Capítulo_34

Olá amores, boa noite!!!

Estou de volta com mais um capítulo, espero que gostem curtam bastante e deixem seus comentários!!!

Boa leitura!!!

Hongjoong me ajudou a escolher a roupa depois de ter enchido a cabeça do San perguntando onde ele me levaria. Claro, meu melhor amigo não me disse onde era, mas pela roupa deve ser um restaurante ou algo assim.

Hongjoong separou uma calça preta que eu tinha a um tempo, um pouco colada mas bem elástica, super confortável de usar, junto de uma blusa azul escura e um sobretudo preto por cima, já que a noite fazia muito frio. Coloquei um tênis, ajeitei o cabelo, me permiti colocar um colar e alguns brincos e estava pronto.

— Meu amigo é tão lindo! — Hongjoong disse todo sorridente me olhando no espelho.

— Acha que isso aqui tá bom?

— É lógico! Principalmente pro lugar que vocês vão.

— Você é muito mal não me contando pra onde ele vai me levar.

— Não quero ser estraga prazeres, já basta o Seong.

— Humilhando o namorado de graça?

— Sempre né!

— Que relacionamento lindo o de vocês.

— Ele me ama, eu amo o dinheiro dele.

— Não ama ele?

— Claro que amo — Disse como se fosse óbvio —  Ele é sinônimo de dinheiro, então eu amo

— Interesseiro

— Eu tô brincando — Fez uma pausa —  Em partes.

— Eu sei que ele é o homem da sua vida.

— A razão da minha libido, meu tudo. — Dissemos juntos e eu acabei rindo.

— Tudo bem, chega de conversa, seu alfa lhe espera.

— Ele não é meu alfa — Resmunguei.

— Ainda — Completou e me calou antes que eu falasse alguma coisa — Cala-te homem e anda — Me empurrou pra fora do quarto.

Respirei fundo e desci. Procurei o San com os olhos e me surpreendi.

Geralmente ele só usa o cabelo pra trás, mas hoje não. Hoje o cabelo dele tá normal, como se tivesse acabado de lavar, dando um ar mais jovial, mas a roupa mostra o verdadeiro homem que ele é, e sua postura denuncia qual categoria lupina ele pertence.

Ele tá lindo, vamos resumir.

Não precisei falar nada nem mexer um músculo e ele já sabia que eu estava na sala. Me olhou de cima a baixo e sorriu.

— Você está lindo — Me elogiou ainda mantendo o sorrisinho.

— Obrigado — Sorri mínimo — Você também.

— Vamos?

— Vamos — Concordei com a cabeça e ele me guiou para fora da casa.

Como sempre os seguranças estavam prontos apenas esperando para nos seguir, mas dessa vez parecia ter o dobro

— Pra que tantos seguranças?

— Estou reforçando a segurança para garantir que nada de ruim aconteça.

— Ainda preocupado com o assunto daquela ligação?

— Também, mas é que eu não quero que nada dê errado aconteça hoje.

Não consegui conter o sorrisinho. Ele fica muito fofo quando fica desse jeito, sempre pensando nos mínimos detalhes.

Entrei no carro depois que ele abriu a porta pra mim e coloquei o cinto. Depois que ele entrou, se ajeitou da maneira mais confortável e começou a dirigir

— Pra onde vamos?

— Vamos jantar em um restaurante.

— É um restaurante chique? — Perguntei curioso.

— Você vai ver quando chegarmos.

— Maldade —Fiz bico e ele riu.

O caminho todo fomos conversando coisas aleatórias e quando chegamos ele me ajudou a sair do carro.

O restaurante era enorme por fora e tinha cara de ser chique. Um manobrista apareceu correndo e San entregou a chave do carro sem nem olhar pra ele.

— Vem, vamos entrar — Colocou uma mão delicadamente nas minhas costas e me guiou para dentro.

Vi uma fila pequena num canto e ouvi alguns nomes sendo ditos. Pensei que ficaríamos ali também, mas San desviou da fila e simplesmente entrou. Ninguém o impediu, e como eu estava acompanhando ele não me impediram também. Fiquei confuso, mas não questionei.

