"a última palavra é a minha"

Capítulo 14

– "a última palavra é a minha"

Park S/N

Olhei o Jay entrar na mansão e franzi a testa. O que ele falou no carro foi meio confuso pra mim, não dá pra entender o Jay quando fica irritado, na verdade enciumado.

Mas que porra foi essa?

Ah merda! Eu nunca vou entender esse homem…

Assim que entrei na mansão, vi a Hoody agarrada ao Jay que estava sentado no sofá, vendo alguma coisa no notebook do Gray com Loco e o Simon.

Revirei os olhos e bufei, indo para a cozinha procurar algo para comer. Detalhe sobre a gravidez; Eu ando comendo o dobro ou talvez o triplo do que normalmente costumo comer, basta eu lembrar que existe cozinha em casa que eu vou comer logo.

S/N: – Idiota… – resmunguei e peguei uma maçã na geladeira.

Jay: – Quem exatamente? – senti um tapa estalado em minha bunda.

Não respondi nada, virei para ele e o olhei completamente chateada.

Jay: – Qual é o problema agora?

S/N: – Cínico. – revirei os olhos e fui passar por ele, mas ele me abraçou por trás. – Me solta!

Jay: – Ciumenta. – beijou minha bochecha.

S/N: – Você foi me buscar pra ver aquela palhaçada com a baranga?

Jay: – Foi ela quem me agarrou. – deu de ombros.

S/N: – Tá bom, Jay! – me livrei de seus braços. – Eu vou pro quarto.

Jay: – Eu vou com você.

S/N: – Eu sei o caminho.

Ele me ignorou completamente e me seguiu até o quarto. Mal tive tempo de pensar, quando rapidamente o Jay me empurrou sobre a cama e ficou em cima de mim.

Olhei pra ele sem entender nada e então ele me beijou. Mas antes mesmo que ele pudesse fazer alguma coisa, seu celular tocou e ele logo atendeu.

Jay: – Fala! – ele disse ao atender. – Beleza. Desço em dez minutos.

S/N: – Dez minutos não dá pra fazer muita coisa. – provoquei ele, sorrindo maliciosa.

Jay: – Você é que acha. – sorriu malicioso também logo tirando o meu short e puxando a minha calcinha para o lado, em seguida me penetrou inesperadamente.

Não sei como ele tirou a calça tão rápido, mas sentir cada centímetro do seu membro dentro de mim é prazeroso demais.

Soltei um baixo gemido, e sorri ao senti-lo por completo dentro de mim.

S/N: – Ãããããh Jayy… – gemi e então ele selou os nossos lábios.

Seu corpo se forçava contra o meu, enquanto nossas línguas disputavam uma batalha dentro de nossas bocas.

S/N: – WOOOOOW!!! – gemi e o abracei apertado, escondendo o meu rosto em seu pescoço.

Jay aumentou seus movimentos ansioso por seu ápice e suas estocadas tornaram-se mais brutas, fazendo o meu corpo entrar em um completo colapso.

Por fim conseguimos um delicioso e prazeroso orgasmo juntos.

Jay começou a sair de dentro de mim e então o abracei apertado, envolvendo minhas pernas em sua cintura e o impedindo de sair.

S/N: – Você tem certeza que quer ir? – provoquei mordendo o lóbulo de sua orelha.

Jay: – Eu tenho que ir. – suspirou ainda cheio de tesão. – O dever me chama.

S/N: – Ah, qual é? Você é chefe, só precisa dar ordens. – choraminguei.

Jay: – Antes era assim. – riu pelo nariz. – Eu tenho responsabilidades em dobro, o que significa que eu tenho que acompanhar tudo de perto. – me deu um selinho rápido e se levantou. – Depois da reunião, podemos ter outra conversa. – piscou pra mim ironizando a "conversa".

S/N: – Eu posso ficar lá com vocês? Estou tão entediada.

Jay: – É melhor não. Eu não quero você metida nos meus assuntos.

S/N: – Eu prometo que vou ficar quietinha. – falei manhosa.

Jay suspirou e assentiu. Sorri e me levantei vestindo meu short.

Entramos no escritório e lá encontramos o; Loco, Simon, Gray e… Hoody.

Logo o meu humor já não era mais o mesmo, e Jay pareceu perceber, já que envolveu seu braço em torno da minha cintura e me direcionou até sua cadeira de couro, se sentando na mesma e fazendo eu me sentar em seu colo, despertando o olhar fuzilante da Hoody.

Jay: – Eu posso saber por qual razão vocês me interromperam?

Hoody: – O que nós interrompemos exatamente? – Hoody perguntou olhando diretamente para o Jay.

S/N: – Uma maravilhosa foda com a mulher dele. – respondi pelo Jay e ela sorriu forçado pra mim, e eu claro que retribui o "sorriso", notando um ar risonho do Jay e dos outros.

