Capítulo 9 - parte 1 (não revisado)
"A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante."
Sun Tzu - "A Arte da Guerra."
Quando a noite já se tornou realidade, bateram à porta da casa do Omar. Daniela atendeu de arma na mão e observou uma mulher de beleza incrível com uma sacola enorme e pesada.
– Sou a delegada Michaela – entrou resoluta, sem temer a arma que Vespa lhe apontava. – Onde está Mancha Negra?
– Na cozinha, com a equipe. – Vespa notou que a sacola era igual às das equipes do EN. – Qual é a tua unidade?
– Era São Paulo.
– Era?
– Eu agora sou a chefe daqui – respondeu. – Meio aposentada no EN.
– Entendo – disse Daniela, sorrindo. – É como andar de bicicleta, tu nunca esqueces, né?
– Exato. – A delegada deixou a sacola num canto e ambas foram para a cozinha.
Omar olhou para ela e disse:
– Diabinha, agora não é hora para heroísmos e não tens o treino necessário para isto.
– Tenho sim, Mancha Negra. Fui EN em São Paulo. Saí para assumir a chefatura daqui justamente por conta dos problemas que vinham acontecendo.
– Epa, uma EN paulista e com sotaque gaúcho! – brincou Mateus, que jamais perdia o bom humor. – Tri legal!
– Sou gaúcha, Mateus. Fui para Sampa aos quinze, quando o meu pai foi transferido. Ele era federal, toda a família era, mas agora só sobrei eu.
– Qual o teu AKA?
– Viúva Negra.
– Caralho! – deixou escapar Lobo Mau. – Tchê, essa mina matou duzentos homens sozinha numa única incursão. Viúva Negra sempre foi meu modelo de EN!
– Por que saíste, Diabinha? – perguntou Omar. Júlia assistia tudo em silêncio.
– Não aguentei matar tanta gente – respondeu ela, ainda muito abatida. – Não me senti bem.
– Nenhum de nós sente-se, Viúva – comentou Vespa.
– Omar, quem sabe me apresentas a turma?
– Aquele é Sócrates, AKA Lobo Mau. Parece um doce de garoto, mas sopra todos para longe. – Sócrates sorriu e faz uma vênia teatral.
– Daniela, AKA Vespa. Quando pensam que é uma bela e inofensiva garota, desfere a sua ferroada fatal e jamais alguém sobreviveu a ela. – Daniela sorriu e inclinou ligeiramente a cabeça.
– Mateus, AKA Gavião. Enxerga o que os outros não veem e o seu bote tem a velocidade do mergulho de um gavião.
– Omar. – Mateus falou, gozador, apontando o primo. – AKA Mancha Negra e líder do EN de POA. Consegue andar à frente do inimigo sem ser visto. Quando está zangado, mata moscas a tiro de fuzil. E vejo que ele tá bravo pacas!
– Michaela, AKA Viúva Negra. – A delegada deu um pequeno esboço de sorriso e suspirou. – Quando encontra a vítima, ela nunca escapa e agora está de volta à ativa com muita sede de sangue.
– Bem. – Omar voltou a ficar sério. – Agora que nos conhecemos a todos, vamos ao planejamento final, já que ganhamos mais um integrante. Vespa, tu ficas aqui e proteges Júlia e a casa, conforme combinado. Tenho certeza que mandarão alguém para cá esta noite, porque a civil sabe que matei um homem deles. Cadê os Snipers?
– Devem chegar em breve – confirmou Michaela.
– Muito bem, acho que podemos discutir isto sem eles. Lobo Mau e Gavião, vocês vão por esta subida – Omar apontou o mapa – que tem menos riscos. Vocês devem procurar terraços com visibilidade boa da mansão e embosquem-se neles, separados. Levem pistolas, fuzis e metralhadoras, mas todas as armas com silenciadores. Tentem chegar lá sorrateiramente e evitem matar para não dar o azar de chamar a atenção do topo. Se matarem, sumam com os corpos para não serem descobertos antes da hora porque o nosso maior aliado será o fator surpresa. Ao contrário da primeira incursão, não temos ideia da quantidade de elementos que lá estão, mas sabemos que são altamente militarizados. E não se esqueçam de atentar para as câmeras. Não se fiem pelo filme que fiz. Em dois dias podem ter colocado mais, principalmente porque sabem que eu estou aqui.
