"Imprudentes"


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Capítulo 26

— "Imprudentes"

Park S/N

Jay já estava há um bom tempo em silêncio, olhando para qualquer canto que não fosse a minha cara. Sua respiração estava um tanto descompassada, como se ele tivesse esquecido de como se respira e estivesse reaprendendo a fazer tal função humana.

S/N: – Jay, fala alguma coisa, porra. – tomei coragem para enfim dizer algo a ele.

Jay me olhou com um olhar indecifrável e ao mesmo tempo assustador. Meu corpo inteiro estremeceu, e por um momento o meu psicológico começou a me preparar para mais uma briga.

Jay: – Você mexeu nas minhas coisas? – ele perguntou visivelmente nervoso.

S/N: – O quê? – franzi a testa.

Jay: – Você mexeu nas minhas coisas, S/N!? – ele perguntou mais uma vez em uma falsa calma, é muito evidente que ele está tentando a todo manter-se calmo. Ele parecia estar se controlando ao máximo para não estourar ali, o que me deixou surpresa no quanto está se esforçando para não brigarmos.

S/N: – Não! Não mexi nas suas coisas!

Jay: – Então como você sabe sobre o Je… han… – pronunciar o nome do seu irmão gêmeo parecia lhe causar dor, literalmente, ele disse aquele nome tão pequeno como se estivesse recebendo uma facada no peito.

S/N: – Ele veio falar comigo quando estava saindo do consultório, na última consulta que nós fomos quando descobrimos que estou grávida de uma menina.

Jay se levantou completamente fora de si, a raiva estava lhe dominando, isso era nítido na sua expressão facial, e na maneira furiosa como ele andava de um lado para o outro do quarto.

O meu corpo já estava começando a ficar na defensiva, esperando pelo momento em que ele iria descontar toda aquela raiva em mim.

Por que eu fui abrir a boca? Que saco, nós estávamos tão bem. Tínhamos acabado de nos acertar depois de semanas brigados, e eu tinha que abrir a minha boca grande para tocar no assunto justo agora?

Jay: – O que ele queria? – perguntou aparentemente um pouco mais calmo, se sentando novamente ao meu lado na cama, o que me deixou surpresa de novo.

S/N: – A minha ajuda, ele queria que eu o ajudasse a ter informações sobre o pai de vocês, o Jihoon. Ele disse que queria tentar entrar em contato comigo depois, e por isso eu resolvi te contar, pois é óbvio que eu não vou ajudá-lo e eu não sei o que eu vou dizer quando ele cruzar o meu caminho de novo. E também, eu acho que você tinha o direito de saber, pois isso diz respeito a você e sua família.

Jay: – Jehan não faz parte da minha família há um bom tempo... – ele disse pensativo olhando para o chão. – E Jihoon… – riu sarcástico, como se lembrasse de algo. – Você não encontraria muita coisa dele. – permaneci calada olhando para o Jay sem entender, até que enfim ele me olhou de modo triste. – O meu pai está morto…

Acho que é a primeira vez que eu vejo o Jay triste, e fiquei emotiva vendo-o assim.

S/N: – Eu sinto…

Jay: – Não sinta. – me interrompeu imediatamente. – O meu pai era um filho da puta, mereceu morrer. – ele disse com desprezo, como se odiasse o pai profundamente. – Há cinco anos atrás o meu ir… o Jehan conheceu uma garota, na verdade ele nos apresentou ela, ou melhor dizendo, nós descobrimos que ele estava se relacionando com essa garota a mais ou menos dois anos. Rosé era uma boa pessoa, sério, até mesmo pra mim que odeio todo mundo. Ela era doce e gentil, e o melhor, aceitava Jehan independente do caminho que ele e a nossa família estava seguindo. Ela era uma garota agradável, o erro dela foi agradar o meu pai. Jihoon começou a se sentir atraído pela namorada do meu irmão, se eu não me engano ela tinha 19 ou 20 anos. E se tinha uma coisa que Jihoon não sabia aceitar era "não", e isso não foi diferente quando a Rosé o rejeitou, afinal, ela amava o Jehan, jamais o trairia, não por livre e espontânea vontade. – deu uma pausa na sua fala, olhando pra mim novamente. – Porra, por que estou te contando isso? – ele riu pelo nariz, olhando pra mim todo risonho.

