"Juramento quebrado"

Capítulo 11

— "Juramento quebrado"

[...] Uma semana depois
Coréia do Sul, em Seul…

Park S/N

Após a Lua de Mel, após repouso, enfim estou de volta a minha cidade pronta para lidar com o meu novo inferno que é morar na mesma casa com o meu "amado" marido.

Ah, felicidade me define!

Entramos na mansão, logo dando de cara com um ser agonizando no sofá da sala de estar, rodeado por três pessoas e uma delas é mulher.

Essa mulher parece ser a mesma que estava na boate com o Jay naquele dia, deve ser a vadia dele que vai sair daqui logo logo.

XXX: – Porra, Gray, larga de ser marica! – disse um sujeito que eu ainda não sei quem é, mas com certeza mora aqui e deve trabalhar para o Jay.

Gray: – Vai se foder, Loco! – Gray disse gemendo de dor no sofá.

Jay: – Que porra aconteceu aqui!? – Jay perguntou em um tom de voz que eu não sabia se era irritado, ou o seu tom de voz normal. Afinal, ele sempre está irritado.

XXX: – Gray perdeu na Roleta-Russa. – a mulher respondeu vindo até o Jay, e lhe deu um selinho, que eu fiz questão de ignorar.

Após o selinho dos dois, o Jay olha pra mim surpreso ao ver que presenciei o momento afetuoso deles.

S/N: – Deixa eu ver isso. – falei indo na direção do Gray, fingindo não ter visto o Jay vindo para perto de mim se justificar pela cena romântica ou simplesmente debochar da minha cara.

Idiota!

Por mim, ele pode comer essa vadia aqui e agora, na frente de todos.

Eu não ligo.

A loira me olhou, sem gostar da minha presença.

XXX: – O que você faz aqui, garota? – a baranga perguntou olhando pra mim.

S/N: – Não te interessa. – respondi a baranga, tomando o lugar do Loco para ver o ferimento no braço do Gray.

XXX: – O que ela está fazendo aqui, Jay? – ouvi a vadia falar com o Jay, mas continuei fingindo não ouvir o que eles falavam.

Jay: – Ela vai morar aqui por um tempo, Hoody. – Jay respondeu brevemente a ela.

Então o nome da vadia que mora com o Jay, é apenas Hoody, ou será que é apelido? Bom, eu não me importo.

Hoody: – Eu deveria me preocupar com ela?

Jay: – Não, ela não é ninguém importante. Não precisa se preocupar.

Ninguém importante? Cinco minutos atrás eu era a mulher do Park, a primeira dama da máfia, a bambambam. Filho da puta, descarado!

S/N: – Vocês não tem nada nessa merda! – falei olhando a caixa de primeiros-socorros. – Me arrumem uma pinça. – pedi para os outros, só assim vou conseguir arrancar a bala.

Gray: – Você tá louca se acha que eu vou deixar VOCÊ remover essa bala do meu braço. – Gray recusou a minha ajuda.

S/N: – Bebê, relaxa, eu já estudei enfermagem. – pisquei pra ele. – Eu vou cuidar de você direitinho, não se preocupe. Depois, eu te dou até um docinho, se você quiser. – sorri maliciosa, logo ouvindo o Jay coçar a garganta atrás de nós.

Jay: – Menos, S/N, menos!

Simon me entregou uma pinça, e comecei a tirar a bala do ferimento do Gray.

Gray: – S/N, eu não sei quais as suas intenções, e já quero dizer que comigo não vai rolar. – falou em um tom de voz baixa, apenas para somente eu ouvir.

S/N: – Se eu fosse você, não tiraria conclusões precipitadas. – sussurrei em seu ouvido. Até que enfim consegui tirar a bala do braço dele, e fazendo um curativo logo em seguida. – Eu posso ser bem persistente quando eu quero. – falei pertinho dele, e ele riu pelo nariz.

