Capítulo_10

Chegando com mais um capítulo deixem é seus comentarios e curtam bastante!!!
Até a próxima amo vocês!!!

Boa leitura!!!

No dia seguinte tudo ocorreu tranquilamente. Dei minha aula em paz, Yeosang estava de bem com a vida, Jongho estava mais sorridente.

Tava tudo bem, até o final das aulas.

— Papai, papai, compla sovete pla mim? — Yeosang apareceu na minha sala, com um sorriso enorme no rosto —  Oi Jongho — Deu um tchauzinho com a mão pro alfa como um oi, junto de um sorriso animado.

— Oi, Yeosang. — O alfa fez o mesmo jeito que ele.

— Eu compro seu sorvete sim filho, mas tem que se comportar.

— Eu prometo!

— Então tá bom — Guardei minhas coisas e saí com os dois — Quem vem te buscar hoje, Jongho?

— Eu naum sei tio — Ele disse olhando ao redor.

E foi nesse momento que assim que eu pus o meu pé pra fora da escola, uma das professoras mais chatinhas e enjoadas me empurrou e eu perdi meu equilíbrio.

Quem dera tivesse caído.

Senti uma mão agarrar meu pulso e me puxar pra cima, depois um braço envolver minha cintura e me segurar a centímetros do chão.

Fui olhar quem foi, e sim, foi ele.

Choi San.

Eu não devia ter olhado pra ele, porque ele já tava olhando pra mim.

E Santa Mãezinha dos Briocos Trancados, que pecado que ele tava.

Ele usava um terno preto, sua blusa social estava com alguns botões abertos, as mangas dobradas até os cotovelos, estava todo suado e tinha alguns fios de cabelo grudando na testa, além de um olhar penetrante na minha direção e a respiração ofegante a centímetros do meu rosto.

Parecia que tinha vindo correndo ou algo do tipo. 

Já eu tava com o rosto vermelho de vergonha e mantinha meu olhar no dele, porque tinha a impressão de que se eu desviasse ele me jogava no chão sem mais nem menos.

— Papai você tá bem? Tá tudo bem? — Yeosang colou o rosto no do San tentando me ver — Eeww, tá molhado — Desgrudou o rosto do Choi e limpou onde ficou molhado — Porco.

— Yeosang — Eu choraminguei.

— Diculpa — Disse na hora e San me colocou em pé de novo.

— Obrigado — Agradeci, ao Yeosang por ter ficado quieto, e ao Choi pela ajuda.

— De nada — Os dois disseram juntos, e se encararam com cara feia por breves segundos.

— São duas crianças mesmo — Soltei pensando alto e eles me olharam na hora — Falei nada, foi o vento.

— Mentiloso — Yeosang murmurou e eu dei um tapinha leve nas costas dele.

— Precisa prestar mais atenção — Choi, disse me olhando.

— Eu vou é meter, um murro na cara daquela demônia — Falei com raiva olhando pra professora que me empurrou. — Já não basta me encher a paciência no horário do intervalo, agora quer sair me empurrando de propósito? Ela faz isso de novo pra ela ver.

— Ficou perdido, né? — Yeosang perguntou rindo olhando pra cara que o Choi fez — É simples — Apontou pra professora — Aquela ali não gosta do papai e nem do tio Joong, e vive enchendo o saco deles. Agola teve a audácia de empular meu papai e ele não gostou, então vai bater nela até ela plecisar nascer de novo.

— Não foi isso que eu disse.

— Mas foi o que deu a entender — Ele rebateu.

— Foi nada não, deixa de ser louco.

— Não dá, é de família — Ele disse usando um tom irônico.

— Nem parece que tem quatro anos — Hongjoong surgiu do além rindo um monte — E olha, eu apoio. Faz tempo que não vejo você batendo em alguém.

— Você já bateu em pessoas, tio? — Jongho perguntou interessado.

