"O verdadeiro Jay Park"

Capítulo 7

— "O verdadeiro Jay Park"

Jay Park

Estava saindo do cartório, o Gray veio para me acompanhar, e mesmo vendo tudo que eu faço ainda ficava incrédulo, achando que estou ficando louco.

Gray: – Cara, você é realmente louco! – Gray fala indignado ao meu lado assim que saímos do cartório, indo em direção ao Simon escorado no carro esperando a gente.

Simon: – Espero que você esteja ciente do que está fazendo. – comentou ironicamente.

Jay: – Eu sei bem o que estou fazendo. E não pretendo voltar atrás da minha decisão. – falei determinado, pois pra mim é a solução mais aceitável nessa situação.

Gray: – Mano, eu sei que você quer a criança e tal, mas precisava se casar com uma vadia daquela? Ela só quer o seu dinheiro, e não está nem aí pro próprio filho.

Jay: – Gray, é exatamente por isso que me casei. Nos casamos em separação total de bens, ou seja, ela terá tudo enquanto for minha esposa. Depois do divórcio ela voltará pro nada, e eu tenho certeza que é isso que ela menos vai querer após se acostumar com a ideia de ser a senhora Park. E é dessa forma que eu posso ter o controle maior sobre o meu filho, posso acompanhar de perto a gravidez e impedir que ela faça alguma merda. Ah e também ela vai ter que amamentar o meu filho no máximo até os dois anos.

Entrei no carro na parte de trás, não tô afim de dirigir, logo o Gray entrou e sentou-se ao meu lado, e Simon foi dirigindo. Acho que seria bom comprar as alianças, mas ao mesmo tempo acho que não é uma boa ideia.

Gray: – Eu ainda não entendi o porquê de você querer tanto essa criança, acho que remorso pelo que aconteceu com a Hoody eu tenho certeza que não.

Jay: – Eu preciso de um herdeiro. Eu não quero que daqui um tempo a minha organização acabe, e o nome Park morra.

Simon: – Cara, você é novo ainda, tem longos anos pela frente. Não precisa arrumar um substituto ainda.

Jay: – Simon, não somos pessoas normais, não vivemos como se fossemos e muito menos vamos morrer como pessoas normais. Qual a probabilidade que nós temos de chegar aos 40?

Nenhum dos dois foi capaz de responder, pois não tinham o que contestar.

Jay: – Só não contem a ninguém sobre isso. – falei me referindo ao meu casamento, e eles apenas assentiram.

[...]

Ainda é de manhã, então fui logo entrando na minha preciosa mansão. Entrei no meu quarto, e me deparei com a S/N dormindo serenamente, parecia um anjo. Fui me aproximando, vendo o seu rosto que estava um pouco inchado, já que passou a noite inteira chorando.

Vê-la assim não me comoveu nenhum pouco… Essa garota não passa de uma pirralha egoísta e birrenta.

Apesar de tudo estou começando a aprender a lidar com esse tipinho, na tentativa de não ter que tomar medidas drásticas.

Nosso voo teve um imprevisto, ao invés de ser à tarde, agora vai ser pela manhã e temos pouco tempo.

Jay: – S/N, acorda! – a chamei sacudindo, vendo-a se acordar ainda sonolenta.

S/N: – Uhum? – resmungou alguma coisa.

Jay: – Acorda, porra! – chamei já impaciente.

S/N: – Me deixa, Jay! – se virou para o outro lado da cama.

Jay: – Nosso voo está marcado para daqui a uma hora, então levanta logo!

Até que enfim ela levanta, bufando de raiva, me olhando nitidamente com sono.

S/N: – Mas que inferno! Será que você não pode me deixar em paz um minuto!? – falou irritada.

Jay: – Olha só como você fala com o seu marido, senhora Park. – debochei sorrindo, jogando uma cópia do nosso contrato de Casamento sobre a cama ao seu lado.

S/N: – Eu odeio você! – fala amassando o papel em suas mãos. – Você é um…

Jay: – Doente. – revirei os olhos. – Eu já ouvi isso antes. – me aproximei dela e olhei em seus olhos. – Deveria me agradecer por eu ainda perder o meu tempo com você. – S/N não desviou o olhar de mim, ergueu a cabeça como se fosse superior, fazendo-me sorrir de canto. – Não faz essa cara senão eu vou acabar te fodendo antes da Lua de Mel. – molhei meus lábios com a língua involuntariamente.

S/N: – Vai se ferrar! – se arredou para o lado, quase saindo da cama, mas eu a impedi, empurrando-a sobre a cama, e ficando em cima dela.

Jay: – O que foi? O que aconteceu com a vadia que queria dar pro Lee ontem?

S/N: – Eu estava trabalhando.

Jay: – Pois agora vai trabalhar fixo pra mim. Vamos fingir que não somos casados. Eu sei que você não gosta da ideia de ser tratada com respeito que uma esposa merece. – apertei suas bochechas com as minhas mãos, fazendo-a de me olhar novamente quando tentou desviar os olhos de mim. – Tudo bem, eu não me importo de te tratar como a vadia que você é. Eu vou te dar luxo e status, contanto que eu possa te foder quando e onde eu quiser.

S/N: – Eu prefiro morrer. – rosnou irritada. – Do que ser sua cachorrinha, Park.

Jay: – Nenhuma das minhas "cachorrinhas" nasceram pra mim, elas tornaram-se minhas. – ri e me levantei da cama indo até a segunda gaveta da cômoda, pegando uma gargantilha dourada com o meu sobrenome gravado.

