the drink soothes the pain ... sex also;

HANNA ANDERSEN

Eu já estava cansada de guardar aquele segredo de Justin. Percebi o quanto ele estava tentando mudar e isso era um grande passo. Ele estava mudando por mim.

— Admito que na sua casa eu realmente estava mentindo. Eu só tinha ido lá porque meu pai tinha feito um acordo comigo para nos vingarmos do que você fez. Michael disse que eu deveria matá-lo, mas eu não teria coragem. Eu tentaria te torturar, para que você se arrependesse. – seu rosto ficou rígido e pálido a partir do momento que eu revelei tudo.

— Por que Hanna? Por que ia fazer isso comigo? – sua voz falhou. Olhei em seus olhos e vi que brilhavam por conta das lágrimas que se formavam. Aquilo doeu mais do que qualquer coisa que Justin já tenha feito comigo. Vê-lo quase chorar em minha frente por minha causa, doeu e muito.

— Justin, eu estava brava com você! Eu só queria me vingar de tudo que me fez, mas eu vi que você mudou e eu ainda te amo... – minha voz ficou falha. Eu queria chorar. Nunca o havia visto quase chorando, não pelo que eu me lembre.

— ENTÃO REALMENTE AQUELAS PALAVRAS ERAM MENTIRAS? – berrou e eu fechei os olhos. Ele tinha toda razão de estar bravo comigo.

Eu não menti quando disse que te amava... – murmurei com a cabeça baixa deixando uma lágrima cair.

Um silêncio se formou dentro do carro e eu olhei para frente logo secando minhas lágrimas. Justin apenas estava em silêncio, nenhuma palavra ousava sair de sua boca. Seus lábios estavam trêmulos e parecia que havia um enorme nó em sua garganta. Eu simplesmente não sabia o que fazer. Escutei uma trovoada e olhei para frente vendo algumas gotas d'água caírem sobre o vidro.

— Hanna... Se lembra quando você disse que eu havia te decepcionado? – o encarei. — Então... Você também me decepcionou. – suspirou. — Pensei que você não fosse capaz de fazer uma coisa como essa, mas estava enganado. Você me decepcionou, Hanna, mas também, não só me decepcionou, como acabou comigo. Eu realmente gostava de você e, agora, não sei se ainda sinto algo. – em nenhum momento ousou olhar para mim.

Aquelas palavras foram como facadas em todas as partes de meu corpo. Eu não consegui reagir em nenhum momento. Por um lado eu sabia que ele estava certo, aliás, se fosse eu, também ficaria bastante decepcionada.

Justin saiu do carro me deixando sozinha. Olhei pela janela e o vi caminhando sem rumo pela rua. Ele não podia ir embora! Se fosse para alguém ir embora, que fosse eu ‒ até porque, é seu carro, não meu. Saí do veículo e corri atrás do loiro. Justin estava todo molhado ‒ não que eu não estivesse, mas ele estava mais que eu.

— JUSTIN! – gritei o seu nome para que ele parasse. O mais velho parou de andar e olhou para trás, com os olhos caídos e sombrios. — Justin, por favor, me perdoa. Eu me arrependi e, muito de ter feito aquele acordo. – me aproximei.

— Hanna faz um favor? Me esquece! – segurou fortemente em meu rosto.

Lembra quando eu disse que o que Justin havia dito no carro foi como facadas por todo o meu corpo? Então, uma parte não havia sido atingida, mas, depois que ele disse para eu esquecê-lo, senti algo perfurar em meu coração. Senti uma dor imensa nele que me deu vontade de chorar, despejar todas as lágrimas que eu estava me segurando para não deixar cair, mas, depois daquelas palavras tão duras, estava sendo impossível ser forte.

— Justin, você não pode simplesmente dizer para esquecer você! Eu te amo e você sabe disso! – exclamei segurando em seus pulsos para retirar suas mãos do meu rosto. Seu olhar frio me deixava bastante triste.

— Então pare de me amar! – aquela altura, meu coração já estava despedaçado, ou havia virado pó. Senti lágrimas descerem pelo meu rosto, mas não dava para perceber, pois as mesmas se misturaram com a água da chuva que caía sobre mim. — Hanna, isso é o melhor que você pode fazer. Assim, nem um, nem outro se machucará. – deu um passo para trás.

