A Queda de Lorienel

As primeiras luzes do amanhecer iluminavam Arandor com uma serenidade que contrastava com a tensão no ar. Karathiel e Helena estavam no portão principal, cercadas por cidadãos emocionados que vieram se despedir. A princesa segurava firme a mão da elfa, enquanto Borin, Barry, Caitlin, Samantha, Alexandra e Axel ajeitavam seus equipamentos para a longa jornada até o reino dos anões.

Alexandre estava lá também, com o semblante preocupado. Apesar da vitória recente, ele sabia que uma ameaça ainda maior se aproximava, e deixar sua irmã partir era um fardo pesado.

"Cuide dela, Karathiel," Alexandre pediu em voz baixa, olhando nos olhos da elfa.
Karathiel assentiu, sua expressão solene. "Com minha vida, se necessário."

Helena deu um último abraço no irmão, tentando esconder a preocupação em seus olhos. "Volto em breve, Alexandre. Confie em nós."

Enquanto o grupo partia sob aplausos e votos de boa sorte, Karathiel olhou para trás, registrando cada rosto do povo que agora confiava nelas. O caminho seria longo e cheio de perigos, mas o destino era claro: encontrar a lendária forja dos anões, onde os fragmentos seriam transformados na arma da luz.

Do Outro Lado: A Sombra que Avança

Por onde marchavam, a terra murchava, as árvores morriam, e o céu se tornava cinzento, coberto por uma fumaça pesada. Aldeias inteiras foram dizimadas sem aviso, deixando apenas ruínas e ecos de gritos.

"Destruam tudo em vosso caminho," o Senhor das Trevas comandou, sua figura imponente montada em um dragão maior que qualquer outro. "Não quero reinos para conquistar, mas terras para enterrar."

A Jornada da Luz

Enquanto isso, a equipe de Karathiel avançava pela floresta que conectava Arandor ao reino dos anões. O som das folhas sob os pés era abafado pelas conversas e risadas ocasionais do grupo.

"Há quanto tempo não estamos todos juntos assim?" Borin perguntou, quebrando o silêncio. Ele caminhava na frente, seu machado brilhando à luz do sol.

"Não o suficiente para sentir saudades de suas piadas," Barry respondeu com um sorriso, ajustando a aljava nas costas.

Axel, caminhando ao lado de Karathiel, olhou para ela pensativo. "Você sente isso, não sente? Algo está vindo."

Karathiel parou por um momento, os sentidos aguçados captando um leve tremor na terra e um vento estranho. "Sim," respondeu ela, séria. "Algo grande."

Helena colocou a mão no ombro de Kara, oferecendo um sorriso encorajador. "Vamos lidar com o que vier."

Em algum ponto entre as trevas e a luz, os dois destinos pareciam inevitavelmente entrelaçados. Karathiel liderava seu grupo com determinação, enquanto o Senhor das Trevas marchava com fúria crescente.

A batalha final estava se aproximando, trazendo consigo a promessa de esperança ou destruição total. O que aguardava Karathiel e Helena no reino dos anões seria o próximo passo em uma jornada que mudaria o destino do mundo.

A Ruína de Lorienel

A escuridão avançava como uma tempestade implacável. Onde antes havia vida, agora só restavam cinzas. O Senhor das Trevas, com seus olhos flamejantes e seu manto feito de sombras vivas, liderava seu exército monstruoso com uma determinação fria e devastadora. Ele era a personificação do caos, e sua fúria não deixava margem para resistência.

Em florestas distantes, batedores enviados por reinos vizinhos tentavam desesperadamente atravessar o terreno para alertar seus líderes sobre o avanço das trevas. Mas eles nunca chegaram a seus destinos.

Sombras furtivas, servos do Senhor das Trevas, os caçavam impiedosamente. Um a um, os batedores eram abatidos antes de soltarem um único grito. O chão se manchava de sangue enquanto as trevas asseguravam que sua marcha continuasse em segredo.

Ao longe, as luzes cintilantes de Lorienel surgiram no horizonte. O reino das criaturas mágicas era um espetáculo de beleza e encantamento, com campos floridos que brilhavam em tons de rosa e dourado. Árvores enormes, cujas folhas brilhavam como cristal, formavam um bosque sagrado onde viviam fadas, unicórnios, grifos e outras criaturas mágicas.

