Capítulo_07
Chegando com mais um capítulo deixem é seus comentarios e curtam bastante!!!
Até a próxima amo vocês!!!
Boa leitura!!!
Hoje era dia de reunião de pais e se tem uma coisa que eu odeio é ter que ficar de frente com os pais dos meus alunos.
Diferente dos pequenos, os pais deles são os próprios capetas. Por serem ricos, têm muito nariz empinado e eu não tenho paciência pra gente assim.
— Filho, lembra do que a gente combinou?
— Sim papai…
— E o que combinamos?
— Que eu tenho que buscar meu bole não sei o que e ir pla sua sala.
— Seu boletim filho — Falei rindo do jeitinho que ele disse.
— Esse negócio aí mesmo — Ri mais e levei ele pra salinha dele.
— Certo, não faça muito barulho e apenas peça seu boletim, tá?
—Tá bom papai — Ele entrou pra salinha dele e eu fui para a minha.
— Boa noite a todos — Saudei os pais ali presentes e comecei a falar tudo o que eu precisava.
Cinco minutos depois eu já estava me controlando pra não voar no pescoço de uma das mães que disse um monte de baboseira e ficou me cortando o tempo todo.
— Com licença — A voz de um homem se fez presente e assim que olhei pra porta vi que ele tava segurando a mãozinha de Jongho — Aqui é a sala do Jongho, certo?
— Isso mesmo. Você é...?
— Park Seonghwa, irmão mais velho de Jongho.
— Ah sim. Pode se sentar ali — Apontei pra carteira do Jongho. — Pode ir brincar ali atrás pequeno — E ele foi correndo, ficando no cantinho e brincando em silêncio — Certo, voltando ao que eu estava falando.
— Com licença, acho que você deveria responder minha pergunta — A mulher que não parava de me interromper me interrompeu de novo.
— As perguntas serão respondidas quando eu terminar de falar o que eu preciso, e se a senhora não parar de me interromper não vou conseguir terminar a tempo e nenhuma pergunta será respondida. — Sorri mínimo na direção dela e ela finalmente se calou.
— Papai, papai — Yeosang entrou correndo — Eu peguei aquele negócio lá olha — Balançou o boletim na mão com um sorriso enorme no rosto.
— Muito bem filho — Peguei o boletim da mão dele e guardei na minha bolsa — Agora vai lá pra trás e deixa eu terminar aqui.
— Tá bom — Ele correu lá pra trás e ficou brincando perto do Jongho, mas respeitando o espaço dele.
— Você tem filho mas não tem parceiro? — Uma das mães perguntou-me olhando com desgosto.— Acho que vou mudar meu filho de sala, ele não pode ter influências más como você.
E é por coisas assim que meu lobo perde a paciência e assume o controle. Infelizmente, foi o que aconteceu e meus olhos mudaram de cor para um cinza forte. Alguns alfas ali presentes farejaram o ar e se encolheram atrás das esposas.
— Escute senhora, com parceiro ou sem parceiro, tendo filho ou não tendo, isso cabe apenas a mim, é um problema apenas meu, e minha vida pessoal não interfere no meu trabalho — Ela me olhou assustada, assim como as outras ômegas — Antes de falar alguma coisa sobre meu filho ou sobre mim pense muito bem. E agradeça que eu estou com paciência.
— Se não o que? — Ela perguntou, claramente me desafiando.
— Suas tripas já estariam no meu estômago — Ela arregalou os olhos e eu sorri de canto.
Nisso meus olhos voltaram a coloração normal e eu terminei a reunião tranquilamente. Quase no final eu respondi as perguntas de todos e entreguei os boletins também. Os pais foram embora e eu guardei minhas coisas pra ir também, mas o irmão do Jongho ainda estava ali.
— Ahn... o senhor precisa de algo?
— Preciso falar com você.
— Sobre?
— Meu irmão…
— Ah sim. Vamos conversar ali fora, pode ser?
— Claro — Fui pra fora da minha sala e ele veio junto.
— Só um momento, por favor.
— Certo
— Hongjoong! — Chamei ele com a mão e ele veio até mim junto do Yunho.
— Fala ae cara de gato.
— Pode ficar com os meninos ali na sala enquanto converso com o irmão do Jongho?
— Você vai ficar me devendo uma.
— Para de cobrar por pouca coisa.
— Não — Ele sorriu cínico e entrou pra dentro com o Yunho.