Gray: – E eu posso ser bem resistente quando eu quero também. – rebateu. – Eu não vou foder a minha amizade com o Jay por causa de uma vadia.

S/N: – Você não vai foder a amizade de vocês, vai foder a mim. – eu disse finalizando o curativo, e ele gargalhou baixo.

Gray: – Eu não contaria com isso.

S/N: – Prontinho. – me levantei e não vi o Jay e nem a tal mulher.

Simon e Loco estavam vendo alguma coisa no notebook sobre a mesa de centro, estavam um pouco afastados de nós.

Loco: – Jay está no escritório. – avisou a mim.

S/N: – Eu não tô procurando por ele. Avisa a ele que eu vou sair e não tenho hora pra chegar. – peguei a minha bolsa e dei alguns passos em direção a saída, quando rapidamente ouvi alguém na escada.

Jay: – Aonde pensa que vai!? – ele perguntou e quando me virei, no mesmo instante vi a tal de Hoody sair do escritório também, assim quebrando todas as minhas suposições.

S/N: – Vou dar uma volta. – falei saindo novamente.

Jay: – O Gray vai te acompanhar. – ordenou sério.

Gray: – Eu???? – olhou pro Jay sem gostar da ideia.

S/N: – Tudo bem. – concordei de imediato sorrindo para o meu delicinha, pois o Gray é tudo o que eu mais quero. – Vamos, Gray!

Caminhei até a saída, ouvindo o Gray resmungar, mas mesmo assim ele veio me seguindo.

Gray: – Era só o que me faltava! Virar babá de vadia! – resmungou assim que saímos da mansão, indo em direção ao carro.

S/N: – Você está com medo de mim, Gray? – perguntei me aproximando dele.

Gray: – Por que eu teria? – pergunta abrindo a porta do carro para eu entrar.

S/N: – Não sei. Me diz você. – respondi entrando no veículo.

Gray: – S/N, qual é? Você está casada com o Park agora, não é certo você continuar agindo feito uma oferecida desse jeito.

S/N: – Gray, o Jay só casou comigo por causa do bebê. E você acha mesmo que ele não vai meter o chifre em mim? Não duvido nada que nesse exato momento ele esteja tirando a roupa daquela vadia lá dentro daquele escritório, ou então foram pro quarto.

Gray: – Você não precisa ser igual a ele.

S/N: – Ah, legal! Eu tenho que ser a corna mansa, vai se ferrar, idiota!

Gray suspirou, deu a volta e entrou no carro.

Gray: – Só não me meta nisso.

S/N: – Amor, você não tem nada a ver com dar o troco no Jay. Eu quero sentar pra você já faz tempo, antes mesmo de me casar com o Park e você sabe disso. – sorri olhando pra ele. – E bom, eu até tento me controlar, eu juro, mas com você morando na mesma casa que eu vai ser difícil. – coloquei minha mão em sua coxa, e ele olhou pra minha mão tenso demais.

Gray: – Para onde você quer ir? – perguntou afastando a minha mão, ligou o carro e deu partida.

Ele está me ignorando, ou está sendo difícil, mas não vou desistir tão cedo.

S/N: – Me leva na casa da minha amiga. Eu vou dizendo o caminho.

Durante o caminho, olhei disfarçadamente para cada traço do Gray, inclusive para o precioso.

Gray: – O que foi? – perguntou sem tirar os olhos da estrada.

S/N: – Nada…

Gray: – Porra, S/N, você está me secando e diz que não é nada!?

S/N: – Só estou curiosa.

Gray: – Curiosa com o quê?

S/N: – Estou curiosa pra saber o que você esconde aí no meio das suas pernas.

Gray: – Vai se foder.

S/N: – Só se você vier junto. – sorri maliciosa e ele bufou passando a me ignorar totalmente. – Admite, Gray, se eu não fosse a mulher do seu amiguinho, você me comeria fácil. – ele não deu a mínima pra mim, como se eu não tivesse aqui ao seu lado conversando. – Você me quer, bobinho. Eu sinto isso.