S/N: – Continue… – peguei em sua mão, o incentivando a continuar falando.

Jay: – Meu pai conseguiu a Rosé na base da chantagem. Ela seria dele em troca da liberdade do seu pai que por alguma razão foi acusado de roubar uma coisa que ele "o pai de Rosé" sequer sabia da existência.

S/N: – E o seu irmão descobriu?

Jay: – Sim, a Rosé contou tudo pro Jehan quando ela já não suportava mais ser usada pelo meu pai, e o pior era ficar enganando o Jehan.

S/N: – E o que ele fez?

Jay: – Uma briga inacabável começou entre eles e eu intervi.

S/N: – Você ficou do lado do seu pai?

Jay: – Jehan não era de todo um santo. O meu pai errou sim em relação a Rosé, mas o meu irmão era irresponsável, precipitado e estava disposto a botar tudo a perder por causa de uma vadia. Ele praticamente entregou o meu pai de bandeja para os Lee's, a sorte é que eu consegui chegar a tempo.

S/N: – Ele amava aquela vadia, Jay. Independente do que você ou seu pai pensavam dela, o Jehan amava ela. E quando se ama alguém, você só quer protegê-la independente das consequências e circunstâncias.

Jay: – Eu sei disso agora, eu ainda tento entender o "agora" – ele suspirou olhando pra mim estranhamente. – Enquanto eu amar é realmente complicado e eu odeio isso. Às vezes eu me sinto só…

Fiquei ainda mais confusa… Será que ele está falando de mim?

S/N: – Você não está sozinho, Jay. Você tem um tempo para si, para refletir, e até mesmo fazer coisas que você não faria perto de outras pessoas. Mas dentro de você está preenchido, você sabe que tem alguém, você sabe que tem alguém ali por você. Agora estar só, é você se sentir sozinho o tempo todo, é sentir o vazio dentro de você, é você estar em meio a dezenas de pessoas e se sentir como se estivesse em um quarto escuro, apenas você e a solidão. É saber que não tem ninguém com você, que ninguém se importa se você está vivo ou não, que a sua presença ou a sua ausência não faz diferença. Em algum momento alguém vai se lembrar de você, vai pensar em você, vai desejar a sua companhia. Estar sozinho é momentâneo, estar só é constante. – falei tentando animá-lo, pois ele está ficando muito sensibilizado.

Jay: – Nossa… – ele olhou diretamente para os meus olhos. – Você me fez lembrar da minha mãe agora, de quando ela ainda era viva, é claro. – olhou para o chão novamente todo entristecido.

S/N: – Eu sinto muito pela sua mãe, Jay. – me aproximei dele com cuidado, segurando sua mão fortemente. – O que aconteceu com ela?

Jay: – Leucemia. – ele respondeu parecendo não gostar de tocar nesse assunto.

S/N: – Eu sinto muito mesmo, e você não está só.. Você tem os seus fiéis amigos.

Jay: – Ter amigos é bom, na verdade é maravilhoso, mas não é como ter uma família. Por um momento você até se engana e acha que amigos podem substituir uma família, mas não pode, não é a mesma coisa. Cedo ou mais tarde você sentirá falta de ter uma família estável de verdade.

S/N: – Você tem a mim e a Hyuna. Nós somos a sua família. – o abracei apertado e tive certeza que ele sorriu fraco.

Jay: – Não precisa dizer isso só porque está com pena de mim.

S/N: – Não é pena! Você acha mesmo que se eu não gostasse nem um pouquinho de você, eu não teria fugido? – ele riu da minha fala e rimos.

