"Juramento"
Capítulo 8
— "Juramento"
Jay Park
Jay: – Não enche, Hoody. – bufei de saco cheio de ficar ouvindo a voz irritante da loira. – Eu só tenho coisas para resolver fora de Seul e não pude trazer você dessa vez. – revirei os olhos diante de toda essa ladainha e desliguei a chamada, me poupando de suportá-la por mais um segundo sequer.
Senti um peso no meu ombro, olhei e vi a S/N apoiada sobre mim, dormindo serenamente e com uma expressão calma em seu rosto, o que me fez sorrir de canto colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.
Seu rosto é perfeitamente desenhado como de um anjo, sua beleza é absurda, e com isso eu quase pude sentir meu coração palpitar por ela.
É estranho os sentimentos que ela desperta em mim, nunca sei ao certo, é confuso demais; ao mesmo tempo que eu a odeio, eu a quero.
Acho que o que eu mais odeio nela, é o fato de não conseguir afastá-la de mim. Eu sinto que poderia matá-la a qualquer instante, mas sei que por algum motivo eu me arrependeria, não só pelo meu filho, mas também pelo o que ela faz para evitar ser como a mãe dela.
É apenas uma jovem sonhadora querendo vencer na vida de qualquer jeito, mesmo que tenha que se submeter a uma boate barata para conquistar seus objetivos…
S/N: – A gente já chegou? – perguntou ainda sonolenta com os olhos fechados, sem se desencostar de mim.
Jay: – Não. Falta muito ainda. – suspirei.
S/N: – Hum… – me abraçou, apoiando sua cabeça no meu peito. – Pra onde estamos indo? Eu posso saber agora?
Jay: – Seattle. – acariciei seus cabelos.
S/N: – Uau! Eu deveria ter me casado com você antes. – risos.
Jay: – Eu já teria enlouquecido.
S/N: – E me matado.
Rimos.
Jay: – Verdade. – acabei concordando. – Essa é a primeira vez que temos um diálogo saudável.
S/N: – Eu estou com sono, não tô raciocinando direito.
Envolvi meus braços em torno dela, e ela suspirou voltando a dormir. Ainda vai demorar muito para o avião pousar no nosso destino, então acho que vou dormir também.
…
Park S/N
XXX: – Senhor e Senhora Park! – a recepcionista do Hotel nos cumprimentou, entregando a chave do nosso quarto para o Jay. – Eu e toda a equipe desejamos felicidades ao casal. – sorriu gentilmente para nós dois, eu lhe retribui o sorriso e sussurrei um "obrigada" para a senhora.
Jay pegou na minha mão, entrelaçou seus dedos com os meus, e fomos em direção ao elevador.
Ao entrarmos no quarto, eu quase abri minha boca num perfeito "O" completamente maravilhada com tanto luxo.
Fui até a sacada, me deparando com a maravilhosa vista de Seattle.
Olhei para o Jay, vendo-o jogado na cama, mexendo em seu celular.
S/N: – Sério que você vai ficar aqui? – perguntei me aproximando dele.
Eu quero passear, aproveitar a viagem, conhecer os restaurantes e as comidas. Comida, acho que é por causa da gravidez que estou pensando em apenas comidas ultimamente.
Jay: – Qual é o problema? Você não gostou do quarto? Eu posso pedir outro se você quiser.
S/N: – Não é isso. Cara, nós estamos em Seattle, e você quer ficar trancado nesse quarto? Por favor, né!?
Jay: – Calma, nós acabamos de chegar. Amanhã eu prometo que vamos fazer tudo o que você quiser.
S/N: – Sério mesmo? – perguntei animada, e ele assentiu, fazendo-me sorrir de empolgação. – Ah, maridinho, você seria o melhor de todos se eu não te conhecesse. – me joguei na cama ao seu lado. – Me diz o que eu tenho que fazer pra ter você ao meu dispôr amanhã?
Ele sorriu safado jogando seu celular para qualquer canto, me olhou sorrindo e revirei os olhos rindo pelo nariz.
Rapidamente o Jay ficou em cima de mim, e logo me beijou.
Jay: – Você é uma pilantra. – falou acariciando meu rosto e eu o puxei para um beijo feroz.