— Senta aqui — Arrastou uma cadeira quando chegamos na mesa que ficaríamos e eu me sentei onde ele indicou.

Que cavalheiro ele.

— Aqui é lindo — Comentei observando ao redor.

— Achou?

— Sim — Concordei com a cabeça- Eu gostei do laguinho — Apontei para um lago que tinha ali de decoração, cheio de peixinhos dos mais variados tipos e três tartarugas pelo que pude contar

— Que bom que gostou — Sorriu e com um movimento da mão um garçom apareceu em segundos.

— O mesmo de sempre senhor Choi?

— Sim — Me entregou o cardápio — Pode escolher o que quiser.

Peguei o cardápio e comecei a olhar o que eu queria.

— Esse filé-mignon com batata duchesse parece bom — Olhei o preço —  Meu Deus, é muito caro

— Não se preocupe, eu e meus acompanhantes não pagam nada.

— Como assim? — Olhei pra ele desconfiado.

— Sou o dono desse restaurante Wooyoung. 

— O dono??? — Perguntei surpreso e escondi o rosto do nariz pra baixo com o cardápio, com um pouco de vergonha.

— Sim, sou o dono — Sorriu mínimo e se virou pro garçom, me dando tempo pra me recuperar —  Traga dois do que ele pediu

— Descarta o que você sempre pede, senhor?

— Sim, sim. E me traga um vinho também — Parou de falar e me olhou — Você bebe álcool?

— Um pouco.

— Então pode trazer o vinho.

— Sim senhor — Se curvou e saiu.

— Eu sabia que você tinha boates e até empresas, nunca pensei que tinha restaurante também.

— Tenho empresas, boates, hotéis, restaurantes, cassinos, uma escola, uma creche e um pequeno espaço infantil.

— Uma escola? Uma creche? Um pequeno espaço infantil? — Perguntei bem curioso.

— Muitas pessoas na minha máfia tem filhos mas não tem onde deixá-las, então pensando nisso eu comprei uma escola do primeiro ano do fundamental ao terceiro do ensino médio, uma creche para os cotocos de gente e abri um espaço infantil com a ajuda de uma das minhas maiores sócias.

— A escola e a creche não são integrais, então você abriu o espaço infantil para deixar as crianças lá e os pais trabalharem sem preocupações?

— Exatamente — Concordou com a cabeça.

— Uau — Falei impressionado — Pensei que não ligasse pra essas coisas.

— Os membros da minha máfia são como minha família, e família vem sempre em primeiro lugar, por isso me certifico de que tudo esteja correndo bem e que eles possam ter segurança, proteção, onde deixar os filhos, um teto, comida, trabalho e dinheiro.

— Isso é... impressionante — ele é realmente impressionado?

— Que bom que acha isso — Sorriu mínimo.

O garçom apareceu com duas taças e uma garrafa de vinho Domaine de la Romanée-Conti 1945, o vinho mais caro do mundo. Ele colocou um pouco nas duas taças e se retirou.

Não tocamos muito no vinho, demos um gole ou outro. A conversa estava muito mais interessante. Quando nossos pedidos chegaram continuamos conversando do mesmo jeito.

Nossa conversa foi interrompida quando um casal apareceu na frente da nossa mesa. Pela reação do San, ele não gosta muito desses dois.

— Olha só o que temos aqui. — O homem disse e olhou com desgosto para nós dois.

Não gostei dele, eu matava fácil se me irritasse.

— Kim Jungsu — San disse com os dentes cerrados.

— Finalmente decidiu dar as caras no próprio restaurante — Riu.

— Não me estressa Jungsu e vai embora. Estou ocupado não está vendo?

Parece que esse tal Jungsu percebeu a minha presença e me olhou de cima a baixo com superioridade.

Eu vou enfiar esse garfo nos olhos dele, ah vou.

— Uh, você está acompanhado. Quem é esse? Mais um peguete?

— Tenho cara de peguete por acaso? — Deixei escapar sem perceber e os dois me encararam.

A mulher que estava com o Jungsu sorriu perante minha atitude. Parece que não gosta muito de estar com esse homem pelo que posso ver.

