Capítulo_38
Olá 𝗮𝗺𝗼𝗿𝗲𝘀, boa noite!!!
Estou de volta com mais um capítulo, espero que gostem curtam bastante e deixem seus comentários!!!
Boa leitura!!!
𝗦𝗮𝗻
Assim que chegamos, tomei um susto. A escola estava pegando fogo.
Seonghwa começou a farejar o ar e me levou na direção de algo. Quando vi, era Hongjoong e as crianças, mas nada do Wooyoung.
— Cadê o Wooyoung? — Foi a primeira coisa que perguntei ao chegar até eles.
— Tá lá dentro — Yeosang respondeu e soltou um soluço. Estava chorando.
— Ele voltou para salvar o Yeosang e mais algumas crianças, mas não saiu até agora. Só tem ele lá dentro — Hongjoong respondeu também, tossindo um pouco por conta da fumaça.
— Vai ficar tudo bem filhote — Dei um beijinho na testa do Yeosang. — Vou trazer seu pai, eu prometo.
— Eu fico com eles, vai lá — Seonghwa disse e eu concordei com a cabeça.
Atravessei a rua correndo e procurei algum buraco onde eu pudesse entrar. Na minha cabeça só passava o nome do Wooyoung e as maneiras diferentes que eu poderia encontrá-lo.
Os bombeiros ainda não haviam chegado mas estavam a caminho, e tudo o que eu podia fazer era tirar o Wooyoung dali o mais rápido possível.
Achei uma abertura e entrei dando de cara com um fogo do caralho e muita fumaça. Meus olhos se encheram de lágrimas pelas chamas tão perto do meu rosto, mas eu não ligava. Eu só queria o Wooyoung vivo e bem
— WOOYOUNG! — Gritei esperando uma resposta, implorando mentalmente por uma, mas não veio.
Era impossível andar direito nesse lugar, a cada três passos algo em chamas caía, impedindo minha passagem. A fumaça que eu estava inalando me deixava desnorteado mas eu não ia desistir. Não podia desistir
— WOOYOUNG! — Gritei outra vez esperando uma resposta, mas, de novo, não veio.
Minha preocupação só aumentava e o fogo também. Estava difícil enxergar, andar, respirar e eu estava quase desmaiando, mas não ia parar até encontrar Wooyoung.
Já fazia uns bons minutos que eu estava ali dentro e nada do meu ômega. Eu gritava por ele, implorava por uma resposta, mas nunca recebia uma.
— Wooggie, cadê você? — Perguntei num sussurro desesperado.
Caí de joelhos no chão quando perdi as minhas forças e comecei a respirar com mais dificuldade. Pus a mão no peito sentindo meus pulmões doendo e limpei as lágrimas que caíram.
Olhei ao redor sabendo que seria meu fim ali, mas por um milésimo de segundo eu consegui ver algo no chão, Wooyoung.
Ele estava desmaiado, encostado na parede. Parecia ter tentado se proteger da fumaça mas não conseguiu. Seu braço estava enfaixado e o que ele usava como faixa estava cheio de sangue. Respirava lentamente e faltava pouco pro lugar que ele estava ser totalmente consumido pelo fogo
— Wooyoung — Tentei falar mas não consegui direito.
Toda a dor que eu sentia coloquei de lado. Meu desespero se foi e no lugar veio uma força desumana. Não era eu, era meu lobo.
Corri até o Wooyoung e verifiquei se ele estava machucado. Por sorte foi apenas onde estava enfaixado
— Vou te tirar daqui, eu prometo — Deixei um beijinho em sua testa e coloquei ele nas minhas costas.
Sair daqui foi mais difícil do que entrar. Todas as saídas estavam praticamente tampadas e a única opção que eu achei foi um buraco pequeno. Chutei algumas vezes e a madeira cedeu rapidamente. Saí dali e respirei fundo o ar limpo do lado de fora, me sentindo um pouco melhor e menos sufocado
Por pouco eu e Wooyoung quase não morremos. Poucos segundos depois que saímos a escola explodiu totalmente e foi reduzida a cinzas. Os bombeiros haviam acabado de chegar e apagavam o fogo que tomava conta de tudo.
Mandei uma mensagem rápida pro Seonghwa dizendo que ia pro hospital que a máfia geralmente usa e corri até lá.
Wooyoung foi levado para fazer alguns exames e para cuidarem do ferimento dele, enquanto eu fui pra outra sala pra outros exames.
Pela quantidade de fumaça que eu inalei preciso tomar alguns remédios e muita água para me hidratar. Não tive ferimentos graves, apenas queimaduras leves e já fui liberado pra ver o Wooyoung, mas no meio do caminho ouvi um grito no corredor e eu conhecia bem aquela voz.
— PAAAAAAAAIIIIIIIIIIII — Sim, era o Yeosang.
— Estou aqui filho! — Falei alto pra ele ouvir e vi um cotoco de gente vir correndo em minha direção com os braços abertos. Peguei ele no colo e deixei um beijinho na testa dele.
— Papai você tá bem? E o papai Wooy? Ele tá vivo? Ele morreu? Respondeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee — Balançou o corpo no meu colo querendo respostas.
— Estou bem filho e o seu pai também, mas ele acabou desmaiando por inalar fumaça demais. Ele está descansando agora, quer ver ele comigo?
— Quero!
— Então vamos — Fui com ele até o quarto onde Wooyoung estava.
— Papai! — Ele pulou do meu colo e foi até a cama onde Wooyoung estava.
Meu ômega estava bem e era isso que importava. Ele poderia ter mais uma cicatriz no corpo, e talvez a maior, mas não me importo com isso.
Ele é lindo de qualquer jeito e cada cicatriz é apenas uma prova do quão forte ele é. Mostra o tanto que ele aguentou e ainda continua aqui, firme e forte. Suas cicatrizes deveriam ser admiradas, e com certeza eu admiro cada uma.
Yeosang ficou grudado em Wooyoung e não soltou em momento nenhum, e como eu estava exausto apenas sentei na poltrona e tirei um cochilo, mas eu já tinha um compromisso assim que acordasse.
Esse incêndio não foi acidente, foi proposital. Apenas Wooyoung ficou lá dentro e alguém quis que ele ficasse, alguém o manteve lá dentro. A forma como algumas madeiras estavam queimando perto dele eram a prova viva disso.
E nem que eu perca minhas noites de sono, vou encontrar o filho da puta e matá-lo com minhas próprias mãos.
Pode ter certeza, disso ele vai queimar no fogo do inferno.
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