Gray: – Abaixa esse teu fogo que tá demais. – ele disse aparentemente sério.

S/N: – Só se você vier apagá-lo.

Gray: – Chegamos. – parou o carro em frente a casa da Jennie. – Eu vou te esperar aqui.

S/N: – Tudo bem. – saí do carro.

Só agora tive tempo de vir aqui na casa dessa vadia, ainda estou com raiva dela. Por causa dela, estou casada e grávida.

Assim que abriu a porta, ela sorriu pra mim e eu não fiz emoção nenhuma.

Jennie: – S/N, que boa surpresa!

S/N: – Você arruinou a minha vida, Jennie. – falei chateada.

Jennie: – Arruinei num bom sentido então, porque você está maravilhosa. Vem, entra logo.

S/N: – Aish… – entrei na casa, me jogando no sofá da sala.

A Kim mora sozinha, sua vida é bem melhor que a minha, já que tem a própria casa e seus pais pagam a faculdade dela até que encontre algum emprego.

Apesar de tudo ela é minha amiga e sempre me ajudou muito quando precisei, não dá pra ficar chateada com ela por muito tempo. Ela só fez tudo isso para o meu bem, afinal de contas, pelo menos a intenção foi boa.

Jennie: – E você está bem? Conseguiu fugir do Park, ou veio realmente me visitar?

S/N: – Não sei se estou bem ou mal. Eu vim acabar com você, mas tô pensando em como vou fazer isso.

Jennie: – Eu não sabia que o Park iria te tratar mal. Acho que ele só agiu assim por alguma coisa que você fez ou falou.

S/N: – Ah, você me conhece tão bem, amiga. – gargalhei alto ironicamente. – Tentei convencê-lo para que eu abortasse, mas recebi uns tapas na cara. Agora estou casada com esse maluco que só sabe ficar irritado e dar tapas na minha cara.

Jennie: – Nossa… – ficou muito surpresa. – Você poderia pelo menos evitar, né? Ele já fez tanto por você, querendo que você só tenha o bebê dele e mais nada.

S/N: – É, mas eu não quero! Ele está praticamente me obrigando a ter um filho dele.

Jennie: – Talvez, no final dessa história tudo acabe bem. Você se livra do bebê e do Jay. Vai ter sua vida normal de volta.

S/N: – Minha vida normal… – meus olhos se encheram de lágrimas. – É tudo o que eu mais quero.

Jennie: – Vem aqui. – aproximou-se de mim, me abraçou carinhosamente. – Peço desculpas pelo que fiz… Jay é um babaca por te tratar mal… mas você também não deve estar colaborando, né? Aposto que além disso ele está cuidando de você e do bebê, certo?

S/N: – Sim… – respondi, fechando os meus olhos. – A Lua de Mel foi maravilhosa, nunca tinha visto tanto luxo… o que estragava tudo eram as nossas brigas… apesar disso eu gostei…

Jennie: – Você é sortuda, hein? – riu pelo nariz, me abraçando confortavelmente. – Tá com fome? Eu preparei alguns biscoitos caseiros.

S/N: – Cookies?

Jennie: – É! – riu sem graça. – Vem, vamos conversar mais enquanto comemos. O bebê precisa que você coma pra alimentá-lo.

S/N: – Esse bebê é indeciso, affs! – bufei de raiva.

Jennie: – Por quê? São os enjôos? É normal nos primeiros meses.

S/N: – Acho que sim… Vou comer, e depois vou vomitar tudo que comi… Que chato! – bufei e ela riu.

Ficamos na sala comendo, eu comia mais que ela já que estou grávida, enquanto conversávamos.

Jennie: – Como assim ele tem outra?

S/N: – Na verdade eu já sabia. Eu já tinha visto os dois juntos na boate, mas eu não pensei que ele fosse tão cara de pau ao ponto de beijar ela na minha frente.

Jennie: – E você está com ciúmes dele?