Jay começou a tirar a minha roupa de cima, beijou meu pescoço, deixando um chupão na curvatura do meu pescoço, fazendo-me arfar e entrelaçar os meus dedos em seus cabelos sedosos.
Olhou para o meu sutiã logo arrancando dos meus seios, que ficaram completamente enrijecidos, e rapidamente Jay abocanha meu peito esquerdo.
S/N: – Awwnn Jayyy…. – curvei meu corpo para frente, sentindo seus dentes morder levemente meu mamilo.
Seus lábios percorreram toda a extensão da minha barriga até chegar no meu ventre, fazendo-me sorrir ao vê-lo desabotoar minha calça e tirá-la com rapidez. Logo tirou a minha calcinha também, e admirou a minha nudez por alguns segundos passando a língua entre os lábios.
Jay sorriu e suas íris negras invadiram as minhas íris, seus dedos deslizaram entre os meus lábios vaginais, me fazendo arfar alto e ele sorriu mais ainda. Vejo ele se curvar até a minha virilha, deslizando sua língua quente e molhada nas minhas partes sensíveis, e revirei os olhos aproveitando a sensação do prazer se espalhar pelo meu corpo.
S/N: – Porraaaaa… – entrelacei os meus dedos no seu cabelo, puxando-os com certa força.
Fechei meus olhos, sentindo seus dois dedos me penetrarem, e me curvei para trás gemendo.
Os movimentos de seus dedos são ágeis e rápidos, ele sabe bem onde é o meu ponto fraco e estava usando isso contra mim.
S/N: – JAYYY!! – gemi alto quando cheguei ao meu clímax, gozando tudo em seus dedos.
Minha respiração estava ofegante, minhas pernas permaneciam trêmulas, estava em êxtase total que mal percebi quando o Jay me penetrou em uma investida inesperada.
S/N: – Caralho!!! – gemi alto mais uma vez, e abracei o seu corpo em cima de mim. – Õhhh.. Jayy…
Jay: – gostosa… – sussurrou em meu ouvido com a voz ofegante e rouca, fazendo o meu corpo entrar em chamas.
S/N: – Mais rápido! – pedi manhosa, envolvendo minhas pernas em volta da cintura dele, e ele prontamente me obedeceu. – Ãããããããhhh…
Jay: – Cacete! – gemeu rouco quando seu pau começou a pulsar dentro de mim, já que minha intimidade se tornava cada vez mais apertada para ele.
Gemi alto cravando minhas unhas em suas costas largas, sentindo a sua porra me preencher todinha, e consequentemente também cheguei ao meu ápice.
Jay se jogou ao meu lado, olhei pra ele sorrindo maliciosa, e fiquei em cima dele, sentando em sua barriga. Olhava pra ele repleta de desejo, enquanto minhas unhas deslizavam por seu abdômen bem definido e essas tatuagens fascinantes deixando seu corpo sensualmente gostoso.
Jay: – Você é insaciável, S/N… – riu pelo nariz, colocando suas mãos nas minhas coxas.
S/N: – Marido, nossa Lua de Mel só está começando. – o beijei com muito desejo, amo esses lábios carnudos do Park, e sorri ao sentir suas mãos apalpar minha bunda.
Geralmente, em uma Lua de Mel o casal faz sexo por amor e talvez um pouquinho de luxúria. No nosso caso, a Lua de Mel é para muito sexo recheado de luxúria e acima de tudo a diversão de ambos.
[...] Horas mais tarde…
XXX: – Senhor e Senhora Park, por favor, me acompanhe. Preparamos um jantar especial para o casal. – disse a mulher nos direcionando para um espaço aberto do Hotel.
É um jantar com vista para a praia, o lugar é muito lindo de noite.
O caminho de pétalas de Rosa Vermelha nos direcionava para uma mesa de jantar excepcional para nós dois, e meu coração acelerou de felicidade em estar vivendo esse momento tão extraordinário.
XXX: – Sentem-se e desfrutem do nosso melhor vinho. O jantar será servido logo. – disse a mulher e eu lhe agradeci, antes dela se retirar.
Nos sentamos, e olhei para o Jay que já estava me olhando também, fazendo-me desviar o olhar por instinto.
