1ª o começo
A luz representa a vida, o bem, a felicidade, uma oportunidade de novos momentos, de esperança.
Já a falta de luz representa a morte, o mal, a infelicidade, o fim dos momentos que nunca viram, a falta de esperança.
Eu provava da luz..
Até que ela acabou..
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A quatro meses atrás minha mãe e meu pai morreram em um acidente de carro em que eu e minha irmã estávamos, a quatro meses atrás eu tenho usado drogas para escapar da dor, a quatro meses atrás venho usando uma panela e um pano, deixando a água quente do chuveiro cair na panela e usando o pano para limpar a minha pele, tudo para que eu não me enfiar debaixo do chuveiro e me sentir afogando até ter uma crise de ansiedade. E a quatro meses eu finjo estar bem para não deixar minha irmã e minha tia mais carregadas do que já estão com meu irmão que também está nas drogas.
-Leah, acorda! Você está atrasada para o primeiro dia de aula - abro meus olhos sentindo eles arderem por conta da luz. Começo a levantar e a porta é aberta rapidamente por elena que me olha com uma careta.
-Lee, levanta logo a Bonnie chegará em 30 minutos, deixei um pão com manteiga feito para você- ela então fecha a porta e se vai.
Pego uma blusa azul marinho de botão de manga cumprida, uma calça jeans preta e um tênis alls tars preto.
Vou para o banheiro escondendo a banela entre as roupas e tranco a porta, deixo minhas roupas na pia enquanto ligo o chuveiro. Abro o armário e pego um dos meus panos que comprei só pra que eu possa usar e me limpar.
Antes do acidente eu era uma garota ativa, feliz, sempre sentia como se a luz do sol brilhasse sobre mim, tinha muitos amigos, uma grande nadadora e também uma ótima namorada. E em nenhum momento eu tive alguma cicatriz. E de um dia para o outro eu perdi tudo e ganhei uma cicatriz. Quando o carro caiu na água não sei como, mas um grande pedaço de vidro quebrou e veio parar no meu abdômen em diagonal perto da linha da calça, um pedaço de 15 centímetros que deixou um grande estrago e me fez desmaiar rápido, mas não antes de ver meu pai se mexendo e apontando para mim e minha irmã.
Mas des desse dia eu não conseguia respirar toda vez que olhava para a cicatriz e lembrava da morte dos meus pais.
Então, agora eu não vejo mais a cicatriz. Vejobuma linda tatuagem que vai de um lado para o outro do abdômen e termina até a minha flor.
Mas infelizmente se eu passar a mão eu ainda a sinto. Mas pelo menos consigo ficar pelada e olhar o meu lindo corpo.
Termino de tomar banho e me troco, escovo os dentes e saio com minha panela e vou para meu quarto pegar meu material e esconder o objeto.
Desço as escadas e vou para a cozinha pegando meu pão. Tia Jenna aparece toda arrumada e com As chaves do carro dela em mãos
- tô atrasada para uma entrevista. Precisa de dinheiro - Aceito e pego o dinheiro que ele me entrega.
-boa entrevista- vejo ela fazer um joia com a mão e escuto a porta se fechar.
Elena aparece toda arrumada e sorri para mim.
-daqui 5 minutos Bonnie estará aqui - franzo a testa sem entender. Era pra já estar aqui, eu me atrasei uns 10 minutos no banho. -eu menti sobre o horário- ela sorri vitoriosa por ter me tirado da cama e me feito ficar pronto adiantada. Desde sempre eu me atrasava para me arrumar ou só pra sair de casa para ir a escola. Então é por isso que ela está se vangloriando
-tá de brincadeira, Elena. Eu poderia ter dormido por mais 5 minutos. -reclamo abrindo a geladeira e pegando uma latinha de cerveja já aberta por mim, de ontem à noite.
-primeiro:você poderia ter acordado mais cedo sem que eu te acordasse; segundo: ainda está muito cedo pra beber - ela fala apontando para a latinha.
-primeiro: você não precisava me acordar, eu acordaria quando fosse a hora; segundo: eu não ligo - balanço minha os ombros. Me sento e uma buzina toca do lado de fora, mostrando a chegada da Bennet.
-bora escola - me levanto e jogo a latinha no lixo, pego minha bolso, e saio da casa deixando elena a tranca-la. Abro a porta do carro de bonnie e entro me sentando na frente e elena atrás.
-bom dia, Leah - beijo sua bochecha.