Imagem Gerada por IA (Lembram dessa floresta?)

Os portões do reino eram guardados por sentinelas encantados, seres feitos de pura energia mágica. Assim que a sombra do exército do Senhor das Trevas alcançou Lorienel, os sentinelas se ativaram, emitindo uma luz ofuscante. Mas não foi o suficiente.

Com um gesto de sua mão, o Senhor das Trevas lançou uma onda de poder sombrio que desfez os sentinelas em um piscar de olhos. Os portões de Lorienel se abriram à força, e o exército das trevas invadiu o reino.

A Defesa de Lorienel

Fadas de asas cintilantes levantaram voo, conjurando feitiços para tentar conter a invasão. Unicórnios de pelagem brilhante carregaram contra os gigantes de pedra, seus chifres encantados faiscando com energia divina. Grifos voaram em formação, atacando os dragões que pairavam no céu escuro.

Imagem Gerada por IA

Mas a diferença de poder era esmagadora. O Senhor das Trevas, em sua montaria dracônica, observava tudo com um sorriso cruel. Ele ergueu sua mão, e do chão emergiram tentáculos de sombras que agarraram as fadas no ar, esmagando sua magia.

Os unicórnios, por mais nobres e corajosos que fossem, foram abatidos pelos gigantes de pedra e pelas bestas deformadas, seus corpos brilhantes manchados pelo sangue. Os grifos, apesar de sua ferocidade, foram engolidos pelas chamas dos dragões das trevas.

A Destruição Total

Lorienel, o reino que era um símbolo de esperança e pureza, estava sendo consumido pelo caos. O Senhor das Trevas caminhava pelo bosque sagrado, sua presença corroendo tudo ao seu redor. Árvores antigas, que haviam sobrevivido por milênios, murchavam e morriam ao toque de sua escuridão. Flores brilhantes se transformavam em cinzas.

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Uma última resistência surgiu no coração do bosque, onde as criaturas mais antigas de Lorienel se reuniram para proteger a Árvore da Vida, a fonte de toda a magia do reino. Mas nem mesmo ela foi páreo para o poder do Senhor das Trevas.

Com um único golpe de sua espada negra, ele cortou a Árvore da Vida ao meio, espalhando uma onda de escuridão que selou o destino de Lorienel. A magia que sustentava o reino desapareceu, deixando apenas um vazio desolador.

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O Senhor das Trevas olhou para os escombros, satisfeito. "Que este seja o destino de todos os que ousarem resistir a mim," disse, sua voz ressoando como um trovão.

Enquanto ele se retirava, levando seu exército para o próximo alvo, o que restava de Lorienel era apenas um cemitério de criaturas mágicas e beleza destruída. A marcha das trevas continuava, deixando morte e destruição em seu caminho, e o mundo agora sabia que ninguém estava a salvo.

A Dor da Natureza

Enquanto Karathiel liderava seu grupo pela trilha sinuosa que os levava ao reino dos anões, uma onda de energia cruel e devastadora atravessou a floresta ao redor. Foi como um grito de agonia da própria natureza, um lamento vindo do coração da vida.

Karathiel parou de repente, suas pernas fraquejaram e ela caiu de joelhos, segurando o peito como se algo tivesse atingido sua alma. Seu rosto, normalmente firme e gracioso, estava contorcido em dor profunda.

"Kara!" Helena exclamou, correndo até ela. O restante do grupo parou imediatamente, olhando com preocupação para a elfa. Nunca tinham visto Karathiel tão frágil.

Mas ela não respondeu. Seus olhos estavam fixos no chão, as mãos apertando o peito. Lágrimas silenciosas escorriam por seu rosto.

Axel, o mago, se aproximou cautelosamente, sentindo a força sombria que ainda pairava no ar. "Algo aconteceu... Algo terrível," disse ele em um tom grave.

"É Lorienel," murmurou Karathiel, sua voz quebrada. "A Árvore da Vida... Eles a destruíram."

Sem dizer mais nada, Karathiel se levantou, ainda cambaleante, e começou a correr em direção à floresta densa à sua frente.

"Kara, pare!" Helena gritou, correndo atrás dela.

