you're not my father;

JUSTIN BIEBER

— Eu sinto saudades Violet, não vou mentir. – joguei a rosa que segurava em cima de seu túmulo.

Eu errei feio em ter dito o nome de Violet durante meu sexo com Hanna; eu não devia ter pensado nela. Mas tenho que admitir que ela era igual a Hanna, só que com um jeito meigo e carinhoso. Eu amava Violet mais que tudo e, o jeito que a perdi foi horrível... Eu nunca superaria.

— Bom, eu tenho que ir. Até breve. – sorri de canto e saí do cemitério pois ainda tinha que buscar Hanna.

Entrei em meu carro, ajeitei meu boné, coloquei meu óculos escuros e cantei pneus até a casa onde ela me esperava. Chegando no local, estacionei o carro e mandei uma mensagem para Hanna dizendo que já estava a esperando. A garota visualizou a mensagem e pouco tempo depois já estava saindo da casa. Abri a porta do carona enquanto a garota atravessava a rua e não demorou muito para que ela já estivesse dentro do carro.

— Oi, meu amor. – sorri logo lhe dando um selinho. — Como foi a visita? – liguei a chave no carro.

— Digamos que... Tranquilo. – sorriu sem mostrar os dentes e ajeitou-se no banco enquanto eu dei a partida. Eu tinha uma surpresa para ela, esperava que ela gostasse.

— Amor? Pode ver se eu deixei meu celular no banco de trás, por favor? – olhei brevemente pra ela mas logo voltei a olhar para a estrada. Na verdade, meu celular estava no bolso de minha calça. Eu queria mesmo que ela pegasse outra coisa... Hanna ficou de joelhos no banco e se esticou para pegar o meu "celular".

— Justin aqui não tem nenhum celular. – pegou os papéis que se encontravam no banco de trás e sentou-se no banco. — O que é isso? – olhou para mim.

— Eu não faço ideia. – ri fraco. — Vê pra mim que papéis são esses por favor. – olhei para ela assim que parei no sinal vermelho logo à minha frente.

— São dois passaportes para a Califórnia. – a mais nova parecia confusa.

— Espero que goste de praia. – sorri e Hanna olhou para mim surpresa com os olhos arregalados.

— Eu não acredito! A gente vai... – a interrompi na mesma hora.

— Somente você e eu. Viajamos hoje. – a garota tampou sua boca não podendo conter sua alegria.

— Justin... Eu nem acredito! Você é o melhor namorado do mundo! – exclamou logo me abraçando. — Eu te amo, eu te amo, eu te amo. – me encheu de beijos e eu ri.

— Maria arrumou nossas malas e de lá vamos direto para o aeroporto. – olhei para Hanna que estava com um grande sorriso em seus lábios. Não pude deixar de notar que seus olhos brilhavam de alegria, assim como uma criança que acabava de ganhar seu doce preferido.

HANNA ANDERSEN

Chegamos em casa e vi Maria já do lado de fora, apenas com as malas ao seu lado já nos esperando, e Drew estava ao lado de uma Ferrari azul usando óculos escuros ‒ talvez para disfarçar suas olheiras. Saímos do carro e fui até Maria para lhe ajudar com as malas.

— O Drew vai ser meu motorista particular? – provoquei rindo.

— Só entra no carro. – abriu a porta do carro para que eu entrasse e eu ri mais ainda.

Sentei-me no banco de trás e fiquei esperando Justin para podermos ir. Eu estava muito feliz. Seria minha primeira viagem e seria com Justin. O loiro fechou o porta-malas e abraçou Maria antes de entrar no carro. Sentou-se no banco do carona, ao lado de Drew, e fomos ao aeroporto.

Depois de quase meia hora, finalmente chegamos ao aeroporto. Saímos do carro e Drew e Justin foram pegar as malas ‒ não era muita coisa, eram apenas duas malas. Não sei quanto tempo passaríamos na Califórnia, mas sei que aproveitaria cada momento para torná-lo inesquecível.

— Até breve, cara. – Drew fez um toque com Justin. — Tchau pequena. – me abraçou fortemente.

— Vamos, nós temos que ir. O voo sai daqui a pouco. – Justin chamou minha atenção enquanto Drew se desgrudava de mim. Dei um beijo em sua bochecha e acompanhei Justin, que já estava com as malas.

Depois de uma longa viagem de avião, finalmente chegamos na Califórnia. Justin e eu pegamos um táxi para irmos ao hotel onde nos hospedaremos e, assim que chegamos no quarto, corri para a varanda que ficava de frente a praia. A paisagem era tão linda!

— Gostou da vista? – Justin envolveu seus braços em minha cintura.

— Eu amei! – virei-me para lhe dar um selinho. — Ei! Eu tive uma ideia. Que tal vermos o pôr do sol na praia? – perguntei animada correndo de volta para o quarto.

— Eu não sei Hanna. Que tal descansarmos por hoje e... – o interrompi enquanto procurava meu biquíni em minha mala.

— Vamos! Vai ser legal. – tirei minha blusa para trocar meu sutiã pela parte de cima do biquíni.

