"O amor da minha vida"
Capítulo 4
— "O amor da minha vida"
Kim S/N
Cheguei em casa às pressas, já que mandei o motorista parar um pouco antes de casa e tive que vir andando para evitar que minha mãe me visse chegando em um carro chique.
S/M: – Eu quero saber onde a senhorita estava!? – minha mãe perguntou visivelmente com raiva, antes que eu colocasse o segundo pé dentro de casa.
S/N: – Eu estava com a Jennie.
S/M: – Jennie estava no culto da igreja ontem a noite. Lugar no qual você deveria estar também! – veio na minha direção séria. – Aonde você estava, Kim S/N!?
S/N: – Eu saí com o Jimin, tá bom? – suspirei, já estava ficando nervosa.
S/M: – Que eu saiba vocês tinham terminado.
S/N: – Estamos tentando fazer uma reconciliação.
S/M: – Huuumm… – ficou na dúvida. – De qualquer maneira, a madrugada não é hora de uma moça de família estar com homem ou não. Se o Jimin quer se reconciliar com você, que ele venha aqui na porta de casa. Eu não aceito esse tipo de pouca vergonha com a minha filha!
S/N: – Aí, mãe, tá bom. – revirei os olhos e fui subindo para o meu quarto.
Só de imaginar ela descobrindo que na verdade; eu estava com o maior criminoso da Coréia e ainda por cima grávida dele.
Aish! Prefiro nem imaginar.
…
Jay Park
Depois que o meu motorista levou a S/N para casa, fui para o meu escritório pensar um pouco mais sobre os meus problemas pessoais.
Daqui um tempo eu vou ter que ser pai do meu filho, já que a proposta é que eu fique com o bebê e a S/N vai sumir da minha vida.
Esse é o imprevisto mais problemático da minha vida.
Minutos depois o Gray e Simon entram sem bater na porta, fazendo-me sair de meus pensamentos.
Gray: – Na boa, cara, eu não consigo acreditar que você acabou engravidando uma de suas vadias. Eu só tenho uma coisa pra te dizer; "Você se fudeu!"
Simon: – Você sabe que ela está te dando um golpe, né?
Respirei fundo antes de falar, pois apesar de tudo eles são meus amigos e só estão preocupados comigo.
Jay: – Eu também achei que fosse golpe. Mas ela não quer a criança e teria abortado se eu não chegasse lá para impedi-la. – expliquei brevemente.
Gray: – E por que você impediu? Não me diga que você quer brincar de "pai e filho"?
Jay: – É o meu filho, Gray. Eu também não gostei dessa ideia de ser pai agora, mas também não quero carregar o fardo de ter matado outro filho.
Simon: – Jay, você tem que superar o que aconteceu com a Hoody.
Hoody: – O que estão falando de mim!?
A loira entra no escritório olhando para nós desconfiada, já que possivelmente ouviu algo a respeito dela que estávamos conversando.
Gray: – Jay ainda está se lamentando pelo que fez com o bebê de vocês. – Gray disse como se fosse um completo tédio toda essa história de novo, e de fato é tedioso.
Hoody: – Anjo, eu já disse que está tudo bem. – a loira vem me abraçar. – Não foi sua culpa. Você só se irritou um pouco demais e acabou perdendo a cabeça, mas já passou. – me abraçou, alisando meus cabelos. Empurrei ela e me sentei na minha cadeira de couro, soltando um longo suspiro. – O que deu nele? – olhou para os outros sem entender a minha atitude.
Simon: – Uma das vadias estrangeiras do Jay está grávida do filho dele.
Hoody: – O quê? – riu nervosa. – Isso é mentira, né?
Gray: – Não é mentira, Hoody.
Hoody: – Pode mandar essa vadia abortar ou sei lá. Dá um tiro na barriga dela, ou na cabeça pra acabar com os dois de uma só vez. Tá na cara que isso é golpe!
Jay: – Não. – falei seriamente, olhando-a já ficando irritado.
Hoody: – Você bebeu? Por favor, me diga que isso é uma brincadeira de muito mau gosto, porque eu não consigo acreditar que você vai criar um filho de uma prostituta.