"Não posso!" respondeu a elfa, sua voz carregada de desespero. "Eu preciso ver! Eu preciso ajudar, se ainda houver algo para salvar!"

Helena parou por um momento, olhando para os outros. Borin, com o machado em mãos, assentiu. "Não podemos deixá-la ir sozinha."

"Concordo," disse Barry, o arqueiro. "Se Lorienel caiu, quem sabe o que mais está lá fora."

"Vamos, então," disse Helena, decidida. "Se Karathiel corre perigo, estaremos ao lado dela."

O grupo inteiro mudou de direção, correndo para acompanhar Karathiel. Eles sabiam que estavam se desviando da missão, mas nenhum deles estava disposto a deixar a elfa enfrentar aquilo sozinha.

Enquanto se aproximavam dos limites de Lorienel, o ar começou a mudar. O cheiro doce e fresco da floresta mágica foi substituído por um odor pútrido de podridão. A luz do sol que antes penetrava pelas árvores foi obscurecida por uma névoa negra que se espalhava como uma doença.

Karathiel correu na frente, ignorando a dor em seu coração e o terror no ar. Quando finalmente alcançou a orla do bosque sagrado, parou abruptamente.

A Devastação de Lorienel

O que antes era um reino vibrante e cheio de vida agora era um deserto de destruição. Árvores com troncos brancos e folhas rosas e brilhantes estavam retorcidas e mortas, suas folhas caídas e murchas. O chão, antes coberto por flores radiantes, era agora uma mistura de cinzas e sangue.

Imagem Gerada por IA

Corpos de fadas, unicórnios e grifos jaziam espalhados pelo chão. Algumas fadas, ainda brilhando fracamente, tentavam arrastar suas asas quebradas para longe, mas a energia da floresta estava quase completamente extinta.

Karathiel caiu de joelhos novamente, desta vez em puro desespero. Ela colocou as mãos no chão, tentando sentir qualquer resquício de vida na terra.

"Não pode ser... Não pode acabar assim..." murmurou ela, enquanto lágrimas silenciosas escorriam por seu rosto.

Helena se aproximou, colocando uma mão no ombro de Karathiel. "Eu sinto muito, meu amor," disse ela, sua voz suave. "Mas você não pode carregar essa dor sozinha. Estamos aqui com você."

Axel, segurando seu cajado, olhou em volta, estudando a destruição. "O Senhor das Trevas passou por aqui. Isso não é apenas devastação... Isso é um aviso. Ele está mais forte do que nunca."

Borin apertou o punho de seu machado, sua expressão sombria. "Essa batalha foi perdida, mas não podemos perder a guerra. Precisamos seguir em frente."

O Chamado da Natureza

De repente, Karathiel sentiu uma leve pulsação sob suas mãos, como um eco distante de vida. Algo no coração do bosque ainda resistia.

"Há algo... Algo ainda vive," ela disse, levantando-se rapidamente.

O grupo a seguiu enquanto ela corria em direção ao centro do bosque, onde a Árvore da Vida deveria estar. Quando chegaram, o que viram foi devastador: o tronco partido da árvore, com uma energia negra pulsando ao seu redor, e pequenos resquícios de luz que tentavam se manter vivos.

Imagem Gerada por IA

Karathiel se aproximou, tocando o que restava da árvore. Sua conexão com a natureza a fez sentir a dor da floresta e de todas as criaturas que haviam perecido ali.

"Eu prometo," ela disse, sua voz firme, mas cheia de emoção. "Eu prometo que vocês não morreram em vão. Eu restaurarei o equilíbrio. E eu destruirei o Senhor das Trevas."

Helena se aproximou, pegando a mão de Karathiel. "Não estará sozinha."

O grupo se uniu ao redor dela, silenciosamente jurando lutar ao lado de Karathiel, não importa o custo. As trevas haviam vencido esta batalha, mas a chama da resistência ainda queimava em seus corações.

O Grito da Natureza

Karathiel permaneceu ajoelhada diante do que restava da Árvore da Vida, sua mão trêmula repousando no tronco partido. Sua respiração estava pesada, e a dor em seu peito parecia aumentar a cada segundo, como se ela estivesse sentindo o peso de toda a destruição causada pelas trevas.

De repente, a dor explodiu dentro dela, como uma chama impossível de conter. Ela inclinou a cabeça para trás e gritou.

