A União dos Fragmentos

Com o olhar fixo na majestosa Árvore da Vida, agora fragilizada e morrendo, Karathiel sentiu a conexão da natureza pulsar intensamente dentro dela, como um lembrete de sua responsabilidade. Segurando o tronco da árvore uma última vez, prometeu silenciosamente retornar e fazer o possível para restaurá-la. Quando seus olhos se voltaram para Helena e seus companheiros, eles viram algo diferente — o brilho em suas íris, azul e dourado, um reflexo puro da magia fluindo por seu corpo e se conectando com o mundo ao seu redor.

"Temos que ir," Karathiel declarou, a voz firme, mas cheia de dor. "Se continuarmos neste ritmo, mais reinos perecerão."

Ela fechou os olhos, concentrando-se, e em um gesto quase imperceptível, fez um chamado silencioso. O vento carregou seu pedido como um sussurro mágico, e em poucos minutos, o som de cascos suaves ecoou ao longe. Os unicórnios responderam, ainda temerosos pelo caos ao redor, mas incapazes de ignorar o chamado de uma elfa tão conectada à natureza.

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Os animais majestosos chegaram, reluzindo como luzes vivas na devastação da floresta ao redor. O mais belo entre eles, um unicórnio branco de crina colorida, aproximou-se de Karathiel com cuidado. Ela acariciou sua cabeça gentilmente, tranquilizando-o com palavras suaves em élfico, enquanto os outros unicórnios rodeavam o grupo.

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Karathiel então voltou-se para Helena, seu olhar cheio de ternura. Com um movimento firme, segurou-a pela cintura e a colocou cuidadosamente sobre o unicórnio branco. "Cuide dela," sussurrou para o animal, sua voz carregada de emoção. Virando-se para Helena, Karathiel sorriu levemente, embora seu semblante ainda carregasse o peso da dor. "Você é meu bem mais precioso. Ele sabe disso."

Helena, surpresa, perguntou: "E você? Não vai montar em um?"

Karathiel inclinou-se para lhe dar um selinho suave nos lábios. "Os elfos são tão leves e rápidos quanto qualquer unicórnio. E prometo que você me verá no reino dos anões."

Antes de se afastar, ela deu instruções aos unicórnios em élfico. "Levem eles para o Reino dos Anões Forjadores - Mithraldur. Não é o mesmo dos guerreiros," Karathiel pausou por um instante e lançou um olhar de pesar para Borin, cujo semblante endureceu ao lembrar-se da destruição de seu antigo lar. "Mas é um lugar seguro... E lá encontraremos o que precisamos."

Helena tentou protestar, mas a determinação de Karathiel era inabalável. Um último olhar foi trocado entre elas antes de a elfa acenar para o grupo seguir em frente.

Os unicórnios partiram em disparada, seus cascos mal tocando o solo, deixando um rastro de luz mágica em seu caminho. Karathiel permaneceu imóvel por alguns segundos, observando enquanto Helena desaparecia na distância, montada no esplendoroso animal.

"Agora é a minha vez," sussurrou para si mesma, ajustando o arco nas costas e apertando o cabo de sua espada. Com um salto leve, começou a correr, suas passadas tão ágeis e graciosas que ela parecia flutuar sobre o solo. A força e a magia da natureza fluíam por ela, como se o próprio mundo estivesse impulsionando cada movimento.

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Os companheiros, mesmo em disparada nos unicórnios, podiam sentir a presença de Karathiel os acompanhando, sua energia como um guardião invisível. Helena segurava as rédeas com força, mas não conseguia evitar olhar para trás, à procura daquela figura que nunca a deixava sozinha por muito tempo.

A jornada ao Reino dos Anões Forjadores começava, e todos sabiam que o destino os reservava desafios ainda maiores.