Pausou para um gole de café e continuou:
– Eu e Viúva Negra vamos subir e proceder à limpeza inicial pela segunda trilha. Na certa, eles vão usar a minha filha como escudo e, quando isso acontecer, o sinal de matar todo o mundo é no momento em que eu neutralizar o cara que estiver segurando Adriana. Cuidado para não a ferirem. Nessa hora, sejam velozes, muito velozes. Do contrário... já sabem, né?
Os Snipers bateram à porta. Omar abriu e mandou ambos entrarem.
– Vocês atrasaram! – acusou, muito desconfiado.
– Desculpe, delegado. Tivemos um pneu furado. – Omar viu as mãos sujas e acreditou neles. Apontou um lavabo.
– Lavem-se ali.
Quando voltaram limpos, Omar continuou:
– Vocês vão ficar em um local a uns oitocentos metros do alvo, e darão apoio em tudo menos numa coisa: se alguém vier com uma garota de refém, deixem-na para mim. Eu sou mais rápido que qualquer um e estou certo que o posso pegar. Na distância que estão, correm risco de errar e matar a refém, Ok?
– Combinado.
– Vespa, eu acho que devem vir uns poucos elementos para cá, talvez dez, porque seria absurdo imaginar toda a civil corrupta. Na verdade, tal coisa nem faz sentido. – Omar sorriu para a colega. – Não me parece que isso seja um problema para ti.
– Moleza, Mancha – disse rindo. – Na Maré, apaguei muitos mais.
– É, mas estes não serão simples criminosos sem qualquer treinamento, então toma muito cuidado. Vamos nos trocar. Vespa e Jú, venham comigo.
Vespa pegou sua sacola e Omar levou ambas para o quarto, mostrando para a colega o esconderijo e entrando com as duas.
– Aqui as paredes têm um revestimento com aço de uma polegada. Resistem a tudo e existe ali oxigênio para ficarem hermeticamente fechadas por uns três dias. Se vocês sentirem que a coisa tá ruim, fujam para cá, ok.
– Falou, Mancha – disse a colega. Omar pegou a sacola de armas e tirou o traje, indo para o closet trocar-se. Voltou e começou a se armar enquanto a Daniela pegava nas suas roupas e trocava-se ali mesmo, de frente para ambos.
– Vespa – disse Júlia escandalizada –, troque-se no banheiro!
– Júlia, não é a primeira nem será a última vez que Mancha me vê assim. – A garota, muito bem-feita e apenas de lingerie, sorri ao ver a cara de brava da Jú. – Calma, nunca rolou nada entre eu e ele, por culpa dele é claro. Apenas não há um único de nós, no esquadrão, que não tenha visto o outro pelado. Além de ser parte do treinamento, justamente para evitar distrações sexuais, nós muitas vezes temos que nos trocar assim, às pressas. Apenas isso. Se prestares atenção, Omar nem olhou para mim e sim para o armamento que está pondo no corpo. É uma missão e não uma diversão. Sabemos muito bem separar as coisas e é treinamento básico do EN. Lá em baixo, devem estar todos fazendo a mesma coisa.
– Pronta? – Omar olhou a colega se armando e riu. – Mas o Gavião deve ter ficado doidão com a Diabinha, porque nunca o vi tão apaixonado embora disfarce bem, ficando nas brincadeiras. Aposto que babou mais que um bebê. Dani, cuida da minha Julinha. Sem ela, eu morro, ok? Confio em ti.
– Prometo, Mancha Negra, prometo com a minha vida.
– Obrigado, querida. – Omar beijou a face da colega e abraçou a noiva. – Não esquece, anjo, qualquer coisa vai para o esconderijo. Eu te amo.
