the real justin;
Subi as escadas atrás de Hanna. Okay. Ela podia ter vencido essa jogada, mas eu não deixaria barato.
— Hanna, volta aqui! Você não vai fazer eu praticamente expulsar a Faith daqui! – exclamei segurando em seu braço.
— Eu posso sim. – Hanna olhou friamente para mim. Prensei seu corpo contra a parede e segurei em seus braços. A morena olhou para mim e ficou em silêncio. Parece que eu consegui virar o jogo agora.
— Hanna, a Faith fica aqui. – fui autoritário encarando seus olhos extremamente azuis.
— Não. – cuspiu em meu rosto e eu cheguei para trás, soltando-a. Vadia! Eu não acredito que ela fez isso! — Eu disse para você não encostar em mim, Justin. – correu para o quarto de hóspedes, trancando a porta e eu soquei fortemente a parede. Eu tentei ser gentil, mas aquela pirralha não me deixou outra escolha.
HANNA ANDERSEN | 10h14
Acordei com o barulho da porta sendo aberta. Sentei-me na cama e abri meus olhos.
— Bom dia senhorita Hanna! O senhor Bieber pediu para lhe dar essa roupa. – a mulher que aparentava ter uns cinquenta anos disse enquanto colocava uma muda de roupa em cima da cama.
— E por que ele faria isso? – bocejei enquanto sentava na cama.
— Eu não sei.
— E... Cadê ele? – olhei para o saco onde estava a roupa.
— Ele saiu para um serviço. – a mulher disse antes de sair do quarto. Levantei-me da cama e peguei a roupa que estava em cima dela. Era um vestido azul tomara que caia muito lindo. Tenho que admitir que Justin tem bom gosto.
O vesti e coloquei meu salto branco que havia colocado depois de passar no meu pai. Peguei minha nécessaire e fui para o banheiro que ficava no corredor. Dei a última retocada em meu batom vermelho e saí dele, logo descendo as escadas fazendo com que o barulho do salto ecoasse pela casa inteira. Dirigi-me até a cozinha e lá vi um garoto com um corte militar e olhos azuis sentado numa cadeira.
— Bom dia Hanna. – deu um gole em seu café e eu o encarei confusa. Como ele sabia o meu nome?
— Bom dia... – fui até a geladeira e peguei a caixa de leite. — Então... Quem é você? – sentei-me na cadeira à sua frente.
— Meu nome é Drew Starkey.– olhei para ele enquanto fazia meu café com leite.
— Ah! Um amigo do Justin... – dei um gole em meu café. — Você não deveria estar com ele no serviço?
— Ele pediu para eu tomar conta de você. – quem Justin pensa que é pra mandar um cara seguir cada passo meu? Eu não preciso de segurança. Antes que eu pudesse retrucar, escutei o barulho da porta principal ser aberta e, seguido disso, várias vozes.
— Maria, ajude os caras lá fora a pegar as bolsas. – Justin disse vindo até a cozinha. — Ah, vejo que está usando a roupa que lhe dei, Hanna. – apoiou seu corpo na mesa em minha frente e me olhou de cima para baixo, rindo fraco.
— Pelo menos você tem bom gosto. Mas por que me deu esse vestido? – olhei para Drew que sorria discretamente enquanto mexia em seu celular.
— Você vai conhecer a minha mãe.
— QUE? – arregalei os olhos me levantando num pulo.
— Isso aí. Só estou esperando a Maria e os caras tirarem as bolsas do porta-malas e já vamos.
— E você vai assim? – apontei para sua roupa.
— O que minha roupa tem de mais? – passou a mão em sua camisa que tinha uma mancha de sangue.
— Nada, a não ser a blusa que está suja de sangue. – dei de ombros.
— Se é esse o problema... – o loiro retirou sua camisa mostrando seu corpo malhado. Hanna, por favor, sem pensamentos impuros...
— Drew me empresta sua camisa. – seu amigo parou de mexer em seu celular e retirou sua camisa, jogando para o mais velho que, ao se virar para pegar a blusa, fez com que eu reparasse na barra de sua cueca que estava amostra.
— Nossa, quanto charme. – ri fraco cruzando os braços.
— Cuidado pra não se apaixonar, pirralha. – vestiu sua camisa e olhou para mim, dando uma piscadela. Revirei os olhos negando com a cabeça e continuei a tomar o meu café.
Enquanto Justin contava a grana que ele havia roubado, resolvi ligar para Emily e saber como as coisas estavam.
— Oi Emily, o que tá fazendo? – perguntei animada.
— Eu estou vendo filme com a Lilly e você?
— Esperando o Justin acabar o serviço pra gente sair... – revirei os olhos, coisa que Emily não veria já que estávamos nos falando pelo telefone.
