"Jong-Suk"

Capítulo 17

— "Jong-Suk"

Park S/N

No shopping com a Jennie, fizemos muitas compras. Comprei tantas roupas que acho que acabei exagerando, mas não me importo já que estou sem roupas e tenho que encher o meu closet.

Jennie: – Acho que o Jay vai querer dar fim às suas roupas de novo. – disse Jennie me ajudando com as dezenas de sacolas.

Eu estava com o cartão ilimitado do Jay, então eu compraria até não ter mais espaço no carro para guardar as minhas compras. Quando a fatura chegar, eu resolvo com o meu maridinho.

S/N: – Ele tem que aprender que esse é o meu estilo e eu não vou mudar só porque ele quer. E também, não há nada demais nessas roupas! Elas não são vulgares e nem nada, só um pouco curtas.

Jennie: – Jay não quer deixar exposto o que é dele. – falou debochando.

S/N: – O que é dele exatamente? – fingi estar olhando pra mim mesma. – Eu não estou vendo nada aqui que pertence ao senhor irritante Park.

Jennie: – Aposto que na cama a sua tese é outra. – quando ela falou isso a expressão em meu rosto me entregou e Jennie gargalhou. – "Awn, Park, eu sou sua, só sua. Diz que eu sou sua vadia, diz" – imitou um gemido no final e eu gargalhei.

S/N: – Eu não falo mais essas coisas. Agora eu sou uma mulher casada.

E de fato sou, eu não falava mais essas coisas quando ia foder com o Jay, desde que nós casamos.

Jennie: – Casada, mas o fogo no rabo da Kim, a vadia que habita em você, nunca se apagará. – ela disse convicta e eu gargalhei.

S/N: – Você é idiota, Jennie.

Estávamos andando juntas com várias compras, enquanto conversávamos e riamos.

XXX: – Kim S/N! – ouvi uma voz masculina me chamar que soou atrás de mim e me virei.

S/N: – Jong-Suk? – sorri forçado para ele, depois olhei disfarçadamente para todos os lados para ter a certeza de que não tinha nenhum segurança do Park me vigiando.

Aparentemente não tinha ninguém me vigiando, fiquei aliviada. Eu pedi um milhão de vezes ao Jay para não colocar nenhum de seus homens atrás de mim, mas duvido muito que ele tenha me dado ouvidos. Jay provavelmente deve ter mandado alguém me vigiar, pois conheço bem o Park.

Jong-Suk: – A gente pode conversar? – perguntou com sua típica postura sexy.

Se eu não estivesse comprometida com o Jay, despreocupada sem ninguém estar me vigiando, eu iria conversar com o Jong-Suk sem pensar duas vezes.

S/N: – Na verdade, eu não… – tentei negar de alguma forma. – É que…

Jong-Suk: – Eu não vou demorar, prometo. – insistiu, olhando nos meus olhos completamente desesperado para ter minha atenção.

Olhei para a Jennie, e entreguei todas as minhas sacolas para ela.

S/N: – Jennie, me espera aqui, tá bom? – a Kim apenas assentiu.

Segui o Lee até o estacionamento, que por sinal estava vazio, e assim que nos aproximamos do seu carro, ele me prensou contra o carro e roubou um beijo feroz e violento dos meus lábios que obviamente não correspondi.

Jong-Suk: – Eu estava com saudades de você, sua vadia. – ele disse ainda me beijando afoito, enquanto seus dedos permaneciam firmes nos meus cabelos e sua boca tomava uma tonalidade avermelhada por causa do meu batom vermelho.

Por mais que eu quisesse prestar os meus serviços a ele, não podia, pois tenho certeza que tem alguém me vigiando e obviamente vai avisar ao Jay.

S/N: – Jong-Suk… – tentei falar, mas seus lábios desceram até meu pescoço e eu arfei. – Agora nã-não.

Não posso dizer a ele que; eu não estou mais trabalhando como prostituta, nem que estou casada com o Jay Park.

