VII - Uma Pequena Surra


[N.A. - E eu que tinha escrito o capítulo e esqueci de postar]


Arya P.o.V.

— Como se você pudesse me dar uma surra. — ela disse, me encarando.

— Se acha, ela. — ironizei.

A garota morena veio para cima de mim com tudo, com um belo chute no centro do meu peito. Desviei para o lado e agarrei seu pé, tentando torcer ele. Ela pulou e com o outro pé acertou a lateral do meu rosto. A filha da puta sabia lutar. Passei a mão na lateral da boca, limpando o sangue e olhando no fundo dos olhos dela, a coisa estava ficando pessoal.

— No rosto eu levo como ofensa. — exclamei, socando sua barriga.

— Se é para ser pessoal... — ela deu um sorrisinho.

Fingiu que iria me acertar outro chute, quando eu desviei a cadela estendeu o braço e puxou meu cabelo, com uma força desgraçada, e com a outra mão, agarrou meu ombro, me atirando contra o espelho que ficava ao lado da pia, estraçalhando tudo.

"7 anos de azar para a desgraçada."

Me levantei com dor, e rolei para o lado ao ver que ela tentava me esmagar com seu salto alto, a doida estava muito irritada, meu Deus. Vi o box de onde eu tinha saído aberto, e levantei com uma ideia em mente.

— Caralho menina, luta direito. — zombei.

— Você que ficou toda quebrada, certo?

Começamos uma sequência de chutes, soco e golpes bem elaborados, até eu ver a minha chance, quando ela se virou de lado um pouco. Chutei a parte traseira do seu joelho, fazendo ela o dobrar, e agarrei seu cabelo.

— Nada pessoal, odeio parecer uma vadia, mas pareceu um bom jeito de me vingar.

Puxei-a pelo cabelo até a privada, e fui enfiar a cabeça dela ali dentro, mas ela se debateu e bateu de testa na porcelana, apagando na hora. PUTA MERDA, ESQUECI QUE ESSA BOATE ERA CHIQUE E OS VASOS SERIAM MAIS RESISTENTES. Verifiquei a pulsação e a respiração, ela estava mortinha da Silva. Tranquei a porta como deu, a música tinha abafado a luta, mas não ia abusar da sorte. Peguei minha bolsa, tirei suas digitais com o equipamento e mandei uma mensagem para o Alec:

Eu: A OVELINHA MORREU

Então tive uma ideia, peguei meu óculo escuros e pus no rosto de Vanessa, coloquei um dos seus braços em torno do meu ombro e fui levando o corpo para fora, como se a menina tivesse dado PT ou sido realmente drogada. Alec esperava na porta, e eu comecei a falar com ele em tom de preocupação.

— Ela está quase caindo, deve ter sido drogada, vamo levar ela pro hospital... DROGA MANDY, EU TE DISSE PARA CUIDAR SEU COPO.

— Vamos, eu dirijo. — Alec disse, entrando no personagem.

Várias pessoas que estavam ali perto ouviram e ficaram chocadas, mas ninguém se moveu para oferecer ajuda, então Alec foi abrindo caminho e eu carregando o cadáver, mórbido, né? Quando chegamos a porta a segurança nos parou.

— Querem que eu chame uma ambulância, ela etá bem? — ela perguntou.

— Ela só bebeu demais, e a minha prima é bem famosa, vamos pedir para o médico da família no encontrar em casa, não queremos nenhum paparazzi por aqui, certo? — falei a primeira coisa que veio a minha mente.

— Pois bem então, tomem conta dela e vamos nos manter discretos. — ela falou. Fiz um gesto com o queixo para o Alec ir buscar o carro...

Alec P.o.V.

Eu realmente estava abismado que aquela situação de sair desfilando com uma pessoa "morta", fingindo que estava podre de bêbada, tinha funcionado. Parecia um episódio de Lemony Snicket. A segurança me parou e disse.

— Espera ai! — E eu gelei, enquanto a Arya colocou a mão na coxa, ele não ia gostar do que ela tinha ali. — Eu chamo um taxi pra vocês. — E minha cara caiu no chão, nós estávamos com uma pessoa morta, só faltou eu segurar o maxilar dela e imitar "Oi eu sou a Vanessa".

Saímos dali, jogamos o presunto no porta-malas e partimos pro nosso próximo objetivo.

— É sério isso ? — Eu perguntei logo que arrancamos com nosso possante de fuga.

— Olha, eu já perdi a fé na humanidade "muiiito" tempo. — disse Arya

— Depois disso, eu me sinto pronto pra tentar qualquer coisa...

— Que bom, pois temos mais uma presa antes de partir pra missão real, então não canta vitória antecipadamente.

— A gente da conta, a gente sempre da! Afinal somos nós né, não fomos os primeiros da nossa turma na academia atoa.

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