O som não era apenas um grito. Era um lamento profundo, carregado de toda a dor da natureza, de cada árvore arrancada, de cada criatura perdida, de cada pedaço de vida destruído. Era um apelo, um clamor pela magia da natureza, um pedido para que o mundo sentisse sua dor e despertasse diante da devastação.

O grito de Karathiel reverberou por toda Lutharon, atravessando montanhas, vales e oceanos. As árvores de cada bosque sagrado estremeceram, suas folhas brilhando em resposta ao apelo. Nos reinos humanos, as florestas murmuraram e as flores desabrocharam, mesmo em meio à escuridão.

Nas profundezas dos oceanos, as criaturas marinhas pararam, sentindo o poder da elfa. O próprio mar parecia se agitar em solidariedade, as ondas crescendo como um reflexo da agitação no coração da natureza.

Axel, o mago, sentiu a onda de magia pulsar como uma corrente elétrica atravessando seu corpo. Ele olhou ao redor, sua expressão incrédula. "Ela... Ela está despertando a magia adormecida do mundo."

Helena sentiu as lágrimas escorrerem pelo rosto enquanto observava Karathiel. Ela sabia que sua amada estava canalizando um poder muito maior do que ela própria, um poder que vinha do próprio coração da natureza.

"Ela não está apenas lamentando," disse Helena, sua voz baixa, mas cheia de reverência. "Ela está unindo a natureza contra as trevas."

A Resposta do Mundo

No reino dos elfos, as árvores brancas, douradas e coloridas brilharam intensamente, como se respondessem ao chamado de sua irmã caída. Os anciãos do bosque sagrado pararam em oração, sentindo a dor de Karathiel atravessar suas almas.

No reino dos anões, as pedras que sustentavam suas forjas começaram a vibrar, ecoando o grito da elfa em tons profundos que reverberavam pelas cavernas.

Até mesmo os humanos, distantes do equilíbrio da natureza, sentiram algo diferente. Agricultores pararam suas ferramentas, olhando para o céu como se algo os chamasse. As crianças corriam para perto de suas mães, sentindo um misto de tristeza e esperança.

E no coração da escuridão, onde o Senhor das Trevas comandava seu exército de destruição, ele parou abruptamente. Seus olhos vermelhos brilhavam com um misto de irritação e curiosidade.

"O que é isso?" ele murmurou, sua voz grave ecoando em sua sala sombria. Ele sentiu o poder pulsar pelo mundo, um poder que desafiava sua existência, um poder puro e primitivo.

Com um rosnado, ele virou-se para seus generais. "Esse poder... Ele é perigoso. A elfa está mais forte do que imaginávamos. Preparem-se. A batalha final está próxima."

O Despertar da Magia

Enquanto o grito de Karathiel continuava ecoando, a terra ao redor da Árvore da Vida começou a reagir, mas estava fraca demais. O vento carregava um sussurro, e a luz da lua pareceu intensificar-se, banhando Karathiel em um brilho prateado.

Helena se ajoelhou ao lado dela, colocando a mão sobre seu ombro. "Estamos com você, Kara. Sempre."

Os outros membros do grupo também se aproximaram, formando um círculo ao redor da elfa. Cada um deles sentia o impacto do momento, entendendo que algo grandioso estava acontecendo.

"Ela é mais poderosa do que qualquer um de nós imaginou," sussurrou Borin.

Axel assentiu. "Ela não é apenas uma guerreira. Ela é um canal para o poder da natureza. E agora, o mundo inteiro sabe disso."

O Fim do Grito

Finalmente, o grito de Karathiel cessou, e o silêncio tomou conta do bosque. Ela caiu para frente, apoiando-se em suas mãos, exausta. Mas algo tinha mudado. A floresta, mesmo devastada, parecia viva de novo, como se estivesse resistindo à escuridão.

Karathiel levantou o olhar, encontrando os olhos de Helena. "Eu senti tudo," disse ela, sua voz fraca. "A dor, o desespero... Mas também a força. A natureza não desistiu. Nós ainda temos uma chance."

Helena sorriu, ajudando-a a se levantar. "Então vamos lutar. Pelo mundo. Pela luz. Por tudo o que você ama."