Eu ainda estou considerando a ideia da Hoody sobre ajudá-los a investigar o Lee, me infiltrar na festa e procurar saber o que ele está aprontando.

Suas mãos subiram sob o meu vestido que na verdade era da Jennie, já que o Jay fez questão de rasgar as minhas roupas com as próprias mãos. O Lee me beijou com mais intensidade, e apalpou minha bunda com sua mão debaixo do vestido.

S/N: – Lee, alguém pode aparecer aqui. – falei olhando para os lados, ciente de que tinha algum capanga do Jay me observando.

Jong-Suk: – Como se você se importasse. – riu pelo nariz. – Você não se lembra das vezes que eu meti em você no meio da boate lotada do Hobi?

S/N: – Tá, mas estávamos no escuro, no meio de dezenas de pessoas e ninguém estava olhando pra nós. – sorri safada, tomando minha postura de Kim S/N vadia, e deslizei minhas mãos por seu peitoral. Era o único jeito de dar um fora nele, senão vai acabar dando problema pra mim. – Aqui só não é um bom lugar, baby.

Jong-Suk: – Entra no carro. – ele falou autoritário e eu estremeci.

S/N: – Agora eu não posso. – recusei de imediato, negando com a cabeça.

Jong-Suk: – Eu vou pagar, vadia. Entra na porra desse carro.

Porra!

S/N: – Olha aqui! – falei séria e ele finalmente olha nos meus olhos. –– Você pode enfiar essa merda de dinheiro no seu cu! Eu não estou interessada! – tentei sair dali, mas ele me agarrou pelo cabelo.

Jong-Suk: – Então quer dizer que agora você gosta de bancar a difícil? – me virou de costas e mais uma vez me prensou contra o carro, subindo o meu vestido e dando um forte tapa na minha bunda. – Eu gostava da Kim facinho, mas gosto dessa também. – roçou seu pau coberto pela calça na minha bunda e logo eu notei o volume do mesmo, o que fez meu estômago revirar.

Lee mordeu o lóbulo da minha orelha e eu fechei os meus olhos com força ao sentir seus dedos tocarem a minha intimidade, não demorando muito para que algumas lágrimas rolassem pelo meu rosto.

Okey… eu não sou a garota mais santa do mundo, mas uma coisa é você transar porque quer, e outra bem diferente é você ser forçada a transar.

Eu estava desesperada por dentro e a minha vontade era de gritar, mas eu estava tão em choque com a situação que nunca aconteceu comigo, que eu não conseguia nem sequer reagir a aquilo.

Os dedos do Lee começaram a puxar minha calcinha para o lado, mas o logo recuou rapidamente.

Jong-Suk: – Merda. – resmungou me virando de frente para ele. – Vai, vaza daqui, tá legal!?

Assim que ele falou isso, eu saí correndo, enquanto lágrimas de pavor, medo e raiva percorreram o meu rosto.

Lee ia mesmo me estuprar?

— Claro! Você dá liberdade, você se comporta feito uma vadia. Você queria o quê? Que ele te respeitasse? Hahaha poupe-se Kim, essa é a única coisa que você nunca terá dos homens. – disse o meu subconsciente e eu fiquei extremamente nervosa com isso.

Avistei a Jennie me esperando impaciente, então rapidamente ergui minha cabeça e sequei as minhas lágrimas, tentando ficar normal, já que foi a primeira vez que fiquei nervosa com aquela situação inusitada.

— Isso mesmo, sem drama, aceite que você teria merecido que dói menos. – disse meu subconsciente e tive que concordar.

Afinal, os homens não entendem que quando dizemos "Não" é porque realmente não queremos, mas parece que ouvir isso de uma prostituta é como uma piada.

Jennie: – Porra! Você demorou. Aonde vocês foram? E o homem? O que ele queria afinal? – perguntou assim que me aproximei dela.

S/N: – Ele queria os meus serviços, é claro. O que mais ele iria querer de mim, Jennie? – perguntei debochando.

Jennie: – Uhum… – me olhou arqueando as sobrancelhas. – E você?