-bom dia, bombom - coloco o cinto e Puxo o espelho do carro para ver se estou apresentável e percebo que não passei base na cara para esconder minhas sardas. Eu parei de gostar delas desde que ouvi meu ex-namorado falando com a amante dele do tanto que ele tem nojo delas e que parecem carrapatos marrom, na minha cara.
-bom dia, Elena. - ele comprimenta minha irmã que fecha a porta. Suspiro já entediada pois já imagino as próximas palavras de Bonnie. -vocês estão bem?
-Bonnie, eu te amo. Mas você não vai acreditar se eu disser que estou maravilhosamente bem, então não pergunte - digo e ela ignora agora olhando só para elena. Eu sem saber tomo um tapa na nuca. -aí, Elena sua ogra.
-estamos bem, Bonnie. Não liga para a Lena ela está de mal-humor por ter acordado antes do despertador dela.
-eu não acreditei quando você disse que ia cortar ela antes do despertador - Bombom ri e reviro meus olhos.
-tá, tá, tá, eu acordo tarde. Esse é o meu chame Gilbert, então não me acorde cedo novamente ou tera consequências- digo e aponto para elena, mas logo nos três rimos.
-eu tenho uma coisa pra contar para vocês. - Bonnie diz e sorri.
-diga para nós Lady Bennet -rio e ela começa
-Então, minha vó está dizendo que eu sou médium e que meus ancestrais eram de Salém, Bruxas e esse tipo de coisas. E eu achei que era só uma história maluca que ela inventou mas ela não para de falar sobre, aí eu pensei, "Nossa, é para ir pro hospício!" Mas aí comecei a me dar conta que prefiro Obama e o Óscar do Heath Ledger, e eu ainda acho que a Flórida vai se soltar e virar um monte de pequenas ilhas - Desde que ela começou a falar eu escutava e olhava para a rua com uma grande obsessão que só parei quando ela chamou a minha atenção e a da minha irmã.
-nossa que legal ! - digo alto para disfarçar mesmo que ela já tenha percebido que nos nos estávamos prestando atenção nela.
-eu tava viajando, olha, me desculpa Bonnie. Você tava dizendo que... - eu interrompo minha irmã para mostrar a Bonnie que eu estava prestando atenção nela. Não gosto de falar e depois perceber que os outros não estão nem me ouvindo e que tudo que fiz foi falar pro nada. Por isso nunca deixo de escutar as pessoas mesmo estando avoada.
-Que ela é uma Médium muito lindo, por um acaso - pisco pra morena que sorri enquanto olha para mim.
-ata, então adivinha alguma coisa sobre mim - Elena pedi deixando Nossa Bombom feliz, essa que começa focar fazendo um teatro de Médium
-eu vejo.. - ela não consegue falar porque o carro rodopia na rua ao bater em um corvo. Fleches do acidente vieram a minha mente e me sinto uma estátua. Não consigo me mexer e sinto uma crise de ar vindo para estragar o meu dia. Aperto minhas unhas nas mãos com força para fazer com que a dor me acalme, e funciona e volto a me mexer, só que mais tensa. -o que foi isso? Meninas, vocês estão bem?
-tá sim, tudo bem - eu e minha irmã respondemos juntas
-acho que um pássaro veio do nada - Bonnia fala e assustada.
-acho que não é dessa vez. E foi um corvo. Que mau agouro. Elena, você ta bem mesmo? - viro para traz e vejo seu olhar distante.
Cada uma teve seus problemas. Eu tive as drogas e o afastamento com a humanidade. Já Elena ficou mais reclusa e não se abre mais, só escreve no diário dela.
-eu acho que não posso mais me assistir com carro - ela diz nervosa e eu concordo com ela.
-eu prevejo que esse ano vai ser demais. E eu prevejo que a tristeza é escuridão acabaram e que vocês duas vão ser mais do que felizes - nos duas concordamos com ela e sorrimos demonstrando confiança. Ou só escondendo nossos verdadeiros pensamentos.
Pois na verdade. O corvo me diz que a morte estará a nos rodear.
E começou a fic Coração de Frágil.
Espero que gostem desse começo com pouca escrita. No próximo já será maior.
O que vocês acharam do capítulo, digam para mim nos comentários🙏🙏
⚠️a fic terá episódios sempre nas segundas feiras.
Essa é a tatuagem que nossa Gilbert fez para esconder a cicatriz.
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