Em minha cabeça, eu estava chorando até soluçar e suplicando para que ele não fosse embora, para que ele ficasse; gritando a plenos pulmões que o amava... Mas por fora, eu estava apenas parada, negando com a cabeça que aquilo estava realmente acontecendo.

Eu fiquei tão sem reação naquele momento, que acabei não impedindo Justin de ir embora. Apenas o vi seguir seu caminho sem olhar para trás. Eu o perdoei por tudo, mas, naquele momento, tudo o que ele já fez não doeu tanto como aquele adeus. E isso, eu nunca perdoaria.

Cheguei em casa toda molhada e chorando. Assim que entrei na sala, pude ver Michael, minha mãe e Thomas.

— Hanna, o que houve? Justin não te deu carona? – Thomas riu.

— Sem brincadeiras, Tommy. Eu estou mal de verdade. – sentei-me no sofá e tirei os meus sapatos.

— O que houve filha? – Michael pareceu preocupado. O encarei confusa e franzi o cenho. Ele nunca me havia me chamado de filha ‒ quer dizer... Sempre foi com ironia, mas não desse jeito.

— Eu contei para o Justin sobre o nosso acordo. Parabéns Michael, você conseguiu o que queria. Ele não quer me ver nunca mais e está bastante magoado. – Michael e minha mãe se entreolharam e suspiraram.

— Eu disse que vingança não era uma coisa boa Hanna. – Tommy se aproximou de mim e me abraçou fortemente. Naquela hora eu não me contive. Comecei a chorar tudo que estava preso em minha garganta.

— Hanna... Desculpa. Eu não queria que você e o Justin terminassem. – Michael chamou minha atenção.

— Por que você está agindo assim comigo? – o encarei confusa.

— Assim como?

— Você está atencioso e se preocupando comigo pela primeira vez em toda a minha vida. Você nunca foi assim e também nunca gostou do fato do Justin estar comigo, só queria os negócios. – vi minha mãe olhar atenta para Michael, esperando que dissesse algo.

— Eu estou tentando mudar, Hanna. Estou tentando ser, ao menos, um bom pai. Pelo menos com você, eu tenho que ser gentil. – olhou para minha mãe, que sorriu satisfeita. Aquilo estava muito estranho... Mas eu não tentaria entender aquilo, não agora.

— Olha, eu preciso tirar essa roupa molhada e ficar um pouco sozinha, então, me deem licença. Por favor. – levantei-me do sofá e saí da sala.

Subi as escadas e fui direto para o banheiro, onde logo fui direto para o box. Comecei a pensar em Justin e naquelas palavras tão frias que ele havia dito. Sei que ele não tem culpa ‒ até porque se fosse eu, também diria tudo aquilo, ou até coisas piores. Ele ter falado para eu o esquecer e ordenar que eu parasse de amá-lo, rodeava minha cabeça a todo o momento. Nenhuma palavra havia conseguido me deixar no chão como aquelas.

Terminei de tomar meu banho e vesti um moletom branco com um short simples. Como estava em casa, resolvi ficar descalço. Penteei meu cabelo e peguei minha roupa molhada para botar na secadora. Saí da área de serviço e voltei para o meu quarto rapidamente. Eu não queria que eles me fizessem perguntas ou tentassem levantar meu ânimo. Eu só queria ficar deitada na minha cama.

Cheguei ao meu quarto e me joguei na cama. Por mais que tivesse acabado de amanhecer, ‒viramos a noite naquele galpão ‒ eu resolvi dormir. Assim que fechei os olhos, escutei um barulho de pedrinhas serem jogadas contra a janela do meu quarto. Levantei da cama e fui até a varanda de meu quarto, onde dei de cara com Shawn.

— O que faz aqui? – o encarei confusa e cruzei os braços.

— Eu soube sobre o que aconteceu com você e o Justin. Você está bem? – apoiou-se na varanda.

— Bom, depende do que você soube.

— Do sequestro e da discussão de vocês. – colocou sua destra sobre seu cinto. Seus cabelos estavam bagunçados, sua camisa branca estava por dentro de sua calça e sua boca bastante rosada.

— Eu estou bem sobre a questão do sequestro, mas... Sobre a nossa discussão, eu não estou nada bem. – cobri meu rosto com as mãos e fui puxada para um abraço pelo maior.