Jay: – É O MEU FILHO, PORRA! – alterei o tom de voz e me levantei, já ficando com raiva.
Hoody: – O SEU FILHO ERA O QUE ESTAVA DENTRO DE MIM! E SE ELE NÃO PÔDE NASCER, NÃO VAI SER ESSE BASTARDO QUE VAI! – alterou o tom de voz também.
Acabei rindo da ousadia da loira.
Jay: – Quem você pensa que é pra alterar o tom de voz comigo e me dar ordens? – caminhei na direção da loira com o meu sangue fervendo de raiva, mas o Gray logo ficou na minha frente para impedir que eu fizesse algo.
Gray: – Fica de boa, Jay.
Hoody: – Jay, essa desgraçada só quer se aproveitar de você. Eu conheço muito bem esse tipo de mulherzinha.
Jay: – Isso é problema meu, Hoody. – eu disse sério.
Hoody: – E depois que a criança nascer, você vai fazer o quê? Vai se casar com ela e viver feliz pra sempre?
Jay: – Eu não devo satisfação da minha vida pra você. – bufei sem paciência, e fui andando até sair do escritório, mas antes que eu saísse ela segurou o meu braço.
Hoody: – Você acha mesmo que pode substituir o nosso filho por um bastardo?
Jay: – Não é uma substituição, Hoody. Eu só não quero cometer o mesmo erro duas vezes.
Hoody: – Ah, eu entendi. De uma hora pra outra você resolveu bancar o homem bonzinho. Mas só quem te conhece sabe, Park. E sinceramente, eu não estou nenhum pouco preocupada com isso, sabe por quê? Porque eu não dou nem dois meses pra você se irritar com ela e tirar aquela criança com as suas próprias mãos.
Extremamente com raiva, eu a peguei pelo pescoço e a loira riu feito louca.
Hoody: – Por que está tão irritado se eu só disse a verdade? – perguntou rindo sem parar, antes que eu começasse a estrangulá-la.
Gray: – Jay, solta ela, porra! – Gray disse tentando me afastar da Hoody com a ajuda do Simon. – Para com isso, cara!
Por um vacilo meu, os outros conseguiram me afastar dela.
Hoody: – Curte bem a vibe de papai do ano, porque vai durar pouco. – ela disse séria saindo do escritório.
Jay: – Me soltem! Mas que porra! – me livrei das mãos do Gray e o Simon.
Gray: – Eu realmente espero que a Hoody esteja errada, Jay. Porque se ela estiver certa, eu prefiro que aquele bebê seja retirado por outras mãos que não sejam as suas. – falou saindo do escritório.
Olhei para o Simon, mas ele não disse nada e saiu também.
Jay: – Porra, por que ninguém confia em mim? – perguntei a mim mesmo.
Gray voltou para o escritório, me olhou da porta e olhei pra ele sem gostar muito da desconfiança pra cima de mim.
Gray: – Eu estou contigo, Jay, independente do que aconteça, e você sabe disso. – ele fala me dando apoio antes de sair do escritório novamente, me deixando sozinho.
A S/N não é como a Hoody, é um pouco pior talvez, mas eu sinto como se precisasse proteger aquele bebê que está dentro dela, até de mim mesmo se for preciso.
[...] No dia seguinte…
Kim S/N
Estava quase chegando no meu limite, então rebolei mais algumas vezes.
S/N: – Õõõhhh… – dei uma última rebolada sobre o seu pau completamente escorregadio dentro de mim e saí de cima dele, me jogando ao seu lado no chão revestido de madeira.
Jimin ergueu um pouco a cabeça para me olhar e sorri pra ele, vendo-o se aproximar e logo em seguida me beijar carinhosamente.
Jimin: – Você ainda vai me deixar louco. – falou dando selinhos em meus lábios, antes de se deitar novamente, olhando para o teto.
S/N: – Eu pensei que já tinha deixado. – falei apoiando minha cabeça em seu peitoral.
Jimin: – Vai me deixar mais do que já estou. – fala humorado e ri pelo nariz.
