"a mulher do Jay Park"

Capítulo 18

— "a mulher do Jay Park"

Park S/N

Assim que a Jennie parou o carro na mansão do Park, descemos e pegamos as compras no banco de trás, e no porta-malas.

Jennie: – Tantos homens. – comentou observando os seguranças espalhados por toda a mansão do lado de fora.

S/N: – Pois é… – fomos andando com as sacolas até a grande sala de estar, logo o Simon apareceu e chamei ele. – Simon, leve a Jennie para casa.

Jennie: – Eu quero ir sozinha. – murmurou ao meu lado, olhando o homem sério vindo até nós.

S/N: – Relaxa. Ele vai te levar em segurança pra casa. E aquele carro que saímos é dele, já que não podemos pegar os carros do Jay. – revirei os olhos indignada.

Simon: – Vamos logo então. Depois vou ficar ocupado.

Dei algumas compras para a Jennie levar, já que comprei algumas coisinhas pra minha amiguinha, acho que não sou tão egoísta assim.

Simon saiu lá pra fora, indo na direção do seu carro.

S/N: – Vai logo! – dei um pequeno empurrãozinho para a Jennie ir logo com o Simon. – Tchau! – acenei pra ela.

Jennie: – Manda mensagem. Tchau! – foi indo e acenou também.

Vi o Jay passando lá do outro lado, ele falava irritado com alguém pelo celular. Não sei se ele me viu aqui, então rapidamente peguei as minhas compras e corri direto para o quarto. Eu não tinha coragem de olhar para a cara do Jay depois do que aconteceu no shopping, obviamente ele vai ficar irritado.

Ele sempre está irritado.

Poxa, sou a mulher dele… tudo bem que é tudo por causa do bebê, mas porra, mesmo assim… eu quase fui estuprada por seu maior inimigo...

Deixei as sacolas de compras jogadas no closet, depois eu arrumo isso.

Eu tomei um banho rápido e me deitei na cama, tentando forçar um sono. Tudo para fugir do Jay, pois sei que cedo ou mais tarde ele vai ficar sabendo do que aconteceu.

Jay Park

Jay: – Entra! – falei ao ouvir alguém bater na porta.

Já faz alguns minutos que encerrei a reunião com o pessoal, inclusive a Lisa, pois temos que planejar tudo para a festa do Lee.

Chan: – Com licença, patrão. Eu preciso falar contigo.  – falou Bang Chan entrando no escritório, ele é o chefe da segurança.

Apesar de ser jovem, ele foi o único que demonstrou mais lealdade a mim e sempre fez seus trabalhos com excelência. Claro que ninguém é perfeito, e sempre acontece algum imprevisto que nos causa problemas.

Jay: – Estou ouvindo. – falo acendendo um cigarro e dando a primeira tragada.

Chan: – Acho que teremos problemas com os Lee's.

Jay: – Mais do que já temos? – questionei ironicamente e ri pelo nariz.

Chan: – Desculpe, patrão, mas nós acabamos agindo sem a sua ordem. Tivemos que agir rápido e não teve como lhe informar antes.

Jay: – Merda. – resmunguei ao ouvir isso. – Não me diga que vocês mataram mais um dos capangas deles. Já tivemos problemas suficientes com isso um tempo atrás.

Chan: – Demos uma boa surra no Lee Jong-Suk.

Jay: – O quê??? Caralho, Chan! Eles vão cair matando em cima da gente agora! Não que eu tenha medo deles, mas a intenção no momento era ficarmos quietos para pegá-los de surpresa com o plano que estamos montando. E agora vocês vão lá e fazem uma merda dessas!? Puta merda, viu!? Quantas vezes eu tenho que dizer que não é para agir sem minhas ordens, caralho!?

Chan: – Eu me lembro perfeitamente que o senhor fez uma exceção se envolvesse a segurança da senhora Park.

Nesse momento o meu coração gelou, por mais que eu tivesse visto a S/N chegar e ir para o quarto, eu estava ocupado demais para reparar se ela estava bem ou não.