— Tudo bem. – olhou para mim de cima em baixo ao se render e eu sorri. Pulei em cima do garoto fazendo com que ele caísse na cama e ele riu.

— Vamos nos vestir logo. – dei um selinho em Justin logo saindo de seu colo.

Havia acabado de colocar meu biquíni e resolvi usar apenas um short jeans. Esperava Justin acabar de se arrumar para enfim irmos à praia.

— Vamos? – o loiro perguntou ao sair do banheiro. Levantei-me da cama e saí do quarto logo atrás dele. Pegamos o elevador e descemos para o térreo.

— Senhor Bieber, precisa de algo? – já íamos saindo do hotel quando a recepcionista nos parou.

— Ah... Não. Obrigado. – sorriu sem mostrar os dentes.

— Se precisar de algo, já sabe... – a mulher se apoiou sobre o balcão. Justin deu uma piscadela e então, para evitar que fossemos expulsos do hotel, o empurrei para fora do mesmo rapidamente.

— O que houve? – olhou confuso para mim.

— Vamos logo para a praia. – saí andando na frente sem olhar para trás.

— Tá irritadinha? Talvez eu volte para o hotel e fique conversando com a Summer. – fechei os punhos e me virei para ele.

— Summer? Como sabe o nome dela?

— Eu vi no crachá dela... – deu de ombros.

— Justin, se você não estiver naquela bendita praia em dois minutos, eu juro que te mato. – fechei os olhos e contei até três. Senti um puxão e, quando vi, Justin me puxava pela rua até chegarmos à praia.

— Você é muito ciumenta, sabia? – riu.

— Eu não sou ciumenta! – exclamei em alto e bom som.

— Oh, você é sim. – retirou sua camisa e jogou a mesma na areia.

A praia estava totalmente vazia ‒ o que eu achei um pouco estranho, mas deixei para lá. Corri atrás de Justin e o loiro correu até a água rindo. Jogou-se no mar e, com um pouco de dificuldade, corri dentro d'água. Consegui o alcançar e pulei em suas costas.

— Você não vai fugir de mim. – sorri. Bieber segurou em minhas pernas, puxou-me para frente e me jogou para cima, fazendo com que eu caísse dentro d'água. No mesmo instante, uma onda veio e eu quase me afoguei.

Levantei-me e olhei para Justin furiosa. O garoto dava risadas altas e estridentes. O puxei pelo braço e envolvi meus braços em seu pescoço logo selando nossos lábios em um beijo.

— Como te odiar? – ri ainda com meus lábios colados aos seus. Rimos e, então, resolvemos sair da água. Nos sentamos na areia e ficamos lá até escurecer.

Logo depois de ver o pôr do sol na praia, Justin e eu voltamos ao hotel, tomamos um banho e nos vestimos para irmos a um restaurante que havia logo ali perto. Coloquei um vestido que batia acima do joelho, com um decote em forma de "v" vinho, um salto alto preto e fiz maquiagem básica.

— Podemos ir? – Justin perguntou enquanto ajeitava seu casaco. Assenti com a cabeça terminando de colocar meu colar que tinha um pingente da letra "J" ‒ a inicial do nome de Bieber.

O mais velho segurou a minha mão e saímos do hotel. Chegamos no restaurante e resolvemos nos sentar nas cadeiras do lado de fora do local para pegar ar fresco e observar o mar, que ficava ali perto. Pedimos lagostas e, enquanto esperávamos nosso prato, ficamos conversando sobre coisas aleatórias.

A noite foi perfeita. Comemos, nos divertimos e andamos um pouco sobre as praias. Já eram umas onze e pouca quando Justin resolveu que era melhor voltarmos para o hotel.

— Hanna! – escutei alguém me chamar e olhei para trás logo vendo Michael.

— Michael? O que está fazendo aqui? – perguntei surpresa e confusa ao vê-lo.

— Eu não acredito que você está com ele! – ignorou minha pergunta e partiu para cima de Justin.

Michael deu vários socos no meu namorado fazendo com que ele caísse no chão. Sua boca estava suja de sangue e seu rosto estava com vários machucados.

— SEU CANALHA! EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ FAZER ISSO COM MINHA FILHA, ENTENDEU? EU NÃO VOU PERDÊ-LA PARA UM FILHO DA PUTA COMO VOCÊ! – berrou avançando novamente em Justin.

— MICHAEL PARA! – berrei segurando em seu braço antes que ele machucasse meu namorado mais ainda.

— Você vem comigo. – segurou fortemente em meu braço e me puxou para longe dali.

— JUSTIN! – tentei me soltar de todas as formas, porém não consegui. Michael me levou até um carro, destravou as portas e jogou-me no banco de trás logo entrando também. — ME DEIXA SAIR DAQUI AGORA! – gritei enquanto Michael ligava a chave no carro. — Você não é meu pai, Michael. Eu te odeio por isso e sempre vou te odiar! – lágrimas já caiam no meu rosto e eu estava muito mal por aquilo. Isso foi o bastante para Michael desligar o carro e me encarar pelo retrovisor com uma cara nada boa.

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