S/N: – Você está louco pensando que eu vou usar isso. – falou vendo a gargantilha na minha mão, e sorri me aproximando dela lentamente.

Ela tentou correr para o outro lado da cama, mas rapidamente segurei seu pé, puxando-a para perto de mim.

Jay: – Seja boazinha, amor. – acariciei seu rosto, e ela empurrou a minha mão com brutalidade, fazendo-me rir.

S/N: – Você não vai me humilhar dessa maneira! – ela disse firme, completamente séria.

Jay: – Seja boazinha com o seu maridinho, vai. – debochei sorrindo, tentando colocar a gargantilha no pescoço dela.

A aversão que essa garota tem a mim é tão forte, que ela assimila o uso da gargantilha a uma coleira.

É uma idiota mesmo.

Jay: – Bobinha, eu não preciso disso pra ter você. Pare de ser desagradável, é só um presente.

S/N: – Eu não quero nenhum presente seu!

Jay: – Ah, foda-se então. – joguei a gargantilha toda de ouro pela janela.

S/N: – E fique sabendo que eu nunca vou ser sua, Jay. – ela disse séria e eu gargalhei.

Jay: – Uma vadia fácil como você nunca vai ser? – perguntei debochadamente. – Querida, você é minha. Já te fodi tantas vezes que sinto que seu corpo já reconhece o seu verdadeiro dono.

S/N: – Você e mais quantos? – debochou sem vergonha nenhuma de se assumir uma verdadeira vadia. – Ou você acha que os outros não meteram em mim como você meteu? Você acha mesmo que eu sento gostoso só pra você?

Fechei minhas mãos em punho, fechei meus olhos, tudo numa forma de me controlar para não ter que dar uma surra nela. O dia mal começou, e ela já conseguiu me deixar com raiva.

S/N: – Espero que você não se importe em dividir, porque eu não garanto nada que eu vou conseguir me contentar apenas com o que você tem pra me oferecer, maridinho. – debochou mais uma vez, e parecia gostar de me provocar.

Preferi não dar ouvidos, é melhor eu me acalmar. Eu já estou ficando de saco cheio dessa garota, e posso acabar cometendo uma loucura a qualquer instante.

S/N: – Aliás, se tratando de um marido como você, eu faço questão de sentar pra outro. Espere só até você ver o seu nome de "corno" rondando por toda Seul.

Não pensei duas vezes e lhe dei dois belos merecidos tapas na cara dela, fazendo-a gritar de raiva.

S/N: – É ISSO MESMO, SEU ESTÚPIDO! SE ESTÁ RUIM PRA VOCÊ, PEDE LOGO O DIVÓRCIO!

Acabei rindo sarcástico com sua atitude, pois divórcio é o que ela não vai conseguir de mim tão fácil.

Jay: – É isso o que você quer, não é mesmo? Pois saiba que você só vai ficar livre de mim quando EU QUISER!

S/N: – Eu odeio você!

Jay: – Ah, acredita que isso acabou o meu dia? – fingi ficar comovido. – Você não me conhece, S/N. – olhei pra ela com desprezo. – Eu posso ser o seu pior pesadelo se é isso que você quer. Eu só queria que você gerasse essa criança, você só tinha que me suportar por nove meses e se não quisesse olhar na minha cara durante esse tempo, contanto que não fizesse nenhuma merda, estava tudo bem. Eu te ofereci mais dinheiro do que uma vida inteira de programa te proporcionaria. Eu tentei até ser legal, mas em nenhum momento você se deu ao trabalho de tentar pensar em alguém além de si mesma. Você se acha superior aos outros, mas na verdade não passa de uma vadia que gosta de chamar a atenção. Você adora um espetáculo, mas odeia quando é ridicularizada. Você acha que me atinge em alguma coisa dizendo que vai dar pra outro? Acha mesmo que eu me importo com uma prostituta de boate barata como você? Você acha mesmo que eu também gosto da ideia de estar casado com uma pessoa tão suja como você? Como você mesma gosta de deixar claro, você já foi usada por vários. E pode ter certeza que essa é última coisa que eu quero que a mulher da minha vida tenha. Eu não me casei por amor e nem por você, eu me casei com você pelo meu filho e no fundo você sabe disso. Você sabe do seu devido lugar. Sabe bem que nunca vai passar de uma vadia. Você nunca vai ter nada além de homens estranhos te pagando por uma noite de prazer. Você nunca vai passar de uma vadia suja, estúpida, inútil! – seus olhos estavam cheio de lágrimas, então me aproximei e peguei no seu rosto com força, fazendo-a olhar pra mim. – Não chora, vadia! Cadê a sua pose de garota superior!? Viu só? No fundo você não passa de uma cachorrinha, e o pior, uma vira-lata.

S/N: – Você não tem o direito de falar assim comigo.

Jay: – Eu falo com você como eu bem entender, e de agora em diante as coisas vão mudar. Você vai conhecer o verdadeiro Jay Park e aprender a seguir as minhas regras.

S/N: – Eu não apostaria nisso. – continuou com a sua pose de superioridade, o que me deu vontade de rir, pois ela realmente não me conhece.

Jay: – Tudo bem, contanto que você não me chame de péssimo marido depois.

S/N: – Você vai o quê? – riu debochadamente. – Me bater? Mais do que já me bateu?

Gargalhei alto.

Jay: – Você chama aquilo de bater? – ela me olhou sem expressão alguma no seu rosto. – Se arruma logo, saímos daqui a meia hora. – fui saindo do quarto, socando a parede logo em seguida, depositando toda a minha raiva socando a parede.

S/N vai aprender a andar na linha, nem que pra isso eu tenha que matá-la.

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