Jay: – O que o Jong-Suk fez?

Chan: – Ele tentou abusar da senhora Park. Ele chegou a tocá-la, só não intervimos por medo dele estar armado e acabar ferindo ela. Mas quando pensamos que ele iria tentar… – pausou sua fala pensativo. – tentar penetrá-la, fomos reagir, mas então ele recuou e deixou a senhora Park ir embora. E quando ela se distanciou voltando para dentro do shopping, nós aproveitamos a oportunidade e agimos, dando a maior surra nele, como um aviso para nunca mexer com um Park, como o senhor mesmo disse.

Fiquei pensando a respeito, ainda bem que permitir essa exceção com a segurança da S/N e do pequeno Park que ela carrega no ventre. Eu já esperava por uma situação assim, mas não pensei que fosse desse jeito.

Eles tinham que se encontrar coincidentemente no shopping?

Jay: – Vocês fizeram bem. Que se dane o que eles vão fazer agora. Eles que venham pra cima de nós que estaremos esperando por eles. – me levantei, começando a andar para um lado e outro com a minha mente vagando em meio a dezenas de pensamentos confusos. – Você tem certeza que ela não queria?

Chan: – Como assim? Ela é sua mulher, senhor Park, por que ela faria isso?

Jay: – Antes de ser minha mulher, ela era uma vadia barata e eu não tenho visto isso mudar desde que nos casamos. A única coisa que vejo é que ela adora testar a minha paciência. Agora só me responda uma coisa, o Lee Jong-Suk realmente tentou abusar dela ou ela se ofereceu para ele?

Chan: – Eu não sei ao certo, Park. Eles estavam distantes do nosso campo de visão. – suspirou profundamente, como se estivesse lembrando de algo. – Ah, ela foi com ele até o estacionamento por vontade própria.

Não para acreditar!

Jay: – Ela foi até um lugar vazio com ele!? – Chan assentiu. – A amiga dela estava junto? – negou com a cabeça.

Chan: – Ela deixou as sacolas que segurava com a amiga, e acho que pediu para esperar por ela dentro do shopping, já que a tal amiga ficou com todas as sacolas esperando ela voltar.

Passei as mãos nos meus cabelos completamente irritado com a situação, deixando-me extremamente com raiva só de imaginar a cena. Chan percebeu o quanto eu estava ficando nitidamente irritado, veio até mais próximo de mim e deu uns tapinhas na minha costas.

Chan: – Fique calmo, Park, pelo o que eu vi, ela não tinha intenção de ir pra cama com ele. Quando as coisas começaram a sair do controle, ela tentou recuar e ele começou a se mostrar completamente agressivo.

Jay: – Quando as coisas saíram do controle!? – ri morrendo de raiva e joguei as coisas da minha mesa sobre o chão, e o Chan afastou-se um pouco de mim surpreso com minha atitude inesperada. – Quando ela percebeu que estava sendo vigiada por um dos meus seguranças, né!?

Chan: – Eu acho que ela não notou a gente ali. Estávamos bem discretos.

Jay: – Não é questão de ser discretos, Chan. Ela me conhece e sabe que eu jamais deixaria ela sair sozinha só com a Jennie, ela só se esqueceu por um momento. A desgraçada ia se jogar nos braços dele. – rangi os dentes com raiva. – Na próxima vez eu quero a cabeça do Lee em cima da minha mesa! Coloque quantos seguranças for preciso na cola do Lee e a primeira oportunidade que tiverem mate-o.

Chan: – Mas e os russos!?

Jay: – Foda-se os Russos! Lee Jong-Suk se meteu com a mulher do Jay Park e isso não tem perdão e muito menos misericórdia. – falei seriamente e saí do escritório batendo a porta.

Fui direto pro quarto, onde encontrei a S/N "dormindo".

Fingida!

Jay: – S/N, levanta!!!

S/N: – Uhum… me deixa, Jay. – tentou esconder o seu rosto com o cobertor, o qual eu puxei e joguei no chão com brutalidade.