Ao se aproximarem das majestosas montanhas dos anões forjadores, o grupo ficou maravilhado com a grandiosidade das construções. As montanhas, já imponentes por natureza, haviam sido transformadas em uma obra-prima arquitetônica. Entradas monumentais adornadas com arcos de pedra e ouro reluziam à luz do sol, enquanto detalhes intrincados esculpidos nas paredes narravam histórias antigas de glória e trabalho.

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Borin, ao ver as construções, não conseguiu esconder o brilho em seus olhos. Mesmo não sendo de seu reino de origem, ele sentia uma profunda conexão com aquele lugar. "Ah, meus irmãos... Eles nunca deixam de nos lembrar da força dos anões," murmurou, tocando delicadamente as inscrições nas paredes, como se estivesse se conectando com sua história.

Karathiel chegou logo depois, em toda a sua plenitude. A aura dourada ao seu redor parecia se fundir com as energias mágicas do local. Sua presença enchia o ar de reverência, e os outros não podiam deixar de sentir um misto de admiração e respeito. Helena correu ao seu encontro, abraçando-a com alívio, como se temesse que ela desaparecesse.

"Chegamos rápido," disse Helena, olhando ao redor.

"Não tão rápido quanto eu gostaria," respondeu Karathiel, com um leve sorriso.

Quando o grupo começou a explorar o interior das montanhas, a beleza só aumentava. As paredes eram adornadas com pedras preciosas que reluziam sob a luz mágica de lâmpadas embutidas. As escadarias desciam em espirais largas, e cada degrau parecia contar uma história. No entanto, havia algo perturbador no ar: o silêncio absoluto.

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Enquanto caminhavam, os fragmentos que carregavam começaram a reagir, brilhando de maneira quase hipnotizante. Um deles flutuou das mãos de Karathiel, guiando-os como um farol para as profundezas das montanhas.

"Estamos no caminho certo," disse Karathiel, observando o fragmento dançar à frente deles.

Mas Borin, que inicialmente parecia encantado, agora exibia uma expressão sombria. Ele parou abruptamente, olhando ao redor, e sua mão foi instintivamente para o cabo do machado que carregava.

"Algo está errado," disse ele, sua voz grave ecoando pelos corredores.

Helena olhou para ele, preocupada. "O que foi, Borin?"

"Está tudo vazio," respondeu ele, olhando para as forjas abandonadas e os salões desertos. "Onde estão os anões? Este lugar deveria estar pulsando com vida — o som das marteladas, os cânticos, as risadas... Mas não há ninguém aqui."

Axel cruzou os braços, franzindo o cenho. "Talvez eles tenham fugido? Ou... algo os fez sair?"

Borin balançou a cabeça, negando. "Os anões não abandonam suas montanhas tão facilmente. Algo deve ter acontecido. Mas não sei o quê."

Karathiel fechou os olhos, concentrando-se na energia ao seu redor. Mesmo com sua conexão com a natureza, não conseguia sentir qualquer presença de vida ali. Era como se as montanhas tivessem sido esvaziadas.

"Seja o que for, precisamos continuar," disse ela, determinada. "Os fragmentos estão nos guiando para o altar. Temos que confiar neles."

Enquanto o grupo avançava, o vazio das montanhas tornava-se cada vez mais opressor. Mas o que eles não sabiam era que o grito de Karathiel, algumas horas atras, havia atingido profundamente os corações dos anões. Inspirados por sua dor e pelo chamado da guerra, eles haviam deixado suas forjas, pegado suas armas e marchado para os campos de batalha, unindo-se a outros reinos para lutar contra as trevas que ameaçavam Lutharon.

Embora o grupo não soubesse disso, o silêncio não era um sinal de derrota, mas de preparação. As montanhas estavam vazias, não porque os anões haviam sido derrotados, mas porque haviam respondido ao chamado da luz, deixando para trás seus lares em defesa de um bem maior.

Por enquanto, Karathiel e seus amigos tinham apenas o eco de seus próprios passos e o brilho dos fragmentos para guiá-los, sem saber que os anões estavam, naquele momento, lutando por um mundo que ainda podia ser salvo.