S/N: – Ciúmes o caralho, eu quero é cortar a garganta dele fora.

Jennie: – Eu ainda não consigo entender o porquê dele ter se casado com você se quer continuar pegando outras mulheres.

S/N: – Está óbvio que a única coisa que ele quer é me controlar. E ele ainda tem a cara de pau de usar o bebê como justificativa. Eu finjo que acredito, mas não sou tonta. Pra você ter noção, quando ele viu que eu ia sair, ele mandou o amigo dele vir me acompanhar.

Jennie: – E você aceitou isso?

S/N: – Só aceitei porque é justo o amigo que eu quero pegar.

Jennie riu jogando uma almofada em mim, balançando a cabeça negativamente.

Jennie: – Você não presta, S/N.

S/N: – Gray está bancando o difícil, mas eu ainda pego ele. Ah se pego!

Jennie: – Talvez você queira uma ajudinha. – me mostrou um frasco de sonífero.

S/N: – Eu não vou dopar ele. Quero ele bem acordado quando estiver metendo em mim.

Jennie: – Ah, querida, então desiste. Eu duvido muito que ele vai querer trair a confiança do amiguinho dele.

S/N: – Jennie, Jennie, você conhece bem a amiga que tem. Sabe que eu vou conseguir sentar para aquele moreno quantas vezes eu quiser. – falei convencida e ela riu pelo nariz. – E por quê você tem um sonífero? Quem você dopou, hein?

Jennie: – Infelizmente, não dopei ninguém. É só pra me ajudar a dormir quando fico sem sono.

Olhei pela janela, vendo o Gray encostado no carro mexendo no celular. Depois voltei a conversar com a Jennie, tínhamos muito o que conversar.

Jay Park

Hoody gemeu diante da minha última estocada e eu saí de dentro dela, indo direto pro banheiro tomar um banho. Logo vejo ela vindo atrás de mim, entrou no box querendo me beijar, mas eu a virei bruscamente de costas.

Jay: – Não!

Eu odeio essa mania da Hoody de querer demonstrar afeto depois de foder, nem gosto dela, entre nós é só sexo sem compromisso. E ela ainda teve a audácia de me beijar na frente da S/N, como se nós tivesse algum tipo de relacionamento.

Jay: – E não gostei nada do que você fez naquela hora lá embaixo. – eu disse irritado.

Hoody: – O quê? Ter te beijado na frente daquela vadia? Qual é o problema?

Não quero que a Hoody saiba que eu e a S/N somos casados, não quero ter que ouvi-la e nem dar satisfação da minha vida pra ela.

Jay: – Você não tem que ficar mostrando pros outros que tem alguma coisa comigo.

Hoody: – Está se sentindo culpado pela vadia de cabaré? Não foi isso que eu senti quando você estava metendo em mim minutos atrás.

Jay: – Sai daqui!

Hoody: – Qual é, Jay? Para de ser idiota, óbvio que aquela vadia também está fodendo com outro nesse exato momento.

Jay: – Gray está com ela.

Hoody: – É com ele mesmo que ela está fodendo. – olhei pra ela sem entender. – Não me diga que não não viu a mamãe do seu filhinho trocando olhares indecentes com o Gray. – falou debochadamente, vendo que eu realmente não sabia disso. – E isso não é de hoje, eu vi como ela estava olhando pra ele naquele dia na boate. É óbvio que ela vai abrir as pernas pra ele na primeira oportunidade que tiver, e o Gray, bom, ele come qualquer coisa que se mova. – ela disse descaradamente, sem se importar com o vocabulário vulgar.

Jay: – Sai daqui!!! – eu disse irritado.

Ela sorriu e ergueu a cabeça saindo do banheiro. Rapidamente me enrolei na toalha e liguei para o Gray.

Gray: – Fala, Park. – ele disse assim que atendeu.

Jay: – Aonde você está? – perguntei.

Gray: – Na frente da casa de uma amiga da S/N, esperando a S/N.

