Estava indo em direção ao endereço que a Laura havia me enviado, o resto da semana foi sem descanso, como é horrível trabalhar para aquele cara, quando ele está estressado ele torna a minha vida um inferno dentro daquela empresa, espero que esse final de semana seja relaxante, umserá bom passar sábado e domingo na casa das meninas.

 — Táxi, aqui – faço um sinal com o dedo, mas ninguém parou — Droga que merda – saiu mais alto do que pretendia.

— Nossa, uma dama com esse palavreado realmente a deixa com uma imagem horrorosa – ele dava um riso sarcástico para mim.  

— Senhor Gremory, oque faz aqui ? – estou confusa, porquê ele está aqui, será que está me seguindo?

 — Não devo satisfações da minha vida a uma empregadinha que trabalha para mim, ou devo ? – ele me olha de uma forma que me dá nojo.

 — Não senhor, com licença preciso ir – vou andando em direção ao outro lado da rua, quando sinto uma mão grande e firme segurando meu braço.

— Está indo para onde, quem sabe posso lhe dar uma carona — ele de novo, ele e bipolar ou é doido ?

 — Olha senhor Gremory não devo satisfações dá minha vida ao senhor, lá dentro da empresa o senhor e meu chefe e pode mandar em mim como quiser mas aqui fora ninguém manda em mim – sorrio de forma sarcástica sem mostrar os dentes.

— Está me desafiando, olha posso até não mandar em você mas posso te despedir sabe? – Ele dá um sorriso para mim enquanto fala aquilo perto de meus ouvidos.

— Sim senhor eu entendo –  droga ele me pegou desprevenida.

—  Então senhorita Kaled vai a onde pode me dar o endereço? – ele me guia até o seu carro que era um Koenisgsegg CCX preto.

— Esse que está aqui no papel senhor – entrego sem olhar em seus olhos tenho medo de me perder nesse mar, então eu nem ouso o olhar.

—  Sei muito bem onde é – ele me olha com um sorriso malicioso —  Vamos entre e não acha que eu esqueci das idéias do Evento, sorte sua que eu tive que viajar e como vai o seu dedo senhorita Kaled. Eu também soube que foi a balada com a Amélia e verdade ? – entramos no carro e não sei oque fazer com essas perguntas.

— Meu dedo está bem e eu não esqueci do Evento só para assegurar o senhor,só ando sem idéias e como soube disso – decidi  olhar para meus joelhos com vergonha. 

 — Certo, mas quero isso quanto antes sabe, temos que trabalhar sobre isso.  Vamos logo para chegar cedo e eu sei tudo sobre meus funcionários  – ele dá um sorrisinho de lado e começa a dirigir.

     
O Caminho inteiro foi em silêncio, aos poucos vejo a praia, espero que a festa seja interessante, sinceramente e a minha primeira festa em anos, espero logo poder fazer a minha faculdade.

Fico perdida em meus pensamentos quando vejo dedos sendo instalados no meu campo de visão.

— Ei, ei vamos descer,chegamos – ele ja está abrindo a porta para mim descer. 

Como ele foi parar ali sem eu ver ?

    
 —Sim, mas como assim vamos? – vejo mais um sorriso malicioso em seu rosto.

— Minhas irmãs estão nos esperando, melhor a gente se apressar logo, ou elas vão matar a gente – ele me pega pelos pulsos e me arrasta até a porta de madeira.

 Pera como assim irmãs, ele ta me seguindo ?. Estou perdida em meus pensamentos, não consigo entender mais oque tá acontecendo em minha volta.

 — Vaiollet, Theodor, oque vocês fazem aqui juntos ? – sou acordada pela a voz de Laura. 

— Não é isso que está pensando, apenas o vi e ele veio me dar carona – fico desesperada.

— Laura para de pensar merda, ela só trabalha para mim – ele se justifica rápido. 

 — Maninho eu sei, Vaiollet vem logo, a  Sayonara está esperando você sua safadinha – ela me pega pelos braços e esquece a existência do Theodor.

 — Espera ele e seu irmão? – digo com os olhos mais arregalados do mundo.

— Sim, nosso irmão mais velho – ela sorri e me leva até um quarto.

— Laura e  Sayonara, me esqueceram? – ouço Theodor gritando como uma criança desesperada.

                     
                                ***

Continua ..