novo."
Com um gesto rápido, ele ergueu a mão e um grito poderoso ecoou por suas terras "Esta na hora das trevas despertar". O som percorreu cavernas, florestas, profundezas, despertando criaturas das mais aterrorizantes que já existiram. Os Orcs se levantaram de seus acampamentos e com suas armas afiadas estavam prontos para destruírem tudo. Bestas adormecidas começaram a se arrastarem de seus abrigos, famintos por destruição.
Com um sorriso nos lábios Morveth ordenou a primeira marcha. Era uma marcha pequena, mas o suficiente para mostrar que as trevas estava de volta, afim de espalhar terror e a destruição, para lembrar a todos o que enfrentar as trevas. Era uma marcha só de Orcs.
"Que a batalha comece!" declarou Morveth e seus servos responderam com um rugido de aprovação.
Continua...
Eita que as trevas está possessa, doida para destruir tudo, se preparem a autora adora uma luta, destruição e acima de tudo, magia!
Vamos agitar essa História!
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