O Altar das forjas antigas

O grupo continuou explorando as profundezas das montanhas, fascinados com o esplendor do lar dos anões. Borin, apesar de ainda preocupado com o paradeiro de seus irmãos, não conseguiu esconder o orgulho ao explicar a história e o significado de cada detalhe das construções que encontravam. Esculturas imensas adornavam os salões, representando heróis lendários, antigas batalhas e a força indomável dos anões. As paredes cintilavam com cristais embutidos, refletindo a luz que emanava magicamente do teto, como se estrelas iluminassem o interior da montanha.

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Depois de horas caminhando, eles chegaram a um lugar de tirar o fôlego. Um salão vasto e majestoso se abriu diante deles. No centro, havia uma forja colossal, esculpida diretamente na pedra, rodeada por rios de lava mágica que brilhavam em tons de dourado e prateado. Acima, aberturas no teto permitiam que a luz da lua e das estrelas iluminasse o lugar, criando um espetáculo de luzes cintilantes que dançavam pelo espaço.

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Borin parou à entrada, reverente. "Este é o coração das montanhas," disse ele, com a voz embargada. "Aqui é onde as coisas mais preciosas e valiosas são forjadas. Apenas os mestres ferreiros mais habilidosos já puseram os pés neste lugar. É o legado dos anões, a alma do nosso povo."

Todos ficaram em silêncio, sentindo o peso da história e da magia que permeavam o ambiente. Karathiel deu um passo à frente, seus olhos brilhando com um misto de admiração e respeito.

Ao se aproximarem da forja, algo inesperado aconteceu. Os fragmentos que carregavam começaram a vibrar e flutuar, como se estivessem sendo atraídos por uma força invisível. De repente, todos os dez fragmentos se materializaram no ar, brilhando intensamente enquanto giravam em harmonia. Karathiel e Helena, instintivamente, colocaram as mãos sobre o altar no centro da forja.

Assim que fizeram isso, uma voz poderosa e ressonante ecoou pelas montanhas, preenchendo o salão com uma presença imponente e sagrada:

"Guardiãs da luz, vocês chegaram ao destino. Os fragmentos agora estão completos, mas para que a arma final seja forjada, ela precisa de mais do que magia. Ela deve carregar o coração puro de Helena, a luz que guia, e a força, coragem e liderança de Karathiel, a guerreira que luta. Suas almas já provaram seu valor. Nada mais justo do que as próprias armas que conhecem suas portadoras para serem parte desse poder."

Nesse momento, tanto a espada de Karathiel quanto os sais de Helena começaram a brilhar intensamente, como se estivessem respondendo ao chamado. As armas flutuaram para o centro da forja, unindo-se aos fragmentos.

Karathiel olhou para Helena, seus olhos ainda brilhando com a magia que fluía por ela. "Estamos prontas," disse ela com firmeza, segurando a mão de Helena por um momento antes de soltá-la.

As duas se aproximaram da forja, cada uma segurando uma das extremidades da arma que começava a se formar. Com um gesto sincronizado, colocaram suas armas junto aos fragmentos, permitindo que a magia fizesse o resto.

Uma luz intensa tomou conta do salão. O calor da forja se intensificou, mas ao invés de ser sufocante, era acolhedor, quase reconfortante. Runas antigas começaram a brilhar no ar, rodeando a forja enquanto os fragmentos e as armas se fundiam. O som era como o cântico de mil vozes, harmonioso e poderoso.

Quando o processo terminou, duas criações magníficas emergiram. A primeira era uma espada imensa, sua lâmina brilhando com runas douradas que pulsavam com energia. Sua presença era imponente, irradiando força e poder, mas também uma calma protetora. Era clara como o céu e ao mesmo tempo forte como a terra, feita para ser empunhada por alguém digno de liderar.