Jay: – Eu já estava estranhando mesmo.

S/N: – Por mais que às vezes eu não demonstre isso, eu sinto algo especial por você, Jay. Algo que me faz querer ficar, me faz querer fazer dar certo, algo que insiste pra que eu lute por nós dois. – eu disse olhando nos olhos dele, enquanto ele prestava atenção em cada palavra que eu dizia. – Eu não vou dizer que é amor, eu estaria mentindo na verdade, mas eu quero nos dar uma chance. Eu quero tentar te amar de verdade. Eu quero poder retribuir o que você sente por mim. Eu estou disposta a perder a minha postura de bandida má, só para amar você.

Jay gargalhou alto, e eu encarei ele séria.

Jay: – Bandida má? Você? – gargalhou mais ainda. – Você não sabe nem pegar em uma arma, S/N, cala a boca.

Fechei a cara irritada, mas logo sorri.

S/N: – Em compensação, eu só tenho 18 anos e já sou a rainha da máfia, né, meu rei?

Jay: – É sim, minha rainha. – ele falou me dando um breve beijo. – Você e a nossa princesinha aqui… – acariciou a minha barriga sorrindo. – Vocês mandão nessa porra toda.

S/N: – Jay, Jay, não me dê tanto poder, é perigoso!

Jay: – Eu sei disso, e eu quero ver o circo pegar fogo mesmo.

Eu ri, olhando-o um tanto pensativa. Nós estamos parecendo um casal, agora sim estamos juntos como se fossemos realmente um casal.

S/N: – Quem diria, Jay Park e Kim S/N juntos de verdade. Eu nunca imaginei. – confessei dando uma risada.

Jay: – Na verdade eu já sabia que teríamos uma história louca juntos, desde a primeira sentada que você me deu. – ele sorriu maliciosamente. – E agora é Park S/N, não esqueça disso.

S/N: – Ah, Jay! – dei um tapa no seu braço. – Por que você sempre corta o clima?

Jay: – Mas eu só disse a verdade. – ele falou rindo. – Tudo bem que no momento eu estava meio bêbado, mas na hora que eu senti aquela quicada, céus, na hora eu pensei "eu vou me casar com essa mulher" e não é que eu me casei mesmo. Eu juro que foi isso que eu pensei na hora.

S/N: – Idiota! Desse jeito eu vou começar a pensar que você me engravidou de propósito. – olhei pra ele desconfiada.

Jay: – Talvez eu tenha mesmo. – sorriu malicioso e mordeu o seu lábio inferior.

S/N: – JAY! – arregalei os meus olhos quase acreditando nisso.

Jay: – Tô brincando. – ele riu humorado. – Mas é sério, você se lembra de quando a gente se conheceu?

S/N: – É claro que eu me lembro.

Jay: – Também, não tem como esquecer o jeito que eu te fodi gostoso naquela noite.

S/N: – Verdade. – mordi meu lábio inferior, me lembrando daquela noite prazerosa e acabei lembrado que estamos todo esse tempo juntos. – Porra, já estamos nessa putaria a quase seis meses. – eu ri com este fato.

Jay: – Caralho, nós nos conhecemos a seis meses e você está grávida de quatro meses e meio, porra, a gente foi rápido, hein?

S/N: – Imprudente, eu diria que fomos imprudentes.

Jay: – Vem cá. – ele me puxou para perto de si.

S/N: – O que foi? – olhei pra ele confusa.

Jay: – Eu quero te beijar. – tocou o meu rosto, olhando para os meus lábios.

S/N: – Só beijar? – fiz um biquinho com os lábios.

Jay: – É óbvio… que não.

Ri e deixei que ele me beijasse, logo me introduzindo a deitar na cama e ficando sobre mim com cuidado para não colocar peso, tomando os devidos cuidados para não me machucar e não machucar a bebê.

Começamos a transar gostoso, nada de safadeza, sem grosseria, apenas fazendo amor como papai e mamãe.

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