Capítulo_36

Olá amores, boa noite!!!

Estou de volta com mais um capítulo, espero que gostem curtam bastante e deixem seus comentários!!!

Boa leitura!!!

Hongjoong e eu começamos nosso passeio da melhor forma, comendo.

Procuramos o lugar mais barato e achamos uma lanchonete, mas bem do outro lado da rua tinha um homem de cabeça baixa, esperando algum cliente vir até sua lanchonete.

Não precisamos nem perguntar um pro outro e fomos na direção dele.

— Com licença — Hongjoong disse animado — Você vende salgados?

— Sim! Vendo! — Respondeu feliz vendo que queríamos comer ali.

— E você vende mais alguma coisa? — Perguntei curioso.

— Cachorro quente, mini hambúrguer artesanal, salgados, churros, mini pizza e batata frita normal ou recheada.

— Quais os salgados que o senhor vende?

— Tenho coxinha, pastel, empada e enroladinho de salsicha por enquanto.

— Tudo bem. A gente vai querer um de cada.

— Dos salgados? — Levantou já pronto pra entrar e preparar tudo.

— Não, não, de tudo que você tem — Hongjoong respondeu animado.— Pode ser — Olhou pra trás e contou quantos seguranças tinha, depois voltou a olhar pra frente — Seis de cada.

— Certo — Respondeu com um sorriso no rosto.

Acho que ele nunca recebeu um pedido tão grande assim, e isso me deixa triste.

— Eu já volto Joong.

— Vai aonde?

— Preciso fazer uma ligação.

— Do nada?

— Sim. Eu já volto — Saí de perto dele por alguns instantes e um dos seguranças me seguiu. Não me importei, é o trabalho dele. Peguei meu celular e liguei pro San.

— Sentiu saudade? — Perguntou assim que atendeu — Foi rápido dessa vez. Já tá vindo embora?

— Não. Eu só quero te pedir um favor.

— Diga

— Então, é que eu e o Hongjoong encontramos um moço que abriu uma lanchonete a pouco tempo, mas parece que ele não recebe muitos clientes. Ele tá triste.

— Sei, e eu com isso?

— Que falta de sensibilidade seu sem coração.

— Sou sem coração mesmo, você roubou ele.

— Para seu tchongo, agora não é o momento. Eu tô falando sério.

— Tudo bem, então diga o que você quer, eu vou ver o que eu posso fazer.

— Tudo bem, e eu vou ver onde você pode morar.

— Vai me expulsar da minha própria casa?

— Tá duvidando? Olha que eu consigo, ein.

— Não, não, não tem necessidade. Me diga amor meu, do que precisa?

— Quero que você diga pra todos que conhece que quando puderem venham aqui pra ajudar ele pedindo alguma coisa. De preferência, que sejam visitas frequentes. Ele deve ter uma família para sustentar e eu quero ajudar. Vai fazer isso pra mim não vai?

— Tenho outra escolha?

— Tem.

— Qual?

— Perder eu e o Yeosang para sempre.

— NÃO — Afastei o celular do ouvido pra não ficar surdo.

— Então vai fazer?

— Vou…

— Obrigado Sannie! Você é demais! Ganhou uma estrelinha. Beijo, tchau — Desliguei sem esperar respostas e voltei pra perto do Hongjoong —  E aí?

— Ele tá fazendo tudo na minha frente e o cheiro que tá subindo... Senhor, que vontade de comer.

— Tá tão bom assim?

— Lógico! Sente o cheirinho.

Respirei fundo pra ver se sentia alguma coisa e o cheiro que subiu fez meu estômago roncar e implorar pra comer

— Meu Deus, que delícia!

— Não falei? Esse lugar devia ganhar um prêmio só pelo cheiro delicioso que subiu.

— Concordo totalmente.

— Aqui está a batata recheada — O moço chegou com uma bandeja com seis pratos. Cada um tinha uma montanha de batata frita com alguns pedaços de calabresa, queijo derretidinho e catupiry.

— Meu Deus — Eu e Hongjoong dissemos juntos, com os olhos brilhando na direção do prato. Entregamos os outros pros seguranças que pareciam iguais a gente e começamos a comer.

— Ah não, para — Hongjoong disse —  Que delícia!

— Tá muito bom moço! Parabéns! — Falei alto pra ele ouvir.

— Obrigado — Sorriu tímido — É uma receita de família.

— Meus parabéns — Bati palma segurando uma batata na mão —  Muito bom mesmo!

Deixamos ele fazer o resto e quando terminávamos um ele já vinha com outro. Os salgados eram enormes e eu adorei! O preço tava muito em conta pro tamanho, incrível, incrível.

