Oiiiiiiiiiiiiiiiii ＼⁠(⁠^⁠o⁠^⁠)⁠／

Mais um capítulo!⊂⁠(⁠・⁠﹏⁠・⁠⊂⁠) Neste capítulo vai acontecer muitas coisas, então leiam com calma. Ah e o próximo capítulo é o penúltimo!💖

❤️ ESPERO QUE GOSTEM ❤️

BOA LEITURAAA!←⁠(⁠>⁠▽⁠<⁠)⁠ﾉ

Capítulo 36

— "Tudo está resolvido"

Park S/N

É quase hora do almoço e já estou faminta. O Jongsuk me deixou na sala de estar, tem uma empregada me fazendo companhia, na verdade ela só está aqui para quando eu quiser alguma coisa. Até que estou sendo bem tratada como refém, afinal eu estou grávida.

XXX: – Com licença, senhorita. O almoço já está pronto. Me acompanhe. – a empregada disse educadamente. Fui acompanhá-la até chegar numa mesa muito chique, mas não vou comer aqui. – Sente-se, fique à vontade. Já vou lhe servir.

S/N: – Ah, eu não quero comer aqui. Eu quero ir pra cozinha.

XXX: – Mas… O senhor Lee disse que você é uma convidada especial e deve ser bem tratada.

O Jongsuk está sendo bonzinho também!

S/N: – Eu não me importo. E quero que você me faça companhia, não quero ficar sozinha. Eu não sou tão especial.

XXX: – Tudo bem. – a senhora sorriu.

Durante o almoço eu comi na companhia das empregadas, pois não queria ficar sozinha, e até que foi bom.

Aproveitei que as empregadas estavam distraídas, eu saí dali para tentar fugir de alguma forma. Aqui é tudo enorme, acho que acabei me perdendo.

Na minha tentativa de fugir, acabei encontrando o Lee e o Park conversando, a porta estava com uma pequena brecha, na qual eu tentei olhar e ouvir o que eles falavam.

Jehan: – Ah, que droga! Jay é muito possessivo! – resmungou completamente irritado.

Jongsuk: – Não conseguiu?

Jehan: – Não! O Jay deve ter mexido no celular dela. Só pode fazer ligação pra ele ou a mãe dela.

Jongsuk: – Aish… É melhor falar diretamente com ele. Diga que se ele quiser a mulher de volta vai ter que fazer tudo o que a gente mandar.

Jehan: – Podemos fazer isso amanhã. Hoje é o dia da festa.

Jongsuk: – Ele não vai vir.

Jehan: – Você não mandou o convite?

Jongsuk: – Mandei. Mas o Jay não é burro, ele não vai vir para uma festa organizada pelo seu próprio inimigo.

Jehan: – Aish!

Os dois pareciam bem preocupados, andavam para um lado e outro inquietos. Essa festa, a Jennie vai vir para investigar o que eles pretendem fazer. Acho que ela não vai conseguir descobrir muita coisa, mas é a única pessoa que pode fazer esse serviço para o Jay e ninguém vai suspeitar.

Jongsuk: – Eu já sei. A gente vai matá-lo, e tudo que for dele vai ser nosso!

Ao ouvir aquilo do Jongsuk me deixou arrepiada, eu fiquei completamente incrédula e assustada.

Jehan: – E a esposa dele?

Jongsuk: – Ela vai ser a minha esposa. – o Lee sorriu todo feliz com essa ideia.

Eu não sabia que ele gostava tanto de mim.

Jehan: – Mas ela tá esperando um filho do Jay!

Jongsuk: – Eu não me importo. Vou criar como se fosse o meu filho.

Jehan: – Agora fiquei surpreso com você.

Jongsuk: – Eu sempre gostei da S/N. Toda vez que eu ia para aquela boate era pra vê-la e transar também.

Jehan: – Ah, você acabou tendo sentimentos por uma vadia?

Jongsuk: – Sim, porra! Eu me apaixonei por uma linda mulher!

Jehan: – É, ela é bonita mesmo. Não posso negar.

É bom saber que eu era bonita, porque agora eu pareço uma baleia.

Me afastei da porta devagar, fui andando e andando até chegar na garagem. Vi um homem perto de um carro, deve ser motorista ou segurança do Lee. Eu tinha que fazer alguma coisa para fugir o mais rápido possível, não posso continuar aqui.

S/N: – Aí! Me ajuda, moço! – eu gritei fingindo estar com dor, segurando a minha barrigona com as mãos. – Me leva para o hospital, por favor! RÁPIDO!

O homem logo veio me ajudar a entrar no carro. Ele não parece ser muito velho, é bem jovem na verdade, até que é bonitinho demais.

XXX: – Eu vou chamar o chefe!