— Você quer que eu te faça companhia? – afagou minha cabeça e eu assenti. Entramos no quarto e nos deitamos na minha cama. Coloquei meu rosto em seu peitoral e Shawn passou seu braço por cima de meus ombros. E foi assim que eu adormeci.

Senti um feixe de luz invadir meus olhos, o que me obrigou a abri-los lentamente. Olhei para frente e vi Shawn parado em frente à porta da sacada. A luz refletia seu corpo e logo percebi que ele estava sem camisa.

— Que horas são? – perguntei sonolenta enquanto me sentava na cama. Shawn olhou para trás e sorriu ao me ver acordada.

— Ah! Você acordou. – riu ao olhar para mim. — Desculpa por estar sem camisa é que você estava dormindo, então, eu aproveitei para tomar um banho. – pegou sua camisa, que estava em cima da poltrona branca que havia em meu quarto, e a vestiu.

— Não, tá tudo bem. Sem problemas. – sorri.

— Você está melhor? – sentou-se na beirada da cama. O encarei confusa e arqueei uma de minhas sobrancelhas. — Você passou a noite chorando baixo para que ninguém escutasse... – suspirei e passei as mãos sobre meu rosto, logo deitando minha cabeça em seu colo.

— Shawn, eu não consigo esquecer o que Jusrin me disse ontem. Ainda dói muito! – exclamei já chorando.

— Esquece isso Hanna. – o moreno passou as mãos em meu rosto, secando minhas lágrimas.

— Shawn, ele me mandou esquecê-lo! Eu não posso fazer isso. Eu o amo! – neguei me sentando. Um silêncio se formou no quarto, até que finalmente eu criei coragem para sair do ambiente.

Desci a escada apressadamente, pronta para encontrar com Tommy, mas a única coisa que encontrei foi um bilhete em cima da mesa de centro da sala. Peguei o bilhete e o li:

"Pequena, desculpa não ter me despedido de você, mas é que você estava mal por ontem, então resolvi te dar um tempo. É o seguinte: eu tive que voltar aqui para Londres e não sei quando poderei voltar para aí. Então... Até breve. Te amo e fique bem. — Xoxo, Thomas."

— De quem é esse bilhete? – Shawn perguntou se aproximando de mim.

— Thomas. Ele voltou para Londres. – joguei o papelzinho em cima da mesa e sentei-me no sofá. Havia acabado de me sentar no sofá quando o telefone começou a tocar. Bufei e levantei-me logo indo para a cozinha ‒ que era onde ficava o telefone. — Alô?

— Hanna? Sua mãe pediu para te avisar que ela foi resolver um trabalho em Kansas e só vai voltar depois de amanhã. Você vai ficar bem? – Jeremy perguntou do outro lado da linha.

Ótimo! Era só o que me faltava! Meu ex-sogro começar a se preocupar comigo e minha mãe me deixar sozinha no momento em que eu mais preciso dela.

— Ficar bem eu acho difícil... – murmurei.

— Pattie me contou sobre Justin e você. Eu sinto muito por isso. – um breve silêncio se formou. — Sinceramente, eu estava começando a gostar de ver vocês dois juntos, vocês realmente gostam um do outro. – engraçado que, quando Justin e eu estávamos juntos, todos faziam de tudo para nos separar. Agora que não estamos mais juntos, todos dizem que éramos um "casal perfeito".

— Estranho você dizer isso, Jeremy. Da última vez pelo que me lembre, você contratou uma legião para me matar.

— Ah, já se passou tanto tempo, não é mesmo? – revirei os olhos. — Aliás, eu os despedi. Eles não davam conta do trabalho. Uns dois ficaram bastantes putos com vocês dois e disseram que se vingariam de vocês. – agora aquele assunto me interessou.

— E quem disse isso?

— Ah, eu não sei o nome deles. – deu de ombros, o que me fez bufar.

— Você não sabe o nome dos seus próprios funcionários?

— Ex! E, não, são muitos. Não dá para decorar o nome de todos.

— Tudo bem. Eu preciso desligar. – antes de encerrar a ligação, pude escutar Jeremy dizer um "tchau, se cuida". Voltei para a sala onde estava Shawn.

— E então? O que vamos fazer hoje? – olhou animado para mim.

— Se importa de ficarmos vendo filme? Eu não estou muito animada para sair... – Shawn me encarou por uns instantes, até resolver pegar o controle e procurar um filme em silêncio.