Loco coçou a garganta, chamando a atenção de todos.

Loco: – Foi mal, Jay. Nós não teríamos interrompido nada se realmente não fosse importante. – justificou. – O assunto da vez é, claro, Lee Jong-Suk, de novo.

Gray: – Aquele cara está nos causando problemas. Dessa vez ele roubou uma de nossas cargas mais valiosas, mais especificamente a que estava vindo de Atlanta.

Jay bufou sem gostar de ouvir isso, revirando os olhos irritado.

Jay: – Maldito.

Gray: – E como se não bastasse, ele está programando um tipo de festa privada que com certeza não é coisa boa, considerando os convidados específicos da lista dele. Não é uma convenção entre o bando dele, não tem nenhum russo nessa lista e os aliados estadunidenses dele também não foram convidados, pelo contrário, ele meio que está fazendo uma festa pros seus próprios inimigos com exceção de nós.

Jay: – É óbvio que ele está tentando conseguir mais aliados, ele está tentando fazer a Coréia do Sul se virar contra mim e assim conseguir toda a Seul. – Jay ficou pensativo por alguns segundos, até que rapidamente teve uma ideia. – Alguém de nós tem que estar lá para saber do que se trata. Simon liga para Lisa e manda ela voltar.

Quem é Lisa? Só pode ser mais uma vadia como a Hoody.

Simon: – A Lisa ainda não terminou as paradas no Brazil.

Jay: – Ela volta e termina depois quando resolver esse lance para nós.

Gray: – Eu não acho que deveríamos deixar uma coisa de lado para resolver outra. Se as coisas desandam no Brazil e não tiver nenhum representante nosso lá, teremos problemas.

Jay: – Gray, qual é, eu sei que você mandou a Lisa para o Brazil de propósito. Mas agora não é hora de misturarmos problemas pessoais com os problemas da gangue.

Gray bufou irritadinho, mas concordou.

Loco: – E bota pessoal nisso! Um mal consegue olhar na cara do outro. – riu pelo nariz.

O que será que aconteceu entre o Gray e essa tal de Lisa?

Hoody: – Eu acho que temos a pessoa perfeita aqui para se infiltrar na festa do Jong-Suk.

Todos: – Quem???? – todos a olharam com curiosidade.

Hoody: – Quem melhor do que a própria vadia dele para estar lá!? – olhou para mim e eu definitivamente não gostei de como ela se referiu a mim.

Jay: – Em primeiro lugar, a S/N não é vadia daquele cara. Ela é minha vadia.

Isso melhorou muito, Jay, obrigada.

Jay: – E em segundo lugar, sem chances de eu deixar ela perto daquele merda.

Loco: – A ideia da Hoody não é ruim. Afinal, o Lee não sabe que vocês estão casados e muito menos que a S/N parou de se prostituir, então, ela pode entrar na festa normalmente como uma das garotas do Jong-Suk.

Hoody: – Casados? – ficou confusa. Acho que ela não sabia, mas não importa.

S/N: – Uma das garotas não! A preferida dele. – falei só para provocar o Jay pela maneira que ele falou de mim e logo pude sentir uma de suas mãos apertarem minha cintura e eles rosnou no meu ouvido.

Jay: – Talvez você queira que eu te mande de presente para ele.

S/N: – Ele ficaria grato. – falei provocativa. – Afinal, quem não quer um presente desses!? – apontei para mim mesma, deslizando minhas mãos dos seios até a minha cintura.

Loco: – Eu morreria feliz. – falou o Loco olhando pra mim e eu sorri para ele.

Jay: – Tá querendo morrer, Loco!? – Jay perguntou em um tom de voz rude.

Loco engoliu em seco e balançou a cabeça negativamente.

Hoody: – E então vamos fazer uma votação. S/N não pode votar. Quem concorda com a minha ideia levanta a mão.

Simon, Gray e Hoody levantaram a mão. O Loco levantou a mão também, mas logo abaixou a mão quando o Jay encarou ele com raiva.

Hoody: – Três votos a favor contra dois. Sendo assim… – parou de falar vendo que o Jay já estava visivelmente irritado com tudo isso.

Jay: – Sendo assim eu que mando nessa porra toda e a última palavra é a minha, e eu digo não! – falou extremamente irritado com todos. – Podem pensar em outro plano!

Jay se levantou e saiu me arrastando para fora do escritório.

S/N: – Jay, qual é, cara!? Pensa direito que a ideia da Hoody não é ruim. Nós temos uma carta em nossas mãos e você não quer jogá-la!? – tentei convencê-lo.

Jay: – Eu já disse que não e eu não costumo voltar atrás com a minha palavra.

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