00. PRÓLOGO
٬ 🕸️ ࣪. G O D S AND M O N S T E R S˵ ִ ۪۫ ˖ ֺ ☾︎
zero 𓄵 bedtime story.
─ Mamãe? ─ perguntou Larkin Hudson, de cinco anos, à mãe enquanto ela entrava na sala de estar da família, segurando um pequeno lobo de pelúcia contra o peito. ─ Você pode me contar uma história para dormir?
─ Claro, querida. ─ Diane Hudson disse, levantando-se do sofá onde estava sentada com o marido e o filho de oito anos e levantando a menina nos braços.
─ Qual você gostaria que eu contasse? ─ ela perguntou enquanto subia as escadas para chegar ao quarto de Larkin.
─ Aquele sobre aquela vez em que você foi salvo pelo lobo. ─ ela perguntou enquanto Diane a colocava na cama e Lark apertava o lobinho com mais força contra seu peito.
Ela chamou o pequeno bichinho de pelúcia de Grey e o escolheu como seu brinquedo favorito, já que ele a lembrava de sua história favorita, dentre as centenas que seus pais contavam para ocupar a mente dela e de seu irmão Tristan com um sentimento de admiração. Ela pedia a história do lobo pelo menos uma vez por semana, e sua mãe sempre ficava feliz em atender.
─ Tudo bem, ─ Diane disse com um sorriso, inclinando-se para frente e dando um beijo na testa da jovem. ─ Tudo começou quando eu tinha dezoito anos. Eu tinha acabado de terminar a escola e sua tia Jeanine e eu decidimos pegar o carro velho que dividíamos e viajar por todo o país.
─ Essa é uma longa viagem. ─ Lark disse com um sorriso surpreso.
─ Com certeza foi. Foi a primeira vez que estivemos sozinhos. Claro, tivemos alguns problemas, como o carro quebrar algumas vezes, mas sempre superamos eles. Saímos de Salem e seguimos para Nova York, para ver a Times Square e a Estátua da Liberdade. E depois disso, continuamos dirigindo. Paramos onde queríamos e fizemos as coisas que queríamos.
─ Algumas semanas depois, chegamos a Montana e decidimos tentar fazer algumas trilhas para caminhadas. ─ Diane continuou. ─ Agora, sua tia e eu nunca gostamos muito de esportes e de atividades ativas, mas quando você está cercado por algumas das mais belas trilhas para caminhadas do mundo, você não pode deixar passar. Então lá estávamos nós, em uma trilha que subia pela encosta de uma montanha, e nos vimos vagando pelas trilhas para ver o que podíamos encontrar. Foi então que nos deparamos...
─ Um urso! ─ Larkin exclamou com entusiasmo.
─ Um urso! ─ Diane repetiu. ─ Era um urso furioso também. Uma mamãe, com seu próprio filhote. Ela pensou que estávamos colocando seu bebê em perigo, então correu em nossa direção.
─ O que aconteceu? ─ Lark perguntou, segurando Gray com um pouco mais de força, embora ela já tivesse ouvido essa história inúmeras vezes antes. Todas as vezes, ela ainda perguntava como se fosse a primeira.
─ Havia um lobo! ─ Diane exclamou, apontando para onde o pequeno bichinho de pelúcia estava preso nos braços de Larkin. ─ Ele era tão grande que, quando ficava de quatro patas, tinha quase a mesma altura do seu pai, e nos salvou do urso. Ele o afugentou, então a mamãe ursa pegou seu filhote e correu. Ele salvou nossas vidas. Ele não era um lobo comum, no entanto. Ele era uma das lendas. Um homem que era capaz de se transformar em lobo à vontade.
─ Como você sabe que ele era um homem? ─ Lark perguntou.
─ Bem, para começar, ele era absolutamente enorme! Os lobos normais não são tão grandes quanto este. Depois que o urso foi embora, o lobo apenas nos observou. Ele tinha olhos grandes e castanhos que eram quase como os seus ou os meus. Eles não pareciam de um animal. E ele nos levou de volta à trilha para que pudéssemos voltar para o carro e seguir para o próximo destino. Foi aqui que aprendemos a não nos afastar muito da trilha e que, para começo de conversa, nem deveríamos ter caminhado. ─ Diane abriu um sorriso.
─ Você já viu o lobo de novo?
─ Não, ─ Diane disse tristemente, balançando a cabeça. ─ mas penso nele de vez em quando. Ele provavelmente ainda está nas montanhas, salvando os caminhantes que conseguem se afastar muito das trilhas. ─ ela deu um sorriso para a filha. ─ Que tal uma história para dormir?
─ É o meu favorito ─, disse. A menina disse com um largo sorriso.
─ Hora de dormir. ─ sua mãe a lembrou, inclinando-se para dar outro beijo em sua testa. ─ Eu te amo.
─ Eu também te amo, ─ Lark disse, bocejando sonolento.
A menina rolou na cama, segurando o lobo de pelúcia com força, e sua mãe sorriu, finalmente se levantando de onde estava sentada na beira da cama e apagando a luz do quarto.
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