— Então, o que queria falar?
— Quem é aquele? — Apontou pro Hongjoong.
— Meu melhor amigo e professor daqui…
— E o garoto com ele? Quem é?
— O filho dele —Fiquei uns segundos observando ele olhando pros dois — Então, o que queria falar sobre seu irmão?
— Ah sim — Ele pareceu voltar para a realidade e me olhou — Como é o comportamento dele?
— Jongho é um aluno excelente, mas também é muito quieto e tímido. Não fala com ninguém, só comigo. Até queria perguntar o por quê.
— Ele presenciou a morte dos nossos pais e ainda tá se recuperando. — Seu tom de voz foi um pouco mais sério e deu pra ver que ele era um lúpus só pelo olhar protetor que ele lançou pro irmão.
— Só não digo que sinto muito porque realmente não sinto — Eu disse — Mas entendo que é difícil.
— Como pode entender se nunca passou por isso? — Ele me olhou com um pouquinho de raiva e eu jurei que ele poderia me matar ali e agora.
— Também tenho um passado, senhor Park. — Cruzei os braços e encarei ele nos olhos, sem medo algum de enfrentá-lo — Mas isso não é da sua conta. Precisa de mais algo?
— Consegue ajudá-lo? Digo, a se enturmar, se soltar mais.
— Posso tentar, mas não prometo nada.
— Já é suficiente, agradeço.
— Tudo bem. Tem mais algo que queira saber ou pedir?
— Não, é só mesmo.
— Vou chamá-lo, só um momento — Entrei na sala e fui até eles — Jongho, seu irmão tá te chamando pra irem embora.
— Tchau titio — Ele disse baixinho e me abraçou bem apertado.
— Tchau, pequeno — Abracei ele também.
— Tchau tio — Ele abraçou Hongjoong bem apertado também.
— Tchau, pestinha — Bagunçou o cabelo dele, que riu e foi correndo pra fora da sala, se encontrando com o irmão e indo embora — Quem era o velho com quem tu falava?
— Ele não é velho, tem quase nossa idade, só e um pouquinho mais velho.
— Foda-se, quem é ele?
— Park Seonghwa.
— O QUE??? — Me afastei quando ouvi ele gritando.
— Que isso doido?
— Você não sabe quem é ele?
— Eu deveria? — Perguntei confuso.
— Ele é da máfia mais perigosa da Coreia, um dos líderes. Acima dele só tem Choi San, o chefão da porra toda. Os dois comandam praticamente tudo no país, sendo mais poderosos e influentes do que o próprio presidente. Aquela balada que a gente foi eles são os donos.
— Sério? — Perguntei surpreso e ele concordou com a cabeça — Eu juro que não sabia.
— Em que planeta você vive?
— Um planeta chamado Jung Yeosang.
— O que eu fiz papai? — Yeosang se intrometeu ao ouvir o nome dele.
— Nada não meu amor, pode voltar a brincar. — Ele obedeceu.
— Você precisa ficar mais esperto, se trombar com eles na rua, principalmente com o Choi, é capaz deles te matarem só por ter encostado neles.
— O irmão do Jongho não pareceu ser tão perigoso assim, achei até que ele é seu tipo.
— O cara é um puta gostoso mesmo, até alfas querem ficar com ele. Ele é um lúpus, está no topo da riqueza, e tem tudo o que quer na hora que quer.
— O tal do Choi também é? — Perguntei curioso.
— Ele é um lúpus puro.
— Mas lúpus puros não foram extintos? — Perguntei confuso.
— Ainda existem, mas você consegue contar nos dedos de tão poucos que restaram.
— Caramba — Falei surpreso — Como fica sabendo dessas coisas?
— Ah eu escuto tudo que falam ao meu redor — Dei de ombros — E vejo muito site de fofoca também — Acabei rindo nessa última parte.
— Tudo bem então, senhor fofoqueiro. Vamos pra casa.
— Vamos que eu tô com sono.
Peguei a minha bolsa junto da mochilinha do Yeosang e depois peguei ele no colo. Meu bebê estava quase dormindo em pé. Yunho não estava diferente.
Voltamos rapidamente para casa, demos banho neles e os vestimos, colocamos eles na cama e depois eu não sei mais o que Hongjoong fez, porque eu fui pro meu quarto e ele para o dele.
Tomei um belo banho, vesti meu pijama, deitei na cama e dormi.
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