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Ao lado da espada, repousava um anel delicado, porém extraordinário. Sua superfície era cravejada com pequenas pedras que refletiam as estrelas e a lua, e seu brilho era suave, como o toque de uma brisa.

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A voz ressoou novamente:
"A espada pertence a Karathiel, a guerreira que luta pelo equilíbrio, a guardiã que enfrenta as trevas. O anel pertence a Helena, o coração que guia e inspira, a luz que nunca se apaga. Unidos, vocês são a esperança da luz contra as trevas."

O grupo ficou em silêncio por alguns instantes, contemplando as armas. Borin quebrou o silêncio, com um sorriso tímido: "Se os anões estivessem aqui para ver isso, ficariam muito orgulhosos."

Axel assentiu. "Mas isso é só o começo. A batalha ainda está por vir."

Karathiel olhou para Helena, sua determinação refletida nos olhos dourados. "E nós estaremos prontas."

Quando Karathiel e Helena retiraram as armas da forja, o salão inteiro foi preenchido por uma onda de energia avassaladora. Uma luz intensa, dourada e prateada, explodiu em todas as direções, atravessando as profundezas das montanhas e ecoando para além delas. Era um poder puro e indomável, carregado pela força da natureza e pela magia das estrelas, um reconhecimento ancestral das verdadeiras guardiãs da luz.

Karathiel sentiu a espada pulsar em suas mãos, como se compartilhasse com ela um vínculo inquebrável, enquanto Helena, ao deslizar o anel em seu dedo, sentiu a luz do artefato fundir-se com seu coração, fortalecendo sua alma e sua determinação. As duas emanavam uma presença que só poderia ser descrita como divina.

Naquele exato momento, no coração devastado de Lutharon, o Senhor das Trevas ergueu a cabeça, seus olhos negros como o abismo piscando com um lampejo de surpresa. Ele sentiu o impacto da força que as duas haviam despertado. O chão ao seu redor tremeu levemente, e até mesmo suas criaturas sombrias, acostumadas a espalhar terror, se encolheram sob o peso daquela magia inesperada.

Ele apertou o punho, sentindo uma pontada de algo que não experimentava há milênios: desconforto. Sua voz reverberou sombria pelo campo devastado, enquanto os gritos de suas vítimas ainda ecoavam ao longe.

"Não pode ser... Elas conseguiram?" Ele riu baixinho, mas o som carregava amargura. "Os testes foram forjados para serem impossíveis. Ninguém jamais passou por todos eles. Como..." Ele parou, cerrando os dentes ao perceber que a resposta não importava.

Seu sorriso frio e cruel logo reapareceu. "Mas não importa. Armas lendárias ou não, elas não podem me deter. Eu já estou aqui, no centro de Lutharon, e o mundo logo será cinzas sob meus pés. Elas vão descobrir que o destino pode ser cruel, mesmo para aquelas que a luz escolheu."

O Senhor das Trevas virou-se para sua horda infernal, que aguardava suas ordens. Seus dragões cuspiam fogo negro, as bestas deformadas rosnavam impacientemente, e os gigantes de pedra aguardavam com suas armas prontas para esmagar qualquer resistência.

Ele ergueu sua mão, e uma energia negra começou a se formar, uma espiral de puro ódio e destruição. "Deixe que sintam minha força. Que vejam que nada neste mundo pode rivalizar com as trevas. Tragam-me mais morte, mais sangue. Quero que todos saibam que a luz sempre falha."

Enquanto isso, Karathiel sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Mesmo com o poder que agora emanava dela e de Helena, ela sabia que o Senhor das Trevas estava mais perto do que jamais estivera de alcançar seu objetivo. Ela olhou para sua companheira e seus amigos, sua expressão séria, mas firme.

"Ele sentiu," disse Karathiel. "Sentiu nosso poder. E sabe que estamos vindo. Mas precisamos ser rápidos. Ele está no centro de Lutharon. Se não o detivermos agora, a destruição será irreversível."