— Ata, depois me conta tudo. Agora eu preciso desligar... Lilly está quase explodindo a casa. – foi rápida logo encerrando a ligação.
Abri a porta do quarto e escutei o som da música alta tocar no andar de baixo. Desci as escadas e lá estava Justin e seus amigos fumando maconha. Revirei os olhos e o puxei fortemente pelo braço, indo até o jardim da frente.
— Justin, nós não íamos para a casa da sua mãe?
— Ah é, não é? – riu me fazendo bufar. — Vamos então. – foi em direção ao seu carro.
— Você estava fumando maconha e agora vai dirigir? – eu estava muito irritada.
— Maconha não é bebida, relaxa e entra no carro. – entrou no carro e eu entrei logo em seguida. — Tá me devendo uma festa quando voltar da casa da minha mãe. – murmurou ligando o rádio.
Depois de um tempinho, chegamos à casa da mãe de Justin. O loiro estacionou o carro e saímos juntos.
— Pattie! – Justin sorriu ao ver uma mulher morena nos esperando na porta.
— Justin! Que bom te ver! – sorriu ao abraçá-lo.
— Pattie, essa é Hanna e Hanna, essa é Patie. – Justin nos apresentou e não demorou para entrar, subindo para o andar de cima.
— Oi Hanna, que bom conhecê-la. – a mais velha sorriu tocando em meu ombro.
— Oi. – sorri envergonhada.
— Venha, sente-se. – entrou e eu fui logo atrás. — Você e o Justin vão se casar, não é mesmo? Jeremy me contou mais cedo.
— Sim. – sorri sem mostrar os dentes enquanto me sentava no sofá.
— Olha, não diga que te contei isso mas... Se Justin a trata de uma forma fria, ele tem seus motivos. – a encarei confusa, dando a deixa para ela continuar. — É que há um tempinho atrás, ele conheceu uma garota chamada Violet. Ele ficou perdidamente apaixonado por ela e acabaram tendo um relacionamento. Foi o primeiro amor dele, até ele ver um homem matá-la em sua frente. Justin ficou com tanta raiva que só queria se vingar da pessoa e acabou se envolvendo com drogas e entrando nos negócios do pai dele... Meu filho ficou irreconhecível... Ele matava pessoas a sangue frio sem ter piedade e tudo por causa da Violet.
Um silêncio se formou entre nós. Eu não queria saber do passado de Justin, – era algo muito clichê – mas sei como era o sentimento de perder alguém que se ama e o entendia.
— Bom, eu vou pegar uma água. Vai querer? – Pattie quebrou o silêncio e eu assenti com a cabeça.
Assim que ela foi para a cozinha, eu me levantei para ver a prateleira de fotos. Na casa de Justin não havia foto alguma dele e, somente aqui, eu pude ver fotos suas. Ele era realmente feliz quando estava com a tal de Violet.
— Ela era tão bonita... – virei-me rapidamente num susto vendo Pattie.
— Hã... Sim, ela era. – sorri envergonhada.
— Você parece ser uma ótima menina. Se você der uma chance a Justin, sei que vão se entender. – me entregou o copo d'água.
— Eu não contaria muito com isso... – dei um gole na água.
— Eu sei que vocês não querem se casar. Isso é tudo por causa de Jeremy e do seu pai. – riu. — Não precisa bancar a boa moça, apenas seja você. – aquela foi a primeira vez que sorri de verdade desde que havia chegado.
Já era quase meio-dia e eu conversava com Pattie. Ela era muito amigável. Pattie havia me contado tudo sobre Justin – desde quando ele era bebê, até os dias de hoje – e, tenho de admitir, que pelo que ouvi hoje, Justin era... Suportável. Eu queria conhecer o verdadeiro Bieber.
— O almoço está quase pronto. Hanna, querida, poderia chamar o Justin lá em cima para mim, por favor?
— Claro! – sorri.
Levantei-me do sofá e subi as escadas rapidamente. Vi uma porta com uma brecha aberta e lá estava uma luz forte. Assim que abri a porta, vi Justin jogando videogame.
— Justin, a Pattie está te chamando para almoçar... – cruzei os braços.
— E por que ela não subiu? – foi grosso sem tirar os olhos da tv.
— Eu não sei. Anda logo que eu não sou secretária pra ficar passando recado. – cruzei os braços e fiquei olhando para o loiro que continuou a jogar. — Sua mãe me contou tudo sobre você. – rapidamente ele olhou para mim e se levantou num pulo, jogando o controle no chão.
— O que ela te disse? – prensou-me com força contra a parede.
— Eu... Só quero conhecer o verdadeiro Justin. – respondi encarando fixamente seus olhos.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top