4 capítulo
(Coloquem a música se quiserem)
P.o.v Madi
Os garotos me deixam em minha casa, e bem, para mim ainda estava cedo mas para meu pai eu tinha certeza que não estava. Eu não fazia ideia de como explicar para ele sem levar um tapa na cara ou um castigo enorme. Eu poderia ser uma garota fodida fora de casa mas dentro de casa eu tinha que ser como meu pai quisesse que eu fosse.
Abro a porta de minha casa e logo vejo meu pai sentado na poltrona com uma cara nada boa e com um cinto em mãos, não não não.
--Onde você estava ? ISSO É HORÁRIO PARA VOLTAR ? VIROU UMA VAGABUNDA AGORA POR ACASO ?-- meu pai grita vindo para cima de mim já dando um tapa em meu rosto.
As lágrimas estavam querendo descer mas eu as segurava ate o último segundo, se ele me visse chorando ele me bateria ainda mais.
--Pai eu só sai com algumas amigas-- falo com a voz falha e o homem me bate ainda mais.
--COM A PERMISSÃO DE QUEM ? EU TE DEIXEI SAIR COM AS PUTAS DAS SUAS AMIGAS ?-- grita o homem batendo o cinto em minhas costas.
Uma lágrima solitária sai e eu trato logo de a limpar, ele não podia me ver chorando.
--Perdão-- peço me ajoelhando em sua frente e o homem da um sorriso malicioso.
--Sabe o que você vai ter que fazer para conseguir meu perdão ?-- pergunta meu pai abrindo um sorriso nojento e logo começa a desabotoar sua calça.
--Não pai, por favor, não, de novo não, por favor por favor-- peço desesperada começando a chorar.
--VOCÊ ESTA CHORANDO VADIA ? EU JÁ NÃO TE ENSINEI QUE CHORAR É PARA OS FRACOS ? VOCÊ É UMA VADIA FRACA-- grita o homem dando mais um tapa em meu rosto.
Eu não tinha reação, como sempre a única coisa que eu fazia era calar a boca e fazer o que ele pedisse, mas eu não aguentava mais.
--Pai, por favor não faz isso comigo-- peço com a voz falha assim que o mesmo desce sua calça relevando seu membro nojento.
Eu sentia nojo de mim mesma por fazer isso, eu me sentia um lixo so por ter um pai como aquele, eu so queria morrer em momentos como esse.
--Por favor pai não-- peço deixando algumas lágrimas caírem e ele logo abre minha boca enfiando seu membro na mesma.
Eu não podia fazer isso, eu não... não queria, eu só queria morrer, eu so queria desaparecer, por que isso acontecia comigo ? Eu podia ser uma garota fodida mas eu não queria aquilo para mim, eu não desejaria isso nem para o meu pior inimigo.
Começo a ter mais uma de minhas crises de pânico e perco a consciência.
•••
Acordo em minha cama e quando vou me levantar da mesma sinto todo meu corpo doer me fazendo lembrar do motivo do mesmo estar assim e logo lágrimas começam a brotar em meus olhos.
Tento não soluçar para que meu pai nem minha mãe escutem e logo tampo minha boca com o travesseiro na esperança de não deixar nenhum barulho se quer ser ouvido.
Eu não sabia o porque meu pai fazia isso comigo, eu sei que não sou a melhor garota do mundo e que erro mais que todos, mas eu não mereço isso, ninguém merece isso. Se sentir um lixo a cada manhã não é algo agradável, sentir nojo de si mesma muito menos. Eu nunca pude o entender, ele faz isso comigo desde meus doze anos de idade, e nunca, nunca mesmo, teve um dia que eu não me machuquei de tanto tentar limpar toda a sujeira presente em meu corpo. Eu passava a bucha em meu corpo de forma tão rápida e desesperada que logo machucados e mais machucados se faziam presentes em minha pele. Eu sentia nojo de mim.
Depois de um banho demorado e um tento quanto dolorido pego qualquer roupa no armário e me visto saindo rapidamente de casa na esperança de não me encontrar com meu pai.
Mando uma mensagem para Hunter pedindo para ele me buscar e o mesmo logo responde que o Blake viria me buscar. Ele realmente não perde uma.
Olho para minha roupa para ter certeza que nenhuma cicatriz da noite anterior se fazia visível. Eu não queria que ninguém visse as marcas que eu tinha, eu não queria que ninguém pensasse que eu sofria, para eles eu era uma garota forte e problemática, e era assim que deveria continuar.
A buzina do carro de Blake me acorda de meus pensamentos e eu entro no carro dele rapidamente respirando fundo, eu estava com medo de encontrar meu pai.
--Oi-- falo para Blake e o garoto me ignora vindo para cima de mim no intuito de me beijar.
Eu não podia mostrar fraqueza para o garoto, eu sou uma garota forte, garotas fortes não demonstram sentimentos por mais tristes que eles sejam.
Blake começa um beijo selvagem comigo e eu logo me lembro que ainda estávamos em frente à minha casa e que a qualquer momento ele poderia aparecer.
--Vamos Blake-- falo interrompendo o beijo e o garoto bufa começando a dirigir.
Sua mão vem para minha coxa e deixa um aperto forte na mesma me fazendo reprimir um gemido de dor que estava prestes a sair, eu não podia demonstrar fraqueza perto dele.
Me concentro na paisagem das ruas de Los Angeles e logo me perco em pensamentos novamente.
--Acorda porra, a gente chegou-- Blake praticamente grita me balançando.
E novamente eu reprimo um gemido de dor, por que ele sempre tem que pegar nos lugares machucados ?.
Abro a porta do carro e logo vejo Ariel esperando Blake de braços cruzados com uma cara nada boa.
--POR QUE FOI BUSCAR ESSA VADIA NOJENTA ?-- Ariel grita começando um escândalo na frente da escola.
Blake revira os olhos para a garota e a ignora seguindo caminho para dentro da escola.
--Você deveria sentir nojo de si mesma, você é um lixo de pessoa-- Ariel fala apontando em minha cara.
Bom, eu concordo com tudo o que ela diz mas eu não deixaria a garota saber disso.
--Falou alguma coisa ? Ainda não aprendi a língua das vadias-- falo superior saindo de perto da garota.
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Minha neném sofre muito, Madi vamos se abraçar, deixa eu cuidar de você.
FINGE QUE A ESTRELINHA É A BUNDA DO BRANDON E APERTA COM VONTADE 🌟
Xoxo♡
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