O Chamado para a Guerra

Karathiel não sabia, mas o grito que ecoou de sua alma era mais do que um aviso. Ele era um chamado. Um chamado para a guerra. Cada reino mágico, cada bosque encantado, cada vale escondido respondeu ao clamor da elfa, um clamor que transcendeu fronteiras e tempos. Pela primeira vez em mais de mil anos, os povos mágicos de Lutharon se uniriam novamente, como fizeram nas eras antigas, para enfrentar as trevas.

Nas profundezas dos reino da cura, os elfos da cura sentiram o apelo em suas veias. A líder de guerra do reino e braço de direito do rei, Galadriel, ergueu-se de sua cadeira feito de raízes vivas, suas mãos apertando sua espada adornada com cristais verdes brilhantes.

"Esse grito é a prova de que a natureza ainda luta. Não podemos mais permanecer apenas como curadores. É hora de pegarmos em armas e protegermos a vida que juramos defender."

Os elfos começaram a se organizar. Guerreiros de armaduras leves feitas de madeira encantada surgiram das sombras, prontos para a batalha. As florestas, como se respondessem ao chamado, começaram a crescer rapidamente, criando caminhos seguros para os exércitos marcharem.

Imagem Gerada por IA (Galadriel é a elfa da frente)

O elfos do reino dourado e do reino da sabedoria também se preparavam para a grande guerra.

Os Reinos Anões

Nas cavernas profundas, onde as chamas das forjas iluminavam a escuridão, os anões ouviram o eco do grito reverberando pelas pedras. Os martelos que antes moldavam joias e ornamentos agora começavam a forjar espadas e machados.

"Esse som," disse o rei anão Tharok, levantando-se de seu trono esculpido em granito. "É um chamado antigo, mais poderoso do que qualquer metal que já moldamos. Forjaremos as armas da luz, e lutaremos ao lado dos nossos aliados. As trevas não passarão por nossas montanhas."

Imagem Gerada por IA

Os Magos

Nos lugares mais remotos magos que a mil anos atrás perderam seu reino pelas trevas, agora vagam por entre os reinos dos elfos, ouvem o chamado e se preparam para ajudar. Um mago Supremo, um homem idoso com olhos que brilhavam como estrelas, olhou para os aprendizes ao seu redor.

Imagem Gerada por IA

"O tempo das trevas está sobre nós, mas a luz despertou. Preparem-se. Reúnam os grimórios antigos, conjurem os feitiços esquecidos. Desta vez, usaremos todo o poder da magia para salvar Lutharon."

Os magos começaram a conjurar feitiços de proteção em vilarejos vulneráveis. Até mesmo os mais jovens foram convocados para aprender feitiços de combate.

As Criaturas Mágicas

Nos lugares onde a magia fluía mais pura, as criaturas encantadas também ouviram o grito de Karathiel. Os unicórnios galoparam para fora de seus refúgios escondidos, suas crinas brilhando como raios de luz. Os grifos voaram alto, seus rugidos ecoando pelos céus, anunciando que estavam prontos para a batalha.

As fadas, que antes eram vistas como frágeis e pacíficas, reuniram seus próprios exércitos. Embora pequenas, elas possuíam uma magia poderosa, capaz de causar estragos no exército das trevas.

De todos os cantos do mundo, os reinos começaram a marchar. Caravanas de anões deixaram suas montanhas, suas armas brilhando à luz do sol. Os elfos marchavam silenciosamente pelas florestas, suas silhuetas quase se fundindo com as árvores.

Pela primeira vez em mais de mil anos, Lutharon estava se unindo. Não havia mais divisões entre raças ou territórios. Todos entendiam que, se não lutassem juntos, todos pereceriam juntos.

O Senhor das Trevas

"Então, eles ousam se unir?" ele rosnou, sua voz reverberando como um trovão. "Deixe-os vir. Eles não sabem o que os espera."

Ele convocou seus generais mais letais, dragões negros e criaturas deformadas que se alimentavam do medo. "Preparem-se. Não será apenas uma batalha. Será o fim da luz em Lutharon."

E assim, com a união de todas as forças mágicas e mortais, o mundo se preparava para a maior batalha de sua história. A guerra final entre a luz e as trevas estava prestes a começar.

Continua...

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