Chegando com mais um capítulo deixem é seus comentarios e curtam bastante!!!
Até a próxima amo vocês!!!

Boa leitura!!!

Um mês havia se passado e eu já estava com oito semanas de gestação. Meus pais me ajudavam com tudo, me mimavam muito e eu até agradecia por isso. Mas tudo se complicou no meu trabalho.

A notícia de que estava grávido se espalhou rápido por ali, e todos me olhavam com  torto, tanto os pais dos alunos quanto os professores. Mas não é pra menos, eu não tenho parceiro e do nada apareço grávido, realmente é algo que muitos vão questionar e eu sabia disso.

Meu problema era lidar com os comentários. Sou muito sensível em relação a isso e me ponho pra baixo quando falam coisas ruins ao meu respeito. A maioria falava sobre eu abortar, que ainda tinha tempo e que isso seria um grande livramento na minha vida, outros falavam que eu era um ômega imundo, que dei pra qualquer um só pra dar o golpe da barriga, já outros diziam que eu era muito novo pra isso, e fui irresponsável quando transei sem camisinha.

E isso acabava comigo, mas tentava seguir em frente.

Tinha algo que não saía da minha cabeça, que era sobre o aborto. Eu realmente poderia abortar de uma maneira legalizada, ainda não tinha passado das vinte semanas e nem estava perto disso, recebi muitos endereços de clínicas de aborto legalizadas, poderia ir lá e acabar com isso.

Sim, eu poderia. Mas não tenho coragem.

Essa criança não tem culpa dos meus atos, não merece morrer assim. Ela merece nascer, viver e ser feliz. E eu já me apeguei também, então não vou fazer isso.

— Bom dia, filho — Jimin me cumprimentou assim que desci as escadas, já arrumado e pronto pro trabalho.

— Bom dia papai — Sentei na mesa e comi apenas o que ele me entregou. A gravidez ainda era recente, então me enjoava muito fácil.

— Aqui — Colocou uma garrafa térmica na minha frente e eu olhei confuso pra ele — É água com limão, faz bem pros enjoos. Tome sempre que se sentir enjoado, tá bom?

— Certo, obrigado — Sorri mínimo e comecei a comer.

— Bom dia, família linda — Pai ungkook entrou ali. Beijou minha testa e deu um selinho estalado no papai Jimin.

— Acordou animado hoje pai.

— Hoje eu fecho um contrato importante, e vou voltar mais cedo, posso passar um tempo com vocês.

— Não compre nada pro meu bebê papai, não sabemos o sexo ainda — Falei num tom divertido.

— Chato — Murmurou descontente, mas logo abriu o sorriso de novo — Vai querer uma carona?

— Não pai, obrigado. É aqui pertinho, posso andar um pouco.

— Tudo bem então — Beijou minha testa, encheu o papai Jimin de beijos e depois foi embora.

— Juízo meu bem — Papai imin me disse assim que eu estava saindo.

— Tá bom — Abracei ele e saí de casa.

A escolinha realmente não era longe, apenas cinco minutos de caminhada. No meio do caminho acabei trombando com um alfa. Pelo cheiro era um lúpus como o meu pai, mas era bem mais intenso. Talvez um lúpus puro? Essa é nova. Nunca vi um pessoalmente.

— Perdão — Me curvei num pedido de desculpas e saí andando de novo.

O olhar dele me intimidou um pouco. Acho que ele é alguém importante e odeia que esbarrem em si. Bom, pelo menos saí ileso e isso é ótimo. Pior do que abortar é morrer junto do bebê não é mesmo?

Entrei na escolinha assim que cheguei e fui direto pra minha sala. Algumas crianças já haviam chegado e estavam brincando no cantinho dos brinquedos. Assim que me viram voltaram para seus lugares

— Tudo bem meus amores, podem voltar a brincar até o sinal bater — Eles correram de volta pros brinquedos e eu sentei na minha mesa.

A aula foi tranquila, hoje ninguém veio com comentários pra cima de mim, nem pra cima do Hongjoong. Tirando os enjoos, tudo foi de boa. O que eu agradeci a qualquer entidade existente, não tava no pique pra ouvir besteira.

Voltei pra casa, cumprimentei meu pai Jimin e subi pro quarto. Eu precisava de um banho, estou todo pegajoso de suor. Fui ao banheiro, me despi e entrei embaixo do chuveiro. Minha barriga ainda não estava tão grande, mas já tinha uma pequena protuberância.

Terminei meu banho, me vesti e deitei em minha cama. Estava cansado, e a gravidez puxa muito da minha energia. Não sei quando foi, mas dormi num piscar de olhos.