Park Jimin é o amor da minha vida, o único homem por quem eu não tenho medo de expressar meus sentimentos. Nós namorávamos desde o colegial, só que ele descobriu o que eu fazia secretamente e terminou comigo. Ficamos por longos meses sem nos falar, e depois de muita insistência minha, em uma noite de réveillon nós transamos até cansar e desde então isso sempre ocorre quando temos vontade.
Ele foi o meu primeiro, talvez isso torne todas as demais vezes com ele inesquecíveis.
Pode parecer ridículo, mas me dói muito a ideia de pensar que um dia eu vou ver o amor da minha vida se casando com outra. Porque comigo, eu já sei que ele não vai ficar e nem casar. Pra ele, agora, eu não passo de uma vadia com quem faz sexo quando quer se satisfazer.
E eu também não sou o tipo de mulher que quer se casar, ter filhos, viver uma vida medíocre ao lado do meu marido. Não quero passar o resto da minha vida contando a renda mensal para pagar as contas, e ver se vai sobrar alguns trocados para ir ao cinema no sábado à noite. E, infelizmente, essa é a única coisa que o Jimin pode me oferecer.
Eu amo ele… mas a gente não vai dar certo juntos…
Jimin: – No que está pensando? – perguntou acariciando os meus cabelos.
S/N: – Nada… – sorri e me levantei.
Jimin: – Acho melhor a gente ir, antes que alguém apareça. – risos.
Estávamos no lugar mais propício para transar; o auditório fica no sétimo andar da faculdade, ninguém vinha aqui, ou quase nunca vinha, pois esse é um andar inutilizado pelos reitores.
S/N: – Eu deveria estar na aula de e não aqui transando com você. – falei me vestindo.
Jimin: – Aposto que você se divertiu muito mais aqui do que lá. – ele disse convencido e eu revirei os olhos.
Começamos a nos vestir, enquanto ele me irritava com suas provocações.
S/N: – Porra, cadê a minha calcinha? – olhei por todos os lados procurando, sem achar mais nada.
Jimin: – Procurando por isso? – perguntou balançando a langerie rendada na sua mão direita.
S/N: – Jimin, me dê isso logo! – fui na direção dele, mas ele esticou sua mão no alto para que eu não alcançasse. – Para de fazer eu pagar esse momento ridículo! – falei irritada por estar sem a peça de baixo, correndo atrás de uma girafa branca extremamente irritante.
Jimin: – Ops… – jogou a minha peça íntima pela janela.
S/N: – Filho da puta! – eu disse abrindo a minha boca em um "O" sem acreditar que ele fez isso, e ele riu me vendo ficar com raiva. – Eu odeio você. – falei com raiva e ajeitei minha saia já que estou sem calcinha.
Jimin: – Eu sei que isso tudo é amor reprimido por mim. – meteu a mão na minha bunda debaixo da saia, e olhei pra ele indignada com sua pouca vergonha. – Quem será o sortudo que vai encontrar a calcinha da sorte? – perguntou risonho.
S/N: – Ridículo! – mostrei o dedo do meio.
Jimin: – Vamos logo. – me abraçou por trás, me direcionando para fora do auditório.
Saímos disfarçadamente, como se nada tivesse acontecido. Do prédio da faculdade, eu olhava para todos os lados procurando a minha calcinha.
S/N: – Eu ainda te mato, Jimin! – resmunguei.
Jimin: – Você não viveria sem mim. – piscou para mim e depois seguiu na direção oposta.
S/N: – Não mesmo, idiota. – falei sozinha com um sorriso bobo no rosto, sorriso no qual se desfez rapidamente quando avistei uma Ferrari de cor preta e o homem encostado nela.
Desci o mais rápido possível do prédio, fui me aproximando dele irritada.
S/N: – Aqui não é lugar para você aparecer. – reclamei a ele.
Jay: – Entra. – ele disse ignorando a minha fala, então entrei imediatamente, pois não quero que alguém me veja com ele. Assim que entrou, me olhou sério. – E muito menos é lugar pra isso. – fala com a minha calcinha em sua mão.
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