S/N: – Por que você caga para as pessoas, Jay? – perguntei olhando pra ele novamente.
Jay: – Hum? – franziu o cenho sem entender.
S/N: – Quando chegamos a recepcionista foi gentil com nós e você não se deu ao trabalho de agradecer. E agora a com a Hostess foi a mesma coisa. Custa você ser um pouco gentil também?
Ele me olhou com tédio, e arqueou as sobrancelhas.
Jay: – Eu estou pagando para todo mundo me tratar assim, então eu não lhes devo gratidão. Entendeu, garota super educada e gentil?
Ele sorriu debochado, e revirei os olhos.
S/N: – Eu sou educada e gentil mesmo, felizmente isso não faltou lá em casa.
Jay: – O Hotel inteiro deve ter te ouvido gemendo a tarde inteira. Tem certeza que você é educada?
Senti minhas bochechas corarem, olhei para os lados para ver se não tinha ninguém me olhando torto.
Uma coisa é ser vadia em Seul, outra bem diferente é ser vadia em Seattle.
S/N: – Você acha que alguém ouviu?
Jay: – Provavelmente. Você é muito escandalosa. – ele disse abrindo o vinho.
S/N: – Teu cu que sou. – resmunguei e ele riu.
Jay: – Ué? A fachada de garota gentil já acabou? – perguntou enquanto enchia a minha taça com o vinho.
S/N: – Idiota. – beberiquei o meu vinho. – Amanhã eu quero conhecer Seattle. E você vai me mostrar tudo.
Jay: – Quem disse?
S/N: – Você prometeu.
Jay: – E quem disse que eu cumpro as minhas promessas? – pergunta ironicamente.
S/N: – Faz isso comigo e você nunca mais vai me ver.
Jay: – Eu procuro outra. – riu debochado.
S/N: – Talvez eu curta um pau americano além do seu. – dei de ombros e Jay fechou a cara.
Jay: – Não vamos começar uma discussão agora, vamos? – falou sério.
S/N: – Foi você que começou. – encarei ele seriamente.
Jay: – Tá bom, porra. Amanhã eu te levo até na puta que pariu de Seattle se você quiser.
Sorri vitoriosa, e ele revirou os olhos todo irritadinho.
S/N: – Admite que você tem ciúmes de mim, vai. – eu disse olhando-o e ele gargalhou.
Jay: – Vai sonhando com isso.
S/N: – Então, por que toda vez que eu falo que vou sentar pra outro, você fica todo irritadinho?
Jay: – Porque agora você é minha mulher, caralho! Eu não quero sair por aí trajado de corno.
S/N: – Tá bom, macho alfa da família tradicional. Eu já entendi. – revirei os olhos.
Jay: – Acho bom que tenha entendido mesmo.
S/N: – Eu, Kim S/N, prometo que não vou foder com nenhum outro homem que não seja o meu atual marido Jay Park. – fiz meu juramento diante dele, na expectativa de que ele seja fiel a mim enquanto estivermos casados.
Jay: – É seu dever como esposa me respeitar. Não vem envolver o meu nome nesse acordo. E agora é Park S/N, entendeu?
S/N: – Eu não vou fazer voto de castidade de pau enquanto você estiver por aí fodendo qualquer uma. Então eu posso ser trajada de chifruda, não é? – gargalhei em puro deboche.
Jay: – S/N, são situações diferentes.
S/N: – Não, não, não tem nada de diferente. Eu estou grávida de um filho seu. E agora, por uma opção puramente SUA eu sou sua esposa. Então o mínimo que eu exijo é respeito, assim como você exigiu de mim! É isso ou você é livre para transar com quem quiser e eu também!
Jay ficou me olhando sério e bufou resmungando algo, mas logo pareceu ficar conformado, pois é o certo a se fazer entre nós dois já que estamos casados, infelizmente.
Jay: – Tá bom! Eu prometo que não foder nenhuma vadia além de você, enquanto a gente estiver casados
S/N: – Jura?
Jay: – Juro, e você?
S/N: – Eu juro.
…
Diante do juramento, naquele jantar com vista para o mar, na Cidade de Seattle, ambos permaneciam com os dedos cruzados embaixo da mesa.
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