— Ah já — Hongjoong respondeu por mim — Ele era o capeta no ensino médio.

— E você o meu braço direito — Rebati.

— Ninguém chegava nem perto, dele —Me ignorou e continuou falando — Se você o irritasse naquela época, ou parava no hospital ou saía vazado da escola, porque ele fazia da sua vida um inferno.

— Meu pai é inclível, eu sei — Yeosang disse todo convencido.

— E você pilantra — Apontei pro Hongjoong —  Ninguém chegava nem perto de você porque tu ameaçava bater em todos que respirassem do teu lado, então fecha a matraca que você também não era um santo.

— Nunca disse que era.

— Foda-se.

— Titio falou coisa feia — Yunho apontou pra mim.

— Falei mesmo, quem nunca — Dei de ombros e peguei o Yeosang no colo — Tchau Jongho, até segunda.

— Até tio — Deu um tchauzinho pra mim.

— Avisa seu irmão pra começar a vir te buscar.

— Ué, pu que? — Perguntou confuso.

— Faz parte de uma nova regra inútil que a diretoria implantou na escola — Hongjoong respondeu por mim — Os alunos só podem ser levados pra casa por pais ou responsáveis legais, no caso aquele que tiver sua guarda.

— Aaahhh — Concordou com a cabeça — Tá bom, eu falo com ele. Tchau — Pegou na mão do Choi e saiu puxando ele.

— Espela! — Yeosang disse alto pra eles ouvirem e os dois voltaram pra trás — Não gosto de você mas quelo agladecer por ter salvado meu papai — Olhou nos olhos do Choi. — E também quelo saber. Pu que tá todo molhado?

— Suado — Jongho corrigiu.

— Glandes merdas…

— Olha a boca — Eu repreendi.

— Falei mesmo, quem nunca — Deu de ombros, fazendo o mesmo que eu fiz a segundos atrás.

— Seonghwa precisou resolver algo urgente e levou meu carro. Na pressa eu nem pensei e vim correndo. — Choi respondeu a pergunta do Yeosang.

— Devia ter chamado um táxi, ia facilitar sua vida — Yeosang disse — Enfim, agola vai embola e não volta demônio.

— Yeosang eu vou te pôr de castigo, sem brincadeira — Falei com uma cara sériapor. 

— Diculpa, pensei alto — Fez bico e deitou a cabeça no meu ombro.

Mas a essa altura, Choi e Jongho já estavam longe, e a última parte eles não ouviram.

Graças a Deus, imagina a vergonha que eu sentiria se eles tivessem ouvido?

— Menino, o que foi aquilo? Que agarrada foi aquela? — Hongjoong perguntou assim que perdeu os alfas de vista.

— Você, viu?

— Todo mundo viu.

— O cara... — Me interrompi — Caramba.

— Eu achei, assim, que rolou muita química naquela troca de olhares.

— Eu não mereço ouvir isso não — Falei e saí andando, mas ele me seguiu. Yeosang e Yunho só sabiam rir.

— Foi tão coisa de dorama, mas ao mesmo tempo tão bonitinho.

— Cala a boca — Revirei os olhos.

— Olha, eu acho que vocês combinam.

— Agora isso já foi longe demais — Parei de andar e olhei pra ele — Não pira Hongjoong, isso não é um dorama, é o mundo real.

— E daí? Sonhar é de graça.

— Você é estranho — Entrei numa sorveteira e comprei um pote de sorvete.

— Eu sei que você, me ama.

— Convencido.

O caminho de volta pra casa foi baseado nos pequenos chorando de rir das alfinetadas que eu e Hongjoong lançávamos um pro outro.

Quando chegamos em casa, Hongjoong ficou encarregado de cuidar das crianças e eu fiz o almoço. Comemos, tomamos o sorvete de sobremesa, fiz os três escovarem os dentes, escovei os meus também e depois passamos o resto do dia brincando ou assistindo algum desenho na TV.


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