— Meu Deus, eu tô lotado — Hongjoong resmungou, quando comemos tudo e não deixamos uma migalha, abrindo o zíper e o botão da calça — Vou ter outro filho ó — Levantou e fez um carinho no buchinho que se formou pela quantidade de comida.

— Qual vai ser o nome da cria?

— Comi demais e virei um balão da Silva Pinto.

— Nome composto? — Perguntei rindo.

— Yes bitch — Disse soltando um arroto sem querer.

Não aguentei e ri alto, parecendo um bêbado louco. O dono da lanchonete estava com a gente e ele acabou rindo também. Os seguranças entraram no embalo e riram junto.

Depois de quase morrer de tanto rir, pagamos a comida e prometemos que em outra oportunidade voltaríamos aqui pra comer de novo e ele ficou super feliz. 

As vezes é bom ajudar os outros, deixa meu coração quentinho.

Quando saímos fomos direto pras compras. A maioria foi para um projeto que estamos fazendo na escola com nossos alunos, algumas coisas eu comprei pro Yeosang, outras pra mim e eu comprei algumas coisas pro San porque ele pediu.

Foi tudo no dinheiro dele, aliás.

Depois de comprar tudo, fomos pro cinema. Aguentamos mais um balde de pipoca e refrigerante.

O filme foi uma merda. O filminho ruim, nossa. Não vale a pena mesmo.

Para afogar as mágoas do filme tão ruim, compramos uma casquinha de sorvete e comemos num piscar de olhos.

Os seguranças estavam chocados. Eles ainda estavam lotados da comida da lanchonete enquanto eu e o Hongjoong ainda tivemos a coragem de comprar um milk-shake cada um e tomar tudo como se não fosse nada.

Gravidez dupla? Não sei.

Voltamos para casa quando cansamos da cara um do outro.

Assim que chegamos eu abracei o meu filho e enchi ele de beijinhos, ouvindo a risadinha feliz e infantil dele.

— Como foi o dia com seu pai? — Perguntei

— Foi legal! Ele e o tio Seongie ensinaram a gente a usar uma arma.

— É O QUE??? — Perguntei totalmente surpreso e um pouco bravo.

— Sim, sim, e eles disseram pra gente não contar pra você e pro tio Joong — Sua voz foi morrendo ao passo que percebia o que tava falando — Iiihhh, fiz merda.

Yeosang saiu correndo e grudou no Jongho. Yunho estava ali também, moído num cantinho, e o Mingi, que aparentemente passou o dia aqui e não sei quando ou como ele chegou, estava protegendo ele com o corpo.

— CHOI SAN/ PARK SEONGHWA — Eu e Hongjoong gritamos ao mesmo tempo e não demorou muito pra eles aparecerem.

— O que ouve? Alguém ferido? Alguém morreu? — Seonghwa perguntou, olhando pra todos os lados procurando o perigo.

— Não, mas vai morrer — Hongjoong respondeu com os braços cruzados.

— Quem? — Seonghwa perguntou preocupado.

— Você — Hongjoong arrancou o tênis do pé e saiu correndo atrás do Park.

— Por que ele tá assim? — San perguntou confuso, mas com o corpo alerta. Sabia que tinha algo errado.

— Porque o filho dele em conjunto com o meu deixaram escapar que você e Seonghwa ensinaram eles a usar uma arma — Cruzei os braços.

— Ah é? — Perguntou rindo de nervoso — Jura?

— Choi San…— Falei em tom de aviso.

— Tá bom, foi sim. Ensinamos…

— E...?

— E também ensinamos eles a atirar...?

— CHOI SAN!!!

— Desculpaaaaaa — Pediu desesperado.

— Por que?

— Por que o que?

— Por que ensinou a ele tudo o que eu peço pra não ensinar?

— Porque foi a única forma que eu achei de deixar ele ocupado pra resolver tudo o que eu tinha que resolver hoje.

Passei a mão no rosto agressivamente para espantar a raiva e respirei fundo.

— Você tem três segundos para sair da minha frente antes que eu imite o Yeosang.

— Como assim? — Perguntou confuso.

— Aprendo a usar uma arma, mas você que vai ser o alvo.

— Tô saindo — Subiu correndo e sumiu das minhas vistas.

Pra me acalmar, decidi ficar apenas com as crianças, enquanto ouvia os gritos do Seonghwa pela quantidade de sapatada que ele tava levando do Hongjoong.

Mas de uma coisa eu tinha certeza. Hoje Seonghwa dorme no sofá.

E o San tem sorte que a gente não dorme junto, se não ele ia acabar tendo o mesmo fim.


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