Helena assentiu, segurando a mão de Karathiel por um instante. "E ele sentirá algo que nunca sentiu antes: a união de toda a luz e magia que ele tentou apagar."

Com as armas em mãos e seus corações cheios de determinação, o grupo se preparou para a próxima etapa da missão. O destino de Lutharon, e talvez de todo o mundo, estava prestes a ser decidido.

Antes que o grupo pudesse partir, a mesma voz antiga que os guiara até aquele momento ressoou novamente pelas montanhas. Era uma voz sábia, serena, mas carregada de um peso que deixava todos em silêncio.

"Guardiãs, ouçam bem minhas palavras," a voz ecoou, reverberando por toda a sala iluminada pela luz da lua e das estrelas. "As armas que agora carregam são poderosas, mas também perigosas. Foram forjadas com a magia mais pura e antiga, destinada a trazer equilíbrio e derrotar as forças que ameaçam a ordem natural deste mundo."

A voz parecia se direcionar a cada uma delas, como se lhes falasse diretamente ao coração.

"Helena, o anel que você carrega é uma extensão do seu coração. Ele foi forjado para curar e restaurar o equilíbrio onde quer que a escuridão tente dominá-lo. Use-o com sabedoria e compaixão, pois seu poder é maior do que você imagina."

Helena olhou para o anel em seu dedo, que parecia pulsar suavemente, como uma pequena chama viva. Ela sentiu uma conexão profunda com ele, como se pudesse ouvir o sussurro das criaturas e das vidas que ainda precisavam de sua proteção.

"Karathiel," a voz continuou, "a espada que você carrega é feita para destruir aquilo que foge ao equilíbrio, aquilo que ameaça a própria existência da luz. Sua força e coragem lhe guiarão, mas cuidado: o poder da espada é imenso, e a linha entre justiça e destruição pode ser tênue."

Karathiel segurou a espada com firmeza, sentindo o peso das palavras. Ela sabia que a arma era mais do que um objeto; era uma responsabilidade. A lâmina parecia brilhar ainda mais intensamente em sua presença, refletindo o brilho dourado e azul de suas íris.

A voz fez uma pausa, como se esperasse que elas absorvessem a importância do que estava sendo dito. Então, ela falou novamente, desta vez com uma urgência sombria.

"Lembrem-se: quando o equilíbrio for restaurado, as armas devem ser colocado onde as trevas nunca possa dominar. Elas foram feitas para vocês, nunca deve ser usados por outros. Em mãos erradas, o poder que carregam pode ser catastrófico. Não permitam que a ganância ou a corrupção toquem o que foi feito com propósitos tão puros."

O silêncio caiu sobre o grupo por um momento, até que a voz falou pela última vez, sua despedida carregada de esperança e desafio:

"Boa sorte, guardiãs. O destino do mundo agora está em suas mãos."

A luz ao redor começou a diminuir, e o salão voltou ao seu estado natural, mas as palavras permaneceram vivas nos corações de todos. Karathiel e Helena se entreolharam, compartilhando um olhar de compreensão mútua.

"Então, é isso," disse Karathiel, finalmente quebrando o silêncio. "Estamos carregando mais do que armas. Estamos carregando a última esperança de Lutharon."

Helena tocou o anel em seu dedo, o brilho suave parecendo responder ao seu toque. "E não vamos falhar. Não podemos."

Com renovada determinação, o grupo deixou o salão sagrado das montanhas, carregando as armas lendárias e o peso do destino em seus corações.

Continua...

Preparem-se, leitores! 

Os dois próximos capítulos mergulharão diretamente na tão esperada guerra entre luz e trevas. Vocês testemunharão batalhas épicas, momentos de coragem e sacrifício, e descobrirão o verdadeiro significado do equilíbrio em Lutharon. Este é o momento que definirá o destino de todos os reinos. Não percam!

Estão gostando da História? E das imagens?

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