Prólogo
Hope Jenkins caminhava tranquilamente pelas ruas, enquanto a música em seus fones fluía, dominando todo o seu corpo.
Eram quase sete horas da manhã e só naquele momento estava voltando para sua "casa", porém a loira não se importava com horários. Afinal, não tinha rotina, nem casa e muito menos uma família.
No momento, estava indo para o lugar onde dormia — um beco — quando, de repente, ela não estava mais na rua. Quer dizer, estava, sim, na rua, mas tudo estava destruído, e não havia sequer uma pessoa ou um carro próximo. Apenas destroços.
— O-o quê houve? — diz, assustada.
Olha ao redor, dando de cara com um garoto, pouco mais velho, de uniforme. Aparentemente, ele não a via.
Ela volta para sua realidade quando alguém a empurra, a fazendo cair. Tudo estava como antes.
Levantando rapidamente, Hope muda sua rota, a fim de falar com uma pessoa em especial.
Chegando no destino, toca a campainha diversas vezes seguidas, sendo atendida por uma mulher loira e sorridente.
— Pois não, querida? — pergunta, gentilmente.
— Falar com Reginald Hargreeves. — diz.
— Marcou horário?
— Nope.
— Ele te conhece?
— Nope.
— Então, infelizmente, não posso a deixar entrar. — sorri, como se pedisse desculpas.
— É do interesse dele.
— Quem está aí? — diz uma voz grossa e meio rouca.
O dono dela aparentava ter uma idade mais avançada.
— Uma garota. Quer falar com você. — a mulher diz docemente.
Algumas vozes baixas e incompreensíveis são ouvidas, e logo depois um senhor abre a porta.
— Pois não?
— Sir Hargreeves?
— Sim, senhorita. O que deseja falar com minha pessoa?
— Podemos conversar a sós? Tenho certeza que é do seu interesse.
— Me acompanhe.
Ele a leva para seu escritório.
— O que deseja falar, que é tão importante?
— Tive uma visão do apocalipse e preciso de ajuda. — diz rapidamente.
— Conte-me mais. — diz, interessado.
A loira conta toda a história, detalhadamente. Depois de uns minutos em silêncio, o mais velho diz:
— Bom, senhorita...
— Hope Jenkins.
— Senhorita Jenkins, gostaria de participar da Umbrella Academy?
— Isso é pegadinha? Porque, se for, algo não muito legal vai acontecer aqui.
O velho ri, confirmando que é verdade.
— Preciso falar com seus pais.
— Eles estão mortos. Vivo sozinha, aqui nos Estados Unidos, desde criança.
Era mentira, e, por alguma razão, Sir Reginald já presumia parte do que havia acontecido com a mesma.
— Tudo bem. Então, a senhorita aceita?
— Aceito.
— Possui algum pertence que gostaria de buscar?
— Sim.
— Volte com tudo o que precisar.
A garota assente e sai do escritório. Todas as crianças da famosa Umbrella Academy estavam na sala, fazendo atividades. Assim que a loira desce, os mesmos olham para ela.
Ignorando, Hope volta para o beco, pega seu caderno de desenhos e acende uma chama com seus dedos.
— Nunca mais, Hope. Ninguém pode saber disso. Não se sabe o que iriam pensar. — sussurra para si mesma.
*
Alguns anos se passaram. Ela e Cinco treinavam juntos, por ordem de Hargreeves. Porém, apenas a parte física era trabalhada, pois ninguém sabia que ela possuía poderes. Hargreeves havia ordenado a ela que guardasse segredo.
Era uma noite fresca, quando Cinco e Hope começaram a discutir novamente, seus gritos ecoando por toda a casa.
— Você não tem o direito de falar isso! Não sabe de porra nenhuma! — grita a loira.
— Sério? Porque eu tenho certeza de que você é uma princesinha que veio mendigar atenção para o Hargreeves! — dessa vez era o moreno que gritava.
— Claro que sim. Sou uma princesa mágica! — diz irônica — Não fala do que não sabe, garoto!
— Então me diga, o que pode ter acontecido, de tão trágico para a princesa ficar igual a um pimentão.
— Isso eu não falo nem que esteja sob ameaças de morte. — diz fria.
— Isso só prova minha teoria.
Cinco apenas sai andando, com as mãos nos bolsos e a cabeça baixa, ainda mais decidido de que Hope era uma garota que clamava por atenção.
A loira apenas se sentou em sua cama, com a cabeça baixa e olhando para as mãos, as lágrimas caindo silenciosamente.
*
No dia seguinte, Hope recebe a notícia de que Cinco havia desaparecido.
Vanya estava sentada na beira de sua cama, preocupada com o irmão.
Hope pensou que havia sido sua culpa, mas não disse nada sobre isso.
A única coisa que a mais nova disse foi:
— Espero que aquele filho da puta não volte, porque eu vou bater naquele moleque até ele virar do avesso.
Vanya se assustara com o palavreado na menina assim que ouviu o que ela disse.
— Hope! Papai não gosta quando falamos palavrão em casa!
— Meu pai está morto e enterrado, há anos. Se Hargreeves não gosta, era melhor nem ter me convidado para entrar na academia.
— Vamos, temos que ir tomar café. Mamãe preparou panquecas com calda de morango e cranberry.
As duas se levantam e se encaminham á cozinha, para seguir sua rotina normal.
Antes de tudo... VOTE E COMENTE NESSA PORRA, NÃO SEJA LEITOR(A) FANTASMA!
MAHOEEEEE. QUEM QUER O AVIÃOZINHO? CINQUENTA REAIS, Ó! IH, IH!
Bom, gente, brincadeiras a parte, o que acharam do prólogo de Gasoline?
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