– Traz a nossa filha de volta amor... e viva.
– Trarei, anjo. Jamais falhei e seria muita crueldade do destino fracassar justo agora.
Omar desceu e voltou para a sala, vendo a equipe pronta. Notou que Michaela, com aquelas roupas bem justas, era um espetáculo e nada devia à Júlia, vendo o primo literalmente babar por ela.
– Diabinha, com esse corpo fazes mesmo jus ao nome de Viúva Negra, mas prefiro o apelido que te pus.
– Eu passei a gostar dele, Omar. No início queria matar-te, mas agora eu gosto, especialmente depois que descobri o carinho que todos têm comigo na delegacia. Eu jamais ia imaginar toda a equipe me esperando e apoiando por causa do meu irmão.
– É sinal que és uma boa chefe e não precisas de ser a Diabinha toda hora. Eu desconfiava da tua equipe... até ver isso.
– Obrigada, Mancha.
– Ei, Viuvinha, quero que sejas a minha Diabinha particular para me infernizares a vida. Que tal? – Mateus não perdia uma oportunidade, especialmente porque ficou realmente apaixonado.
– Quem sabe, Gavião, já que Mancha Negra não quer nada comigo nemestá disponível! – brincou ela. – Conversamos depois que tudo acabar, ok? A morte do meu irmão ainda está nos meus olhos e preciso de apresentar essa conta.
– Cobraremos juntos, Diabinha. – Mateus pôs a mão no seu ombro. – Vais deixar de ser a Viúva Negra, minha linda, pois também prefiro Diabinha.
Omar olhou o relógio. Distribuiu os comunicadores por todos e observou a equipe com aprovação.
– Prontos? – perguntou. – T menos trinta minutos, marcando em três, dois, um marca. Vamos?
Entraram no furgão que os Snipers trouxeram e, mal dobraram a esquina, encontram uma barreira policial. Pararam e acionaram as sirenes, mostrando distintivos pela janela, mas os policiais não saíram do caminho.
Um deles, acreditando que estava seguro porque tinha uma dezena de colegas apontando armas contra o veículo, avançou para o motorista.
– O que é que você quer, seu idiota – gritou Michaela, bastante irada pela impertinência –, não vê que isto é uma viatura federal?
– Quero o delegado Omar Schmidt – disse o homem, apontando a arma para o motorista, um dos snipers. – Ele matou um dos nossos e deverá ser preso e julgado.
– Lobo Mau e Gavião, saiam por trás – ordenou Omar, que estava sentado no banco do fundo. – Usem metralhas que é uma emboscada. Se precisarem, peçam o morteiro que passo pra vocês.
Oculto na escuridão do banco de trás, Omar cuidava de tudo e notou que ninguém viu os dois escapulirem pela porta traseira e arrastarem-se por debaixo do veículo, pois as luzes internas foram desligadas antes de saírem.
– Escuta, seu babaca, nenhum federal responde para ratos, tá ligado, tchê? – gritou Michaela, furiosa. – Vocês não podem prender federais. Saiam da frente ou sofram as consequências.
– Vocês estão cercados. – O homem ergueu a arma. – Federal ou não, vamos levá-lo conosco. Os demais podem seguir livres.
– Vais levar é o caralho – gritou Michaela. – Tens dois segundos para sair da frente!
– Gavião, fogo – murmurou Omar no microfone de laringe. Ao mesmo tempo ergueu a arma ao lado da nuca do motorista e disparou, matando o policial que reconheceu como sendo o chefe de polícia e, provavelmente, um dos elementos de ligação com o Cobra.
Debaixo do carro, duas rajadas silenciosas apagam o resto dos policiais. Que nem chegaram a atirar, tamanho foi o fator surpresa.
O par de atiradores saiu do esconderijo e tirou as viaturas da civil, abrindo caminho. Entraram no furgão e foram para o seu rumo.