Jay: – LEVANTA, PORRA!!! – alterei o tom de voz completamente com raiva.

S/N: – O que você quer, Jay? – falou ainda meio sonolenta e eu subi em cima dela, segurando fortemente o seu pescoço com minhas mãos. – Mas o que é isso!? – arregalou os seus olhos com minha brutalidade. – Me solta, Jay! – tentou se livrar das minhas mãos.

Jay: – Eu te dou uma brecha e você pensa em dar o cu pro Lee, é isso, desgraçada!? Você queria rir da minha cara junto com ele!?

Ela balançou a cabeça negativamente, ainda tentando tirar as minhas mãos do seu pescoço.

S/N: – Ele tentou…

Jay: – Ah, ele tentou te estuprar e blá blá blá blá!!! Meus homens já me disseram isso!! Só que eles não te conhecem como eu conheço, eles não sabem a vadia que você é!!! – dei um tapa na cara dela, a raiva já tinha me dominado por inteiro.  – Eles não sabem que você gosta de bancar a espertinha pra cima de mim! – dei outro tapa na cara dela, o que já deixou o seu rosto um pouco vermelho. – Isso foi o quê!? Uma tentativa de se vingar de mim por eu ter fodido com a Hoody!? É só você que pode foder com aquele idiota do Jimin!?  – apertei o seu pescoço e ela balançou a cabeça negativamente com seus olhos cheios de lágrimas.

S/N: – Eu juro que não ia fazer nada com ele! A minha intenção era só dar um basta entre eu e ele, mas então ele começou a…

Jay: – Por que será que eu não consigo acreditar em você!? – perguntei dando mais um tapa na cara dela. – Será que é porque você não passa de uma vadia mentirosa e rodada? – lhe dei outro tapa.

S/N: – Já chega! – tentou se levantar, mas foi completamente em vão. – Jay, sai de cima de mim, você está me machucando!

Jay: – E quem disse que não é essa a intenção? – apertei suas bochechas com força. – A vontade que eu tenho é de te matar e mandar o seu corpo de presente para o Jong-Suk!

S/N: – E por que você não faz isso!? Eu tenho um corpão e sou bonita! Você não pode me esconder dos homens!!!  – ela me empurrou com toda a sua força, conseguindo escapar de mim. – Eu cansei Jay! Eu cansei de ser humilhada por você! Cansei de você me tratar como um "nada" só por causa da porra de um filho! Você se casou comigo porque quis! Você sabia que eu era vadia, que eu já dormi com vários e que eu sou "fácil" como você mesmo adora dizer! Se foi por causa do bebê ou não, o problema não é meu! Eu nunca vou ser a esposa dos seus sonhos e muito menos vou perder o meu tempo tentando provar algo pra você! Eu não iria transar com o Lee, mas se você não acredita em mim o problema é seu! Eu estou foda-se pro que você pensar!

Fechei minhas mãos em punho, e sem pensar duas vezes dei um soco certeiro no rosto dela.

Ela me olhou assustada com a boca sangrando, rapidamente em uma atitude inesperada e completamente sedenta de ódio, a S/N pegou um copo de vidro sobre o criado-mudo e jogou na minha direção, atingindo diretamente o meu rosto, causando um corte na minha bochecha e quase perto do meu olho.

S/N: – EU NÃO FICO NESSA CASA NEM MAIS UM SEGUNDO!!! – gritou com raiva e foi sair do quarto, mas rapidamente eu puxei ela pelo cabelo, jogando-a com brutalidade contra a cama.

Jay: – Enquanto você estiver carregando o que é meu dentro de você, você não sai daqui nem pra ver o sol nascer. – falei friamente e saí do quarto batendo a porta com extrema força, sentindo a droga do meu rosto sangrando sem parar.

Tranquei bem a porta do quarto, chamei o Gray para ficar vigiando. Se ela tentar fugir não vai conseguir; pular da janela é impossível com a distância até o chão, e a porta está trancada com alguém vigiando.

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