07🖤

Não me matem pela demora, eu viajei pra Porto pessoal, logo depois foi meu aniversário de 18 e viajei novamente!

Interajam com o capítulo e personagens gente😭

Victor🥀

Olho ao redor e encontro o meu amigo acompanhado da sua namorada. Caminho até eles e me sento na mesa.

——— Oi, Victor. ——— Carolina sorri para mim.

——— Eae. ——— sorrio de lado e olho para Arthur. ——— Ficou sabendo que o prefeito mandou a polícia fazer uma batida em alguns locais do norte hoje? Acabei de voltar de lá, estavam assustados.

——— Fiquei sabendo sim. ——— ele diz e passa a mão pelo cabelo. ——— A troco de que, hein? No local que fizeram a batida só tinha famílias!

——— O prefeito está pouco se fudendo para as pessoas que moram aqui nessa parte de a cidade, sempre foi assim. Acham que todos são bandidos. Bandidos são os riquinhos do sul que ganham fortunas mexendo com coisas erradas. ——— olho para a garota. ——— Com todo respeito, loirinha.

——— Na verdade, a maioria dos empresários do sul tem um trabalho honesto, assim como o meu pai.

Dou de ombros. ——— Se você diz...

——— É sério! ——— ela fala.

——— Eu não acredito que seja, Carolina. Pra mim todos de lá são sujos e hipócritas. Nem compensa tentar mudar meus pensamentos sobre isso.

——— Então tá. ——— Carolina bebe um gole da sua água.

——— Vocês dois se resolveram, pelo jeito. ——— mudo de assunto.

——— Ah, sim. Expliquei como tudo funciona pra ela e resolvemos continuar juntos. ——— Arthur explica.

——— Legal. ——— me coloco de pé. ——— Vou pegar uma bebida.

Vou até o bar e peço uma cerveja, quando é entregue volto para a mesa e me sento. Ficamos conversando sobre várias coisas aleatórias durante um tempo. Quando estava perto das 03:00 da manhã, estávamos nos preparando para ir embora.

——— Bom, vou levar Carol na casa dela e depois vou pra minha casa. ——— Arthur diz e sobe em sua moto.

——— Okay. Nos falamos amanhã então.

——— Tchau, Victor. ——— Carolina sorri de lado e estende a mão em minha direção.

——— Falou. ——— aperto sua mão. ——— Da próxima vez que vier aqui, traz sua amiga. ——— pisco pra ela.

——— Acho que ela não quer te ver nunca mais, sinto muito. ——— Carol da risada.

Franzo o cenho. ——— O que? Por que?

——— Ela sabe que você é um gângster e não aprova isso. ——— ela prensa os lábios um no outro e coloca o capacete. ——— Bom, estou indo.

A loira sobe na moto e me deixa pensativo. Que merda!

Bufo e subo para meu apartamento, me jogo na cama e não demoro muito pra pegar no sono.


🥀

Barbara🥀

Fazia um tempinho que eu havia saído da escola e passei no café da cidade para comer alguma coisa.

Distraída com meu livro, sou interrompida da leitura quando alguém se senta na mesa comigo.

——— O que você está fazendo aqui? ——— pergunto para o moreno sentado a minha frente.

——— Carol é meio fofoqueira, é fácil arrancar as coisas dela. Ela me disse que você normalmente fica aqui nesse lugar...zinho'. ——— Victor olha ao redor e franze o cenho.

——— Acho que você já pode ir. ——— olho ao redor pra ver se alguém está me vendo com ele. Ninguém estava prestando atenção ainda.

——— Por que? Você parecia muito interessada em mim antes. ——— ele rouba minha caneca e toma um gole do meu chocolate quente.

——— Ah, claro...mas isso foi antes de eu descobrir que você faz parte de uma gangue, Victor! ——— fecho meu livro e cruzo meus braços. ——— Tem noção do quanto isso é errado? Meu pai me mataria.

——— Bárbara, me poupe. Você nem ao menos sabe como é fazer parte de uma gangue. Acha que é como filmes e séries?! Pois está muito enganada. ——— ele se coloca de pé. ——— Vem, vou te mostrar uma coisa.

Ergo minhas sobrancelhas.

——— Eu não vou com você pra lugar nenhum!

——— Levanta daí logo. É melhor vir por vontade própria do que obrigada. ——— Victor cruza os braços e eu dou risada.

——— Vai fazer o que caso eu não for? Me arrastar a força? ——— pergunto e ele fecha o semblante, me fazendo engolir em seco, pegar minha bolsa e levantar.

Victor morde um sorriso e eu reviro os meus olhos. Deixo o dinheiro do café em cima da mesa e saio acompanhada de Victor.