Jay: – Não saia daí, enquanto eu não chegar. – desliguei a chamada e comecei a me vestir.

[...]

Desci do meu carro, vendo o Gray apoiado no capô do seu carro.

Jay: – Ela ainda está lá dentro? – perguntei olhando na direção da casa.

Gray: – Sim. – respondeu.

Jay: – Aonde vocês foram antes de vir pra cá?

Gray: – A lugar nenhum, viemos direto pra cá. – respondeu um pouco desconfiado. – Por que a pergunta?

Jay: – Nada demais. Só curiosidade.

Gray: – Beleza, então. Eu vou indo nessa. – foi abrir a porta do carro.

Jay: – Gray!

Gray: – O quê?

Jay: – A S/N não tentou nada com você, tentou?

Ele me olhou por alguns instantes, e por fim riu humorado.

Gray: – Não.. Que pergunta, cara. – riu descontraído e ri de mim mesmo, por ter me deixado levar pela suposição idiota da Hoody. – E mesmo se tentasse, Park, eu jamais comeria a sua mina.

Jay: – Eu sei, cara. Mas é que assim eu teria motivos pra surrar a cara dela.

Gray sorriu fraco, sem gostar da minha fala.

Gray: – Não é pra tanto. Ela não fez nada, fica de boa. – deu um tapinha no meu ombro antes de entrar no seu carro. – Ah e ela sabe que você estava fodendo a Hoody. – dei de ombros e rimos.

[...]

Depois de vinte minutos esperando a S/N, eu já comecei a ligar pra ela totalmente impaciente.

Até que finalmente ela saiu da casa, e não logo me viu ali, esperando por ela.

S/N: – Mas que porra! O que você tá fazendo aqui? Cadê o Gray!?

Jay: – Vamos embora, porra! – falei irritado abrindo a porta do carro para que ela entrasse logo.

S/N: – Ah, o senhor já terminou de comer a Hoody? – cruzou os braços me olhando séria.

Jay: – Já. – respondi olhando-a sério também.

S/N: – Comeu mal como sempre então. – entrou no carro e eu parei de frente para a porta olhando-a. – O quê? Eu menti?

Jay: – Não sei, me responde você depois que eu te deixar três dias dolorida.

S/N: – Até parece que eu vou deixar você meter esse pau sujo em mim.

Jay: – Não tem problema, você limpa com a boca. – falei entrando no carro, dando partida.

S/N: – Vai se ferrar, seu canalha!

Jay: – Vai você, sua vadia descarada!

S/N: – Você quebrou o seu juramento, filho da puta!

Jay: – Que juramento? – me fiz de desentendido.

S/N: – Eu te odeio!

Jay: – Eu te odeio mais!

S/N: – Desgraçado… – começou a chorar descontroladamente e eu a olhei com um ponto de interrogação na cara.

Quando abri a boca para falar algo, mas ela foi mais rápida e me interrompeu.

S/N: – Cala a boca! São os hormônios!

[...]

S/N me deu as costas, se virando para o canto da cama e eu sorri pela sua crise de ciúmes.

Jay: – Ciúmes, princesa? – perguntei me aproximando dela.

S/N: – Vai se ferrar.

Jay: – Se te deixa feliz, eu prefiro mil vezes foder com você do que com ela.

S/N: – Eu não quero que você me toque mais.

Jay: – Vamos parar com a palhaçada?

S/N: – Não tem nenhuma palhaçada, Jay. – falou seriamente. – Eu não quero e pronto!

Jay: – Por quê todo esse drama se nem sentimos nada um pelo outro?

S/N: – Você é tão hipócrita. Eu posso ser a chifruda da história, agora o gostosão aqui não pode, né? Ridículo!

Jay: – Isso foi uma tentativa de me fazer sentir culpado? Porque você falhou miseravelmente. – falei e ela fechou os olhos com força, tentando forçar um sono. – E eu vou te comer sempre que eu quiser, porque enquanto você carregar o meu sobrenome, você é minha.

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