S/N: – Não precisa! Não vai dar tempo! Depois você avisa! – ainda bem que consegui convencê-lo.

Está tudo bem comigo, não sinto nada de errado no meu ventre, a Hyuna nem está se mexendo muito, estou apenas fingindo tudo e no hospital vou dizer que era apenas contrações rápidas.

XXX: – Você é a S/N, não é? A mulher do Jay Park?

Olhei para o homem no volante, ele me olhava pelo retrovisor, parecia preocupado comigo, mas estranhei ele saber o meu nome. O Jongsuk nem me apresentou a ninguém, só me deixou na sala de estar com a empregada e foi embora.

S/N: – Ah… So-Sou! Aí que dor! – fingi estar sentindo dores.

XXX: – Ai meu Deus! – ficou nervoso. – Já estamos chegando no hospital, aguente firme! Ah e eu sou o Lee Félix, o meu irmão já me falou muito sobre você.

Eu gelei na hora quando ele citou o "Lee" e agora estou curiosa pra saber o que o Jongsuk falava de mim, mas não posso sair do meu teatro.

S/N: – Ai que dor! – acho que tenho que parar de falar isso, está ficando sem graça e o Lee mais nervoso. – O que ele falava de mim?

Félix: – Ele gosta muito de você e acha que o seu filho pode ser dele. O meu irmão é meio doido, mas ele gosta muito de você e estava esperando o momento certo para encontrá-la.

S/N: – Ah, entendi. – eu menti, porque já ouvi o Lee dizer que mesmo não sendo o filho dele vai assumir a responsabilidade como se fosse seu próprio filho.

Na verdade estou grávida de uma menina, mas ainda existe a possibilidade dela ser filha do Jongsuk.

Que droga! Estou enlouquecendo!

Somente o Jay que transou comigo sem camisinha, eu tenho certeza disso e ele também, o Jongsuk é um doido.

Félix: – Chegamos! – avisou, parando o carro bem na frente do hospital. Ele me ajudou a sair do carro e me colocou na cadeira de rodas com as enfermeiras. – Eu vou ligar para o Jongsuk, não se preocupe.

Eu quero que o Jay venha, não o Jongsuk. Me senti completamente vulnerável, nem sei mais o que fazer, estou me sentindo péssima em enganar as pessoas do hospital. Como não vi o Félix por perto, resolvi tentar ligar para o Jay.

S/N: – Com licença, eu preciso ligar para o meu marido. – eu falei para uma enfermeira.

XXX: – A senhora precisa ser examinada agora, depois pode ligar, okey?

S/N: – Estou bem. Só foi uma pequena contração. Eu preciso fazer uma ligação.

XXX: – Sinto muito.

Sem demora um médico me verificou, estava tudo bem, mesmo que eu estivesse mentindo foi bom fazer um checape.

Félix apareceu na sala onde estou, ele está menos nervoso agora que tudo está normal.

Félix: – Eu levei um susto. – ele riu envergonhado.

S/N: – Me desculpa.

Félix: – Não peça desculpas. Fico feliz em ter ajudado.

Ouvimos batidas fortes na porta, e gritando o meu nome, quando finalmente a pessoa adentrou.

S/N: – Jay! – eu sorri alegre em vê-lo. Parece que ele veio correndo pra cá, estava ofegante de tanto correr.

Jay: – S/N, meu amor! – ele aproximou-se de mim e beijou a minha testa. – Está tudo bem com vocês duas? – tocou a minha barriga com uma das mãos todo preocupado.

S/N: – Está tudo bem com nós.

Quando vi, o Félix nos olhava sério, parecendo não gostar de ver o Park. Jay nem prestou atenção nele, já que veio apressado para me ver.

Jay: – Eu fiquei louco quando me avisaram sobre o Jehan. – Jay falou se virando para o Félix, encarando-o seriamente. – Foi jogo sujo os Lee's sequestrarem a minha mulher estando grávida! AINDA MAIS COM A AJUDA DO MEU IRMÃO! – Jay gritou muito irritado, mas o Félix não demonstrava nenhuma emoção.

Félix: – Não foi sequestro. – Félix disse sério. – E acho melhor você ir embora, Park.

Jay: – De jeito nenhum. Deixem ela em paz, o problema de vocês é comigo!

No mesmo instante a porta se abriu, o Jongsuk acabou de chegar e ao ver o Jay o clima ficou muito tenso.

Félix: – Eu avisei para ir embora, Park. – Félix disse claramente provocando o Jay.

Jay: – Por favor, vamos nos acertar em outro lugar!

É a primeira vez que vejo o Jay se humilhando perante o seu inimigo, e mais uma vez percebi o quanto é arriscado ser a mulher de um mafioso.

Jongsuk: – Tudo bem. Somos homens civilizados e vamos resolver nossas pendências em outro momento. Antes de qualquer coisa, eu quero ver a S/N.