Ele me entregou o capacete e colocou o seu. Já com o capacete, subi na moto junto dele e foi dada a partida, segurei em sua cintura e começamos a andar pela cidade.

Estávamos próximos do lado norte, um pouco antes da ponte e Victor parou a moto.

——— O que estamos fazendo aqui? ——— pergunto e olho pro lago que separada o sul do norte.

——— Desce. ——— ele pede e assim eu faço, tirando o capacete e deixando no banco da moto. ——— Aqui no norte tem diversas famílias pobres, todos aqui não tem dinheiro algum. Ninguém protege as famílias aqui, a não ser a gangue. A gente está aqui desde sempre pra proteger os nossos e é assim a gerações. Não somos do mal como vocês do lado sul pensam.

——— E o tráfico de drogas que a maior parte vem daqui? E o uso de armas? Vem tudo daqui, Victor.

——— Não dá pra controlarmos todos, tem diversas pessoas que traficam aqui, mas adivinha só, vendem tudo pro lado sul. E sobre o uso de armas...é a mesma coisa, não dá pra controlar todos, cada um segue sua vida.

——— Você não tem armas, então? ——— pergunto.

——— Não, claro que não.  A gangue tem alguns trabalhos "sujos", mas só apenas pra proteger os nossos. Não quero que tenha medo de mim, jamais machucaria você, ou deixaria alguém machucar você.

Bom, eu realmente gostei do beijo dele e da sua companhia. Ele não parece ser um cara ruim.

——— Tudo bem...Só pra saber, qual sua idade?

——— Tenho 24, princesa.

——— Puta merda. ——— dou risada. ——— Okay...só 7 anos de diferença, não é muita coisa.

——— Falta quanto tempo para os seus 18 anos, hum?

——— Ainda falta um tempinho...

——— Entendi. ——— ele coça a nuca e xinga baixinho. ——— Quer ir lá pro bar? Sua amiga deve estar la com o Arthur.

——— Vamos.


🥀

Victor🥀

Estávamos aqui no bar já fazia um tempinho, estamos bebendo cerveja mas todo mundo está de boa.

——— Eu acho que devíamos fazer uma tatuagem, Babi. Olha só quantas tatuagens tem o Arthur e o Victor! ——— a loira aponta pra nós.

——— Eu queria, mas morro de medo da dor e não sei o que tatuar. ——— Babi bebe um gole da sua cerveja.

——— Poderíamos decidir juntas, uma tatuagem de amigas.

——— Que brega! ——— faço careta e Carolina me fuzila com o olhar.

——— Ainda bem que a tatuagem vai estar no meu corpo e no da Babi, não no seu!

Dou risada.

——— Estou começando a ficar com um puta frio. ——— Bárbara fala.

——— Bora lá no ape pegar uma blusa pra você. ——— falo.

——— Tudo bem. ——— nos levantamos. ——— Já voltamos. ——— ela diz pro casal.

——— Ah não, estamos de saída, só vamos beber mais essa. ——— Carol pisca e a amiga ri.

——— Então tá, até depois. ——— Babi entrelaça seu braço com o meu e saímos do bar, entrando no prédio.

Quando chegamos na minha casa, peguei uma jaqueta pra Bárbara e ela vestiu.

——— Esse símbolo me dá um medinho'. ———ela diz enquanto observa o símbolo da gangue que tinha na jaqueta que emprestei pelo espelho.

——— Não é nada demais, só representa a gente. ——— me aproximo e seguro o seu rosto.

——— Hum...——— ela fica na ponta dos pés e junta nossos lábios.

Seus braços entrelaçam ao redor do meu pescoço e eu agarro em sua cintura com uma mão, e com a outra aperto sua bunda.

Bárbara começa a andar pra trás e cai de costas na cama, me puxando junto dela. Desço os beijos para seu pescoço e sua mão desce para o botão da minha calça jeans, começando a abrir.

Antes que ela possa enfiar sua mão dentro da minha cueca, seu celular toca e ela atende.

——— Oi pai. ——— ela me empurra de cima dela e se levanta da cama. ——— Estou na casa da Carol...ja já estou em casa....não se preocupe...beijos, tchau. ——— ela guarda o celular no bolso e me olha. ——— Me leva em casa?

——— Sério? Agora? Agora mesmo?

——— Sim. ——— Babi diz desapontada. ——— Meu pai não pode desconfiar de nada, me leva lá? ——— ela segura nos meus ombros.

——— Sim, vamos.

Aonde eu fui me meter? Com uma adolescente que precisa da autorização do pai pra tudo e precisa mentir pra me ver!

Victor mentindo...isso vai dar uma merda.

Sabem em que parte ele mentiu?

👀

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