Capítulo_20
Chegando com mais um capítulo deixem é seus comentarios e curtam bastante!!!
Até a próxima amo vocês!!!
Boa leitura!!!
O quão longe eu posso ir pelas pessoas que eu amo?
Sempre me perguntei isso, desde pequeno. Hoje, obtive minha resposta.
Sacrifício
Me pergunto como meu pequeno Sangie deve estar agora, como Hongjoong está, como Yunho está. Eles passaram por um trauma dias atrás, e não estar lá para ajudá-los me deixa triste.
Bom, tudo começou um dia depois daquela descoberta.
Quando eu acordei, senti que havia algo errado. Procurei pelo Yeosang, e ele dormia do meu lado, como um anjinho. Suas bochechas amassadas, seu cabelinho todo bagunçado, o biquinho adorável, e a respiração levinha.
Mal sabia eu que essa seria uma das últimas visões que teria dele.
Me arrumei pra trabalhar ainda sentindo aquela sensação ruim. Arrumei o Yeosang e tomamos nosso café da manhã normalmente. Quando chegamos na escola, deixei Yeosang na porta da sala dele.
— Até depois, papai — Ele me olhou e sorriu todo fofo. Seus olhinhos brilhando na minha direção.
— Até depois, meu amor — Deixei um beijinho na testa dele — Papai te ama muito..
— Eu também, te amo — Deixou um beijinho na minha bochecha e entrou.
Dei minha aula normalmente, mas na minha mente tinha duas coisas que me perseguiam a cada segundo.
Sensação ruim
Choi San é o pai do Yeosang.
É, minha ficha ainda não caiu. Mas tenho certeza que quando cair vai ser igual pular de um penhasco, e eu vou chorar um tsunami inteiro.
Quando o horário de aulas acabou, a sensação de que algo ruim ia acontecer apenas cresceu. Mas nem eu, nem meu lobo sabíamos descrever o que era.
Eu e Hongjoong pegamos as crianças e fomos embora. No meio do caminho eu coloquei à prova todo o amor que sentia por esses três.
Me sacrifiquei por eles.
Park Hwang estava bem na nossa frente, e encarava Yunho e Hongjoong com ódio. Eu sabia o que ele faria.
Ele ia levá-los para matar.
Por um instante os dois quase foram levados, até que na minha cabeça surgiu a ideia maluca de enfrentar o alfa, já que Yeosang estava por um fio de ser levado também.
Gritei com o Park, briguei com ele. O deixei muito machucado, e ele quase me matou. Por pura raiva, decidiu deixar os três em paz e me levou no lugar deles.
Não sabia para onde tinha sido levado, muito menos onde fui posto. Me vendaram para não ver absolutamente nada, e me amarraram numa cama, pois senti o macio do colchão.
Bom, faz duas semanas que estou preso aqui. Sou alimentado e me dão banho, mas Hwang me tortura o tempo todo.
Ele não usa meu corpo para suas diversões, disse que já tinha putas suficientes e não precisava de mais uma, apenas me torturava.
Me batia com chicotes no intuito de machucar de verdade, me batia até desmaiar, fazia cortes em várias partes do meu corpo com uma faca bem afiada, e às vezes usava meu corpo para apagar seus cigarros.
Só queria ser tirado daqui. Não há coisa pior nesse mundo do que estar longe do meu filho. É uma agonia que dói na alma. Dói muito mais do que a dor que sinto nesse lugar.
Às vezes, no meio da noite, escuto meu lobo uivar em desespero, dor e saudade. Ele quer estar perto de Yeosang outra vez, mas clama para que alguém nos salve.
Ele clama para que Choi venha nos salvar.
E no momento, pra mim, não quero mais nada, apenas meu filho. Quero contar a verdade a ele, quero que ele saiba que o outro pai está vivo.
Quero ver meu filho outra vez.
Mas do jeito que as coisas estão, não saio daqui tão cedo.
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