— Ômega atrevido.

— Alfa intrometido — Rebati e olhei pra ele com tédio.

— Como ousa me chamar desse jeito? Por acaso sabe quem eu sou?

— Uma pedra no meu sapato — San respondeu por mim — Vive sempre três passos atrás de mim e não aceita a derrota. Se não quiser sair daqui arrastado é melhor parar de falar e só ir embora.

Jungsu pareceu sentir o peso daquelas palavras e fechou a cara. Me encarou profundamente e eu tomei um gole delicioso do vinho, nem me importando com a presença dele.

— Ele é seu ômega?

— Não é da sua conta — San respondeu, já apertando a faca.

— Quero ver até quando esse daí vai aguentar. O último ficou quanto tempo mesmo? Uma semana?

Senti San ficando tenso e começando a ficar com raiva. Pra amenizar a situação eu intervido da melhor maneira possível.

— Senhor, você até agora não percebeu que está incomodando?

— O que? — Me encarou na hora, assim como San.

— O passado dele não me interessa, já aconteceu e não tem como mudar — Larguei o garfo e a faca com classe e olhei pra ele com tédio — Você está atrapalhando nosso momento falando um monte de chatices, e se não quiser perder um dos olhos sugiro que cale a boca e saia daqui. Meu alfa teve um dia difícil e você não vai querer vê-lo irritado, estou certo?

Antes que pudesse me responder, a mulher que o acompanhava puxou ele pra saírem logo dali e eu voltei a comer como se nada tivesse acontecido, mas San parecia travado.

— Tudo bem? — Olhei pra ele.

— Você disse que eu sou seu alfa?

— Ah... — Fiquei vermelhinho de vergonha e abaixei a cabeça —  Ele não ia parar, então eu quis que ele ficasse chocado a ponto de não ter respostas. Desculpa se você não gostou.

— O que??? Não, eu adorei — Levantei a cabeça e vi que ele estava com os olhos brilhando e um sorriso enorme esse que ressaltava suas belas covinhas.

— Você... adorou?

— Wooyoung  por que você é tão perfeito?

— Que?

Não tive tempo de raciocinar a pergunta porque ele se inclinou na minha direção e me deu um beijo. Se afastou depois de um tempo ficando a centímetros do meu rosto, me olhou nos olhos e me beijou de novo, dessa vez com mais intensidade, e eu retribuí.

O gole grande do vinho que eu bebi a pouco tempo começou a fazer efeito, sou muito fraco pra bebidas, e eu aprofundei um pouco o beijo. Nos separamos só pela falta de ar. 

— Vamos embora — Ele sussurrou rente a minha boca e eu me limitei a concordar com a cabeça.

San saiu da mesa e me puxou pra ir junto. Me guiou até o carro, que já estava na frente do restaurante, me ajudou a entrar, entrou também e fez um caminho diferente.

Quando ele parou estávamos de frente para um hotel e ele me levou para a cobertura, o andar mais alto e o mais caro.

— O hotel é seu, eu presumo.

— Sim, o hotel é meu — Fechos a porta e me encarou, num pedido mudo e eu concedi.

Não vou mais esconder o que eu estou sentindo, e eu espero não me arrepender disso depois.

San se aproximou e me puxou pela cintura, colando nossos corpos. Abracei o seu pescoço e o beijei. Ele aprofundou o beijo e não demorou muito pra virar um beijo necessitado, rápido, intenso, cheio de desejos.

Tirei o meu sobretudo assim como ele fez com o dele e voltamos a nos beijar San me pegou no colo e me colocou sentado no encosto do sofá, conseguindo passear as mãos pelas minhas coxas e deixá-las na minha cintura, enquanto eu apertava de leve seu cabelo.

Não demorou muito pra nossas camisas já estarem jogadas no chão. San desceu os beijos pro meu pescoço e depois pro meu abdômen. Deixou marcas nos dois lugares e depois voltou a me beijar.

Fui pego no colo de novo e ele me levou pro quarto. Teve cuidado ao me deitar naquela cama super macia e ficou por cima de mim.