Jay estava na minha frente, pude vê-lo fechar as mãos em punho, o que me deixou muito preocupada. Eles iriam começar a brigar a qualquer instante, e isso não vai ser bom para nenhum dos dois.

S/N: – Parem! Parem! Parem! – eu falei entre lágrimas, tendo a atenção dos três para mim. – Eu só quero viver em paz! Jongsuk, por favor, deixe o Jay em paz! O Jay Park é o pai, ele assumiu a responsabilidade. Por favor, deixe a gente em paz! Eu não aguento mais vocês com essas babaquices!

Jay: – Calma, amor. Eu tô aqui, vai ficar tudo bem. – Jay segurou a minha mão e a beijou, tentando me acalmar.

Félix: – Vamos embora, Jongsuk. – chamou o irmão dele. – Vamos, porra!

Jongsuk: – Ainda não terminamos, Park. – o Lee ameaçou o Jay e depois saiu.

Félix: – Me desculpa pelo inconveniente, S/N. – falou e logo saiu também.

Agora que fiquei sozinha com o Jay, pude respirar mais aliviada. Não sei como ele me encontrou aqui, mas fico feliz que ele tenha aparecido.

S/N: – Jay? – olhei para ele. – Você está chorando?

Os olhos dele estavam vermelhos e lágrimas caiam sem parar, ele segurava minha mão fortemente e a beijava várias vezes perto de sua boca.

Jay: – A partir de agora vai ficar tudo bem, eu prometo. Logo tudo vai estar resolvido.

S/N: – O quê? O que você vai fazer?

Jay: – Eu não posso te falar agora. – ele  disse extremamente sério, e depois enxugou suas lágrimas, tentando se recompor. – A sua aliança, eu mandei colocar um rastreador nela para que pudesse acompanhar a sua localização em tempo real. Estava enlouquecendo com você mansão daquele desgraçado.

S/N: – Uau! – eu olhei para a minha aliança admirada. – Ainda bem que saí de lá para que você me encontrasse em um lugar mais seguro.

Jay: – Você pediu para eles te trazerem ao hospital? Eles fizeram alguma coisa com você!?

S/N: – Não, eu estava bem. Mas fiquei com medo, ainda mais quando ouvi a conversa do Jehan e o Jongsuk, então eu fingi que sentia muita dor e o Félix me trouxe para cá, e depois chamou o Jongsuk. – expliquei toda a situação.

Jay: – Me diz o que eles fizeram? Eu juro que vou acabar com eles!

S/N: – Eles realmente não fizeram nada, Jay, acredita em mim. Jehan disse que queria chamar a sua atenção só isso, que não faria nada comigo. Só que eu fiquei com medo dele e o Jongsuk trabalhando juntos, então eu tive que mentir pra sair do território inimigo. Quando eles baixassem a guarda, eu ia ligar para você.

Jay: – Foi isso mesmo? – assenti e ele pareceu ficar um pouco aliviado. – Está tudo bem com a Hyuna após acontecer tudo isso?

S/N: – Sim! Ela tá bem.

Jay veio até mim e me abraçou, um abraço carinhoso e de puro alívio. Ele deve ter ficado muito preocupado, eu pude sentir o seu coração acelerado em seu peito. Ficamos deitados na pequena cama do hospital, ele acariciava a minha barriga todo cuidadoso e admirando a sensação de ser pai futuramente.

Estou tão feliz com ele aqui, ainda bem que não aconteceu nada. Eu sei que cedo ou mais tarde o Jay vai dar um jeito de resolver isso, porque não podemos continuar assim.

Jay: – Vamos ficar na mansão pelos próximos dias. Eu vou fazer um acordo definitivo com os Lee's. Não se preocupe com nada, tá legal? – ele me beijou carinhosamente.

Dias depois [...]

Jay Park

Tive que deixar a S/N na mansão, lá é mais seguro que qualquer outro lugar. Estava quase chegando no esconderijo, preciso me livrar de todos os envolvidos.

Assim que cheguei o Gray veio me acompanhar, tínhamos que fazer um acordo definitivo para acabar de uma vez por todas com as nossas rivalidades.

Gray: – Mais um dia e eles morrem. Então seja rápido.

Jay: – Relaxa. Hoje mesmo eu mato eles com as minhas próprias mãos.

Naquele dia que sequestraram a S/N de forma pacífica, pude capturar os dois mandantes Lee's, e o Jehan tentou escapar, mas não deu muito certo. Pegaram a minha mulher grávida, eu nunca vou perdoar o que eles fizeram, mesmo que ela estivesse bem e sem nenhum arranhão, eu não vou aceitar essa ousadia deles. Eles poderiam fazer qualquer coisa comigo, mas não com a minha família.