S/N: – Disse que não estava disponível no momento. – respondi pegando algumas sacolas para ela não ter que andar com um monte. – Agora vamos dar o fora daqui.

Fiquei com aquele pensamento na cabeça até sairmos do shopping, pensando que se acontecesse mesmo, eu teria sido violada, e provavelmente afetaria o bebê. Respirei profundamente aliviada, vendo a Jennie dirigindo ao meu lado e toquei minha barriga, fazendo de tudo para esquecer aquilo.

Ainda bem que não aconteceu nada grave…

Jong-Suk

Vi a S/N correndo em direção ao shopping, e dei um murro no vidro do meu carro que nem sequer fez um arranhão.

Maldita S/N!

Tudo o que eu tinha que fazer, era me satisfazer, depois jogá-la em um canto qualquer e ir embora, mas então ela começou a chorar e atrapalhou tudo.

O que acontece comigo quando estou com você, S/N?

Quando ia entrar no meu carro, um pouco antes de abrir a porta, rapidamente levei um soco na cara que me fez cambalear e cair no chão, sentindo minha vista embaçar e meu nariz sangrando.

Jong-Suk: – Que porra é essa!?

Não tive tempo de me recuperar e levei um chute no estômago, e um chute nas costas. São três caras, minha visão estava ruim, mas eu consegui distinguir os seus vultos.

Tentei me levantar mais uma vez, mas me atingiram com uma coronhada na cabeça.

Meu corpo já estava dormente e eu começava a cuspir sangue sem parar, enquanto os caras pareciam insaciáveis em me agredir, até serem interrompidos pelo barulho de sirenes da polícia.

Que ótimo a polícia por aqui, acho que seria melhor ser morto logo.

Um dos caras se curvou dando um tapa na minha cara, pegou o colarinho da minha camisa social e deu um socão em cheio no meu rosto.

XXX: – Isso é pra você aprender a nunca se meter com um Park!

Acabei rindo e confirmando minhas suposições, então S/N e Jay estão realmente juntos.

Interessante.

Não é preciso muito pra saber que essa surra não foi porque eu roubei o seu último carregamento, mas sim porque eu quero comer no mesmo prato que o Jay.

Park, você é um comédia!

Me levantei com uma puta dificuldade, ouvindo as sirenes cada vez mais próximas e entrei no meu carro dando partida, sem me importar com a dor e meu nariz jorrando sangue sem parar, assim como o gosto horrível de ferro na minha boca.

[...]

Félix: – Coloque ele aqui. – falou apontando para o sofá, onde dois dos meus seguranças que me tiraram de dentro do carro, me colocaram sobre o sofá. – Yuna, traga o kit de primeiros-socorros, rápido! – pediu ao ver os meus ferimentos e a empregada saiu correndo em busca do que ele pediu.

Félix fez os curativos em mim, enquanto a empregada o ajudava.

Jong-Suk: – Tá bom, Yuna! Me dê isso aqui, eu já estou bem. Pode se retirar. – falei segurando o saco de gelo sobre o meu olho esquerdo, e ela assentiu se retirando.

Félix: – Eu falei pra você não sair sozinho, porra! – gritou irritado, me fazendo revirar os olhos, o que doeu muito já que levei a maior porrada. Na verdade, cada centímetro do meu corpo doía por causa das agressões. – Você sabe que o Jay quer a sua cabeça como prêmio e você fica brincando com o perigo!!!

Jong-Suk: – Eu não tenho medo do Jay. Muito menos agora que eu sei que temos mais um interesse em comum. – sorri de canto ao pensar na S/N.

Félix: – Do que você está falando?

Jong-Suk: – É a S/N!

Félix: – O que tem a garota?

Jong-Suk: – Eles estão juntos.

Félix: – E qual é o problema se ele resolveu assumir a prostituta?

Jong-Suk: – O problema é que ela é minha! – me levantei irritado e chutei a mesa de centro, vendo tudo que estava sobre a mesa ir de encontro ao chão. – E nada e nem ninguém vai mudar isso, muito menos o Park. Eu quero a S/N!

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