— Não sabe a quanto tempo eu tô esperando pra ter você de novo — Ele resmungou a centímetros do meu rosto.

— Não enrola agora que já tem — sussurrei e sem mais delongas ele tirou as minhas calças, me deixando totalmente exposto pra ele.

San não ficou pra trás e tirou as calças dele também, ficando totalmente nu. Ele já era lindo, desse jeito ficou muito mais.

Passei a mão pelo seus músculos bem definidos e depois passei pelo abdômen dele, tendo seus olhos atentos aos meus movimentos o tempo todo.

San me beijou outra vez e levou um dedo até a minha entrada. Rodeou ali e inseriu devagarzinho, tentando ao máximo ser cuidadoso e não me causar tanta dor. Gemi baixinho em resposta.

Quando ele conseguiu enfiar o dedo todo, esperou por um tempo até que eu me acostumasse e inseriu outro dedo. Doeu bem mais do que apenas um, mas logo eu já havia me acostumado.

San começou a beijar o meu pescoço e a mexer os dedos no meu interior. Ficou assim por um tempo me preparando pra receber ele e quando sentiu que eu já estava pronto retirou seus dedos da minha entrada.

San procurou numa gaveta do criado mudo alguma coisa que eu não sabia dizer bem o que era, mas entendi assim que vi. Era uma camisinha. Ele vestiu no seu membro e se ajeitou.

— Tá pronto?

— Vai logo — Resmunguei descontente pela demora e ele riu soprado.

San enfiou seu membro na minha entrada devagar, sendo cuidadoso o tempo todo. Gemi um pouco alto sentindo tudo doer e apertei os ombros dele com força.

San me beijou pra me distrair da dor, e quando eu me acostumei parei de apertar seus ombros. Devagar e fundo San começou a se mexer, depois começou a acelerar e eu comecei a gemer.

Suas estocadas eram rápidas, fortes, surravam meu ponto doce e me faziam gritar seu nome. As vezes ele ia devagar e fundo, me fazendo gemer manhoso, e quando eu menos esperava ele acelerava .

Troquei as posições ficando no colo dele e comecei a quicar com força, com a cabeça encostada no ombro dele. Suas costas já tinham tantos arranhões que nem espaço tinha mais pra eu adicionar outros. Meus gemidos começaram a aumentar quando ele segurou na minha cintura e comandou meus movimentos, fazendo minha bunda bater com tudo nas suas coxas grossas de tanta pressão que ele fazia.

Deixei algumas marcas no seu pescoço enquanto sentava sem dó, e ele parecia estar amando, já que apertava minha bunda com força e gemia rouco no meu ouvido.

Não aguentei muito tempo mais e tive o orgasmo mais intenso da minha vida. Vendo que eu não aguentava mais, trocou as posições de novo e começou a estocar com força, não demorando muito pra gozar também. Saiu de dentro de mim, tirou e amarrou a camisinha, depois jogou fora e deitou do meu lado.

— Isso foi ótimo — Ele disse respirando ofegante — Melhor do que a primeira vez.

— Eu tô muito cansado — Ri soprado.

— Eu vou te dar banho — Levantou, me pegou no colo e me levou pro banheiro.

Tomamos um banho relaxante na banheira, com direito a beijinhos e um grudezinho gostoso. Só saímos quando a água esfriou.

Vesti uma cueca limpa que ele mandou alguém trazer junto do pijama que também trouxeram pra cá. Ele fez o mesmo. Trocou a coberta e os lençóis e me deitou na cama, deitando logo depois e me puxando pra perto

Deitei a cabeça no peito dele e me aconcheguei. San abraçou a minha cintura e deixou um beijinho na minha testa.

— Só não te peço em namoro aqui e agora porque as alianças ainda não chegaram — Sussurrou.

— O que disse? — Olhei pra ele com os olhos quase fechando de tanto sono.

— Boa noite Wooggie — Deu um beijinho na minha bochecha e eu sorri mínimo.

— Boa noite San — Me ajeitei.

Não demorou muito pra eu dormir, me sentindo protegido, amado e quentinho nos braços dele.

Não tinha mais dúvidas, ele é o meu alfa, e eu sou seu ômega.


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