Loco: – Aqui estão os papéis assinados. Deu tudo certo, Jay!

Jay: – Perfeito. Agora é a minha vez.

Quando  estava com a S/N no hospital, meus homens conseguiram capturar os Lee's na saída, e o Jehan foi capturado em outro lugar, o importante é que eles foram capturados e torturados até hoje.

Agora eles estão à beira da morte, meus homens obrigaram eles a assinarem um acordo de paz, só que na verdade é um termo legal passando todos os bens deles para mim. Ou seja, eu vou mandar na Coréia toda, agora tudo é meu.

Chegando no fundo do depósito, o local está mal iluminado e tudo enferrujado. À primeira vista parece que eles estavam mortos jogados no chão, nem sequer se mexiam.

Simon: – Vamos acabar logo com isso.

Jay: – Eu quero falar com eles. –  comecei a colocar as luvas na minha mão. Simon estava todo ensanguentado, acho que ele exagerou demais. – Você quase os matou, Simon! – reclamei ao pegar no rosto do Jehan.

Jehan estava com a perna quebrada, o rosto todo arranhado, e muito sangue saindo de seu corpo lentamente.

Jehan: – Jay… – meu irmão conseguiu pronunciar o meu nome, mas ele só sabia tossir sangue ao tentar falar algo mais.

Jay: – Fala logo! Não posso esperar muito! – eu disse impaciente. Mas ele estava machucado demais para dialogar.

Simon: – Esse aqui acabou de morrer. – avisou assim que verificou o pulso do outro.

Jay: – Quem é esse? – olhei para o desconhecido, deixando o Jehan de lado se agonizando.

Simon: – Lee Félix.

Jay: – Ah sim. – fiquei olhando para o pobre garoto, a S/N não vai gostar de saber disso. – Cadê a misericordiosa?

Gray: – Aqui. – Gray trouxe uma maleta até mim, nesta maleta está a minha arma de misericórdia, nomeada por mim como misericordiosa.

Jay: – Juntem todos eles! – ordenei e logo os meus homens deixaram o Jehan, Jongsuk, e até o Félix que já está morto, um ao lado do outro.

Jehan não conseguia falar nada no estado em que está, Jongsuk já está entre a vida e a morte, e o tal Félix já não está entre nós.

Jay: – Querem dizer algo antes de morrer? – perguntei a eles enquanto engatilhava a minha arma misericordiosa. – Não? Ninguém? Então eu vou falar algo pra vocês. Vocês me fizeram muitas coisas ruins, mataram alguns dos meus homens, já brigaram muito comigo várias vezes. Foi bom enquanto durou e eu esperava me acertar com vocês de outra forma, e não desse jeito. Vocês poderiam continuar fazendo qualquer coisa comigo, sério mesmo, de verdade. Mas quando o Jehan levou a minha mulher para a casa do Jongsuk para fazê-la de refém, eu fiquei putasso e não consegui me controlar. Eu posso ser o mafioso mais impiedoso da Coréia, fazer coisas absurdas que ninguém imaginaria, mas eu nunca pegaria a mulher grávida do meu inimigo. Porque os problemas que temos é para resolvermos entre nós mesmos, e quem envolve a família para ameaçar é muito covarde e isso é imperdoável.

Jongsuk e o Jehan me olhavam fixamente, eles estão conscientes, mas estão quebrados demais para fazer algo ou até falar. Mirei a arma no Jehan, ele começou a se debater numa tentativa sem sucesso de escapar das minhas balas certeiras. O Lee parecia conformado com a morte, não fez nada quando comecei a disparar nele. E por último o segundo Lee, disparei uma única vez para ter certeza de que ele morreu.

Meu coração ficou apertado em finalmente ter matado o meu irmão gêmeo, não sei se estou feliz ou triste com isso.

Jay: – Livrem-se dos corpos e coloquem fogo no local. – eu dei a última ordem antes de sair dali, dando a arma para o Gray colocar na maleta, e tirei as luvas das minhas mãos.

Do lado de fora, encostado no meu carro, eu fumava um charuto para relaxar. A partir de agora vou poder viver a minha vida normalmente, mudei os negócios para as minhas fábricas de WonSoju, e ainda poderei fazer os meus contrabandos sem me preocupar com a polícia porque os homens dos Lee's vão trabalhar pra mim.

Jay: – Loco, vem cá! – chamei assim que vi ele. – Certifique-se que isso fique só entre nós, entendeu?

Loco: – Pode deixar. Afinal, não podemos deixar nossos rastros e ninguém pode saber que somos mafiosos.

Jay: – Isso mesmo.

O lado ruim da máfia é ter que matar alguém, não importa qual for o motivo, se nos ameaçar de alguma forma devemos matar sem piedade.

Pelo menos agora tudo está resolvido.

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