– Mancha – disse Gavião. – Há mais viaturas que corpos. Avisa a Vespa que deve ter rato de tocaia.
– Mancha Negra chamando Vespa.
– "Vespa na escuta."
– Seis patos de distintivo aguardavam na esquina. Todos abatidos, então toma cuidado e chama alguns açougueiros. Atenção que Gavião alerta para possível cerco à gata borralheira.
– "Confirmado, Mancha, boa caça."
― ☼ ―
– O que ele quis dizer? – perguntou Júlia.
– Que havia uma emboscada de ratos querendo pegá-lo e deve haver alguns por aqui se preparando para nos atacar.
– Meu Deus!
– Calma, Júlia. Eles estão, neste momento, sendo julgados por São Pedro. Nenhum civil pode interferir no trabalho de um federal. Só que eu quero que tu fiques preparada para te esconderes.
– Eu já estou, Daniela. Não entendo esse lance de usar apelidos. O teu nome é tão bonito! É de origem hebraica e significa Justiça de Deus.
– Eu sei, Júlia. – Daniela deu uma risada. – Os apelidos são para nos mantermos no anonimato. Se falarem em Omar, trata-se apenas um simples delegado da federal; todavia, se falarem no Mancha Negra, todos saberão que foi o homem mais terrível que jamais existiu, mas ele e a família virariam alvo se descobrissem quem é. Só usamos os apelidos em ação ou entre amigos.
– Ele é tão terrível assim?
– Não há nada mais mortal no Brasil, Júlia, talvez no mundo inteiro. Sabes a história de matar moscas a tiro de fuzil que Gavião falou na apresentação da equipe?
– Isso parece um grande disparate! – afirmou.
– E é, mas apenas para aqueles que não pertencem ao nosso esquadrão – explicou a agente. – Ele estava triste pra caramba... e meio bêbado. Foi um mês antes dos pais dele serem mortos e estávamos na cantina comemorando o fim de uma missão perigosíssima, mas muito bem-sucedida, cada qual mais torto que o outro. Só que Omar não participava da confraternização porque estava muito, muito abatido e ninguém sabia o motivo exceto o primo que pediu para o deixarmos em paz. Por incrível que possa parecer, uma mosca varejeira rondava o local, enchendo o saco de todo o mundo. Omar ainda não tinha levado as armas para o seu gabinete, uma clara afronta ao regulamento que proíbe entrar na cantina armado. Sem explicação alguma, ouvimos um estrondo assustador e todos nos atiramos ao chão. Quando eu levantei a cabeça para olhar, vi Omar com o fuzil na mão, dizendo, muito irritado:
– Mas que porra. Será que ninguém é capaz de matar uma mísera mosca?
– Capaz! – Júlia arregalou os olhos. – Não acredito!
– Acredita que é verdade. Eu era novata e estava lá. Todos, enlouquecidos com o fato, procuraram a mosca até que um colega a achou no chão, despedaçada.
– Então a nossa filha tem uma chance?
– Claro que tem. Me diz, Júlia, naquela época ele era supertriste por tua causa, não é?
– Sim – concordou Júlia. – Nessa época a nossa vida tava pelo avesso e eu acabei casando com um amigo dele, o maior erro da minha vida.
– Agora entendo por que sempre que uma garota saía com ele e se apaixonava, ele rasgava fora. Inclusive eu. Apesar de ser bem mais nova, era perdida por ele.
– Então rolou, ao contrário do que disseste.
– Não tive a menor chance. Ele me cortou de primeira.
Ambas passavam o tempo conversando e Júlia aproveitou para ver o outro lado do Omar, tendo cada vez mais certeza que ele sofreu tanto quanto ela. O relógio da moça emitiu um bipe curto.
– Júlia, corre já para o esconderijo – ordenou Daniela, levantando-se. – Dou dois toques na porta quando tudo acabar.
– O que foi? – perguntou, assustada.
– Os sensores do Mancha acusaram a presença dos intrusos dentro do terreno. Vai, tchê, corre que se te acontece algo, ele jamais me perdoará.