Shawn e eu havíamos passado a tarde toda assistindo filmes. Eu já estava quase dormindo, quando o moreno se levantou do sofá, tirando-me o apoio que eu havia feito.

— O que houve? – perguntei um pouco sonolenta.

— Nós passamos o dia assistindo filmes, agora, vamos nos divertir um pouco. – Shawn respondeu se aproximando de uma estante onde havia várias bebidas. Pegou dois copos e pôs um pouco de bebida nos mesmos. Ele fazia uma mistura estranha que, só um gole daquilo, já ficava bêbado. — Toma. – estendeu um dos copos e eu apenas o encarei. — Vamos lá! Beber alivia a dor. – me animou.

Peguei o copo de sua mão e o virei num só gole. Senti minha cabeça doer e, logo depois, escutei uma risada. Era de Shawn.

— Está tudo bem? – olhei na direção do mais velho, mas a única coisa que eu conseguia ver era um enorme borrão. Assenti com a cabeça, fazendo-a doer mais ainda. Eu sei que era fraca com bebida, mas aquela tinha alguma coisa de diferente...

Fechei um pouco os olhos e, quando os abri novamente, não via mais Shawn, e sim... Justin?! Sim, Justin estava ali em minha frente me encarando com um enorme sorriso no rosto.

— Justin? O que faz aqui? – perguntei enquanto ele se abaixava para ficar a minha altura, já que eu estava sentada no sofá. — Por favor, me perdoa. Eu te amo. – sussurrei o puxando para mais perto de mim.

— Hanna, você está bêbada. – Justin riu. Sua voz estava diferente, parecia a voz de Shawn, mas era Bieber que estava em minha frente. Pelo menos parecia.

Senti nossos lábios se encostarem uns nos outros e nos beijamos. Fui deitando aos poucos no sofá e senti suas mãos retirarem meu moletom ‒ eu já estava sem sutiã, então, facilitou bastante. Justin começou a chupar meus seios, o que me fez gemer. Sua pegada estava diferente. Abri meus olhos e me deparei com Shawn. Arregalei os olhos de imediato. Eu estava transando com Shawn e não com Justin?

Flashes em minha cabeça me deixavam zonza. Uma hora era Justin, outrora Shawn. O que estava acontecendo? Bieber desceu suas mãos para meu short e o desabotoou logo massageando meu clitóris. Empurrei o loiro para frente e agora via Mendes. Mesmo confusa com aquilo, retirei sua camisa e novamente os flashes vieram. Uma hora o corpo do garoto era repleto de tatuagens, outra não tinha quase nada.

Desabotoei rapidamente sua calça e a joguei para longe. Em sua boxer já dava para ver o volume de seu órgão já ereto. Retirei sua boxer branca e seu pênis pulou para fora. Sorri e Shawn empurrou minha cabeça em direção ao seu pênis. Fiz movimentos de vai e vem diversas vezes enquanto o garoto gemia baixo.

O mais velho me puxou pela cintura e ficou em cima de mim, logo penetrando fortemente em mim, o que me fez gemer. Seus movimentos eram fortes e rápidos. Arranhei suas costas fortemente e pude sentir sua pele em minhas unhas.

— Oh Hanna, como você é gostosa. – sussurrou em meu ouvido me fazendo gemer. Enquanto dava estocadas fortes em mim, o garoto beijava meu pescoço, fazendo-me gemer mais e mais alto. Meu ápice já estava quase chegando e Justin não parava com as estocadas.

— Justin para! – pedi ofegante em meio a gemidos. O mais velho parou assim que chegou ao seu ápice junto comigo. Deu um beijo no canto de minha boca e saiu de cima de mim. — Aonde vai? – perguntei me sentando no sofá.

— Tomar um banho. – sorriu enquanto pegava sua cueca, calça e seu celular que se encontravam no chão, e subiu correndo. Peguei sua camisa e a vesti. Fiz um coque frouxo no meu cabelo e fiquei sentada no sofá olhando fixamente para a parede branca da sala.

Minha cabeça latejou e o que havia acabado de acontecer veio à tona em minha cabeça. Agora com mais clareza eu percebi que, eu não havia transado com Justin, e sim com Shawn. Eu não sei o que era pior: ter acabado de transar com Shawn, ou ter transado com ele pensando em outra pessoa. Justin. Ele não saía da minha cabeça e aquilo me matava.

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