08🖤
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Bárbara🥀
——— Por que você não anda frequentando as festas dos nossos colegas? ——— Henry me pergunta e se joga na minha cama.
——— Estou tendo outros compromissos! ——— termino de passar meu gloss e me apoio na minha penteadeira, observando o meu irmão.
——— "Outros compromissos"? Garota, você é uma menina que só se importa com status na escola, bebidas e está com o nosso ciclo social. Que tipo de outros compromissos você teria? ——— ele se apoia em suas mãos e franze o cenho.
——— Isso é da sua conta? ——— me aproximo dele e puxo suas mãos, o fazendo levantar da minha cama.
——— Sim, porque todos os nossos amigos estão perguntando de você. Está rolando festa, pelo jeito você não vai ir novamente, não é?
——— An...——— coloco a mão na cintura. ——— Claro que vou, por isso estou me arrumando. Consegue me dar um minuto de paz e sair da porra do meu quarto?
——— Hum, tá. ——— Henry sai do meu quarto assim como mandei e fecha a porta.
Mas que merda. "Não ando frequentando as festas dos nossos colegas", só não fui em duas. São todos cheios de exageros.
Meu celular vibra quando a mensagem da Carol dizendo que já está indo.
Pego minha bolsa e saio do meu quarto, descendo as escadas. Passo em frente ao escritório do meu pai pra me despedir mas do lado de fora escutei que ele estava em alguma reunião, então segui até a garagem e peguei o meu carro.
Obviamente eu não iria pra resenha do pessoal da minha escola, Arthur e Victor nos chamaram para uma festa. É aniversário da líder deles, algo assim.
—
🥀
—
——— Porra, demorou hein. ——— minha amiga diz com os braços cruzados e apoiada em seu carro.
——— Não dirijo igual uma louca que nem você, Carol. ——— abraço meu próprio corpo, estava frio aqui fora.
——— Vamos entrar? Aqui está congelando e eu quero beber pra me aquecer.
Entrelaçamos nossos braços e entramos no bar. Estava lotado, pessoas bebendo, fumando e dançando.
Carol e eu logo nos separamos.
A maioria das pessoas usavam jaquetas da gangue, mas também tinha algumas que não.
Passei os olhos pelo local e avistei Victor, ele estava conversando com uma garota, quando seus olhos param em mim, ele sorri de lado, diz alguma coisa para a garota e vem até mim.
——— Eae, princesa.
——— Oi. ——— abro um sorriso e ele deixa um beijo na lateral da minha cabeça. ——— Aqui está lotado, hein?!
——— Pois é, todos aqui consideram muito a Mercy, ela ajuda muitas famílias que passam necessidades.
——— Que legal. ——— pego na mão de Victor e puxo ele pro rumo do bar. ——— Hoje estou afim de beber pra caralho.
——— Seu papai aprova você chegar bêbada em casa, por acaso? ——— ele apoia seus cotovelos no balcão e ergue uma sobrancelha.
——— Não aprova nem um pouco, por esse motivo hoje não vou dormir em casa. ——— pisco pra ele.
——— Gostei dessa parte. ——— Victor sorri e pede duas doses para o barman.
Quando as doses são colocadas na nossa frente, pegamos e viramos de uma vez.
——— Puta que pariu. ——— bato no balcão e faço careta. ——— Isso é forte.
——— Não aguenta, é? ——— ele me provoca e eu semicerro os olhos.
——— Mais duas, por favor. ——— peço pro barman e Victor e eu viramos novamente.
—
🥀
—
Victor🥀
——— Mercy nem chegou e você já está altinha. ——— falo pra morena que segura o copo de cerveja enquanto dança.
——— Não estou altinha, só estou alegre. Aliás, por que a tal da Mercy ainda não está aqui se essa festa é totalmente pra ela?
——— Ela está lá atrás, esperando a hora do discurso dela. Depois do discurso ela curte a festa até amanhecer provavelmente.
——— Entendi. ——— ela bebe mais um gole da sua cerveja e pega meu cigarro da minha mão, dando um trago. ——— Sério, Carol e Arthur só sabem de pegar?
Olho na direção que ela estava olhando e vejo Carol e Arthur se beijando, encostados em uma parede.
——— Acho que sim.
A música parou e Mercy apareceu no palco. Ela começou a agradecer por diversas coisas e brincar com as pessoas.
Olhei pro lado e percebi que Bárbara olhava de uma forma estranha pra ela. A garota estava literalmente paralisada.
——— Babi, o que que foi? ——— pergunto mas ela parece não me ouvir.
Então, de repente, ela começa a andar, desviando das pessoas. Começo a segui-la até fora do bar.
——— O que foi? ——— seguro em seu braço quando ela se apoia em um poste.
——— Estou passando mal. ——— ela leva a mão até a testa e fecha os olhos.
——— Acho que você bebeu demais! Vem, vamos subir. ——— seguro em sua mão e subimos até meu apartamento.
Bárbara se sentou no sofá e levou as mãos até a cabeça. Ela estava estranha, muito estranha.
Sua boca até estava branca e sua pele pálida.
——— O que acha de tomar um banho? ——— pergunto.
——— Acho que vou pra minha casa.
——— Nesse estado? Não mesmo, princesa. Passa a noite aqui.
Ela suspira.
——— Tá, tudo bem. ——— Babi se coloca de pé. ——— Vou tomar um banho então, pode separar uma roupa sua para eu dormir?
——— Uhum. Tem toalha no armário do banheiro.
——— Tá. ——— ela caminha até o banheiro e fecha a porta.
Vou até o meu quarto e abro meu guarda roupa, pego uma blusa e uma calça de moletom pra ela.
Fiquei sentado no sofá esperando ela sair do banho, o que demorou um pouco. Quando ela saiu, falei que onde a roupa estava e ela foi pro quarto se trocar.
——— Quer água? ——— pergunto quando ela volta pra sala.
——— Sim, por favor.
Me levanto e abro a geladeira, pego a garrafa d'água, depois sirvo em um copo e entrego pra ela, que sorri em agradecimento.
——— O que aconteceu lá, Bárbara? Você ficou paralisada do nada, estou meio confuso com isso! ——— me apoio na parede e cruzo meus braços.
——— É a Mercy...
——— O que tem ela? ——— quando pergunto a garota olha para baixo.
——— Ela é minha mãe!
—
Iiiii
👀
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