― ☼ ―
O furgão parou a duzentos metros das entradas e as equipes saíram, correndo agachadas. Quando todos desceram, os snipers seguiram caminho para o ponto de observação e prepararam-se.
Omar puxou a delegada para a escuridão. Prensando-a contra a parede.
– Não me prenses assim, Mancha – reclamou, baixinho. – Estou ficando sem ar, e vê lá onde pões a mão que és comprometido, infelizmente.
– Desculpa, mas se queres ficar invisível, então faz isso. Vamos aguardar trinta minutos até que o Gavião e Lobo Mau se posicionem.
― ☼ ―
Júlia foi para o esconderijo e Vespa preparou-se o mais rápido que pôde para a invasão iminente. Todas as luzes, exceto a da sala, já estavam apagadas desde o início, por precaução. Ela foi para um canto escuro e aguardou, preparando o equipamento de visão noturna. Quatro homens entraram e apagam a luz que sobrava, para seu deleite.
Ouviu mais passos entrando pelos fundos e achou prudente livrar-se daqueles logo para não correr riscos. Por isso, ergueu a arma e deu quatro disparos rápidos, matando-os facilmente porque o fator surpresa era total quando se usava um silenciador, sendo justamente esse o motivo de tal objeto ser de uso restrito. Caminhou com cuidado em direção à cozinha e acompanhou os demais, contando três elementos que saíam do recinto e iam para a sala. Quando o primeiro tropeçou no cadáver de um colega, ela disparou novamente. Depois, com cuidado, foi para o jardim e verificou o perímetro, encontrando mais quatro homens espalhados pelo pátio de trás e três no da frente. Tranquilamente, foi matando um por um com uma calma que poderia ser irritante a alguém que por ventura visse, mas o que ela achava mesmo era que aquilo nem tinha graça. Voltou para casa e notou que alguém entrou pela porta da frente enquanto estava no jardim.
Procurou no térreo e encontrou um homem no escritório, matando-o antes mesmo que se desse conta que tinha companhia. Na dúvida, decidiu revistar o andar de cima. Subiu silenciosamente e procurou apurar os ouvidos, escutando logo barulho no quarto do Omar. Encostou-se na entrada do banheiro e esperou o bandido sair. Quando o criminoso passou em frente à escada, disparou.
Só se ouviu o barulho dele rolando pelos degraus abaixo. Daniela procurou em todo andar e descobriu que a casa estava limpa. Voltou ao quarto e deu duas batidas na porta secreta.
Trêmula, Júlia apareceu e desceram as escadas juntas. Quando acenderam a luz da sala, a moça tomou um susto, enquanto Vespa trancou novamente as portas.
― ☼ ―
Omar e Michaela começaram a subir o morro. Impressionada, a delegada acompanhava-o em silêncio, aprendendo com ele o dom da invisibilidade. Pouco tempo depois e já tendo morto uma dúzia de bandidos Omar comentou:
– Parecem menos que da outra vez, mas muito mais bem armados e preparados. Acho que concentraram o contingente no topo por causa das câmer...
– "Vespa chamando Mancha Negra."
– Fala, Vespa. – Omar parou preocupado, embora confiasse cegamente na colega, um dos seus melhores elementos.
– "Dezesseis patos invadiram a casa. Vais precisar de lavar o tapete da sala, mas já chamei os açougueiros. Vão promover um churras em jogo de chão. Parecem ser patos de distintivo, pelo menos parte deles."
– Fizeste uma bela caçada, Vespa, e espero que tenham acabado. Como vai a Gata Borralheira?
– "Está a salvo, mas um pouco assustada."
– Cuida dela, pelo amor de Deus, que já chega a minha filhinha.
― ☼ ―
EN – Esquadrão Negro.
AKA – Do inglês Also Known As (também conhecido como). Apelido; Codinome.
No RGS e na gíria chamam os civis de ratos e PMs de pé de porco, ou simplesmente porco. Porém, é um tratamento pejorativo.
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